Sacrifício no Islão:
O sacrifício de um animal, em língua árabe, se diz Qurban
(قُرْبَان).
No entanto, a palavra possui em certas regiões uma conotação pagã.
Na Índia, porém, a palavra qurbani é utilizada para o rito islâmico de sacrifícios de animais.
No contexto islâmico, o sacrifícios de um animal é comumente referido como Udhiyah (أُضْحِيَّة), significando sacrifício.
Udhiyah, como um ritual, é oferecido apenas em Eid ul-Adha.
Os muçulmanos dizem que isso não tem nada a ver com sangue e ferimentos (Corão 22:37: “Não é a sua carne tampouco seu sangue que alcança Alá, mas sim a sua fé que o alcança...”).
O sacrifício é feito para ajudar os pobres, e para recordar o profeta Abraão que não se opunha a sacrificar o filho (de acordo com os muçulmanos, seria Ismael) a pedido de Deus.
O animal a ser sacrificado pode ser um cordeiro, uma ovelha, uma cabra, um camelo ou uma vaca. Deve ser saudável e estar consciente.
O rito islâmico de sacrifício é chamado Dhabĥ (ذَبْحٌ).
Em nome de Alá, a garganta e as veias jugulares são cortadas rapidamente com faca bem afiada.
A espinha dorsal e o pescoço não devem ser quebrados até que o animal pare de se mover, evitando dor ao animal.
São explicitamente proibidas outras formas de sacrifício de animais como morte a pauladas, eletrocussão e perfuração do crânio com lança.
A razão por que se invoca o nome do Criador no momento do sacrifício é por alguns considerada aquivalente à aceitação do direito do Criador sobre todas as criaturas.
Trata-se de um tipo de permissão garantida ao autor do sacrifício, resulta em sentimento de gratidão por poder comer a carne do animal sacrificado.
A carne é normalmente distribuída entre os parentes necessitados.
No entanto, dependendo do propósito ou da ocasião, pode ser consumida pela pessoa que sacrificou o animal.
Todos os animais devem ser sacrificados dentro das formas acima, não se importando se a carne será utilizada em comemoração religiosa ou consumo pessoal. Será então considerada Halal, e própria para consumo.
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