CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

terça-feira, 29 de julho de 2014

TURBANTE


Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (MunCAB)



É considerado o primeiro museu federal da cultura negra, um projeto de renovação à política cultural do Ministério da Cultura, responsável por reunir a história do povo afro-brasileiro. 

Sua sede encontra-se na Bahia, em Salvador. 

Os organizadores propõe ações como intercâmbios entre os continentes de origem africana como Angola, Guiné e Moçambique, mostras e exposições.


Cultura Negra



Religião

O candomblé, religião afro-brasileira, assim como a umbanda, a macumba e o omoloko, foi deixado pelos escravos que adotavam o sincretismo para preservação desse culto. 

Na época do trabalho escravo, para que a adoração aos deuses africanos não cessassem, os negros usavam os santos da igreja católica, como forma de despistar a mão de ferro portuguesa. 

Por isso, se vê a mistura do candomblé com o catolicismo.

A cultura negra é algo que influenciou, não só o Brasil, mas diversas nações que usufruem da pluralidade do movimento negro. 

Nos Estados Unidos, o estilo dos negros é bem característico. 

O rap e hip hop são elementos que fazem parte do cotidiano do povo negro.

Em meio às lutas, pode se dizer que os negros venceram e continuam nesse processo. 

Embora existam ainda casos de racismo, esse quadro tem mudado.


“Hereros Angola”: uma relação profunda com a África

Mãe/ Foto: Sérgio Guerra



A relação do fotógrafo pernambucano Sérgio Guerra com a Angola é tão profunda que deu origem a cinco livros que reúnem um dos mais completos registros fotográficos do país e suas populações. 

Em Hereros, seu livro mais recente, Guerra aprofunda seu olhar sobre a cultura de Angola. A partir das fotos desse livro foi criada a exposição Hereros Angola. São cerca de 100 fotos selecionadas pelo artista plástico e curador Emanoel Araujo, no Museu Afro Brasil, no Parque Ibirapuera em São Paulo.

 A mostra faz parte das comemorações do Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, declarado pela Assembléia Geral das Nações Unidas.

Após ter sido realizada em Luanda e Lisboa, em 2009, com ampla repercussão, a mostra Hereros Angola ganhou novos contornos e dimensão maior para exibição em São Paulo. Sérgio Guerra realizou mais viagens ao deserto do Namibe, produziu novas fotos, fruto do estreitamento das relações com os Hereros. 

Além das fotografias, em diversos formatos, algumas plotadas em grandes formatos, a mostra inclui uma cenoAs imagens e depoimentos levam o expectador ao universo destes pastores de hábitos seminômades, que são exemplo da perpetuidade e resistência de uma economia e cultura ancestrais ameaçadas pelo acelerado processo de modernização e ocidentalização dos países africanos.

Os hereros se dividem entre Angola, Namíbia e Botsuana, totalizando mais de 240.000 representantes da etnia. Apesar dos subgrupos, todos falam o mesmo idioma, o herero, além de português em Angola, inglês em Botsuana e inglês e africâner na Namíbia. São um povo mítico, com uma história marcada por sangue. 

Em Angola, resistiram à colonização portuguesa. Na Namíbia, resistiram à escravidão e se opuseram à dominação alemã, ação que os tornou vítimas de um dos maiores genocídios da história. Em 1904, o general Lothar von Trotha ordenou às tropas alemãs o cumprimento de uma “ordem de extermínio” e dizimou cerca de 80 % da população dos hereros.grafia que reúne vestimentas, adereços e objetos de uso tradicional e ritualístico da etnia.

O trabalho que resultou no livro, na exposição e no futuro documentário Hereros Angola teve início em junho de 2009, quando Guerra viajou para as províncias do Namibe e Kunene, acompanhado por 17 pessoas. Foram 60 dias de documentação dos hábitos e costumes dos hereros, resultando em mais de 10 mil imagens e uma centena de depoimentos. De lá para cá, somaram-se mais de 10 viagens e pelo menos mais 10 mil imagens.

O contato inicial de Sérgio Guerra com os hereros causou impacto imediato no artista. “Quando os vi pela primeira vez, foi como se uma porta da minha percepção tivesse sido aberta para algo que sabia existir, mas hesitava em acreditar”, recorda. 

Guerra registrou imagens dos mukubais, um dos subgrupos dos hereros. Sete anos depois, retornou ao Namibe e descobriu outros subgrupos: os muhimbas, os muhacaonas, os mudimbas e os muchavícuas. ‘Comecei a entender que aqueles povos, apesar da aparência diferente, eram todos da mesma raiz, da mesma família”.

Para conhecer mais de perto o modo de vida dos hereros, Guerra passou uma temporada vivendo dentro das comunidades e observando suas práticas cotidianas. “Vi que, mesmo diante da escassez, dividem sempre o alimento com os demais. 

Vi que cultivam a solidariedade, que evitam o personalismo e o egocentrismo, que praticam uma economia familiar de grande inteligência, sempre voltados para a ampliação de um patrimônio cujo usufruto é sempre coletivo. Vi que honram e festejam os seus antepassados. 

Vi que praticam com grande eficácia a justiça, coibindo infrações com pesadas multas que, a um só tempo, são prejuízo econômico e reprimenda moral”.


Sérgio Guerra

Fotógrafo, publicitário e produtor cultural, Sérgio Guerra nasceu em Recife, morou em São Paulo e no Rio de Janeiro, até se fixar na Bahia nos anos 80. 

A partir de 1998, passou a viver entre Salvador, Rio de Janeiro e Luanda, onde desenvolve um programa de comunicação para o Governo de Angola. 

Em suas constantes viagens pelo país, testemunha momentos decisivos da luta pela paz e reconstrução, constituindo um dos mais completos registros fotográficos das 18 províncias angolanas.


Mãe/ Foto: Sérgio Guerra

Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil



Os patrimônios culturais imateriais visam proteger e guardar as tradições, crenças, festas e danças dos povos ancestrais do Brasil.

O patrimônio cultural imaterial  é também conhecido como patrimônio cultural intangível, e abrange todas as expressões culturais da população brasileira, respeitando e preservando a tradição brasileira, garantindo a transferência dessa herança cultural para gerações futuras.

Na seleção do patrimônio cultural imaterial, os principais inscritos são as formas de expressão, festas, celebrações e danças populares, músicas, lendas e costumes. 


Pontos positivos da cultura afrodescendente no Brasil



Alguns pontos positivos podem ser percebidos claramente da presença da cultura afrodescendente no Brasil como é o fato das comidas, danças, música e, principalmente, em vários costumes que foram incorporados à cultura brasileira e, até mesmo, mundial.

A cultura afrodescendente no Brasil tem toda essa força devido ao fato da grande quantidade de escravos que aqui chegaram através dos navios negreiros, além da própria migração interna após a abolição da escravatura.



A importância da cultura afrodescendente no Brasil



A cultura afrodescendente é muito importante para o Brasil, pois ajudou a formar a atual identidade do povo brasileiro. 

Foi desta maneira que deixamos de ser uma cópia de nossos colonizadores e passamos a aprender culturas novas e, inclusive, levá-las para fora do país. 

Atualmente, diversas culturas brasileiras são adoradas pelos povos estrangeiros como é o caso do nosso samba e de algumas receitas culinárias que tiveram origens na cultura afrodescendente e que aqui tornaram-se famosas.

Claro que além disso, os afrodescendentes ajudam a construir este país – muito embora em uma grande parcela deste tempo como escravos -, contudo merecem todo o respeito pela importância que deram ao vir para cá, mesmo dessa maneira. 

É certo que ocorreram revoltas e, desta forma, conseguiram o seu espaço e contribuíram com a sua cultura em todos os momentos da vida dos brasileiros.


A culinária



A culinária também não fica de fora, com diversos pratos que são postos à mesa todos os dias pelos brasileiros tem sua origem em solo africano. 

A principal delas é a feijoada que virou uma espécie de ícone nacional que teve sua origem nas senzalas e era preparada apenas com os restos de carnes que os senhores do engenho não comiam. 

Além da feijoada, a bala de coco, sarapatel, caruru, vatapá, o acarajé, entre outras comidas fazem parte da cultura afrodescendente no Brasil.


Dizer o continente africano é o que mais possui religiões, cultos e rituais diferentes poucas pessoas se negariam a contrariar, assim como falar que a religião brasileira sofre grande influência destas, principalmente, no candomblé e na umbanda.


A influência de cultura afrodescendente no Brasil




A cultura afrodescendente está presente em diversos pontos da cultura do Brasil, como música (o samba é sem dúvida alguma a principal influência na área da música. 

Contudo, não trouxeram apenas o samba para o Brasil como, também, o Maracatu, a Cavalhada, a Congada e até o Moçambique e Capoeira –

 Seu início foi para ser uma defesa e era ensinada aos negros cativos brasileiros pelos escravos africanos, como os senhores de engenho não permitiriam que eles treinassem e aprendessem uma luta, os passos e movimentos foram adaptados ao ritmo das músicas levando a entender que seria uma dança.





Cultura afrodescendente no Brasil



A maior população de origem africana fora do continente está no Brasil e, por conta disso, a cultura dos afrodescendentes é muito forte em todo o país, especialmente na região nordeste. 

A cultura brasileira se baseia, principalmente, nesta miscigenação de raças que vai dos afrodescendentes, passando pelos europeus e indígenas que aqui habitavam estas terras. 

A cultura afrodescendente no Brasil só foi liberada a partir de meados do século XIX, pois anteriormente eram proibidas todas as formas de manifestações, rituais e costumes dos africanos que aqui residiam.


sábado, 12 de julho de 2014

CONVITE !



A tradicional Casa de Yemanjá como é mais conhecida, informa e convida toda a sociedade, adeptos e simpatizantes de cultos de matrizes africanas para a comemoração de seu Quinquagésimo quarto aniversário.

Fundada em 15 de Agosto de 1960 pela Sarcerdotisa IyaOmiokum, iniciada em Yemanjá Iyasesu, no Culto da Nação Efon, o Ile Ase Omo Yemoja perpetuou o cumprimento dos ritos, cultos e tradições em sua mais fiel e rígida  ritualística do Candomblé   original e essencial da Bahia.

A Casa de Yemanjá é dirigda pelo herdeiro Babalorisa Alexandre de Odara honrosamente filho de uma das maiores Iyalorixás de todos os tempos, Aiyaba Mãe Ana de Ogum, fundadora do Ile Ase Ojú Onire, descendente da Casa de Oxumarê, que respeitávelmente prossegue com todos os rituais e preceitos litúrgico deste Axé, perpetuando desta forma a tradição, costumes e a cultura dos ancestrais que fundamentaram todo o território da Bahia de todos os Santos.

Situado em sua sede própria na cidade de Francisco Morato no Estado de São Paulo, O Ile Ase Omo Yemoja agradece sua atenção.

Att.: Babalorixá Alexandre de Odara !



Email: soberana.yemanja@hotmail.com 

Twitter: https://twitter.com/soberanayemanja

Facebook: https://www.facebook.com/casapoderosadosfilhosdeyemanja

(11) 3453-7028

(11) 9 9767-8492 vivo


AQUI ESTÃO REPRESENTADA AS RAÍZES DESCENDENTES E TRADICIONAIS DA CASA DE YEMANJÁ O ( ILE ASE OMO YEMOJA )




quinta-feira, 10 de julho de 2014

Características dos filhos de Iroko, Alexandra de Iroko da Casa de Yemanjá !!!



Características dos filhos de Iroko

Os filhos de Iroko são tidos como eloquentes, ciumentos, camaradas, inteligentes, competentes, teimosos, turrões e generosos.

Gostam de diversão: dançar e cozinhar; comer e beber bem.

Apaixonam-se com facilidade e gostam de liderar.

Dotados de senso de justiça, são amigos queridos, mas também podem ser inimigos terríveis, no entanto, reconciliam-se facilmente.

Um defeito grande, é o facto de não conseguirem guardar segredos.

Iroko Kisselé; Eró Iroko issó, eró!



sexta-feira, 4 de julho de 2014

Farofa para Tempo/Iroko



Ingredientes:

- 500g. de farinha de mandioca torrada

- 01 vidro de mel

- 01 pepino

Modo de preparo: Coloque a farinha de mandioca num alguidar, vá colocando o mel e com as mãos faça uma farofa , corte o pepino em três partes no sentido longitudinal, coloque as fatias do pepino sobre a farofa de maneira que eles fique em pé, regue com mel.




Iroko Orixá



O orixá Iroko ou Iroco tem como sua moradia a gameleira branca (representada por uma arvore ancestre). 

Um dos fundamentos deste Orixá é o seu a assentamento fica no pé desta árvore e após preparo ritual da raiz, seu tronco é enfeitado com um ÒJÁ FUNFUN ( pano BRANCO). 

Este Santo tem  relação com esta árvore é comum a várias divindades e exprime sua relação com seus antepassados (o culto aos Egum). 

Como Exú, Iroko carrega para longe os fluídos maléficos (espíritos ruins e todas as negatividades). 

Quando manifesta-se os fiéis jogam sobre ele os fluídos que querem se livrar e ele corre para fora do barracão para atirar no mato todo o mau. 

As vezes bebe tanto que cai no chão. 

Orixá iroko

Cobre-se então com um alá branco e , pouco depois, já recuperado ele ergue-se e volta a dançar. 

Dança de joelhos no chão e o BRAVUN, ritmo GEGE, como Oxumarê (Bessen).



Fundamentos



 Veste cores fortes, vermelho, azul e verde, às vezes cinza ou marrom e branco e leva uma lança na mão como seus instrumento. 

Suas contas são verde musgo e riscadas de marrom. 

As vezes veste-se de palha como OMOLÚ (Obaluaiê). 

Sua incorporação é pouco vista , seus filhos giram tontos, cambaleando pelo barracão antes de caírem fulminados, logo levantam-se e põem-se a dançar. 

O culto dele resume-se no Brasil a Nação de Candomblé, no caso ele não tem culto na Umbanda.


Assentamento de iroko



O assentamento de Iroko é feito numa gamela oval, pega-se um pedaço do tronco da gameleira branca e faz-se uma pequena estátua de um negro africano com um IDÈ branco no nariz, na cabeça um colar de búzios e moedas. 

Na gamela põe-se uma corrente em volta , 6moedas e no meio da gamela uma seta e a estátua.



Qualidades de Iroko



 - GIROKOSSI

 - LOKOSSI



Animais de Iroko



 Um cabrito de chifre virado;

- Quatro frangos de esporão grande;

- Um galo d'angola;

- Um pombo branco.



Folhas de Iroko



SUAS FOLHAS

 - Milame, colônia, saião, Iriri, mãe boa, barba de velho, erva prata, crista de galo, noz moscada, abilzeiro, jaqueira e cajueiro. 

Quando se faz o Orixá, põe-se uma folha de saco-saco embaixo do pé do IYAÓ uma folha de saco-saco e na boca uma folha de assa-peixe.



Complementos dos fundamentos de Iroko



Dia da semana: quinta-feira

Cores: verde/marrom

Símbolo: Grelha (representando as direções do tempo).

Número: 11

Comida: inhame e carneiro




Fundamentos de Iroko



Orixá Iroko ou Yroko pouco cultuado no candomblé, mais um orixá muito respeitado pelos africanos, sendo um santo que representa a ancestralidade.

Iroko representa o tempo. 

É a árvore primordial. 

A primeira dádiva da terra (Oduduwa) aos homens. 

Existe desde o princípio dos tempos e a tudo assistiu, a tudo resistiu e resistira. 

Mesmo assim é pouco cultuado no candomblé brasileiro.

Iroko é a essência da vida reprodutiva. 

Do poder da terra. 

Alguns mitos dizem que Iroko é o cajado de Oduduwa, a terra, que através dele ensina os homens o sentido da vida. 

É a permanência dentro da impermanência e impermanência na permanência.

 O ciclo vital que não muda com o transcorrer da eternidade. 

A infinita e generosa oferta que a natureza nos faz, desde que saibamos reverenciá-la e louva-la. 

É também conhecido nos candomblés como “Tempo”, embora seja uma designação própria do rito angola. 

Diz o mito que no princípio de tudo, a primeira árvore nascida foi Iroko. 

Ele era capaz de muita magia, tanto para o bem quanto para o mal, e se divertia atirando frutos aos pés das pessoas que passavam.

Quando não tinha o que fazer, brincava com as pedras que guardava nos ocos de seu tronco. 

Um dia, as mulheres de uma aldeia próxima ficaram todas estéreis, por ação das Iyami. 

Então elas foram a Iroko e pediram a fertilidade. 

Iroko, contudo, exigiu dádivas em troca, pois é preciso abrir espaço para receber dons, como é preciso perder as flores para receber frutos. 

As mulheres concordaram e prometeram muitos presentes. 

Uma delas, contudo, tendo como única riqueza seu filho, prometeu dar a Iroko esta criança. 

Quando engravidaram, as mulheres foram a Iroko e fizeram as oferendas. Menos a que prometera a criança, pois ela amava muito o filinho.

Iroko ficou muito zangado e aguardou o dia em que a criança brincava ao redor dele e a raptou. 

Quando a mãe foi buscar a criança, Iroko lembrou a mulher de sua promessa, ameaçando matar o outro filho que lhe dera, caso ela retirasse “sua” criança dali. 

Então a mulher, desesperada, procurou o babalaô, que jogando os búzios sugeriu que ela mandasse fazer um boneco de madeira com as feições de uma criança, banhasse com determinadas ervas e quando Iroko estivesse dormindo, substituísse o a criança pelo boneco. 

E assim ela fez. 

Até hoje se pode ver, nas gameleiras brancas o bebê de Iroko, repousando deitado em seus galhos. 

Em suas copas vivem também as Iyami Oshorongá, as ajés (feiticeiras) da floresta.


A árvore Iroko



Para os yorubás, a árvore Iroko é a morada de espíritos infantis conhecidos ritualmente como "abiku" e tais espíritos são liderados por Oluwere. 

Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou qualquer tipo de assombração, é normal que se faça oferendas a Oluwere aos pés de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos abiku levem embora as crianças da aldeia. 

Durante sete dias e sete noites o ritual é repetido, até que o perigo de mortes infantis seja afastado.

O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá e as relações com esta divindade quase sempre se baseiam na troca: um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem.

Iroko está ligado à longevidade, à durabilidade das coisas e ao passar do tempo pois é árvore que pode viver por mais de 200 anos.


Iroko no Brasil



No Brasil, Iroko habita principalmente a gameleira branca, cujo nome científico é ficus religiosa. 

Na África, sua morada é a árvore iroko, nome científico chlorophora excelsa, que, por alguma razão, não existia no Brasil e, porém recentemente fora constatada a existência de 6 árvores deste tipo raro, no Gantois em Salvador,  no Ilê Obá Nila no Rio de Janeiro,  no Terreiro Caxuté em Valença /Bahia,  na Casa Branca do Engenho Velho também em Salvador, as demais não foram confirmadas sua originalidade ainda, apesar dos relatos.

Para o povo yorubá, Iroko é uma de suas quatro árvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda praticam a religião dos orixás. 

No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um orixá que possa ser "feito" na cabeça de ninguém.



Iroko



No Brasil, Iroko é considerado um orixá e tratado como tal, principalmente nas casas tradicionais de nação ketu. 

É tido como orixá raro, ou seja, possui poucos filhos e raramente se vê Iroko manifestado. 

Para alguns, possui fortes ligações com os orixá chamados Iji, de origem daomeana: Nanã, Obaluaiyê, Oxumarê. 

Para outros, está estreitamente ligado a Xangô. 

Iroko também guarda estreita ligação com as ajés, as senhoras do pássaro. 

Seja num caso ou noutro, o culto a Irôko é cercado de cuidados, mistérios e muitas histórias.