CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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terça-feira, 27 de março de 2012

Antiamericanismo


Antiamericanismo
                             algumas vezes referido como "sentimento antiamericano" descreve uma posição hostil em relação à política, à cultura e à sociedadedos Estados Unidos da América, As definições geralmente se aplicam às políticas do governo dos Estados Unidos.
O termo e o conceito são resultantes da agressiva política externa, no que diz respeito a imposições econômicas e políticas realizadas pelos os Estados Unidos. A percepção do sentimento antiamericano ocorre sobretudo no campo da política externa das gestões Bush, particularmente com referência às Guerras do Iraque e Golfo Pérsico, ataques vinculados à dominação do petróleo do Oriente Médio e condenados pela ONU e parte significativa da opinião pública internacional. [Mészáros (p18)].
Todavia o termo e o conceito são também considerados como carregados de preconceitos - e portanto, sem fundamento crítico - pela maior parte dos detratores da política dos Estados Unidos.
Segundo Hobsbawm, o antiamericanismo é uma aversão aos Estados Unidos, a partir de um um ponto de vista crítico em relação ao modo de vida do cidadão americano, interferindo negativamente na cultura e na sociedade, através, por exemplo, do consumismo e do estilo de vida baseado em interesses econômicos, em detrimento dos valores humanos e éticos. [Hobsbawm (p. 11)]. O antiamericanismo seria uma reação de outros Estados que se sentem ameaçados e coagidos pela dominação política, econômica e militar norte-americana; aversão e receio estes também presentes em períodos históricos anteriores, como nos contextos dos Impérios Romano, Britânico, Português, Persa e tantos outros.
Segundo o estudioso Paul Hollander, o antiamericanismo não é um verdadeiro ódio pelos Estados Unidos, mas uma convicção baseada na crença preconceituosa de que o país influa negativamente na cultura e na sociedade, através, por exemplo, do consumismo e do estilo de vida escolhido por seus cidadãos .
Outra tese é sugerida pela francesa Marie-France Toinet, que defende que o termo não expressa apenas estereótipos e preconceitos, mas seria uma reação dos Estados que se sentem em perigo diante do império econômico e militar americano. 



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