Oyá
CARYBÉ
OYÁ
Oyá candomblé.
Gbadura (reza) de Oya.
TA AWA LE EWA ALAADE
OYA DE WA Ê LAARI Ô
Ô KI DÊ WA Ê LAARI Ô
SUN LÊ OHUN DÊ ORUN
ÊÊPA HEY YÊYÊ GÊÊRÊ
SUN LÊ OHUN DÊ ORUN
Tradução:
A mais bela dentre as mulheres que possuem coroa
Oya quando chega é um grande prestígio
Nós a saudamos sempre, sempre
Como o brilho do fogo, ela chega do céu
Nós a saudamos grande mãe preciosa!
Que como o brilho do fogo, chega do céu
A DEUSA DA TRANSMUTAÇÃO
OYÁ
1 África
2 Brasil
3 Qualidade de Oya
3.1 Símbolos
3.2 Arquétipo
3.3 Lenda
3.4 Itan Oyá
3.5 Cultura afro-brasileira
4 Cuba
5 Haiti
6 Referências
7 Ligações externas
CICLONE BÁRBARA
África
Na Mitologia Yoruba, o nome Oyá provém do rio de mesmo nome na Nigéria, onde seu culto é realizado, atualmente chamado de espada de cobre.
Rio Níger
A DEUSA DA LIBERDADE...
É uma divindade das águas como Oxum e Iemanjá, mas també é relacinada ao elemento ar, sendo uma das divindades que controla os ventos.
Costuma ser reverenciada antes de Xangô, como o vento personificado que precede a tempestade que é uma das representações do Deus do Fogo.
Assim como a Deusa Obá, Oyá também está relacionada ao culto dos mortos, onde recebeu de Xangô a incumbência de guiá-los a um dos nove céus de acordo com suas ações, para assumir tal cargo recebeu do feiticeiro Oxóssi uma espécie de erukê especial chamado de Eruexim com o qual estaria protegida dos Eguns.
O nome Iansã trata-se de um título que Oyá recebeu de Xangô que faz referência ao entardecer, Iansã=A mãe do céu rosado ou A mãe do entardecer.
Era como ele a chamava pois dizia que ela era radiante como o entardecer.
Os africanos costumam saudá-la antes das tempestades pedindo a ela que apazigue o Xangô o Deus das Tempestades pedindo a ele clemência.
Oferendas: àkàrà ou acarajé, ekuru e abará.
àkàrà ou acarajé
Brasil
Os devotos costumam lhe oferecer sua comida favorita, o àkàrà (acarajé), ekuru e abará.
No candomblé a cor utilizada para representá-la é o marrom, ainda que seja mais identificada com a cor Rosa.
No Brasil houve uma grande distorção com relação as suas regências e origens.
Inhansã ou Oiá, como é também chamada no Brasil, é uma divindade da Mitologia Yoruba associada aos vento e as águas, sendo mulher de Xangô, o senhor dos raios e tempestades.
É saudada como "Iya mesan lorun", título referente a incumbência recebida como guia dos mortos.
A RAINHA DOS EGUNS
Iansã é associada a sensualidade, dos Orixás femininos é uma das mais guerreira e imponente.
Qualidade de Oya
Oya igbale
Yansan é uma Iyagba que dependendo da sua qualidade
irá se ligar a diferentes elementos da natureza.
Apresentando com isto, diferenças marcantes na forma
de Cultuá-la, inclusive em seus toques e danças.
Oya Onira, por exemplo, é um caminho de Oya que "come
dentro da água". Este é um fundamento importante no
Culto dessa poderosa Iyagba.
Fazer os fundamentos específicos de cada caminho de
Oya é muito importante, para que possamos com segurança
atrair toda a sua positividade. Tanto para a Iyawo,
como para o Ilê Axé.
1 Oyà Gbale Funán
2 Oyà Gbale Fure
3 Oyà Gbale Guere
4 Oyà Gbale Toningbe
5 Oyà Gbale Fakarebo
6 Oyà Gbale De
7 Oyà Gbale Min
8 Oyà Gbale Lario
9 Oyà Gbale Adagangbará
Oya Kala
Oya Akolasun
Oya Basun
Oya Pada
Oya Funan
Oya Sonan
Oya Jebe
Oya Tanan
Oya Nita
Oya Oníra
Oyà Biniká
Oyà Seno
Oyà Abomi
Oyà Gunán
Oyà Bagán
Oyà Kodun
Oya Maganbelle
Oyà Bagbure
Oyà Tope
Oyà Egunità
Oyà Sayò
Oyá LogunEré
Preciso saber as rezas, as cantigas, os orôs, os ebós...
e os objetos utilizados para o culto daquele Orixá.
Melhor ainda, é saber o significado de cada objeto
que está sendo utilizado.
Ha um Mito, até bem conhecido, onde Yansan assume duas
formas: uma "humana", e outra "animal". Sendo esta outra
forma(animal), um outro Poder de Yansan.
Mas aí, você me diz que não está
entendendo.
E eu vou explicar melhor.
Quando cultuamos um Orixá, tudo é feito com o objetivo
de agradar aquele Orixá, para que ele goste do que está
sendo feito, para que ele chegue, e para que ele retribua
com positividades.
Mas o Mito? O que é que o Mito tem haver com
isso?
amigos, são através dos Mitos que conhecemos os
feitos e as características de um Orixá, ou seja: são
através dos Mitos que conhecemos e entendemos importantes
fundamentos de um Orixá.
O Mito a que me referi, e que mostra o Poder que Yansan
tem de se transformar, nos revela um objeto de grande
fundamento no Culto de Yansan.
Os Chifres de Búfalo não podem, ou não devem faltar no
Culto de Yansan. Os Chifres de Búfalo representam no Culto
de Yansan, o seu Duplo Poder.
Símbolos
Saudação: Epa - hei,Oia!
Dia: Quarta-feira.
Cores: Marrom, vermelho, rosa , brancoe [coral]
Símbolos: irukerê, espada de cobre.
irukerê
espada de cobre.
Proibições: Abóbora, arraia e carneiro.
Sete folhas mais usadas para Oya
Ewê inãn
Botujé
Ewê diji
Okpá orô
Ewê mensã
Tanaposó
Akoko
Arquétipo
Segundo a mitologia, os filhos de Iansã são pessoas agitadas.
Diretos no que querem, não escondem sentimentos de ninguém.
Uma grande ofensa a Oiá é a agressão, de qualquer espécie, aos seus filhos.
O agressor terá um adversário até à morte.
Os filhos de Iansã são pessoas propensas a dar grandes guinadas em suas próprias vidas, a qualquer momento, sem se importarem com ninguém.
Não gostam de se prender a ninguém pois são livres como o vento.
Suas filhas, ou mulheres que tenham Iansã póximo de si (como madrinha por exemplo ou "mãe") aqui na Terra, são mulheres sensuais, ousadas, falam o que pensam e sofrem muito, seja por qualquer motivo, especialmente no amor.
São mulheres que batalham, trabalham incansavelmente, são guerreiras, lutam como peões.
Geralmente esas mulheres cuidam de tudo sozinha, até dos filhos.
A DEUSA DAS BORBOLETAS
UM ALUSÃO A METAMORFOSE DA QUAL SOFRE A DEUSA
Lenda
Acentos de Oya igbale candomblé.Estavam todos os orixás, divindades do panteão Yoruba, reunidos em uma grande festa até que chegou Omolú. Durante todo o tempo, Omolú ficou num canto sem dançar.
Inhansã, inquieta com tal situação, aproximou-se do senhor, que usava uma roupa de palha cobrindo o rosto (e que deixava Inhansã mais intrigada ainda) e o convidou para dançar.
Inhansã dançou tão rápido que vento proporcionado por seus giros levantou a roupa de Omolú que, para surpresa de todos, era um homem de extrema beleza.
O reconhecimento e admiração de todos por Omolú o deixou muito feliz, pois anteriormente era muito desprezado. Por gratidão a Inhansã, Omolú ofertou-lhe parte de seu poder, dando a Iansã a capacidade de conduzir os eguns dançando com seu irukerê. E Inhansã tornou-se assim mais poderosa e adorada.
Itan Oyá
Oya o, Oya alágbara Oh, Oya, a poderosa.
Oya a dan bina láàrin òrù, aláse biribiri Oya que brilha como fogo durante a madrugada e que possui intensa força
Oya o, Oya aláse Oh, Oya, que possui o axé.
Oya, olòre mi à jí ki, Oya, a minha benfeitora a ser louvada pela manhã.
A towo efòn gbe. Oya, que tem a força para carregar o chifre do búfalo.
Oya o, Oya aláse Oya, oh, Oya, aquela que possui axé.
Oya, tó gesin Ogún w'òlú Oya, que entrou na cidade montada num cavalo de guerra.
Oya alágbara, Oya, a poderosa.
Oya, à rèmo rè lékùn owó, Oya, que tranqüiliza os filhos, dando-lhes dinheiro.
Oya, à rèmo rè lékùn àláfíà Oya, que tranqüiliza os filhos dando-lhes àláfíà.
Oya o, Oya aláse, Oya Oh Oya, que possui o axé, Oya.
Oya alágbara inú aféfé. Oya, a poderosa que vive no vento.
Oya o Oh, Oya.
Oya alágbara obìnrín Ogun, Oya, a mulher guerreira e poderosa, esposa de Ogun
Egun dúdú orí odò Oya, orixá poderoso, sentada no pilão.
Oya a bá ní sòrò má tan ní je Oya, que fala conosco sem nos enganar.
Oya o, Oya aláse Oya, oh, Oya, aquela que possui o axé.
Oya a birun lórí bí adé e, Oya, cuja trança é bonita como uma coroa.
Oya o Oh, Oya.
Oya aláse, Oya Oya, que possui o axé, Oya.
Oya to wo èwù ilikè. Oya, que veste roupa feita de contas preciosas.
Oya o Oh, Oya.
Oya aláse, Oya Oya, aquela que possui o axé, Oya.
(A Mitologia dos Orixás Africanos, Síkírù Sàlámì - King)
Cultura afro-brasileira
Em Salvador, Oyá ou Iansã é sincretizada com Santa Bárbara que é madrinha do Corpo de Bombeiros e padroeira dos mercados, é homenageada no dia 4 de dezembro na Festa de Santa Bárbara da Igreja Católica, é um grande evento sincrético, composto de missa, procissão feita por católicos e praticantes do Candomblé
Santa Bárbara
[1], além das festas nos terreiros, o caruru de Iansã, samba de roda e apresentação de grupos de capoeira e maculelê.
Segundo a liturgia católica, Santa Bárbara era uma adolescente de 15 anos muito bela e cheia de personalidade.
Quando viajava, seu pai a trancava na torre para que ela não arranjasse pretendentes, pois queria ganhar um belo dote casando-a com um homem rico.
No candomblé, ela é Iansã, divindade dos ventos, raios e tempestades. Segundo as lendas yorubanas, Iansã foi mulher de Ogum. Ela o abandonou para viver com Xangô, divindade dos trovões e da justiça.
O filme O Pagador de Promessas, um drama escrito e dirigido por Anselmo Duarte e baseado em história de Dias Gomes, foi filmado inteiramente na porta da Igreja de Santa Bárbara em Salvador, Bahia
Quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Bahia, Salvador, Bahia.
Em 4 de dezembro de 2008 Os festejos em homenagem a Santa Bárbara começaram às cinco horas, com queima de fogos de artifício, na alvorada, em frente à Igreja do Rosário dos Pretos, onde, às sete horas, houve uma missa.
Quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Bahia, Salvador, Bahia
Após as bênçãos, uma procissão percorreu as ruas do Centro Histórico de Salvador.
Centro Histórico de Salvador.
O cortejo prosseguiu até o Corpo de Bombeiros, cuja corporação tem a santa como padroeira.
A imagem da santa entrou na sede dos bombeiros, sendo saudada com fogos, sirene e jatos de água, deu uma volta no pátio e saiu em direção ao Mercado de Santa Bárbara, onde foi servido o tradicional caruru para os fiéis.
A BÚFALA
UM DOS ANIMAIS QUE REPRESENTAM A FORÇA DE OYÁ
CHIFRES DE BÚFALO
INSTRUMENTO PARA ACHAMAR POR OYÁ
IBEJI:
OS FILHOS DE OYÁ
LENDAS:
Existia num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos. Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado.
Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a orumilá que o levasse para perto do irmão.
Sensibilizado pelo pedido, orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.
LENDAS:
Iansã e Xangô tiveram dois filhos gêmeos. Só que, quando eles ainda eram pequenos, houve uma epidemia que matou muitas crianças do povo, e um dos gêmeos morreu.
Os pais ficaram desesperados e Iansã, como é amiga dos Eguns, resolveu pedir sua ajuda. Esculpiu um boneco de madeira igual ao filho que havia morrido, vestiu-o e enfeitou-o como se fosse para uma festa e colocou-o no lugar de honra da casa.
Todos os dias ela colocava uma oferenda aos pés da imagem e conversava com ela como se fosse seu filho vivo. Comovidos com seu amor pela criança, os Orixás fizeram a estátua viver e Iansã voltou a ter seus dois filhos.
LENDA DE OYÁ E OS EGUNS
Oyá não podia ter filhos, e foi consultar o babalaô.
Este lhe disse, então, que, se fizesse sacrifícios, ela os teria. Um dos motivos de não os ter ainda era porque ela não respeitava o seu tabu alimentar (evó) que proibia comer carne de carneiro.
O sacrifício seria de 18.000 mil búzios (o pagamento), muitos panos coloridos e carne de carneiro. Com a carne ele preparou um remédio para que ela o comesse; e nunca mais ela deveria comer desta carne. Quanto aos panos, deveria ser entregues como oferenda. Ela assim fez e, tempos depois, deu à luz nove filhos (número místico de Oyá).
Daí em diante ela também passou a ser conhecida pelo nome de ‘Iyá omo mésan’, que quer dizer ‘a mãe de nove filhos’ e que se aglutina ‘Iyansan’. Há outra lenda para explicar o mito de Iansã: Em certa época, as mulheres eram relegadas a um segundo plano em suas relações com os homens. Então elas resolveram punir seus maridos, mas sem nenhum critério ou limite, abusando desta decisão, humilhando-os em demasia. Oyá era a líder das mulheres, e elas se reuniram na floresta. Oyá havia domado e treinado um macaco marrom chamado ijimerê (na Nigéria).
Utilizara para isso um galho de atori (ixã) e o vestia com uma roupa feita de várias tiras de pano coloridas, de modo que ninguém via o macaco sob os panos.
Seguindo um ritual, conforme Oyá brandia o ixã no solo o macaco pulava de uma árvore e aparecia de forma alucinante, movimentando-se como fora treinado a fazer. Deste modo, durante à noite, quando os homens por lá passavam, as mulheres (que estavam escondidas) faziam o macaco aparecer e eles fugiam totalmente apavorados. Cansados de tanta humilhação, os homens foram ter com um babalaô para tentar descobrir o que estava acontecendo. Através do jogo de Ifá, e para punir as mulheres, o babalaô lhes conta a verdade.
Ele os ensina como vencer as mulheres através de sacrifícios e astúcia. Ogum foi o encarregado da missão. Ele chegou ao local das aparições antes das mulheres. Vestiu-se com vários panos, ficando totalmente encoberto, e se escondeu. Quando as mulheres chegaram, ele apareceu subitamente, correndo, berrando e brandindo sua espada pelos ares. Todas fugiram apavoradas, inclusive Oyá. Desde então os homens dominaram as mulheres e as expulsaram para sempre do culto de egun; hoje, eles são os únicos a invocá-lo e cultuá-lo. Mas, mesmo assim, eles rendem homenagem a Oyá, na qualidade de Igbalé, como criadora do culto de egun. Convém notar que, no culto, egun nasce no bosque da floresta (igbo igbalé). No Brasil, no ilê awo, ele nasce no quarto de balé, onde são colocadas oferendas de comidas e realizadas cerimônias aos Eguns. Oyá é também cultuada como mãe e rainha de egun, como Oyá Igbalé.
E, como nos explica a lenda, Oyá, a floresta e o macaco estão intimamente ligados ao culto, inclusive em relação à voz do macaco como modo de o egun falar.
TORNA-SE ÌYÁMÍ primórdios da criação, Olodumarê, o Ser Supremo que vive no orun, mandou vir ao ayê (universo conhecido) três divindades: Ogum (senhor do ferro), Obarixá (senhor da criação dos homens) (2 – Um dos orixás funfun, isto é, orixás que têm como principal preceito o uso do branco nos ritos e nas oferendas; em algumas regiões Obarixá é adotado como um cognome de Oxalá) e Odu, a única mulher entre eles. Todos eles tinham poderes, menos ela, que se queixou então a Olodumarê. Este lhe outorgou o poder do pássaro contido numa cabaça (igbá eleiye) e ela se tornou então, através do poder emanado de Olodumarê, Iyá Won, nossa mãe para eternidade (também chamada de Iami Oxorongá, minha mãe Oxorongá). Mas Olodumarê a preveniu de que deveria usar este grande poder com cautela, sob pena de ele mesmo repreendê-la. Mas ela abusou do poder do pássaro.
Preocupado e humilhado, Obarixá foi até Orumilá fazer o jogo de Ifá, e ele o ensinou como conquistar, apaziguar e vencer Odu, através de sacrifícios, oferendas e astúcia. Obarixá e Odu foram viver juntos. Ele então lhe revelou seus segredos e, após algum tempo, ela lhe contou os seus, inclusive que adorava egun. Mostrou-lhe a roupa de egun, o qual não tinha corpo, rosto nem tampouco falava.
Juntos eles adoraram egun. Aproveitando um dia quando Odu saiu de casa, ele modificou e vestiu a roupa de egun. Com um bastão na mão, Obarixá foi à cidade (o fato de egun carregar um bastão revela toda a sua ira) e falou com todas as pessoas.
Quando Odu viu egun andando e falando, percebeu que foi Obarixá quem tornou isto possível. Ela reverenciou e prestou homenagem a egun e a Obarixá, conformando-se com a supremacia dos homens e aceitando para si a derrota.
Ela mandou então seu poderoso pássaro pousar em egun, e lhe outorgou o poder: tudo o que egun disser acontecerá. Odu retirou-se para sempre do culto de Egugun.
O conjunto homem-mulher dá vida a egun (ancestralidade), mas restringe seu culto aos homens, os quais, todavia, prestam homenagem às mulheres, castigadas por Olodumarê através dos abusos de Odu.
Também por esta razão é que as mulheres mortas são cultuadas coletivamente, e somente os homens têm direito à individualidade, através do culto de egun
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