CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Orixá: Obaluaiyê, Obaolwuaye


Obaluaiyê


Obaluaiyê














Obaluayê


o abutre é símbolo deste orixás















Obaluaye em iorubá Obàlúwàiyé é traduzido por (rei e senhor da terra), Oba (rei) aiyê (terra), Obaluaiyê, Obaluaê, Xapanã, Omolu, são alguns dos nomes como é conhecido esse Orixá africano.









 Morcego animais sagrados deste orixás !












Os orixás Nanã (cujo emblema é o Ibiri) e seus filhos Obaluaiyê (cujo emblema é o Xaxará) e Oxumaré (cujo emblema é uma cobra) pertencem ao Panteão da Terra.












Obaluaye é identificado no jogo do merindilogun pelos odu Irosun, Ossá, Êjilobon e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba obaluaye.
















Obàluáyê "Rei senhor da Terra", Omolu "Filho do Senhor", Sakpata "Dono da Terra" são os nomes dados a Sànpònná (um título ligado a grande calor o sol - também é conhecido como (Babá Igbona = pai da quentura) deus da varíola e das doenças contagiosas, é ligado simbolicamente ao mundo dos mortos.




tempestado solar






















Outra corrente os define como: Obàluáyê: Obá - ilu; aiye; Rei, dono, senhor; da vida; na terra; Omolu; Omo-ilu; Rei, dono, senhor; da vida.












Dança


Sua dança o Opanijé (cuja tradução é: ele mata qualquer um e come), dança curvado para frente, como que atormentado por dores, e imitam seu sofrimento, coceiras e tremores de febre.










Emblemas


Tem como emblema o Xaxará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, em que ele capta das casas e das pessoas as energias negativas, bem como "varre" as doenças, impurezas e males sobrenaturais.












 Esta representação nos mostra sua ligação a terra. Na Nigéria os Owo Érindínlogun adoram Obàluáyê e usam, no punho esquerdo, uma tira de Igbosu (pano africano) onde são costurados cauris esó (búzios).
















Vestimenta


A vestimenta é feita de ìko, é uma fibra de ráfia extraída do Igí-Ògòrò, a palha da costa , elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados a morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto.






É composta de duas partes o "Filá" e o "Azé", a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha-da-costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o Azé , seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de calça, também chamado "cauçulú", em que oculta o mistério da morte e do renascimento.




Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios.




Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.




A palha da costa é mais encontrada no norte do Brasil.








 Festa










Comidas do Olubajé, candomblé.A festa anual é o Olubajé (Comida do rei senhor).






São feitas e destribuídas no mínimo nove iguarias da culinária afro brasileira (comida ritual), seus "filhos" devidamente "incorporados" e paramentados oferecem aos convidados e assistentes, em folhas de mamona ilará ou bananeira (aguede), no sentido de prolongar a vida e trazer saúde .






Tido como filho de Nanã, no Brasil, sua origem, forma, nome e culto na África é bastante variado, de acordo com a região, essa variação de nomes é de conformidade com a região, Obàluáyê/Xapanã em Tapá (nupê) chegando ao território Mahi ao norte do Daomé; Sapata é sua versão fon, trazido pelos nagôs na cidade de Savalu, Benin. Em alguns lugares se misturam, em outros são deuses distintos, confundido até com Nànà Buruku; Omolu em ketu e Abeokuta.






Seu parentesco com Oxumare e Iroko é observado em Ketu (vindo de Aise segundo uns e Adja Popo segundo outros), onde pode se ver uma lança (oko Omolu) cravada na terra, esculpida em madeira onde figuram esses três personagens superpostas, também em Fita próximo de Pahougnan, território Mahi, onde o rei Oba Sereju, recebera o fetiche Moru, três fetiches ao mesmo tempo Moru (Omolu), Dan (Oxumare) e seu filho Loko (Iroko).






Sete folhas mais usadas para Obaluaiyê






Ewé ìgbolé


Ewê réré


Atorinã


Ewê lará


Ewê odan


Afon


Tamandé


 Brasil


No Brasil é conhecido como Obaluaiyê no Candomblé, como Obaluaê na Umbanda, como Xapanã no Batuque e como Obaluaiê no Xambá.




YAÔ
DE OBALUAYÊ NA ÁFRICA


 Seus filhos são sérios, calados, as vezes alegres e ingênuos demais, porém são observadores e espertos.


Também seus filhos tem muitos problemas de saúde.


 Cuba


Na Santeria é cultuado como Babalú Ayé.














Obaolwuaye




Olwuaye é a Terra! Essa afirmação resume perfeitamente o perfil deste orixá, o mais temido entre todos os deuses africanos, o mais terrível orixá da varíola e de todas as doenças contagiosas, o poderoso "Rei Dono da Terra".


È preciso esclarecer, no em tanto, que Olwuaye está ligado ao interior da terra (ninù ilé) e isso denota uma íntima relação com o fogo, já que esse elemento, como comprovam os vulcões em erupção, domina as camadas mais profundas do planeta.












Toda a reflexão em torno de Olwuaye ocorreu colocando-o como um orixá ligado à terra, o que é correcto, mas não deixa de ser um erro desconsiderar a sua relação com o fogo do interior da terra, com as lavas vulcânicas, como os gases etc. o que pode ser mais devastador que o fogo? Só as epidemias, as febres, as convulsões lançadas por Olwuaye!






Orixá cercado de mistérios, Olwuaye é um deus de origem incerta, pois em muitas regiões da África eram cultuados deuses com características e domínios muito próximos aos seus.




 Olwuaye seria rei dos Tapas, originário da região de Empé.






Em território Mahi, no antigo Daomé, chegou aterrorizando, mas o povo do local consultou um babalaô que lhes ensinou como acalmar o terrível orixá. Fizeram então oferendas de pipocas, que o acalmaram e o contentaram.






 Olwuaye construiu um palácio em território Mahi, onde passou a residir e a reinar como soberano, porém não deixou de ser saudado como Rei de Nupê em pais Empê (Kábíyèsí Olútápà Lempé).






As pipocas, ou melhor, deburu, são as oferendas predilectas do orixá Olwuaye; um deus poderoso, guerreiro, caçador, destruidor e implacável, mas que se torna tranquilo quando recebe sua oferenda preferida.








 Em África são muitos os nomes de Olwuaye, que variam conforme a região.








Entre os Tapas era conhecido Xapanã (Sànpònná); entre os Fon era chamado de Sapata-Ainon,que significa "Dono da Terra"; já os Iorubás o chamam Obaluaiê ou Olwuaye.






Diz a lenda que Olwuaye nasceu com o corpo coberto de chagas e foi abandonado pela sua mãe, Nanã Buruku, na beira da praia.






Nesse contratempo, um caranguejo provocou graves ferimentos na sua pele. Iemanjá encontrou aquela criança e criou-a com todo amor e carinho; com folhas de bananeira curou as suas feridas e pústulas e transformou-a num grande guerreiro e hábil caçador, que se cobria com palha-da-costa (ikó) não porque escondia as marcas de sua doença, como muitos pensam, mas porque se tornou um ser de brilho tão intenso quanto o próprio sol.










Por essa passagem, o caranguejo e a banana-prata tornaram-se os maiores ewò de Obaluaiê.






O capuz de palha-da-costa-aze (aze) cobre o rosto de Obaluaiê para que os seres humanos não o olhem de frente (já que olhar directamente para o próprio sol pode prejudicar a visão).






A história de Olwuaye explica a origem dessa roupa enigmática, que possui um significado profundo relacionado à vida e à morte.






O aze guarda mistérios terríveis para simples mortais, revela a existência de algo que deve ficar em segredo, revela a existência de interditos que inspiram cuidado medo, algo que só os iniciados no mistério podem saber.




Desvendar o aze, a temível máscara de Olwuaye, seria o mesmo que desvendar os mistérios da morte, pois Olwuaye venceu a morte.




Debaixo da palha-da-costa, Obaluaiê guarda os segredos da morte e do renascimento, que só podem ser compartilhados entre o iniciados.




A relação de Olwuaye com a morte dá-se pelo facto de ele ser a terra, que proporciona os mecanismos indispensáveis para a manutenção da vida.


O homem nasce, cresce, desenvolve-se, torna-se forte diante do mundo, mas continua frágil diante de Olwuaye, que pode devorá-lo a qualquer momento, pois Olwuaye é a terra, que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.


Obaluaiê andou por todos os cantos de África, muito antes, inclusive, de surgirem algumas civilizações.


Do ponto de vista histórico, Olwuaye é a idade anterior à Idade dos Metais, peregrinou por todos os lugares do mundo, conheceu todas as dores do mundo, superou todas.




 Por isso Olwuaye se tornou médico, o médico dos pobres, pois, muito antes da ciência, salvava a vida dos necessitados; durante a escravidão, só não pôde superar a crueldade dos senhores, mas de doenças livrou muitos negros e até hoje muitos pobres só podem recorrer a Olwuaye que nunca lhes falta.




Características dos filhos de Obaluaiê/Olwuaye


Os filhos de Olwuaye são pessoas extremamente pessimistas e teimosas que adoram exibir os seus sofrimentos, daqueles que procuram o caminho mais longo e difícil para atingir algum fim.








Deprimidos e depressivos, são capazes de desanimar o mais optimista dos seres; acham que nada pode dar certo, que nada está bom. Às vezes, são doces, mas geralmente possuem manias de velho, como a rabugice. Gostam da ordem, gostam que as coisas saiam da maneira que planearam.






 Não são do tipo que levam desaforo para casa e se se sentirem ofendidos respondem no acto, não importa a quem. Pensam que só eles sofrem, que ninguém os compreende. Não possuem grandes ambições. Podem apresentar doenças de pele, marcas no rosto, dores e outros problemas nas pernas. São pessoas sem muito brilho, sem muita beleza. São perversos e adoram irritar as pessoas; são lentos, exigentes e reclamam de tudo.




São reprimidos, amargos e vingativos.




É difícil relacionar-se com eles. Parece que os filhos de Olwuaye são pessoas que possuem muitos defeitos e poucas qualidades, mas eles têm várias, e uma qualidade pode compensar qualquer defeito: são extremamente prestáveis e trabalhadores. São amigos de verdade.








Obaluaiê ou Omolu (os nomes se referem as fases míticas, onde o mesmo deus seria mais jovem ou mais velho), é a energia que rege as pestes como a varíola, sarampo, catapora e outras doenças de pele.


Ele representa o ponto de contato do homem (físico) com o mundo (a terra). A interface pele/ar.


A aparência das coisas estranhas e a relação com elas. Ele também rege as doenças transmissíveis em geral. No aspecto positivo, ele rege e cura, através da morte e do renascimento.






Diz o mito que Obaluaiê é filho de Nanan (a lama primordial de que foram feitas as cabeças – oris – humanas) e Oxalá, tendo nascido cheio de feridas e de marcas pelo corpo como sinal do erro cometido por ambos, já que Nanan seduziu Oxalá, mesmo sabendo que ele era interditado por ser o marido de Yemonjá.


Ao ver o filho feio e malformado, coberto de varíola, Nana o abandonou à beira do mar, para que a maré cheia o levasse. Yemonjá o encontrou quase morto e muito mordido pelos peixes, e tendo ficado com muita pena, cuidou dele até que ficasse curado.


No entanto Obaluaiê ficou marcado por cicatrizes em todo o corpo, e eram tão feias que o obrigavam a cobrir-se inteiramente com palhas. Não se via de Obaluaiê senão suas pernas e braços, onde não fora tão atingido. Aprendeu com Yemonjá e Oxalá como curar estas graves doenças.




Assim cresceu Obaluaiê, sempre coberto por palhas, escondendo-se das pessoas, taciturno e compenetrado, sempre sério e até mal-humorado.
Um dia, caminhando pelo mundo, sentiu fome e pediu às pessoas de uma aldeia por onde passava que lhe dessem comida e água. Mas as pessoas assustadas com o homem coberto desde a cabeça com palhas expulsaram-no da aldeia e não lhe deram nada. Obaluaiê, triste e angustiado, saiu do povoado e continuou pelos arredores, observando as pessoas.




Durante este tempo os dias esquentaram, o sol queimou as plantações, as mulheres ficaram estéreis, as crianças cheias de varíola e os homens doentes. Acreditando que o desconhecido coberto de palha amaldiçoara o lugar, imploraram seu perdão e pediram que ele novamente pisasse na terra seca.
Ainda com fome e sede, Obaluaiê atendeu ao pedido dos moradores do lugar e novamente entrou na aldeia, fazendo com que todo o mal acabasse.


 Então homens os alimentaram e lhe deram de beber, rendendo-lhe muitas homenagens. Foi quando Obaluaiê disse que jamais negassem alimento e água a quem quer que fosse, tivesse a aparência que tivesse.


E seguiu seu caminho.
Chegando à sua terra, encontrou uma imensa festa dos orixás.


Como não se sentia bem entrando numa festa coberto de palhas, ficou observando pelas frestas da casa. Neste momento Iansan, a deusa dos ventos, o viu nesta situação e, com seus ventos levantou as palhas, deixando que todos vissem um belo homem, já sem nenhuma marca, forte, cheio de energia e virilidade. E dançou com ele pela noite adentro.


A partir deste dia, Obaluaiê e Iansan-Balé se uniram contra o poder da morte, das doenças e dos espíritos dos mortos, evitando que desgraças aconteçam entre os homens.
Os Yorubas acreditam que este mito nos mostra que o mal existe, que ele pode ser curado, mas principalmente que é preciso ter consciência do momento em que ele terminou, sabendo recomeçar após um violento sofrimento.


Obaluaiê rege também a força da terra (herdado de sua filiação a Nana), a umidade dela (por sua adoção por Yemonjá) e as doenças das plantações.










HOMEM DE OBALUAIÊ






Para quem gosta de segurança, o filho desse santo é a pedida certa. Companheiro, amigão, solidário e amoroso, procura entender a pessoa amada e dá o melhor de si para fazê-la feliz. Parece mentira que exista alguém assim, mas não se entendermos que este homem é altamente espiritualizado, desligado do lado mesquinho do mundo. Com ele não adianta fazer charme: prefere mulheres objetivas, inteligentes e principalmente românticas como ele. Por ser assim, será muito difícil encontrá-lo em lugares badalados e movimentados. Sério e responsável, não gosta de agitos e comporta-se como um cavalheiro até na intimidade. Precisa, mais do que ser desejado, sentir que é amado e necessário à pessoa com quem se envolveu e pela qual nutrirá um ciúme bastante discreto.










MULHER DE OBALUAIÊ






De temperamento forte, ela não aceitará nunca um companheiro que a queira dominar, precisa encontrar um homem à sua altura. Sua preferência recai sobre os que são altos, fortes, inteligentes e animados no jogo do amor. Discreta, nunca será a primeira a atacar. Vai observar bem, antes de se aproximar de quem está interessada e, quando se apaixonar, deixará transparecer todo o seu ciúme. É aquele tipo de mulher que procurará sempre pixar quem ela flagrou de olho no seu par. Isso porque, quem lhe pertencer, será só dela mesmo e de mais ninguém. Se o parceiro entender isso, terá ao seu lado uma bela figura de mulher, que fará sucesso em festas e reuniões e que, sexualmente, é uma parceira ativa e disposta a inovar sempre nas brincadeiras e jogos de amor.








SAÚDE




Quase todos os filhos de Obaluaiê/Omolu têm problemas de saúde ligados a barriga, bexiga, dores nas costas e traxem marcas nas pernas ou no corpo.








Características:




Dia da semana: segunda-feira






Cores: preto, vermelho e branco




Símbolo: Xaxará (um tubo de palha trançada com sementes mágicas e segredos dentro).




Número: 13




Comida: pipoca




Saudação: Atotô!

3 comentários:

  1. gostei muito o saber nuncar e de mais parabens...mais uma coisa so!!rsrs quais sao a verdadeiras comidas reverdas na roda do olubaje???...lcoliveira@bol.com.br ou bullterrier.2009@hotmail.com!!grato!!muito axé p todus !!!

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  2. SOU PAULO CESAR TENHO 38 ANOS SOU OFICIAL DE JUSTIÇA SOU FILHO DE OBALUAIE....ADOREI ESSE BLOG COISAS JA SABIA E OUTRAS NAO TA DE PARABENS...
    CONTINUA ASSIM: MEU E'mail. saidahban@gmail.com
    abraços...
    sukran

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