CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Lugares Místicos ( Cachoeira , interior da Bahia )

Festa pra Iemanja no interior da Bahia




A Pedra da Baleia fica no rio Paraguaçu e guarda um belo mito: ao sentir que seus filhos estavam sendo escravizados no Recôncavo, Iemanjá saiu da África para vir acudi-los.



Ela atravessou o oceano em forma de baleia e ao chegar em Cachoeira petrificou-se neste formato para fazer uma vigília permanente.




O culto em Cachoeira recupera, de certa forma, uma característica africana forte da divindade.


Lá, Iemanjá é uma divindade também de água doce.


Por conta da forma como ela é celebrada em Salvador- no mar- este outro espaço para honrá-la ( o rio ) fica às vezes esquecido, mas a devoção à chamada "Mãe D´Água" no interior baiano é muito forte.


Salve então Iemanjá, às margens do majestoso Paraguaçu.

Tem festa para Iemanjá no domingo em Cachoeira, cidade localizada a 110 km de Salvador.



A partir das 10 horas representantes de vários terreiros da região se reúnem no porto para o início da celebração.


Às 15 horas começa o xirê (canto e dança) em honra das divindades de matriz africana e às 17 horas o cortejo segue para a Pedra da Baleia onde será feita a entrega dos presentes.

Por volta das 19 horas, o samba toma conta.

Tem apresentações programadas do Samba de Roda de Dona Dalva, Esmola Cantada, Samba de Roda Filhos do Caquende e grupo Gêje Nagô.


A manifestação é organizada pela Associação Cultural Yemanjá Ogunté (Acyo), com parceria da Secretaria de Cultura e Turismo de Cachoeira. A festa foi retomada há três anos depois de ter ficado 50 anos sem ser realizada.


Iemanjá - que teria virado pedra no Rio Paraguaçu - recebe homenagens



Cortejo, Festa de Iemanjá















Enquanto alguns devotos dos orixás cantanvam num palco, em frente à estrutura, uma grande roda se formava, na qual representantes do povo de santo de ambos os sexos e todas as idades dançavam, fazendo a roda girar.





Os cânticos também animavam o movimento de uma outra roda, que ocorria em um quiosque de palha, com a entrada formalmente fechada à população.


Dentro, muitos e muitos pais e mães santo também dançavam, fazendo o mesmo movimento circular.



Quando os cânticos cessaram, por volta das 18h, um cortejo se formou rapidamente e percorreu a pequena distância na avenida à beira do rio Paraguaçu que separava os balaios dos barcos.



Entregues, os presentes seriam levados à Pedra da Baleia, uma pedra onde, antigamente, o povo de santo homenageava Iemanjá.


Conta a lenda que a pedra seria a própria orixá, que havia vindo da África para amenizar o sofrimento do povo do Recôncavo da Bahia.




                                                               Rio Paraguaçu







                                                           O rio Paraguaçu visto de longe.



Comprimento 600 km

Nascente Morro do Ouro, na Serra do Cocal

Altitude da nascente

Área da bacia

Afluentes

principais Santo Antônio, Tupim, Capivari (São Félix), do Peixe, Jacuípe

País(es) Brasil



O Rio Paraguaçu é o maior rio genuinamente baiano. Suas nascentes são diamentíferas, suas margens férteis, muito piscoso em todo a sua extensão e navegável das cidades à sua foz. Já foi a principal via de transporte e comunicação de toda a Região.



Seu nome Paraguaçu é de origem indígena e significa "água grande, mar grande, grande rio", vindo da corruptela Peruassu. No Brasil Colônia foi escrito de várias formas: Paraguaçu, Paraoçu, Paraossu, Peroguaçu, Perasu, Peoassu e Peruassu.



Segundo historiadores, em 1504 os franceses já traficavam pelo rio Paraguaçu com os nativos. Porém a sua descoberta é atribuída a Cristóvão Jacques, comandante da primeira expedição guarda-costa que chegou ao Brasil em 1526 para combater os franceses no contrabando do pau-brasil no nosso litoral. Frei Vicente do Salvador, primeiro historiógrafo brasileiro, relata que Cristóvão Jacques, na ilha "dos Franceses" situada no baixo curso do Paraguaçu, encontrou duas naus da França ali ancorada, comerciando com os indígenas, afundando-as com equipagens e mercadorias.



Durante a Guerra de Indepedência do Brasil, uma canhoneira portuguesa no Rio Paraguaçu bombardeou a cidade de Cachoeira, sede da revolta contra os Portugueses.



Nasce no Morro do Ouro, Serra do Cocal, município de Barra da Estiva, Chapada Diamantina, segue em direção norte passando pelos municípios de Ibicoara, Mucugê e até cerca de 5km a jusante da cidade de Andaraí, quando recebe o rio Santo Antônio. Muda de direção em seu curso para oeste e leste, servindo como divisor entre os municípios de Itaeté, Boa Vista do Tupim, Marcionílio Souza, Itaberaba, Iaçu, Santa Teresinha, Antônio Cardoso, Castro Alves, Santo Estevão, Cruz das Almas, Governador Mangabeira,Conceição da Feira, Muritiba de São Félix, e as cidades de São Felix de Cachoeira e Maragogipe desemboca na Baía de Todos os Santos entre os municípios de Maragogipe e Saubara.



Tem 600 km de curso, ao longo do qual banha cidades importantes, inclusive sob o ponto de vista turístico, a exemplo das acima citadas e povoados como Santiago do Iguape, São Francisco do Paraguaçu, Nagé, Coqueiros, São Roque e Barra do Paraguaçu. É navegável em seu baixo curso, da foz até as cidades de Cachoeira e São Félix, passa por Maragogipe num percurso de 46 km. Ao longo do trecho navegável acham-se duas ilhas, a de de Monte Cristo e Ilha dos Franceses
dos Franceses. Razão pela qual é considerado um rio turístico, levando os viajantes a beneficiarem-se dos valiosos atrativos turísticos da região, não só pela beleza natural que se descortina na paisagem, mas também pela visão encantadora que se pode ter do acervo arquitetônico que se situa a suas margens. Podemos citar alguns pontos turísticos como a Casa Grande da antiga fazenda São Roque, o Fortim da Salamina, a capela de Nossa Senhora da Penha e as ruínas do convento, igreja e hospital que a Ordem Franciscana ergueu no século XVII, em São Francisco do Paraguaçu próximo a Santiago do Iguape.



Dentre os afluentes principais destacam-se somente os da margem esquerda: Santo Antônio, Tupim, Capivari (São Félix), do Peixe. Forma algumas quedas d'água, destacando-se a de Bananeiras.



Nele se pesca ao longo de todo o curso, principalmente tucunarés, traíras e piaus, sendo que no baixo curso encontram-se camarões, robalos e tainhas.



Com a construção da barragem de Pedra do Cavalo, responsável pelo controle de suas cheias, ganhou mais uma utilização, a de responder pelo abastecimento de água todo o Recôncavo, Feira de Santana e a Grande Salvador.

Um comentário:

  1. sou negro e amo esse culto a yemajá espero que deixem que isso se perca

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