CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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sábado, 2 de novembro de 2013

Como as Religiões entendem a Morte


Candomblé

Não existe uma concepção de céu ou inferno, nem de punição eterna.

As almas que estão na terra devem apenas cumprir o seu destino, caso contrário vagarão entre céu e terra até se realizar plenamente como um ser consciente e eterno.

Os cultos afro-brasileiros acreditam que os mistérios da vida e da morte são regidos por uma Lei Maior, uma força divina que dá o equilíbrio divino ou eterno. 

O Candomblé vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente, na natureza.

Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias. 

Trabalha com a força da natureza existente entre terra (Aìyê) e o céu (Òrun).  Nos cultos afros, o assunto de vida após a morte não é bem definido.

Na Terra, o objetivo do homem é realizar o seu destino de maneira completa e satisfatória.

Ao cumprir o seu destino na Terra, o ser humano está pronto para a morte.  

Após a morte, o espírito será encaminhado ao Òrun, para uma dimensão reservada aos seres ancestrais, ou seja, eternos.

O ser humano pode ser divinizado e cultuado.

Caso o seu destino não seja cumprido, os espíritos ficarão vagando entre os espaços do céu e da terra, onde podem influenciar negativamente os mortais. 

Como não se realizaram plenamente, estes espíritos estão sujeitos à reencarnação. 

Já as pessoas vivas que sofrem as suas influências negativas, precisam passar por rituais de limpeza espiritual para reencontrar o equilíbrio.

Fonte: Revista Época: 05/08/2004 – Edição nº 325(Transcrito do Grupo Povo de Aruanda) 
http://www.terreirotioantonio.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=155:dia-de-finados&catid=34:documentos&Itemid=55


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