O termo "animismo" aparenta ter sido desenvolvido inicialmente pelo cientista alemão Georg Ernst Stahl, por volta de 1720, para se referir ao "conceito de que a vida animal é produzida por uma alma imaterial"1 .
Uma das redefinições mais famosas do termo foi feita pelo antropólogo inglês Sir Edward B. Tylor, em 1871, na obra Primitive Culture (A Cultura Primitiva)2 .
Pelo termo Animismo, Tylor designou a manifestação religiosa imanente a todos os elementos do Cosmos (Sol, Lua, estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, fungos, vegetais) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite); é um princípio vital e pessoal, chamado de ânima, o qual apresenta significados variados:
cosmocêntrica significa energia;
antropocêntrica significa espírito;
teocêntrica significa alma;
Consequentemente, todos esses elementos são passíveis de possuirem: sentimentos, emoções, vontades ou desejos e até mesmo inteligência.
Resumidamente, os cultos animistas alegam que: "Todas as coisas são vivas", "Todas as coisas são conscientes", ou "Todas as coisas têm ânima".
O Animismo possui três simples regras:
Tudo no Cosmo tem ânima;
Todo o ânima é transferível;
Tudo ou todo que transfere ânima não perde a totalidade de seu ânima, mas quem ou que o recebe perde parte ou a totalidade de seu ânima, o qual será tomado pelo ânima doador.
A partir da década de 1950, o termo deixa de ser utilizado pela Antropologia por ser considerado muito genérico, uma vez que se aceita que elementos animistas estão presentes em quase todas as religiões.
Atualmente, discute-se quais foram historicamente os primeiros cultos que deram origem a todas as religiões e a todos os deuses.
Alguns historiadores e cientistas defendem a tese de que foram os mitos politeístas, enquanto outros afirmam que foram os cultos animistas.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Animismo_africano
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