CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

África Negra, colonização, escravidão e independência ( A partilha da África )



                                     A partilha da África

A partir do momento que o continente africano não podia mais fornecer escravos, o interesse das potências colônias inclinou-se para a sua ocupação territorial. 

E isso deu-se por dois motivos, O primeiro deles é que ambicionavam explorar as riquezas africanas, minerais e agrícolas, existentes no hinterland, até então só parcialmente conhecidas. 

O segundo deveu-se à competição imperialista cada vez maior entre elas, especialmente após a celebração da unificação da Alemanha, ocorrida em 1871. 

Por vezes chegou-se a ocupar extensas regiões desérticas, como a França o fez no Saara (chamando-a de França equatorial), apenas para não deixa-las para o adversário.

Antes da África ser dominada por funcionários metropolitanos, a região toda havia sido dividida entre várias companhias privadas que tinham concessões de exploração. 

Assim a Guiné estava entregue a uma companhia escravista francesa. 

O Congo, por sua vez, era privativo da Companhia para o Comércio e Industria, fundada em 1889, que dividia-o com a companhia Anversoise, de 1892 .

O Alto Níger era controlado pela Companhia Real do Níger, dos britânicos. 

A África Oriental estava dividida entre uma companhia alemã, dirigida por Karl Peters, e uma inglesa, comandada pelo escocês W.Mackinnon. 

Cecil Rhodes era o chefe da companhia sul-africana que explorou a atual Zâmbia e Zimbawe, enquanto o rei Leopoldo II da Bélgica autorizava a companhia de Katanga a explorar o cobre do Congo belga.

FONTE: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/africa5.htm



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