Òsalá será o principal regente do ano de 2013.
Mas Iemanjá Ogunté e Ogum terão uma participação muito importante.
No texto abaixo, tem uma explanação sobre a riquíssima sabedoria esotérica dos deuses africanos.
O nome Osalá é a junção de duas palavras do idioma africano: òsa, suave; e alá, espécie de pano branco estendido.
Na concepção simbólica da expressão, Osalá representaria um imenso tecido branco, um manto que envolve e agasalha o Mundo.
Segundo a cultura africana, Òsalá é o deus que separou o Mundo Material do Mundo Espiritual.
Com o seu poder divino ele criou todos os seres vivos, gerou os outros orixás e envolve os atributos da fecundação.
Para os Iorubás, ele possui as mesmas qualidades paternais de Zeus e Júpiter – deuses que pertencem aos panteões grego e romano, respectivamente.
O deus Osalá detém o mais alto poder espiritual a que os homens podem apelar, pois age em todas as esferas das atividades humanas por intermédio dos seus filhos – os outros Orisás.
Osalá se veste de branco: dentro do espectro solar o branco é a energia que absorve todas as outras.
O branco representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação.
Recomendo a leitura sobre as cores que você poderá usar na passagem para o Ano Novo, segundo a Numerologia.
Na África, todos os Orixás relacionados com a criação são designados pelo nome genérico de fun fun.
Essa designação se deve ao fato de que a expressão africana significa a luz branca se configura como a cor da criação do mundo.
A sua união de Luz com Iemanjá resultou o nascimento dos outros orixás, seus filhos.
Osalá é austero, paciente e bondoso, que prefere convencer a impor sua vontade.
É um líder absoluto que comanda sem erguer o tom da voz. Seu elemento é o Ar, por isso governa os ventos, modela as nuvens, possibilita a criatividade.
Para aqueles que desconhecem o Panteão Africano a vibração protetora de Oxalá é a fonte inspiradora dos artistas, cirurgiões, arquitetos e escritores.
Considerado o deus da inteligência, vigilância e organização, à ele também são atribuídos o temperamento humanitário, contemporizador, estando sempre na torcida pelo sucesso alheio.
Senhor de todos os começos e de todas as realizações, o seu poder de liderança poderá ser sentido em todos os projetos que requeiram criatividade e habilidade com a palavra em 2013.
Todos terão, portanto, as melhores oportunidades para se lançar de cabeça no empreendedorismo.
IEMANJÁ OGUNTÉ E OGUM – INFLUÊNCIAS E INTERFERÊNCIAS EM 2013
Mas nem tudo serão flores.
Todos, sem exceção deverão se preparar: Oxalá virá acompanhado em 2013 de outros dois Orisás.
No segundo trimestre, Iemanjá e Ogum passarão a influenciar e interferir no destino das pessoas.
A explicação esotérica é muito simples: o Elemento de Oxalá é o Ar, um elemento ativo e masculino; ao passo que a Terra e a Água (Ogum e Iemanjá, respectivamente) são elementos passivos e femininos.
Enquanto estes dois últimos orisás são materializadores; o primeiro é o símbolo de espiritualização. Com isso o que poderia ser simples e objetivo, ganhará contornos mais expressivos e conflitantes em 2013.
Nada será fácil.
Se algumas correntes admitem o fim de um Ciclo é de bom alvitre reavaliar o que significa um novo começo.
Fonte: Pryom é Sacerdote Místico-Espiritualista
Yemanjá Ogunté
Origem: E o orixá do rio Ogum, que corre por Oyó e Abeokuta, vem do território de Nupe, perto de Bida; também se diz que vem de Tapa,e associada com Abeokuta; Ibadán e de Shaki.
E outros ainda dizem ser da terra de Mina (versão de Cuba).
Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum é aquela que luta ao lado dele.
Características: Mãe da vida, e considerada como mãe de todos os orixás.
É dona das águas e representa o mar, fonte fundamental da vida.
Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras sendo seu habitat as pedras ou arrecifes dos mares e rios, próximos de praia.
Por isso se diz que “o santo nasce do mar”.
É considerada a quarta manifestação dessa divindade.
Apresenta-se jovem e muito guerreira , ardilosa e ambiciosa.
É uma guerreira terrível que carrega, preso à cintura, um facão e outras armas de ferro confeccionadas por Ogum Alagbedé, seu marido.
Dizem que é rancorosa, severa e violenta, que não aceita pato em seus sacrifícios e adora carneiro.
É indomável, mas justiceira.
E de caráter violento, muito severa e não perdoa.
Vive com Ogum em campanhas de guerra e seu filho Ogunjá.
Seu nome completo é “Yemanjá Ogunte Ogunmasomi” e, entre os ararás é conhecida como Akadume.
Seu nome não deve ser pronunciado por quem tenha ela assentada, sem antes tocar a terra com os dedos e leva-los aos lábios.
Também chamada de “Yemanjá Okuté ou Okuti” Lá do azul celeste, esta nos arrecifes da costa.
“Porteira de Olokun”. O mesmo se acha no mar, no rio, no lago, e no mato.
“Esta Yemanjá trabalha muito”.
E uma amazona terrível.
O rato pertence a ela.
Como envia mensagens a seus homens e pode transformar-se em rato pra os visitar, ela teme o cachorro.
Vive dentro no mato virgem.
É feiticeira, expert em preparar afoxé. (pós-mágicos, que se preparam com seivas de animais, pós-mágicos para o bem e para o mal).
Gosta de bailar com um majá enroscado nos braços.
Ferramentas: Trás na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum.
É a única das Yemanjá que carrega uma espada.
Animais: Fala-se também, que Ogunte gosta que seus animais sejam castrados na hora do sacrifício.
Come carneiro e todos os bichos machos, castrados na hora do sacrifício.
Gosta de comer galo na companhia de Ogum.
Não gosta do pato e sim do carneiro.
Pomba, Galinha de Angola, Tartaruga, Galinha. Yemanjá Ogunté não come pato.
Gosta que seus adimús sejam regados com muito mel. Come padê com Ogum.
Quizila: Sua maior quizila é a pata.
Cores: Veste-se de azul e branco ou azul-marinho com cristal ou verde com branco.
Fundamento: Come com seu filho Ogum Akoro nos campos e caminhos.
Geralmente por ser do monte se assenta em pedra de ametista e não em pedra do mar.
Em seu Igbá é colocado uma faca virgem, pó de ferro e folhas de louro.
Mitologia: Foi mulher de Babalúayé, de Aggayú, de Orula e de Ogum.
É mais cultuada como esposa de Ogum Alagbedè, (deus dos ferreiros) mãe de Akoro.
Sincretismo: Está sincretizada com Nossa Senhora das Neves.
Pedras: São seus os corais e madrepérolas; ametista.
Flores: Flor da água, violeta, rosas brancas.
Perfume: Verbena.
Saudação: Seus filhos apóiam o corpo no chão do meio lado, sobre o braço do lado esquerdo e direito, e saúdam-na assim: Omí o Yemayá, Omí Lateo, Omí Yalodde.
É a quarta Yemanjá, Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum.
Esposa de Ogum Alagbedé, mãe de Ogum Akorô Onigbé, após a retirada de Ogum Alagbedé para a cidade de Ifé Irê tornou-se esposa de Osaguiã, mãe de Ogunjá e Osóssi Inlé tem ligação com Ogum, Osaguiã, e Osóssi, vive perto das praias no encontro das águas com as pedras, guardiã dos arrecifes, traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum, é a guerreira do castelo de Olokun (que é a grande ancestral mãe de todas as Yemanjá).
Porta a espada da morte o alfanje, por isso também tem o poder de ceifar a vida, só sai á noite, sendo considerada a Yemanjá da Noite, Senhora das Sete Estrelas, é considerada violenta e severa. Senhora das águas que ninguém segura, as águas violentas, que saem arrastando tudo, guerreira como Yansã, Dona do canto mais alto e profundo, diz à lenda que Ogunté chamava Ogum Alagbedé, com um canto agudo, que podia ser ouvido de qualquer parte.
COMIDAS : Sua maior quizila é a pata, come carneiro e todos os bichos machos castrados na hora do sacrifício, come com seu filho Ogum nos campos e caminhos, e come as comidas de Yemanjá Yemowô.
VESTIMENTA : Veste o azul, cristal, verde e branco, traz um abebê, mas esconde-o nas costas quando puxa a espada de guerra, usa capacete, peitaça, adê, escudo, adornos com seus tons de azul noite, verde e prateado, traz em seu adê as sete estrelas da noite.
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