Em tempos de globalização onde predomina-se o rompimento das fronteiras, as fusões culturais e as regressões históricas, a homogeneidade instala-se, criando seres padrões, reflexos de uma cultura alienante, decadente, egoísta e individualista, descrita no texto abaixo de forma clara como americanomorfa.
É tempo de regressão. Lutares contra, com todas as nossas forças!
Entrámos na era da "cultura mundial de massas", na qual Arnold Gehlen visa a aparição de um "novo primitivismo".
Esta cultura planetária, ocidental e "americanomorfa", pode ser dividida esquematicamente em três grandes sectores normalizados: a"cultura de massas" propriamente dita, que produz o E.T. ou a música eletrônica e cuja gênesis foi colocada em manifesto por Theodor Adorno; "a cultura elitista", frequentemente abstrusa e abstracta, totalmente universalista e cuja função é social e discriminatória: substituir as divisões etno-geográficas por uma estratificação vertical entre "gentes cultivadas" e o "grande público", à escala de toda a civilização ocidental; e por último uma cultura "de museu" que codifica a tradição, racionaliza a memória colectiva e gere o passado, com o objectivo de transformar cada cultura nacional num stock folclórico inofensivo que participe no "património da humanidade".
Nos três casos, é a noção de cultura vivente e específica que desaparece, e com ela a possibilidade de dar uma expressão histórica a uma forma cultural.
A cultura mundial de massas caracteriza-se por duas particularidades principais que impedem praticamente todo o povo que participa nelas realizar uma política cultural nacional: o economicismo (ou a "economização da cultura") e o cosmopolitismo.
Guillaume Faye
Postado por Eron Nascimento às 18.6.10
http://novadesordem-mundial.blogspot.com.br/2010/06/imposicao-da-cultura-norte-americana.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário