CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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terça-feira, 18 de março de 2014

Março o mês de Ogum ( Ogum enganado pelo feiticeiro e mata as pessoas de sua aldeia)



Conta–se que Ogum estava no alto da montanha, pois ia sair para caçar. Poucos sabem, mas Ogum também era um caçador, mas não tinha como aptidão a caça, por isso se uniu a seu irmão Oxossi, mas isso fica para outra lenda. 

Ele é também um Orixá Odé ( Òrìsà Ode) (Caçador). Para melhor entendimento o termo ioruba utilizado é : (ojo nti Ogum xoroke bó....) 

(“Ojó ntí Ògún sórókè bo...”) 

(No dia que Ogum desceu do alto da montanha....).

 Ogum é um Orixá pataki (Òrìsà Pàtàkì ) “importante”, uma das quizilas de Ogum é que o iguinorem ou não lhe dê a atenção devida. 

Ogum tinha um inimigo podero, um feiticeiro (oxô “Oso”) chamado de Aparó Debeara (Àparò Degbeaha).

Aparó sabia dessa fraqueza e quizila de Ogum. 

Aparó preparou cerimônia na cidade, disse que as pessoas deveriam cumprir um preceito, ficar sem comer, ficar sem beber e ficar sem falar um dia completo, pois Aparó coincidiu este dia no dia em que Ogum chegaria na cidade, isto só para irritar Ogum.

Quando Ogum chegou na cidade, todas as pessoas não falavam com ele, ninguém o cumprimentou como Orixá Pataki (importante), isso deixou Ogum . 

Ogum foi até uma cantina para que lhe dessem comida (adimu) e também emu (vinho de palma), mas ninguém lhe cumprimentou, nem lhe dirigiu a palavra.


Ogum pediu comida e bebida, mas como aquele dia todos estavam cumprindo um preceito criado por Aparó, ninguém o serviu. 

Ogum muito irritado com com o fato de ser ignorado, começou a quebrar tudo naquela cantina, as pessoas vieram para impedir que Ogum destruísse o estabelecimento, Ogum já enfurecido com tudo que tinha acontecido partiu as pessoas ao meio. 

Ogum perde a totalmente sua cabeça (juízo) quando está nervoso, ele matou homens, mulheres, crianças e retornou para sua casa. 

No dia seguintes as pessoas foram até o ilê (casa) de Ogum, para lhe pedir que não ficasse bravo e voltasse a matar as pessoas da cidade, e lhe contaram tudo o por que daquele silêncio (o preceito), criado por Aparó. 

Depois que Ogum compreendeu o que tinha acontecido ficou bravo por saber que tinha sido enganado por Aparó e tinha matado tantos inocentes, Ogum ficou muito triste e arrependido. 



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