CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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terça-feira, 8 de março de 2011

* Orientações sobre a Iniciação na Religião !



Iniciação na Religião







A iniciação na religião se faz durante um período de reclusão na casa de culto, a qual implica vários tabus, tais como, as relações sexuais, certos alimentos, o calor do sol, etc.

Durante este período, o noviço se aprofunda nos mistérios da religião .

Esta iniciação exige uma série de banhos cerimoniais.

Diz-se que a pessoa "está no santo" quando seu orixá protetor se apossou de sua consciência, dela só se afastando mediante o ritual da "suspenção de santo", este realizado pelo Babalorixá ou por um filho mais velho e experimentado.

Diz-se então que o noviço "está feito": é "filho-de-santo".


A partir daí é uma aprendizagem contínua: "... a aquisição de conhecimentos é uma experiência progressiva, iniciática, possibilitada pela absorção e pelo desenvolvimento de qualidades e poderes".

A aquisição de tais conhecimentos só é efetiva se houver contato constante com o sagrado. O Ketú se diferencia de outras religiões porque o indivíduo aprende pela observação direta, o que pressupõe sua presença a prática ritual.

Dentro de algum tempo, após cumprir todas as etapas da iniciação e de ter recebido todos os "axés": o direito e poderes para "olhar os búzios" e para cortar (sacrificar animais segundo o ritual) o filho-de-santo "pronto" pode estabelecer-se com casa de culto própria, da qual será o Babalorixá.


O cumprimento de cada uma destas etapas, se de um lado confere prestígio, direitos e privilégios junto á comunidade do Candomblé, de outro, corresponde a obrigações e comprometimentos cada vez maiores com o sagrado.

O filho-de-santo desde a iniciação até o fim da vida fica ligado ao seu orixá por laços muito rigorosos de obediência e cultos, não só por interesse de receber do orixá as graças e a proteção desejada, mas também para evitar castigos e as penas por ele impostas ao seu filho que não procede com correção ou negligência os deveres religiosos.

Além disso, o "filho-de-santo" deve estrita obediência a seu "pai" ou "mãe-de-santo", subordinação esta tão extensa que atinge até a conduta fora da casa de religião

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