Está diretamente relacionado com a noite e com a lua, pois como caçador era quem desbravava as matas descobrindo os lugares onde iria construir um novo habitat, formando uma nova vila ou cidade.
Assim lhe cabia a missão de defender a nova morada à noite, como um òsó (guarda–noturno).
Olofin Odùdúwà, Rei da cidade de Ifé, em uma das festas para celebração da colheita dos inhames novos foi surpreendido por um enorme pássaro que pousou sobre o teto do palácio.
Este pássaro malvado havia sido enviado por Ìyàmí Òsòròngá, as Senhoras dos Pássaros.
Querendo que o animal fosse abatido, o Rei mandou chamar vários arqueiros.
Da cidade de Ido veio ÒSÓTOGUN, o caçador de vinte flechas. De More veio ÒSÓTOGÍ, o caçador de quarenta flechas.
De Ilare veio ÒSÓTADOTA, o caçador de cinquenta flechas. E finalmente de Iremàá veio ÒSÓTOKANSÒSÒ, O CAÇADOR DE UMA SÓ FLECHA.
Temerosa pelo fracasso do filho, a mãe de ÒSÓTOKANSÒSÒ foi buscar auxílio de um Bàbàlawò para que seu filho não fracassasse na missão determinada pelo Rei.
Foi-lhe recomendado que se fizesse um etùtù para aplacar a ira de Ìyàmí Eléye (Minha Mãe dos Pássaros).
Os três primeiros caçadores fracassaram, mas no exato momento em que a mãe de ÒSÓTOKANSÒSÒ fazia sua oferenda, o pássaro relaxou sua guarda, e o caçador de uma só flecha consegue atingir o animal, matando-o.
Todos festejaram alegres cantando e gritando: “ÒSÓWUSI!” (Òsó é popular!), que depois veio a transformar em Òsóòsi.
Osoosi foi grande caçador e conhecia muita oogun (magia), por isso o nomeram como Osoosi.
Ele não tem nada a ver com as Iyami Osoronga, alias, ele as perseguia!
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