Osun
O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que os negros desembarcaram para serem escravos.
Nesse período, a Igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo, que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.
Os orixás, para o candomblé, são os deuses supremos.
Possuem personalidade e habilidades distintas, bem como preferências ritualísticas.
Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento, podendo compartilhá-lo com outro orixá, caso necessário.
Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal (quando somente as mulheres podem assumir a liderança), patriarcal (quando somente homens podem assumir a liderança) ou mista (quando homens e mulheres podem assumir a liderança do terreiro).
A celebração do ritual é feita pelo pai de santo ou mãe de santo, que inicia o despacho do Exu.
Em ritmo de dança, o tambor é tocado e os filhos de santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem.
O ritual tem no mínimo duas horas de duração.
O candomblé não pode ser igualado à umbanda.
No candomblé, não há incorporação de espíritos, já que os orixás que são incorporados são divindades da natureza; enquanto na umbanda, as incorporações são feitas através de espíritos encarnados ou desencarnados em médiuns de incorporação.
Existem pessoas que praticam o candomblé e a umbanda, mas o fazem em dias, horários e locais diferentes.
Por Gabriela Cabral
fonte:http://www.brasilescola.com/religiao/candomble.htm
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