CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Fevereiro o mês de Yemanjá ( Poemas á Yemanjá )




Carimbei esta última passagem

Para o resto do lado de lá,

Contei todos os degraus da escada,

Soltos de parafuso em parafuso,

Olhei o espelho esquecido da imagem

Deitado no regaço materno de Iemanjá

Corpo de Sereia em olhos de Fada,

Vestida de grave saber profuso.



Senti brotar em minhas veias

O curso do rio que alma me lavou,

De margens feitas de beleza,

Cantado em som de harpa Celta.

De mãos amordaçadas por teias,

Com olhar que o tempo matou,

Rosas alvas, pétalas de incerteza,

Perfumadas, de face esbelta.



Murmurei teu nome neste conto

Entre danças de Sátiros e Duendes,

Flautas mágicas da tua floresta,

Uranos e Neptunos que casam sentidos

Em céu pintado, ponto por ponto

De brilhos, como só tu me entendes,

Como o todo o pouco que me resta

Nos últimos dias por ti repetidos.



Fogo fátuo que me ilumina as façanhas,

Que tudo me diz por voz silenciada,

Lê o amanhã em conchas de mar,

Nas rugas que os anos escavaram

Por entre o passado, nas entranhas.

Diz-me da sorte bem e mal amada,

Dos passos, do dizer que se quer calar

Entre nossos amores que o mundo pararam



Enviado por Tânia Mara Camargo

em 25/02/2011 16:43:54

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