Deus do trovão, irmão mais novo de Xangó Ajaká, foi o quarto Alafin de Oyó. Viveu em 1450 antes de cristo com o nome de Olofiran.
Foi o maior conqistador e possuia o poder de provocar raios e relâmpagos. Foi marido de sua prima Oya.
Enforcou-se na colina de Kosso em Oyó, onde hoje existe o palácio real de Alafin; reinou por 14 anos.
Foi o mais poderoso e mais forte de todos Alafins.
Para os africanos êle reúne em sua figura mística três importantes divindades, que sâo:
JACUTÁ
É aquele que atira pedras, é a encarnação dos raios e trovões.
É a própria ira de Olorun( Deus criador).
ORANFÉ
É o justiceiro, reto e impiedoso, que mora na cidade de Ifé TAPÁ
É muito conhecido por seu temperamento imperioso e viríl.
Não perdoa os erros de seus filhos.
Xangó usa um machado de duas lâminas, chamado Oxé, dado por Ogun e na mão o Xére, que é feito de uma cabaça alongada com pequenos grãos de areia dentro, que ao ser agitada produz um ruído semelhante ao da chuva.
Os Edun Ará (pedras de raio ) são colocadas numa gamela redonda, em cima do Odó (pilão de duas bocas), em seus altares sagrados.
Usa também uma bolsa de couro, ornada com búzios, que usa a tiracolo, guardando ali suas pedras de fogo, num total de 12, representando seus 12 ministros, que lança na terra durante as tempestades e contra seus inimigos nas batalhas.
Usa ainda uma corôa ornada de búzios.
Xangó como todos os reis e chefes de estado, traz consigo os seus conselheiros, os homens que o ajudam a governar e que recebem uma designa: os do lado direito: Otún Obá e do lado esquerdo: Oci Obá.
Os Obás da direita não seguram o Xere, porém tem direito a voz e voto, os da esquerda seguram o Xere é só tem direito a voto.
OS SEIS OBÁS DA DIREITA SÃO
Obá Abi Odun
Obá Yirè
Obá Arolu
Obá Telá
Obá Otopi
Obá Kankufó
OS SEIS OBÁS DA ESQUERDA SÃO
Obá Onoxokun
Obá Aressá
Obá Elerin
Obá Onikoin
Obá Olubon
Obá Xorun
Após o desaparecimento de Xangô, seus sacerdotes reuniram-se com a finalidade de perpetuarem a memória de seu rei e, num culto secreto religioso, criaram o culto dos Obás de Xangô.
fonte: http://elegbaraketu.no.comunidades.net/index.php?pagina=1344951011
Nenhum comentário:
Postar um comentário