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Resumo:
Partindo do relato mítico do orixá do trovão na história dos povos iorubás, o texto trata da importância do culto africano de Xangô na formação de ritos e cargos do candomblé instituído no Brasil. Apresenta principais variações rituais inscritas nos avatares do orixá e nos arquétipos de personalidade de seus filhos. Mostra também como muitos postos e títulos usados no candomblé correspondem a adaptações feitas a partir da estrutura administrativa da cidade de Oió, da qual Xangô teria sido um dos primeiros governantes e da qual é o grande patrono.
Reginaldo Prandi:
Professor Titular de Sociologia da Universidade de São Paulo, é autor de Os candomblés de São Paulo (1991), Herdeiras do axé (1996), Mitologia dos orixás (2000), Encantaria brasileira (organizador, 2001), Segredos guardados (2005), e dos infanto-juvenis Os príncipes do destino (2001), Ifá, o Adivinho (2002), Xangô, o Trovão (2003), Oxumarê, o Arco-Íris (2005), Minha querida assombração (2003), entre outros livros.
Armando Vallado:
Mestre e Doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo, é babalorixá do candomblé Casa das Águas, e autor do livro Iemanjá, a grande mãe africana do Brasil (2002).
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