A composição do nome Yorùbá é confeccionada para substituir o nome do Ìyáwó que foi iniciado e deve receber um novo nome, porem a nossa cultura ainda não está formalizado para distinguir e assimilar este conceito.
Alguns sacerdotes e iniciados ficaram conhecidos por seu Orúkọ (nome em Yorùbá), muito comum também entre a comunidade Bantu que batiza o Muzenza dando-lhe uma nova vida e um novo nome que deve ser usado dentro e fora dos templos.
Completo este parágrafo com um pequeno texto do Tata Matâmoride; Tata Matâmoride"
"Porem no culto Bantu além da dijina (nome do Ìyáwó), existe o nome do santo, este não revelado nunca e conhecido somente pelo sacerdote e pelo muzenza que quando em grave doença se troca para que se afaste a morte dele.
O que tem me intrigado é qual o conceito e utilização do uso de palavras em Yorùbá incorporadas ao nome do iniciado agregando um novo Orúkọ-Ẹ̀fẹ (sobrenome), desta forma formando um nome composto com o legitimo nome de batismo.
Alguns estão até batizando seus filhos com sobrenomes dos Òrìṣà, mas com qual finalidade?
Ou pior, alguns estão usando títulos e ou cargos de sacerdotes da cultura Yorùbá ou nomes de iniciados de Ifá sem ao menos pertencer a sua cultura...
Distante do ritual de tirar o nome na praça (sala do templo) após a raspagem do Ìyáwó, este costume não fundamentaliza ritual algum e nem resgata raízes, simplesmente ele joga ao vento qualquer tentativa de resgate cultural e preceitos.
Infelizmente a realidade pende sempre para o negativo, perdendo assim suas raízes e fundamentando novos costumes duvidosos entre algumas culturas tradicionais.
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