Da Criação da Terra até os dias atuais, muitas mudanças aconteceram com a evolução natural das coisas.
No entanto, todo esse progresso, tudo que existe, é permitido por Olodumare, e cabe a cada um saber como utilizar.
No início dos tempos, quando quase nada existia, o aprendizado era basicamente por “imitação”: ver e fazer igual.
Com a Criação… dos Seres Humanos, dotados de raciocínio, e consequentemente, com uma grande capacidade de criar e aperfeiçoar as coisas, em busca de soluções para melhorar o bem estar, o homem foi construindo o progresso.
Surgiu a escrita, a evolução das ciências, das tecnologias, fantásticos meios de comunicação, como são nos dias atuais.
As três formas de aprender: ver, ouvir e ler, influenciaram diretamente a transformação da humanidade.
Quando me iniciei no Candomblé, meu aprendizado era por imitação: participando do dia a dia da Casa, eu ia vendo e aprendendo a fazer igual. Hoje, uma Iyawo tem acesso a muita informação, o que é bom e ajuda no seu aprendizado.
Cultuar Orixá é estar no Culto, participando e pratricando.
Embora, não seja só isso, só assim é que se aprende a separar o que é bom do que não é bom, o que é falso e o que é verdadeiro.
Mas não podemos abrir mão dessa facilidade de informações.
Saber é cultura e poder.
Aprender não é desrespeitar a Casa de Candomblé a qual pertencemos, e cultura nunca é demais.
Se estamos bem numa Casa, nos sentindo bem, com as coisas dando certo, é ali que devemos ficar.
Caso contrário, se alguma coisa não está bem, realmente o melhor é procurar outra.
Não esquecendo, que é fundamental estar dentro do Culto, e encontar o nosso lugar, o lugar que nos traz ou trará as coisas boas da vida.
Isso, as vezes, se torna uma tarefa difícil: “encontrar o nosso lugar ideal”.
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