CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Ketu, o Reino de Oxossi

Sacerdotisa
 do
Reino de Ketú !

O Reino de Ketu (terra dos panos vermelhos) é um local histórico, um reino maravilhoso e ao mesmo tempo, misterioso, localizado na República do Benin, país da região ocidental da África, que tem como um dos seus vizinhos, a Nigéria.

Sua capital constitucional é a cidade de Porto-Novo, mas Cotonou é a sede do governo e a maior cidade do país.

Ketu uma das mais antigas capitais do povo de língua Yoruba, que lá reside e é muito simples, amigo e hospitaleiro.

Como toda antiga ascendência, esta também foi negligenciada na investigação histórica contemporânea Yorubá.

A situação exata de Ketu dentro do Império de Oyó foi fundamental.


Um grande número de habitantes do Reino do Ketu foram vendidos como escravos, durante várias invasões, quando guerrearam com os povos Jejes e perderam a batalha, sendo posteriormente vendidos ao Brasil, fato que esclarece a importância do Reino no Candomblé do Brasil.

De Ikija, perto de Ijebu surgiu Oxossi, que veio a ser o primeiro rei de Ketu.

A ele são conferidos os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Ketu, e Oníìlé, o dono da Terra.

A cidade depois foi dominada, destruída e anexada ao Dahomey, hoje República Popular do Benin.

Em 1830, algumas mulheres negras originárias de Ketu, e pertencentes à irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, reuniram-se para estabelecer uma forma de culto que preservasse as tradições africanas em terras brasileiras.



O motivo principal desta reunião era estabelecer um culto africanista no Brasil, pois viram essas mulheres, que se alguma coisa não fosse feita aos seus irmãos negros e descendentes, nada teriam para preservar, já que os negros que aqui chegavam eram batizados na Igreja Católica e obrigados a praticar a religião cristã.


As tradições do Reino do Ketu são conhecidas como Amedzofe ("origem da humanidade") ou Mawufe ("casa do Ser Supremo"). Hoje, o Reino do Ketu é somente o nome de um antigo reino da África, quase um vilarejo na região.

É lá, que ainda hoje vivem os mais antigos Zeladores de Orixá do Alto Candomblé Yorubá .

São os Zeladores que mais preservam a cultura e os rituais.


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