CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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sábado, 14 de maio de 2011

FUNDAMENTOS DO CANDOMBLÉ:Obá, a verdadeira dona do cobre !


Obá, a verdadeira dona do cobre é um Orixá africano do Rio Obá ou rio Níger, primeira esposa de Xangô,  a qual recebeu do seu Real esposo toda o seu armamento de guerra no puro cobre africano, reforçando assim sua realeza e poder, ela foi coroada como sendo o primeiro general do exército de Xangô, a invensível Deusa da guerra ostenta uma coroa do mais maciço cobre como primeira Rainha, onde suas duas irmãs, Oyá e Oxum são na verdade as segundárias, identificada no jogo do merindilogun pelos odu odi, obeogunda e ossá.

 A primeira Amazona, chefe das guerreiras, caçadora, feminista, justiceira e camponesa veste vermelho e branco e em nosso axé usa o bordô, leva um escudo, espada Arco e flecha  (Ofá).

Oba é a senhora da sociedade elekoo, porém no Brasil esta sociedade passou a cultuar egungun.

Deste modo, obasy é a senhora da sociedade lesse-orixa.

Obá representa as águas revoltas dos rios.

As pororocas, as águas fortes, o lugar das quedas são considerados domínios de Obá.

Ela também controla o barro, aguá parada, lama, lodo e as enchentes. Trabalha junto com Nanã.

Representa também o aspecto masculino das mulheres (fisicamente) e a transformação dos alimentos de crus em cozidos.

Orixá, embora feminina, energética, temida, e forte, considerada mais forte que muitos Orixás masculinos, vencendo na luta Oxalá, Xangô e Orumilá.







História do cobre


O cobre nativo, o primeiro metal usado pelo homem, era conhecido por algumas das mais antigas civilizações que se tem notícia e tem sido utilizado pelo menos há 10.000 anos - onde atualmente é o norte do Iraque foi encontrado um colar de cobre de 8700 a.C.; porém o descobrimento acidental do metal pode ter ocorrido vários milênios antes. Em 5000 a.C. já se realizava a fusão e refinação do cobre a partir de óxidos como a malaquita e azurita. Os primeiros indícios de utilização do ouro não foram vislumbrados até 4000 a.C. Descobriram-se moedas, armas, utensílios domésticos sumérios de cobre e bronze de 3000 a.C., assim como egípcios da mesma época, inclusive tubos de cobre. Os egípcios também descobriram que a adição de pequenas quantidades de estanho facilitava a fusão do metal e aperfeiçoaram os métodos de obtenção do bronze; ao observarem a durabilidade do material representaram o cobre com o Ankh, símbolo da vida eterna.



 Na antiga China se conhece o uso do cobre desde, ao menos, 2000 anos antes de nossa era, e em 1200 a.C. já fabricavam-se bronzes de excelente qualidade estabelecendo um manifesto domínio na metalurgia sem comparação com a do Ocidente.


Na Europa o homem de gelo encontrado no Tirol (Itália) em 1991, cujos restos têm uma idade de 5300 anos, estava acompanhado de um machado com uma pureza de 99,7%, e os elevados índices de arsênico encontrados em seu cabelo levam a supor que fundiu o metal para a fabricação da ferramenta.


O cobre é um metal de transição avermelhado, que apresenta alta condutibilidade elétrica e térmica, só superada pela da prata. É possível que o cobre tenha sido o metal mais antigo a ser utilizado, pois se têm encontrado objetos de cobre de 8700 a.C. Pode ser encontrado em diversos minerais e pode ser encontrado nativo, na forma metálica, em alguns lugares. fenícios importaram o cobre da Grécia, não tardando em explorar as minas do seu território, como atestam os nomes das cidades Calce, Calcis e Calcitis (de χαλκος, bronze), ainda que tenha sido Chipre, a meio caminho entre Grécia e Egito, por muito tempo o país do cobre por excelência, ao ponto de os romanos chamarem o metal de aes cyprium ou simplesmente cyprium e cuprum, donde provém o seu nome. Além disso, o cobre foi representado com o mesmo signo que Vênus (a afrodite grega), pois Chipre estava consagrada a deusa da beleza e os espelhos eram fabricados com este metal. O símbolo, espelho de Vênus da mitologia e da alquimia, modificação do egípcio Ankh , foi posteriormente adotado por Carl Linné para simbolizar o gênero feminino(♀).


O uso do bronze predominou de tal maneira durante um período da história da humanidade que terminou denominando-se «Era do Bronze». O período de transição entre o neolítico (final da Idade da Pedra) e a Idade do Bronze foi denominado período calcolítico (do grego Chalcos), limite que marca a passagem da pré-história para a história.





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