Para se tornar um Babalossaim, o religioso precisaria de muitos anos de dedicação no aprendizado, ter memória privilegiada para guardar os nomes das plantas, formatos, horário da colheita, cântigas de cada folha, segredos, efeitos e aplicações.
O Babalossaim tem de ficar atento ao que a folha “diz”; tem de capacitar-se a “falar com elas”, e “através delas”.
No próprio momento da coleta, convém conhecer fórmulas cuja recitação adequada pode tornar-se indispensável à segurança de quem a busca, e à eficácia do rito.
Às vezes, a folha não se deixa levar senão pelo cântico.
E quem entra no mato para este fim, se não souber rezas apropriadas, pode ver-se literalmente perdido, enganado pelo mistério das plantas: negativamente encantado.
No Brasil, esta função é extinta.
É o próprio Babalorixá que acumula a função de Sacerdote das Folhas.
Fonte: Grupo de Estudo
Nota sobre o Mundo das Folhas UFBA
Imagem: Mundo das Magias
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