CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

BATISMO YORUBÁ




Cerimônia onde se administra um Sacramento da Igreja Católica, onde a imersão nas águas é símbolo da purificação de pecados, ou ainda, para eles, “pecado original”.

Na época do Novo Testamento, quando alguém se tornava cristão era batizado, ou seja, declarava publicamente sua Fé pelo banho no Rio Jordão. Significa esse sacramento um “rompimento” com o passado, o perdão dos pecados e o começo de uma vida nova.

 “Arrependei-vos dos vossos pecados e recebei o batismo.”, dizia João Batista.


Os Ritos de Iniciação nos Cultos dos Òrìsà são “rompimentos com o passado e começo de uma vida nova”, dedicada ao Sacerdócio, por isso é que nem todos para serem fiéis da Religião dos Òrìsà necessitam passar por Ritos de Iniciação.


Ifá determina que sejam Iniciados somente aqueles que devem seguir o Sacerdócio e não TODOS aqueles que desejam simplesmente ser adeptos da Religião dos Òrìsà.

Esse é um fator primordial de entendimento aos seguidores desta Religião.

Nem todos são escolhidos para seguirem um Sacerdócio, portanto, a maioria das pessoas “não precisa ser iniciada” para pertencerem a Religião dos Òrìsà.

Se esse fato fosse levado mais a sério não teríamos tantos “iniciados” dando testemunhos ridicularizando os Òrìsà nas igrejas evangélicas. Ocorre que estas pessoas foram iniciadas sem necessidade, pois verdadeiramente não foram escolhidos por Ifá para o Sacerdócio.


Òrúnmìlà e Èsù não escolhem errado!


Porém, Pai e Mãe de Santo escolhe qualquer um para iniciar e depois não tem direito a reclamações quando vê seus ìyàwó dançando com os carismáticos ou protestantes.


Portanto, batizado é Sacramento da Igreja Católica ou de Culto Afro-Brasileiro que mistura “tudo” quanto é doutrina religiosa.


A tradição cultural Yorùbá realiza ORÚKO AMUTORUNWA (Nomes para crianças que renascem) que é um cerimonial realizado pelo membro mais velho da família, que passa a ser responsável pela performance do ritual.

Os materiais utilizados são símbolos de esperanças e compostos de oríkì realizadas pelos parentes da criança.

Os materiais utilizados são: mel, obí, orógbó, ataare, água, azeite de dendê, açúcar, cana de açúcar, sal e bebida destilada. As pessoas importantes da família podem também buscar, durante o período de 7 ou 9 dias, acontecimentos que para elas façam lembrar o recém nascido.

Assim a criança poderá ter uma dezena de nomes simbólicos e representativos para cada um dos membros da família. Podemos dizer que são tratamentos carinhosos, quase que apelidos.


O ritual citado é familiar e não religioso, que nada tem haver com o nome que a criança receberá em seus documentos ou registro de nascimento.





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