O ano de 2014 será regido por Júpiter, o planeta da prosperidade e da fartura.
O ano novo que se avizinha predispõe ao trabalho comunitário, um maior engajamento pessoal na busca e compreensão da religiosidade e favorece a mobilização das consciências contra movimentos de intolerância religiosa.
Sendo na esfera astrológica o ano regido por Júpiter, na particularidade dos orixás a regência será de Xangô e Iansã, e carmicamente permanece a ação de Obaluaê que foi o regente de 2013.
Há que se considerar que independente do orixá regente, todos os orixás atuam sempre e, especialmente EXU, que é o eterno movimento no Cosmo.
Júpiter é um planeta de diplomacia e boa vontade.
A promessa de que um ano regido por Júpiter seja um ano de abundância e expansão é fantasiosa se for interpretado pelo lado material.
Xangô propicia um melhor perceber-se e perceber o outro, melhorando o diálogo inter e intra-religioso.
É o ano de 2014 de muita mobilização na esfera de busca dos direitos e igualdade, notadamente contra a intolerância religiosa.
Como Xangô estará com sua irradiação magnética bastante acentuada em 2014, todos os que buscam o mundo espiritual e sagrado devem ter consciência da Lei de Causa e Efeito, pois podemos mudar as causas e não termos o efeito esperado, notadamente se não respeitamos o livre arbítrio do outro, interferindo em seu campo energético.
Ou seja, o efeito de retorno estará mais intenso e o uso da magia requererá muita responsabilidade de quem busca e de quem aplica os cerimoniais religiosos de invocação, rezas, encantamentos e imprecações mágicas.
Quanto a Umbanda, o ano favorece a mobilização das comunidades entre si, os seminários e congressos, bem como a elaboração consensual de diretrizes básicas do que seja a Umbanda, respeitando-se a diversidade, mantendo-se a liberdade rito litúrgica de cada centro, sem codificação.
Ou seja, esta busca de diretrizes básicas -- uma "carta magna" de Umbanda -- parte de dentro, das comunidades de terreiro e lideranças religiosas, que sob os auspícios vibratórios de Xangô, encontrarão receptividade da maioria do povo de Umbanda, exaurido pela persistente intolerância religiosas contra os terreiros, legitimando iniciativas de união que objetivem dar maior seriedade e melhor visibilidade a religião, fortalecendo a Umbanda frente a sociedade laica e minimizando a intolerância religiosa de outros cultos que demonizam nossa religião.
Muita paz, saúde, força e união.
Muito axé.
Norberto Peixoto.
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