O Destino é dado a cada ser na forma de possibilidade, nunca como fatalidade.
Desse modo, quem antes de voltar ao mundo escolheu por exemplo ser médico, ao renascer na Terra encontrará no seu caminho situações que o direcionem para essa profissão.
Entretanto, isto não quer dizer que necessariamente venha a exercer a medicina.
Ele pode a qualquer tempo mudar os rumos da própria vida através do exercício do livre-arbítrio (o que, aliás, é um conceito universal).
Cada qual constrói a própria história.
Ocorre muitas vezes a pessoa acabar por fazer escolhas erradas e sofrer consequências desastrosas.
Pode ser fruto de um destino “negativo”, que exigirá tempo e determinação para ser superado.
A dor transforma-se em companheira constante.
Ligam-se a tudo isso os problemas do dia a dia (para não mencionar a situação difícil da sociedade contemporânea); o conjunto destes factores acaba por provocar sentimentos de impotência frente aos obstáculos e encruzilhadas da vida, ou simplesmente solidão, carência de carinho, de orientação, de coragem.
Carência de fé.
O Orixá pessoal, nesse particular, pode influenciar em muito, prevenindo ou mesmo remediando estas situações, conferindo força e equilíbrio ao seu tutelado, restaurando-lhe as energias, estendendo-lhe proteção e orientando-o quanto ao melhor caminho a seguir.
Mas o indivíduo deve permitir que o Orixá actue de modo construtivo na sua própria vida.
O Orixá não representa problemas no caminho de ninguém – pode significar a solução.
Através do seu apoio divino o ser humano pode criar condições para vencer as barreiras internas e externas para a construção de um futuro melhor.
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