CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Jogo de Búzios, adivinhação, técnica e conhecimento dos Odus ou intuição ?




Tendo definido o que são qualidades de orixás, vamos ver alguns detalhes sobre o Jogo de búzios, que é o oráculo utilizado no candomblé. 


É através do jogo, que se estabelece uma comunicação com as divindades.  


E desta forma, pode-se confirmar o Orixá e a sua qualidade.


Em alguns casos, se faz necessário a realização de uma obrigação com esta finalidade…


Existem formas diferentes de manipular o jogo de búzios, por exemplo: tem sacerdotes que se valem mais da intuição, outros de um egun que lhe fala aos ouvidos, outros que preferem ir mais a fundo nas técnicas e ensinamentos de ifá
.
Percebemos que a intuição aumenta proporcionalmente ao tempo que o sacerdote ou sacerdotisa tem de prática e de cumprimento das regras do culto. 


Ha sacerdotes que só em olhar para uma pessoa é capaz de saber muito a respeito dela. 


Até mesmo o orixá e, em alguns casos, até a qualidade do orixá. 


Mas mesmo nesses casos é obrigatório o babalorixá ou iyalorixá consultar o jogo, à fim de confirmar as coisas que os anos de prática lhe permitem “saber” sem utilizar o jogo.


E se o oráculo não confirma o que o sacerdote “pensa saber”, será prudente que ele apure mais a respeito do fato, até que tenha absoluta certeza do que vai realizar.


Os que optam em ir mais á fundo nos ensinamentos de ifá, utilizam o jogo de uma forma mais técnica, mais científica.

Este modo requer um maior tempo de estudo, além de cumprir diariamente as regras do culto.


Existem ainda outras formas de estabelecer comunicação com as divindades, mas não é esse o objetivo deste artigo.


Na minha visão, o estudo e o cumprimento diário das regras do culto são requisitos básicos para se manipular o jogo com competência.


Não estou aqui comparando essas diferentes formas de utilizar o jogo de búzios. 


O que importa mesmo e resolver o problema. 


E, o melhor ainda, é que o mal seja efetivamente resolvido, ou seja: “cortado pela raiz”.  


Digo isso, porque ha outras formas de resolver um problema, sem cortar o mal pela raiz. 


Mas aí o trabalhos terá que ser renovado de tempos em tempos, o que torna a pessoa dependente daquilo.


O importante e mais difícil, é resolver o problema pela raiz. 


Mas dependendo do problema, isso pode levar tempo e requerer dedicação da pessoa em questão. 


Ao passo que resolver o problema sem cortar a raiz, é mais rápido, exige menos conhecimento do sacerdote, mas o trabalho terá que ser renovado para que o problema não volte.


E, é importante observar, que no caso de uma obrigação grande é fundamental que a pessoa esteja “efetivamente” limpa, antes de realizar obrigações, como: bori, iniciação…., para que o problema não se torne maior depois da obrigação.



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