Destinados a todos com uma proposta antropológica em manter em sua essência pura o culto aos Orixás...
CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Ano Novo 2011
Ano Novo
O Ano-Novo ou Réveillon é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas as culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo francês réveiller, que em português significa "despertar".
A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.
Celebrações modernas de Ano-novo
1 de janeiro: culturas ocidentais nas quais o ano começa em janeiro.
No Porto a celebração mais famosa é a da Avenida dos Aliados em que toda a gente espera o novo ano, atentos no relógio da Câmara Municipal do Porto, memorável pelo seu fogo de artifício cruzando os edifícios, e pelos concertos populares
Na Região Autónoma da Madeira, onde o fim de ano é provavelmente o dia mais festivo durante o ano. O reveillon na principal cidade, Funchal, é um dos mais famosos do mundo, estando o espectáculo de fogo de artifício no livro de recordes do Guinness como o "maior espectáculo pirotécnico do mundo". Este espectáculo ganha especial interesse pois o Funchal é uma cidade em anfiteatro, onde as pessoas espalham-se numa área com mais 17 km e com mais de 600 metros de altitude. A cidade recebe ainda na orla marítima dezenas de navios de cruzeiro, o que aumenta o ambiente de festa. Durante 5 dias a ilha recebe mais de cinqüenta mil turistas, que aproveitam para, mesmo em Dezembro, banharem-se nas águas temperadas do arquipélago e apanharem algum sol. À noite, ainda há tempo para vislumbrar as inúmeras decorações de cambiantes luzinhas que se espalham por quase todas as ruas da cidade.
Em Nova Iorque, a celebração mais famosa de Ano-Novo é a de Times Square - onde uma bola gigante começa a descer às 23 horas e 59 minutos até atingir o prédio em que está instalada, marcando exatamente zero-hora (00:00:00).
No Rio de Janeiro, a celebração mais famosa é a dos fogos de artifício em Copacabana. Milhões de cariocas e turistas de todo o mundo juntam-se nas ruas à beira-mar e nas praias para assistirem ao longo espectáculo, que começa pontuamente à meia-noite do novo ano.
Em São Paulo, a avenida Paulista é o palco de atrações e queima de fogos. São milhões de pessoas que se juntam ao longo do principal centro financeiro da metrópole para celebrar a entrada de um novo ano. Em 31 de dezembro de 2008, a festa reuniu 2 milhões e 400 mil pessoas, sendo que mais de 100 mil eram turistas, registrando um novo recorde para o evento.
Na Escócia há muitos costumes especiais associados ao Ano-Novo - como a tradição de ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada). São também dados presentes simbólicos para desejar boa sorte, incluindo biscoitos.
Celebrações de ano-novo na Torre Eiffel em Paris, França.
Na Espanha, exatamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.
Em muitos países, as pessoas têm o costume de soltar fogos de artifício em suas casas, como é o caso de Portugal, do Brasil, dos Países Baixos e de outros países europeus.
Muitas pessoas tomam decisões de Ano-Novo, ou fazem promessas de coisas que esperam conseguir no novo ano. São comuns desejos e promessas como: perder peso, parar de fumar, economizar dinheiro, melhorar as notas na escola e arrumar um amor para suas vidas.
Em países de língua inglesa, cantar e/ou tocar a música Auld Lang Syne é muito popular logo após a meia-noite.
Os maiores eventos de Ano-novo do mundo são:
Austrália - Sydney
Portugal - Funchal
Hong Kong - Hong Kong
Alemanha - Berlim
Reino Unido - Londres
Estados Unidos - Nova Iorque
Brasil - Rio de Janeiro
Brasil - São Paulo
Chile - Valparaíso
Reino Unido - Edimburgo
Curiosidades
No Egito antigo, 3.750 anos antes de Cristo, a estrela Sirius alinhava-se com a estrela Canopus no rumo Sul ao centro da Via-Láctea; exatamente a zero-hora sobre as Pirâmides de Guiza.
Referências
Festa de Ano-Novo reúne milhões de pessoas na Paulista. Portal G1 (1 de janeiro de 2009). Página visitada em 2 de janeiro de 2009.
São Paulo comemora a virada na avenida Paulista. SPTV (1 de janeiro de 2009). Página visitada em 2 de janeiro de 2009.
12ª edição do Réveillon na Paulista mostra múltiplas etnias e culturas de São Paulo. Revista In Online (18 de dezembro de 2008). Página visitada em 2 de janeiro de 2009.
São Paulo recebe mais de 100 mil turistas para eventos de Ano Novo. Jornal da Mídia (31 de dezembro de 2008). Página visitada em 2 de janeiro de 2009.
O despertar do Ano Novo.
Aprendemos na Receita de Ano Novo, de Carlos Drummond de Andrade, que para ganharmos um Ano Novo não precisamos tomar champanhe ou qualquer outra birita; fazer listas de bons propósitos, que logo esquecemos guardados na gaveta; chorarmos arrependidos pelos erros cometidos no ano velho; ou acreditarmos ingenuamente que, a partir de janeiro tudo será diferente, por simples decreto da esperança. Para ganharmos um ano verdadeiramente novo, nós teremos de ser dignos dele, construí-lo, ou melhor, despertá-lo, pois, segundo o poeta, é dentro de cada de um de nós que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.
Despertar o Ano Novo bem que pode ser associado à palavra réveillon. Réveillon vem do verbo francês réveiller, que significa acordar. Já na sua etimologia, réveillon guarda a ideia de refeição festiva; de festa celebrada à noite, que invade a madrugada e desperta a aurora. Para tanto, há de ser sempre uma festa de muitos convivas, afinal, como nos ensina outro poeta, João Cabral de Melo Neto, um galo sozinho não tece a manhã; é preciso sempre uma comunhão de galos para tecer os fios de sol. E o réveillon, como despertar festivo num banquete de comunhão, pode ser a refeição após a Missa do Galo (le réveillon de Nöel) ou a ceia do dia de ano (le réveillon du jour de l’an), também chamado réveillon de São Silvestre, em homenagem à festa daquele santo, celebrada no 31 de dezembro.
São Silvestre foi Papa da Igreja Católica entre os anos 314 e 355 da era cristã. Antes de ser o Papa Silvestre I, ele teve que viver na clandestinidade para escapar da morte, na fase final da sistemática perseguição cristã perpetrada pelo império romano. Seu pontificado marcou a passagem do cristianismo, de uma igreja duramente reprimida para a religião oficial e triunfalista do império, o que não deixou de gerar muitos problemas, entre os quais a divisão do comando da Igreja entre Silvestre e Constantino, após a prodigiosa conversão deste.
Conta a lenda ou a história ─ talvez ambas, pois para mim não há uma sem a outra ─ que perto do Natal de 312, o imperador Constantino, antes das batalhas contra Maxêncio, viu e ouviu sinais do céu, que o convenceram de que as vitórias sobre o inimigo não seriam fruto apenas de estratégia militar, mas de intervenção divina. Vitorioso, ele proclamou em 313 o famoso edito de tolerância (edito de Milão), concedendo aos cristãos a igualdade de direito com outras religiões, e um ano depois, convocou o primeiro concílio ecumênico de Nicéia, realizado em 325.
Uma das grandes preocupações de Constantino era saber se Deus realmente existia e se Ele poderia ser Jesus. No panteão herdado por Constantino havia dezenas de deuses. Mas no fundo ele buscava a fé numa única divindade, criadora e provedora de todo o universo, que se revelou para o imperador como o Deus dos cristãos, origem, essência e fim da religião que, apesar da intensa perseguição, não só resistia, mas florescia não só pelo sangue dos mártires, como pela proliferação das comunidades, autênticas redes sociais de solidariedade entre os pobres. Por isso, a cruz que viu no céu antes das batalhas, mais do que um fenômeno astronômico, foi compreendida pelo imperador como um sinal dessa inteligência cósmica que ele tanto procurava, fazendo com que a partir de então o milagre acontecesse dentro do coração de Constantino.
Além do edito de Milão, Constantino decretou a devolução de bens da Igreja, confiscados no norte da África, e ordenou a seus oficiais africanos que respeitassem a liberdade do clero construir santuários naquele continente. São Silvestre, por sua vez, tornou-se conselheiro espiritual de Constantino, tendo batizado o imperador, sacramento que, milagrosamente, teria curado o soberano de uma lepra. Grato pela cura, o imperador doou terras ao Papado, que formaram a base do futuro Vaticano. A ligação entre o imperador e o Papa canonizado é tamanha que, entre as várias representações do santo, este costuma aparecer ao lado de Constantino ou batizando o imperador.
Não sei se os poetas Drummond e João Cabral tomavam alguma bebida na virada do ano. Não sei se Constantino e São Silvestre deixaram mofar em gavetas as listas de intenções para o ano novo, nem se choraram o arrependimento por erros porventura cometidos, como muitos de nós costumamos fazer nas iminências do réveillon. Mas certamente eles fizeram por merecer belíssimos anos novos, não daqueles remendados às carreiras, como observa Drummond, mas anos verdadeiramente novos nas sementinhas do vir-a-ser, novos até nos corações das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior), pois conseguiram realizar, cada qual do seu jeito, o milagre de despertar o Ano Novo que cochilava dentro de si desde sempre.
Feliz despertar do Ano Novo!
SIMPATIAS PARA O ANO NOVO
31 DE DEZEMBRO
SIMPATIAS PARA O ANO NOVO
Atrair ou manter um amor
Quem é casada e quer manter o relacionamento deve acender duas velas amarelas. Peça a Oxum - a deusa do amor, da fertilidade, da pureza e do ouro - estabilidade no relacionamento. Se for solteira, acenda uma, e peça para que apareça alguém especial em sua vida. Depois de acesa, derrame mel em volta da vela, coloque quatro búzios, quatro moedas de mesmo valor e oito ou dezesseis rosas amarelas. Para dar certo é preciso ficar na praia até a vela terminar de queimar.
Para o amor voltar
Escolha oito pedaços de fitas coloridas com 1 metro (todas devem ter cores diferentes, menos preto e vermelho). Olhe na direção do mar e coloque quatro fitas em cada ombro. Com os pés na água, despetale três rosas amarelas. Jogue as pétalas por cima da sua cabeça e deixe que elas caiam no mar. Solte então uma fita de cada vez na água e peça que Oxum traga de volta quem você ama.
Para ter sorte no amor
Pegue cinco ou oito rosas brancas (números de Iemanjá e Oxum), perfume de alfazema, fitas com as cores da harmonia (azul, amarelo, rosa, branco e verde), espelho, talco, sabonete e bijuterias. Forre uma cesta com celofane, amarre uma fita no cabo de uma flor e jogue um pouco de talco e de perfume por cima. Depois, coloque o espelho, o sabonete e as bijuterias na cesta e leve para o mar. Conte três ondas e, na quarta, ofereça a cesta à Iemanjá e a Oxum.
Para ter felicidade
Comece a usar, a partir do dia 28 de dezembro, um par de meias brancas novas. No quarto dia, coloque a meia do pé direito no sol. Depois atire-a longe -cuidado para ela não cair em nenhum lugar úmido. À meia-noite do dia 31 coloque a meia do pé esquerdo ao luar e depois jogue longe dizendo: “Minhas meias foram longe. Não têm teia, nem idade. Se elas se foram, porque se foram, virá a felicidade. Assim seja”.
Para afastar maus fluidos
Na beira do mar, com a água na altura da canela, derrame pipoca ao longo de seu corpo, da cabeça aos pés. Deixe que o mar leve a pipoca, que é um elemento do orixá Omolu, senhor da vida, da cura e da saúde.
Para ter paz, tranqüilidade e prosperidade
Misture pétalas de rosa branca, arroz cru e uma essência e passe pelo corpo. Olhando para o mar, reze pedindo paz e prosperidade para o ano que se aproxima. Tire os sapatos e entre no mar vestida com uma roupa branca. Dê três mergulhos e dê costas para a areia.
Para ter dinheiro o ano inteiro
Leve para a praia sete rosas brancas, sete moedas do mesmo valor, perfume de alfazema e um champanhe. Reze para Iemanjá e para os orixás que têm força no mar. Conte sete ondas e jogue as flores no mar. Em seguida, coloque o conteúdo do champanhe e ofereça aos orixás. Lave as moedas com o perfume e coloque-as na mão direita. Mergulhe a mão na água e peça proteção financeira. Deixe o mar levar seis moedas e fique com uma, que deve ser guardada como amuleto durante o ano.
Crendices e superstições de Ano Novo
Acredita-se que comer lentilha traz sorte, pois, como é um alimento que cresce, faz a pessoa crescer também;
Uma das simpatias mais comuns feitas no Ano Novo para atrair dinheiro é a da romã. Chupe sete sementes na noite de Réveillon, embrulhe todas num papel e guarde o pacotinho na carteira para ter dinheiro o ano inteiro;
O consumo de aves, como o peru e o frango, e o de caranguejo não é indicado na ceia de Ano Novo. Como esses animais ciscam ou andam para trás, acredita-se que quem comê-los regride na vida;
Guarde uma folha de louro na carteira durante o ano inteiro para ter sorte;
Coma três uvas à meia-noite, fazendo um pedido para cada uma delas;
Jogue moedas da rua para dentro de casa para atrair riqueza;
Dê três pulinhos com uma taça de champanhe na mão, sem derramar nenhuma gota, e jogue todo o champanhe para trás para deixar tudo o que for ruim no passado;
Passe as 12 badaladas em cima de uma cadeira ou banquinho e depois desça com o pé direito;
Pule num pé só (o direito), à meia-noite, para atrair coisas boas;
Não passe a virada do ano de bolsos vazios para não continuar o ano inteiro com eles vazios;
Coloque uma nota no sapato para chamar dinheiro;
No dia 31, faça uma boa limpeza na casa, varrendo-a de trás para frente. Coloque para fora todo lixo, objetos quebrados e lâmpadas queimadas. Não guarde as roupas do avesso;
Para evitar energias ruins, muitas pessoas lavam os batentes das portas com sal grosso e água e borrifam água benta nos quatro cantos da casa;
Na primeira noite do ano, use lençóis limpos;
À meia-noite, para ter sorte no amor, cumprimente em primeiro lugar uma pessoa do sexo oposto;
Quem pretende viajar bastante no ano que se aproxima, deve pegar uma mala vazia e dar uma volta dentro de casa;
Abra as portas e janelas da casa e deixe as luzes acesas;
O primeiro negócio do ano nunca deve ser fiado nem com pessoa pobre.
Fonte: Guia dos Curiosos
SIMPATIAS PARA O ANO NOVO
Atrair ou manter um amor
Quem é casada e quer manter o relacionamento deve acender duas velas amarelas. Peça a Oxum - a deusa do amor, da fertilidade, da pureza e do ouro - estabilidade no relacionamento. Se for solteira, acenda uma, e peça para que apareça alguém especial em sua vida. Depois de acesa, derrame mel em volta da vela, coloque quatro búzios, quatro moedas de mesmo valor e oito ou dezesseis rosas amarelas. Para dar certo é preciso ficar na praia até a vela terminar de queimar.
Para o amor voltar
Escolha oito pedaços de fitas coloridas com 1 metro (todas devem ter cores diferentes, menos preto e vermelho). Olhe na direção do mar e coloque quatro fitas em cada ombro. Com os pés na água, despetale três rosas amarelas. Jogue as pétalas por cima da sua cabeça e deixe que elas caiam no mar. Solte então uma fita de cada vez na água e peça que Oxum traga de volta quem você ama.
Para ter sorte no amor
Pegue cinco ou oito rosas brancas (números de Iemanjá e Oxum), perfume de alfazema, fitas com as cores da harmonia (azul, amarelo, rosa, branco e verde), espelho, talco, sabonete e bijuterias. Forre uma cesta com celofane, amarre uma fita no cabo de uma flor e jogue um pouco de talco e de perfume por cima. Depois, coloque o espelho, o sabonete e as bijuterias na cesta e leve para o mar. Conte três ondas e, na quarta, ofereça a cesta à Iemanjá e a Oxum.
Para ter felicidade
Comece a usar, a partir do dia 28 de dezembro, um par de meias brancas novas. No quarto dia, coloque a meia do pé direito no sol. Depois atire-a longe -cuidado para ela não cair em nenhum lugar úmido. À meia-noite do dia 31 coloque a meia do pé esquerdo ao luar e depois jogue longe dizendo: “Minhas meias foram longe. Não têm teia, nem idade. Se elas se foram, porque se foram, virá a felicidade. Assim seja”.
Para afastar maus fluidos
Na beira do mar, com a água na altura da canela, derrame pipoca ao longo de seu corpo, da cabeça aos pés. Deixe que o mar leve a pipoca, que é um elemento do orixá Omolu, senhor da vida, da cura e da saúde.
Para ter paz, tranqüilidade e prosperidade
Misture pétalas de rosa branca, arroz cru e uma essência e passe pelo corpo. Olhando para o mar, reze pedindo paz e prosperidade para o ano que se aproxima. Tire os sapatos e entre no mar vestida com uma roupa branca. Dê três mergulhos e dê costas para a areia.
Para ter dinheiro o ano inteiro
Leve para a praia sete rosas brancas, sete moedas do mesmo valor, perfume de alfazema e um champanhe. Reze para Iemanjá e para os orixás que têm força no mar. Conte sete ondas e jogue as flores no mar. Em seguida, coloque o conteúdo do champanhe e ofereça aos orixás. Lave as moedas com o perfume e coloque-as na mão direita. Mergulhe a mão na água e peça proteção financeira. Deixe o mar levar seis moedas e fique com uma, que deve ser guardada como amuleto durante o ano.
Crendices e superstições de Ano Novo
Acredita-se que comer lentilha traz sorte, pois, como é um alimento que cresce, faz a pessoa crescer também;
Uma das simpatias mais comuns feitas no Ano Novo para atrair dinheiro é a da romã. Chupe sete sementes na noite de Réveillon, embrulhe todas num papel e guarde o pacotinho na carteira para ter dinheiro o ano inteiro;
O consumo de aves, como o peru e o frango, e o de caranguejo não é indicado na ceia de Ano Novo. Como esses animais ciscam ou andam para trás, acredita-se que quem comê-los regride na vida;
Guarde uma folha de louro na carteira durante o ano inteiro para ter sorte;
Coma três uvas à meia-noite, fazendo um pedido para cada uma delas;
Jogue moedas da rua para dentro de casa para atrair riqueza;
Dê três pulinhos com uma taça de champanhe na mão, sem derramar nenhuma gota, e jogue todo o champanhe para trás para deixar tudo o que for ruim no passado;
Passe as 12 badaladas em cima de uma cadeira ou banquinho e depois desça com o pé direito;
Pule num pé só (o direito), à meia-noite, para atrair coisas boas;
Não passe a virada do ano de bolsos vazios para não continuar o ano inteiro com eles vazios;
Coloque uma nota no sapato para chamar dinheiro;
No dia 31, faça uma boa limpeza na casa, varrendo-a de trás para frente. Coloque para fora todo lixo, objetos quebrados e lâmpadas queimadas. Não guarde as roupas do avesso;
Para evitar energias ruins, muitas pessoas lavam os batentes das portas com sal grosso e água e borrifam água benta nos quatro cantos da casa;
Na primeira noite do ano, use lençóis limpos;
À meia-noite, para ter sorte no amor, cumprimente em primeiro lugar uma pessoa do sexo oposto;
Quem pretende viajar bastante no ano que se aproxima, deve pegar uma mala vazia e dar uma volta dentro de casa;
Abra as portas e janelas da casa e deixe as luzes acesas;
O primeiro negócio do ano nunca deve ser fiado nem com pessoa pobre.
Fonte: Guia dos Curiosos
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
FELIZ ANO NOVO: ( Dia 01 / 01 / 2011 é um dia reservado para OBARÁ )
Dia 01/01/2011 é um dia reservado para OBARÁ.
Há alguns anos conheci a história deste odun e desde então me tornei devoto deste caminho. odú.
Os odús são como os sigmas de ifá, ou de forma mais clara os camnhos.
Todos os caminhos estão ligados aos 4 elementos naturais.
Cada elemento principal esta ligado a quatro ODÙS, que estão assim distribuídos: Por coinsidência do destino, em minha parede apareceu uma imagem em uma foto, que acredito ser uma cena biblica. Todavia, a imaginação nos leva a vê o que desejamos, e aos meus olhos vi João Batista e Jesus. este mistério fica registrado aqui como meu pequeno milagre.
- Terra: IROSUN, OBARÁ, EJI-LAXEBORÁ e IKA-ORI;
- Água: EJI-OKÓ, OXÉ, OSSÁ e EJI-OLOGBON;
- Ar: EJIÓNÍLE, OFUN, OGBÉ-OGUNDA e ALAFIA;
- Fogo: OKANRAN, ETÁ-OGUNDÁ, ODI e OWANRIN.
Obará é representado pelo número 6.
OBARÁ – O sexto Odu do jogo de búzios.
Traz o número 6 e representa a prosperidade no caminho das pessoas.
A estrela da boa sorte de seis pontas.
Na lenda 15 odús foram a uma festa realizada por Olofim-Olodumare, e Obará foi excluido, pois não foi avisado. No fim da festa, os 15 esperavam ganhar presentes de suma riquesa, porém receberam apenas abóboras. Estes achando que o presente era insignificante, passaram n casa de Obará, comeram e beberam e por fim deixaram as abóboras, dizendo que eles, lembraram de Obará o tempo todo na festa. No dia seguinte ao abrir as abóboras Obará acha dentro delas muitas jóias e ouro. Assim ficou próspero e rico. Xangô é o dono da justiça e a justiça foi feita.
Há muitos anos venho agradando ao Odú Obará colocando sempre presentesque representem os 4 elementos da naturesa da Terra. Nesta minha jornada somamos sempre 6 pessoas e assim fazemos a estrela de Obará. Salve a justiça de Xangô.
06 - OBARÁ
SIGNIFICADO
Riquezas, amor, paz, felicidade e tranquilidade.
LENDA
Existiam dezesseis irmãos na cidade de Ilê Ifé na Nigéria:
Okaran Xoxô, Eji Oko, Ogundá, Yorossun, Oshé, Obará, Ody, Eji-onilê, Ossá, Ofun,
Owarin Soobè, Eji-lashiborá, Eji-olobô, Iká, Ifalahé e Urunmilá Babá Ifá.
O mais pobre era Obara. Os irmãos se reuniram sem Obará saber e como eles tinham negócios e eram ricos, todos os anos procuravam um Babalawô. Chegaram a casa do sacerdote e pediram para ele botar uma mesa, isto é, para jogar búzios.
No primeiro lance de jogada o Babalawô verificou a ausência de uma pessoa e
disse:
- Está faltando uma pessoa da família aqui, quem é?
Eles se entreolharam e disseram:
- É Obará, nosso irmão mais pobre, nós nunca procuramos ele para nada, ele é
uma ovelha negra da nossa família.
O sacerdote jogou e tirou os ebós necessários para os quinze irmãos. Como na África os babalawôs dão sempre um presente às pessoas que vão se consultar, o sacerdote virou-se e disse, eu como no momento não tenho nada vou dar a cada um uma abóbo
ra, para vocês levarem. Entregou as abóboras e eles se retiraram. No caminho uns com os outros comentavam que o Oluwô não tinha dado valor a eles, dando a cada um
uma abóbora, presente considerado insignificante e gritavam só quem como isto é
porco lá em casa. Um deles falou, como faz muito tempo, vamos visitar o nosso irmão
Obará, já é quase noite, pernoitaremos na casa dele e ao amanhecer iremos todos
embora. Concordaram e o último disse e ao sairmos deixaremos essas abóboras para
Obará comer. Dito e certo, chegaram à casa de Obará à noitinha, bateram na porta,
quem foi atender a esposa de Obará. Os irmãos entraram e saudaram Obará. Obará
ficou satisfeito com a visita dos quinze irmãos e perguntou o que era aquilo, eles se
olharam entre si e disseram, fomos a um Babalawô e ele disse que este ano você vai
morrer, então como você é nosso irmão, viemos nos despedir. Obará abanou a cabeça a mulher começou a chorar com os filhos. Obará então disse:
- Como é ritual quando se vai morrer oferecer-se um jantar, então vocês
jantarão comigo.
Os irmãos aproveitaram a oportunidade e comeram tudo da casa de Obará no outro
dia cedo se arrumaram, se despediram e ao sair cada um deixou sua abóbora para Obará. Aí começou a chover, chovendo já a três dias a mulher de Obará disse -
que as caças tinham comido todas as carnes e que a carne seca já havia acabado e até as frutas, enfim tudo. Então Obará lembrou-se das abóboras e disse à mulher come-
remos abóboras, vá busca-las, verificaram que na primeira só tinha moedas de ouro,
a segunda estava cheia de brilhantes, a terceira só tinha pérolas e assim cada uma
tinha uma riqueza dentro.
ENTÃO UMA VOZ GRITOU:
- Não digas nada do que tens, senão voltarás ao que eras.
Obará prosperou, prosperou, passados meses os irmãos fizeram os ebós e nada resolveram. Então tiveram que procurar um novo Babalwô, se reuniram e lá foram eles novamente. O novo sacerdote fez os preparativos e ao jogar os búzios disse:
- Falta uma pessoa de sua família aqui, quem é?
Eles responderam é Obará!
- Vocês fizeram uns ebós e nada resolveram, vocês receberam cada um grande
presente e jogaram fora.
Eles responderam, o outro sacerdote nos deu a cada um abóbora.
Então o Babalawô lhes disse:
- Vocês deram a riqueza de vocês a este irmão.
Neste momento, eles escutaram toques e clarins e batidas de tambor na rua e o povo todo correndo e gritando que vinha um Homem muito rico oferecer presentes ao Rei.
Os irmãos correram à janela, viram de longe um Homem todo de branco, montado em
um cavalo branco que de cem e cem metros mudava para outro cavalo, os cavalos tinham os arreios todos em prata, um séquito de escravos e soldados o acaompanhava eles então gritaram:
- É Obará nosso irmão.
O sacerdote então jogou e gritou é a riqueza que estava nas abóboras. Eles se entreolharam, coçaram a cabeça e disseram, amanhã vamos lá tomar o que é nosso.
Então o sacerdote terminou o jogo e ofereceu uma moeda a cada um dizendo que
guardassem mas que aquele ano não seria bom para eles.
Nem havia amanhecido o dia os irmãos estavam na porta do palácio de Obará, que antes era uma casa de barro pequenina. O chefe da guarda perguntou quem deveria anunciar. Voltando o chefe da guarda de Obará trouxe o recado dele dizendo que não poderia atender pôr que estava com visitas importantes e tinha vergonha de
apresentá-los como irmãos. Então eles gritavam que queriam as abóboras de volta.
Obará da sacada do palácio, respondeu para abrir o chiqueiro dos porcos e devolver as abóboras que já estavam podres, e que os porcos já haviam comido.
ENTÃO A MESMA VOZ DISSE:
-Obará não diga nada do que tens a ninguém, senão voltarás ao que eras.
Os irmãos gritavam que queriam as abóboras de volta, e Obará respondeu que apodreceram. Pôr isso que, quem é deste Odu deverá dar comida a ele dentro de uma abóbora todo mês de junho na Lua cheia
Obará é o Odu pobre que se torna rico, se a pessoa falar no que tem, os irmãos
(os outros Odus) tomam tudo e a pessoa volta de duas a seis vezes pior do que era.
Pôr este motivo que as pessoas deste Odu usam o vintém com a coroa para a frente
e a cara para trás, para ninguém ver a cara de Obará.
FILHOS
São pessoas calmas, que não gostam de ser traidas pois se tornam muito vinga-
tivas, não se importando com o quanto gaste para ver sua vingança realizada. São generosas e bondosas com as pessoas que os cercam, não são de muito falar e de contar seus problemas. Gostam de privacidade na sua vida pessoal. Fazem amizades com facilidade e fazem de tudo para preservá-las para sempre.
COR - BRANCO, AZUL CLARO, VERDE E AMARELO
FORÇA - OURO, VIDRO, AREIA E PEDRAS PRECIOSAS.
SEXO - MACHO
LUA - CHEIA
LEMBRETES
Nunca deve ser despachado
Ser assentado sempre que possível
Toda vez que despachar qualquer Odu negativo de comida a Obará. Caso seja possível assente-o para a pessoa.
Caso tenha casa de Santo. Deverá assentar o Eshu de Obará
Os filhos de Obará e aqueles que tem assentado, devem chamá-lo em voz alta todas as quarta-feiras de Lua cheia
As moedas do assentamento deverão ficar com a coroa para cima.
Os búzios ficarão com o lado aberto para cima
Quanto mais Obará assentado em sua casa de Santo mais ashé ela terá.
Caso tenha que assentar Eshu de Obará para um filho de Santo, faça com que o mesmo leve-o. Nunca tenha dois Eshu de Obara assentado dentro da sua casa.
Não se deve assentar Oxosse e Logun sem assentar Obará.
Os Omo-Odus de Obará são 16, o mais importante deles é Obaráshé, que é duplamente rico.
Sempre que for pegar qualquer coisa para Obará (areia, bambu, água e etc) o faça na Lua cheia.
Obedeça rigorosamente os ebós, não substitua nenhum dos itens pôr outros. Ebós de Obará incompletos trás a miséria para aquele que o faz.
Cuidado Obará somente come caça. Perdiz, preá, etc...
O Eshu de Obará come frango e franga sempre o casal. Nunca corte somente um bicho a este Eshu. Lembre-se miséria somente trás miséria.
Assente este Eshu o menor possível, pois terá que levá-lo a rua.
Este Eshu bem cuidado lhe trará muitos clientes e filhos.
A reza para louvar Obará deve ser rezada sempre que for dar comida a este Odu.
A reza do Odu Obará deverá ser feita sempre que você possa, ou seja o ideal é que a faça assim que acordar e sempre que achar necessário, além das quartas- feiras de Lua cheia.
06 - OBARÁ
SIGNIFICADO
Riquezas, amor, paz, felicidade e tranquilidade.
LENDA
Existiam dezesseis irmãos na cidade de Ilê Ifé na Nigéria:
Okaran Xoxô, Eji Oko, Ogundá, Yorossun, Oshé, Obará, Ody, Eji-onilê, Ossá, Ofun,
Owarin Soobè, Eji-lashiborá, Eji-olobô, Iká, Ifalahé e Urunmilá Babá Ifá.
O mais pobre era Obara. Os irmãos se reuniram sem Obará saber e como eles tinham negócios e eram ricos, todos os anos procuravam um Babalawô. Chegaram a casa do sacerdote e pediram para ele botar uma mesa, isto é, para jogar búzios.
No primeiro lance de jogada o Babalawô verificou a ausência de uma pessoa e
disse:
- Está faltando uma pessoa da família aqui, quem é?
Eles se entreolharam e disseram:
- É Obará, nosso irmão mais pobre, nós nunca procuramos ele para nada, ele é
uma ovelha negra da nossa família.
O sacerdote jogou e tirou os ebós necessários para os quinze irmãos. Como na África os babalawôs dão sempre um presente às pessoas que vão se consultar, o sacerdote virou-se e disse, eu como no momento não tenho nada vou dar a cada um uma abóbo
ra, para vocês levarem. Entregou as abóboras e eles se retiraram. No caminho uns com os outros comentavam que o Oluwô não tinha dado valor a eles, dando a cada um
uma abóbora, presente considerado insignificante e gritavam só quem como isto é
porco lá em casa. Um deles falou, como faz muito tempo, vamos visitar o nosso irmão
Obará, já é quase noite, pernoitaremos na casa dele e ao amanhecer iremos todos
embora. Concordaram e o último disse e ao sairmos deixaremos essas abóboras para
Obará comer. Dito e certo, chegaram à casa de Obará à noitinha, bateram na porta,
quem foi atender a esposa de Obará. Os irmãos entraram e saudaram Obará. Obará
ficou satisfeito com a visita dos quinze irmãos e perguntou o que era aquilo, eles se
olharam entre si e disseram, fomos a um Babalawô e ele disse que este ano você vai
morrer, então como você é nosso irmão, viemos nos despedir. Obará abanou a cabeça a mulher começou a chorar com os filhos. Obará então disse:
- Como é ritual quando se vai morrer oferecer-se um jantar, então vocês
jantarão comigo.
Os irmãos aproveitaram a oportunidade e comeram tudo da casa de Obará no outro
dia cedo se arrumaram, se despediram e ao sair cada um deixou sua abóbora para Obará. Aí começou a chover, chovendo já a três dias a mulher de Obará disse -
que as caças tinham comido todas as carnes e que a carne seca já havia acabado e até as frutas, enfim tudo. Então Obará lembrou-se das abóboras e disse à mulher come-
remos abóboras, vá busca-las, verificaram que na primeira só tinha moedas de ouro,
a segunda estava cheia de brilhantes, a terceira só tinha pérolas e assim cada uma
tinha uma riqueza dentro.
ENTÃO UMA VOZ GRITOU:
- Não digas nada do que tens, senão voltarás ao que eras.
Obará prosperou, prosperou, passados meses os irmãos fizeram os ebós e nada resolveram. Então tiveram que procurar um novo Babalwô, se reuniram e lá foram eles novamente. O novo sacerdote fez os preparativos e ao jogar os búzios disse:
- Falta uma pessoa de sua família aqui, quem é?
Eles responderam é Obará!
- Vocês fizeram uns ebós e nada resolveram, vocês receberam cada um grande
presente e jogaram fora.
Eles responderam, o outro sacerdote nos deu a cada um abóbora.
Então o Babalawô lhes disse:
- Vocês deram a riqueza de vocês a este irmão.
Neste momento, eles escutaram toques e clarins e batidas de tambor na rua e o povo todo correndo e gritando que vinha um Homem muito rico oferecer presentes ao Rei.
Os irmãos correram à janela, viram de longe um Homem todo de branco, montado em
um cavalo branco que de cem e cem metros mudava para outro cavalo, os cavalos tinham os arreios todos em prata, um séquito de escravos e soldados o acaompanhava eles então gritaram:
- É Obará nosso irmão.
O sacerdote então jogou e gritou é a riqueza que estava nas abóboras. Eles se entreolharam, coçaram a cabeça e disseram, amanhã vamos lá tomar o que é nosso.
Então o sacerdote terminou o jogo e ofereceu uma moeda a cada um dizendo que
guardassem mas que aquele ano não seria bom para eles.
Nem havia amanhecido o dia os irmãos estavam na porta do palácio de Obará, que antes era uma casa de barro pequenina. O chefe da guarda perguntou quem deveria anunciar. Voltando o chefe da guarda de Obará trouxe o recado dele dizendo que não poderia atender pôr que estava com visitas importantes e tinha vergonha de
apresentá-los como irmãos. Então eles gritavam que queriam as abóboras de volta.
Obará da sacada do palácio, respondeu para abrir o chiqueiro dos porcos e devolver as abóboras que já estavam podres, e que os porcos já haviam comido.
ENTÃO A MESMA VOZ DISSE:
-Obará não diga nada do que tens a ninguém, senão voltarás ao que eras.
Os irmãos gritavam que queriam as abóboras de volta, e Obará respondeu que apodreceram. Pôr isso que, quem é deste Odu deverá dar comida a ele dentro de uma abóbora todo mês de junho na Lua cheia
Obará é o Odu pobre que se torna rico, se a pessoa falar no que tem, os irmãos
(os outros Odus) tomam tudo e a pessoa volta de duas a seis vezes pior do que era.
Pôr este motivo que as pessoas deste Odu usam o vintém com a coroa para a frente
e a cara para trás, para ninguém ver a cara de Obará.
FILHOS
São pessoas calmas, que não gostam de ser traidas pois se tornam muito vinga-
tivas, não se importando com o quanto gaste para ver sua vingança realizada. São generosas e bondosas com as pessoas que os cercam, não são de muito falar e de contar seus problemas. Gostam de privacidade na sua vida pessoal. Fazem amizades com facilidade e fazem de tudo para preservá-las para sempre.
COR - BRANCO, AZUL CLARO, VERDE E AMARELO
FORÇA - OURO, VIDRO, AREIA E PEDRAS PRECIOSAS.
SEXO - MACHO
LUA - CHEIA
LEMBRETES
Nunca deve ser despachado
Ser assentado sempre que possível
Toda vez que despachar qualquer Odu negativo de comida a Obará. Caso seja possível assente-o para a pessoa.
Caso tenha casa de Santo. Deverá assentar o Eshu de Obará
Os filhos de Obará e aqueles que tem assentado, devem chamá-lo em voz alta todas as quarta-feiras de Lua cheia
As moedas do assentamento deverão ficar com a coroa para cima.
Os búzios ficarão com o lado aberto para cima
Quanto mais Obará assentado em sua casa de Santo mais ashé ela terá.
Caso tenha que assentar Eshu de Obará para um filho de Santo, faça com que o mesmo leve-o. Nunca tenha dois Eshu de Obara assentado dentro da sua casa.
Não se deve assentar Oxosse e Logun sem assentar Obará.
Os Omo-Odus de Obará são 16, o mais importante deles é Obaráshé, que é duplamente rico.
Sempre que for pegar qualquer coisa para Obará (areia, bambu, água e etc) o faça na Lua cheia.
Obedeça rigorosamente os ebós, não substitua nenhum dos itens pôr outros. Ebós de Obará incompletos trás a miséria para aquele que o faz.
Cuidado Obará somente come caça. Perdiz, preá, etc...
O Eshu de Obará come frango e franga sempre o casal. Nunca corte somente um bicho a este Eshu. Lembre-se miséria somente trás miséria.
Assente este Eshu o menor possível, pois terá que levá-lo a rua.
Este Eshu bem cuidado lhe trará muitos clientes e filhos.
A reza para louvar Obará deve ser rezada sempre que for dar comida a este Odu.
A reza do Odu Obará deverá ser feita sempre que você possa, ou seja o ideal é que a faça assim que acordar e sempre que achar necessário, além das quartas- feiras de Lua cheia.
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Dia 01/01/2011 é um dia reservado para OBARÁ.
FELIZ ANO NOVO: ( Orixás moradores da casa de Obará )
Òsóòsì
Aspectos Gerais
DIA: Quinta-feira
DATA: Corpus Christi(BA), 23 de abril (SP), 20 de janeiro
(RJ)
COR: Azul-Turquesa
COMIDAS: Frutas, ewa (feijão fradinho torrado), axoxó (milho cozido com coco)
SÍMBOLOS: Ofá (arco), damatá (flecha), erukeré
ELEMNTO: Terra(florestas e campos cultiváveis)
REGIÃO DA ÁFRICA: Kêtu
PEDRAS: Turquesa, água-marinha
FOLHAS: Aroeira,peregun (pau-d’água), erva pombinho
(quebra-pedra), pega-pinto, alecrim-do-campo
ODU QUE REGE: Obará e Odi
DOMÍNIOS: Caça, agricultura, alimentação e fartura
SAUDAÇÃO: Òké Aro!!! Arolé!
Origem e História
Oxóssi (Òsóòsi) é o deus caçador, senhor da floresta e de todos os seres que nela habitam, orixá da fartura e da riqueza. Atualmente, o culto a Oxossi está praticamente esquecido na África, mas é bastante difundido no Brasil, em cuba e em outras partes da América onde a cultura ioubá prevaleceu. Isso se deve ao fato de a cidade de Kêtu, da qual era rei, ter sido destruída quase por completo em meados do século XVIII, e seus habitantes, muitos consagrados a Oxossi, terem sido vendidos como escravos no Brasil e nas Antilhas. Esse fato possibilitou o renascimento de Kêtu, não como estado, mas como importante nação religiosa do Candomblé brasileiro.
Oxóssi é o rei de Kêtu, segundo dizem, a origem da dinastia. A Oxóssi são conferidos os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Kêtu, e Oníìlé, o dono da Terra, pois na África cabia ao caçador descobrir o local ideal para instalar uma aldeia, tornando-se assim o primeiro ocupante do lugar, com autoridade sobre os futuros habitantes. É chamado de Olúaiyé ou Oni Aráaiyé, senhor da humanidade, que garante a fartura para seus descendentes.
Na história da humanidade, Oxóssi cumpre um papel civilizador importante, pois na condição de caçador representa as formas mais arcaicas de sobrevivência humana, a própria busca incessante do homem por mecanismos que lhe possibilitem se sobressair no espaço da natureza e impor sua marca no mundo desconhecido.
A coleta e a caça são formas primitivas de busca de alimento, são os domínios de Oxóssi, orixá que representa aquilo que há de mais antigo na existência humana: a luta pela sobrevivência. Oxóssi é o orixá da fartura e da alimentação, aquele que aprende a dominar os perigos da mata e vai e busca da caça para alimentar a tribo. Mais do que isso, Oxóssi representa o domínio da cultura (entendendo a flecha como utensílio cultural, visto que adquire significados sociais, mágicos, religiosos) sobre a natureza.
Astúcia, inteligência e cautela são os atributos de Oxóssi, pois, como revela a sua história, esse caçador possui uma única flecha, por tanto, não pode errar a presa, e jamais erra. Oxóssi é o melhor naquilo que faz, está permanentemente em busca da perfeição.
Na África, os caçadores que geralmente são os únicos na aldeia que possuem as armas, têm a função de salvar a tribo, são chamados de Oxô, que significa guardião. Oxóssi também foi um Òsó, mas foi um guardião especial, pois salvou seu povo do terrível pássaro das Iyá-Mi.
Outras histórias relacionadas a Oxossi o apontam como irmão de Ogum. Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o homem à evolução. Além de irmão, Oxóssi é grande amigo de Ogum-dizem até que seria seu filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi, suas forças se completam e, unidas, são ainda mais imbatíveis.
Oxóssi mantém estreita ligação com Ossaim (Òsanyìn), com quem aprendeu o segredo das folhas e os mistérios da floresta, tornou-se um grande feiticeiro e senhor de todas as folhas, mas teve que se sujeitar aos encantamentos de Ossaim.
A história mostra Oxóssi como filho de Iemanjá, mas a sua verdadeira mãe, segundo o mais antigos, é Apaoká a jaqueira, que vem a ser uma das Iyá-Mi, por isso a intimidade de Oxóssi com essa árvore.
A rebeldia de Oxóssi é algo latente em sua história. Foi desobedecendo às interdições que Oxóssi tornou-se orixá.
A exemplo de Xangô, Oxóssi é um orixá avesso à morte, porque é expressão da vida. A Oxóssi não importa o quanto se viva, desde que se viva intensamente. O frio de Ikú (a morte) não passa perto de Oxóssi, pois ele não acredita na morte.
Odé não chega perto da morte
Ele se assenta em terras estranhas
Odé me olha e me dá medo.
Logùn Odè
Aspectos Gerais
DIA: Quinta-feira
DATA: 19 de abril
METAIS: Ouro e bronze
CORES: Azul-turquesa e Amarelo-ouro
COMIDAS: Axoxó e Omolocum
SÍMBOLOS: Balança, ofá, abebè e cavalo-marinho
ELEMENTOS: Terra (floresta) e água (de rios e cachoeiras)
REGIÃO DA ÁFRICA: Ilesá
PEDRAS: Topázio e Turquesa
FOLHAS: Oripepê e todas as folhas de Oxóssi e Oxum
ODU QUE REGE: Obará
DOMÍNIOS: Riqueza, fartura e beleza
SAUDAÇÃO: Logun ô akofá!!!
Origem e História
Logun Edé (lógunèdè) é o orixá da riqueza e da fartura, filho de Oxum e Oxóssi, deus da guerra e da água. É, sem dúvida, um dos mais bonitos orixás do Candomblé, já que a beleza é uma das principais características dos seus pais.
Caçador habilidoso e príncipe soberbo, Logun Edé reúne os domínios de Oxóssi e Oxum e quase tudo que se sabe a seu respeito gira em torno de sua paternidade.
Apesar de sua história, é preciso esclarecer que Logun Edé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um orixá do sexo masculino. Sua dualidade se dá em nível comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum e em outras, sério e solitário como Oxóssi. Logun Edé é um orixá de contradições; nele os opostos se alternam, é o deus da surpresa e do inesperado.
Na Nigéria, a cidade de Logun Edé chama-se Ilesa e é uma das mais ricas e prósperas da África, mas o seu culto na região está em via de extinção. Para recuperar um pouco de sua história é preciso voltar à sua cidade, onde encontram-se seu palácio e seus principais sacerdotes.
Na África negra, dizem que Logun Edé seria na verdade Ólòlún Ode - o guerreiro caçador-, o maior entre todos os caçadores, pai de todos eles, inclusive de Oxóssi. E se observar-mos a cantiga de Oxóssi, veremos que expressão Omo ode, ou seja, filho do caçador, é constante, podendo inferir certa lógica nas histórias contadas pelos africanos. Vejamos um exemplo:
Omo Ode l’oní, omo Ode lúwàiyé
Omo Ode l’oní, omo Ode lúwàiyé.
O filho do caçador é o senhor,
O filho o caçador é o senhor da Terra.
Todavia, não podemos desconsiderar o processo cultural que deu origem ao Candomblé e as diferenças fundamentais que existem entre os cultos aos orixás no Brasil e na África. O Candomblé é um ‘resumo de toda a África mística’. Muitos deuses que na África mantinham a sua autonomia, no Brasil foram reunidos em um único orixá e divididos em diversas qualidades.
Oxum Yéyé Ipondá e Odé Erinlé são, respectivamente, as qualidades de Oxum e Oxóssi que se consideram os pais de Logun Edé. Nós brasileiros sabemos cultuar orixá muito bem, já adquirimos tradição própria que difere, evidentemente, da africana. No Candomblé brasileiro, Oxóssi e Oxum são os pais de Logun Edé, um deus único que encontra em sua paternidade uma forma de existir e residir, pois seu culto se mantém até hoje e é cada vez mais crescente no Brasil. Depois há quem diga na África que Logun Edé é, na verdade, uma altiva versão masculina da própria Oxum:
Lógunèdé? Òsun ni!
Logun Edé? Ele é Oxum!
Uma bela cantiga fala do pai de Logun Edé, de sua força como caçador do respeito que inspira:
Silêncio!
Permaneçam em silêncio,
Ele é o caçador.
Senhor orixá afogue-me, não me fira,
Afogue-me com o entendimento do culto,
Orixá caçador das florestas.
Aquele que só usa uma flecha
E que jamais erra.
Somos filhos de Erinlé,
Somos filhos daquele que mata a caça.
Caçado das florestas
Que foi o primeiro a obter riquezas,
O primeiro a tornar-se rico,
Pai, caçador das florestas,
Seu arco e sua flecha
Originam-se da mais alta tradição.
A história revela que Oxóssi, feliz pelo filho vindouro, declarou a Oxum o seu amor e pediu a ela posse do menino:
-Oxum, por amor a você, quero que Logun Edé fique comigo, vou ensiná-lo a caçar. Comigo ele aprenderá os segredo da floresta.
Mas Oxum também amava Logun Edé e por maior que fosse seu amor por Oxóssi ela não poderia separar-se de seu filho então declarou:
-Logun Edé viverá seis meses com sua mãe e seis meses com o seu pai, comerá do peixe e da caça. Ele será Oxóssi e será Oxum, mas sem deixar de ser ele mesmo, Logun Edé: uma princesa na floresta e um caçador sobre as ondas!
Sango
Aspectos Gerais
DIA: Quarta-Feira
DATA: 29 de junho
METAIS: Cobre, ouro e chumbo.
CORES: Vermelho (ou marrom) e branco
COMIDA: Amalá
SÍMBOLOS: Oxés (machados duplos), Edún-Àrá, xerê
ELEMENTOS: Fogo (grandes chamas, raios), formações rochosas.
REGIÃO DA ÁFRICA: Òyó e Kossô(reino vizinho ou subdistrito de Òyó)
PEDRA: Rubi
FOLHAS: Cabuatá, hortelã grosso, manjerona, musgo de pedreira, mentrasto.
ODU QUE REGE: Ejilaseborá e Obará
DOMÍNOS: Poder estatal, justiça, questões jurídicas.
SAUDAÇÃO: Kawó Kabiesilé!!
Origem e História
Nem seria preciso falar do poder de Xangô (Sòngó), porque o poder é sua síntese. Xangô nasce do poder morre em nome do poder. Rei absoluto, forte, imbatível: um déspota. O prazer de Xangô é o poder. Xangô manda nos poderosos, manda em seu reino e nos reinos vizinhos. Xangô é rei entre todos os reis. Não existe uma hierarquia entre os orixás, nenhum possui mais axé que o outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da religião e é o orixá mais velho, goza de certa primazia. Contudo, se preciso fosse escolher um orixá todo-poderoso, quem, senão Xangô para assumir esse papel?
Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem seus devotos na África. Porém o desafio é feito sempre para ratificar o poder de Xangô.
A maneira como todos devem se referir a Xangô já expressa o seu poder. Procure imaginar um elefante, mas um Elefante-de-olhos-tão-grandes-quanto-potes-de-boca-larga: esse é Xangô e, se o corpo do animal segue a proporção dos olhos, Xangô realmente é o Elefante-que-manda-na-savana, imponente, poderoso.
Percebe-se que a imagem de poder está sempre associada a Xangô. O poder real, por exemplo, lhe é devido por ter se tornado o quarto alafim de Òyó, que era considerada a capital política dos iorubas, a cidade mais importante da Nigéria. Xangô destronou o próprio meio-irmão Dadá-Ajaká com um golpe militar. A personalidade pacienciosa e tolerante do irmão irritavam Xangô e, certamente, o povo de Òyó, que o apoiou para que ele se tornasse o seu grande rei, até hoje lembrado.
O trono de Òyó já pertencia a Xangô por direito, pois seu pai, Oranian, foi fundador da cidade e de sua dinastia. Ele só fez apressar a sua ascensão. Xangô é o rei que não aceita contestação, todos sabem de seus méritos e reconhecem que seu poder, antes de ser conquistado pela opressão, pela força, é merecido. Xangô foi o grande alafim de Òyo porque soube inspirar credibilidade aos seus súditos, tomou as decisões mais acertadas e sábias e, sobretudo, demonstrou a sua capacidade para o comando, persuadindo a todos não só por seu poder repressivo como por seu senso de justiça muito apurado.
Não erram, como se viu, os que dizem que Xangô exerce o poder de uma forma ditatorial, que faz uso da força e da repressão para manter a autoridade. Sabe-se, no entanto, que nenhuma ditadura ou regime despótico mantém-se por muito tempo se não houver respaldo popular. Em outros termos, o déspota reflete a imagem de seu povo, e este ama o seu senhor, seja porque nos momentos de tensão responde com eficiência, seja por assumir a postura de um pai. No caso de Xangô, sua retidão e honestidade superam o seu caráter arbitrário; suas medidas, embora impostas, são sempre justas e por isso ele é, acima de tudo, um rei amado, pois é repressor por seu estilo, não por maldade.
Fato é que não se pode falar de Xangô sem falar de poder. Ele expressa autoridade dos grandes governantes, mas também detém o poder mágico, já que domina o mais perigoso de todos os elementos da natureza: o fogo. O poder mágico de Xangô reside no raio, no fogo que corta o céu, que destrói na Terra, mas que transforma, que protege, que ilumina o caminho. O fogo é a grande arma de Xangô, com a qual castiga aqueles que não honram seu nome. Por meio do raio ele atinge a casa do próprio malfeitor.
Xangô é bastante cultuado na região de Tapá ou Nupê, que, segundo algumas versões históricas, seria terra de origem de sua família materna.
Tudo que se relaciona com Xangô lembra realeza, as suas vestes, a sua riqueza, a sua forma de gerir o poder. A cor vermelha, por exemplo, sempre esteve ligada à nobreza, só os grandes reis pisavam sobre o tapete vermelho, e Xangô pisa sobre o fogo, o vermelho original, o seu tapete.
Xangô sempre foi um homem bonito extremamente vaidoso, por isso conquistou todas a mulheres que quis, e, afinal, o que seria um ‘olhar de fogo’senão um olhar de desejo ardente? Quem resiste ao olhar de flerte de Xangô?
Xangô era um amante irresistível e por isso foi disputado por três mulheres. Iansã foi sua primeira esposa e a única que o acompanhou em sua saída estratégica da vida. È com ela que divide o domínio sobre o fogo.
Oxum foi à segunda esposa de Xangô e a mais amada. Apenas por Oxum, Xangô perdeu a cabeça, só por ela chorou.
A terceira esposa de Xangô foi Oba, que amou e não foi amada. Oba abdicou de sua vida para viver por Xangô, foi capaz de mutilar o seu corpo por amor o seu rei.
Xangô decide sobre a vida de todos, mas sobre a sua vida (e sua morte) só ele tem o direito de decidir. Ele é mais poderoso que a morte, razão pela qual passou a ser o seu anti-símbolo.
Aspectos Gerais
DIA: Quinta-feira
DATA: Corpus Christi(BA), 23 de abril (SP), 20 de janeiro
(RJ)
COR: Azul-Turquesa
COMIDAS: Frutas, ewa (feijão fradinho torrado), axoxó (milho cozido com coco)
SÍMBOLOS: Ofá (arco), damatá (flecha), erukeré
ELEMNTO: Terra(florestas e campos cultiváveis)
REGIÃO DA ÁFRICA: Kêtu
PEDRAS: Turquesa, água-marinha
FOLHAS: Aroeira,peregun (pau-d’água), erva pombinho
(quebra-pedra), pega-pinto, alecrim-do-campo
ODU QUE REGE: Obará e Odi
DOMÍNIOS: Caça, agricultura, alimentação e fartura
SAUDAÇÃO: Òké Aro!!! Arolé!
Origem e História
Oxóssi (Òsóòsi) é o deus caçador, senhor da floresta e de todos os seres que nela habitam, orixá da fartura e da riqueza. Atualmente, o culto a Oxossi está praticamente esquecido na África, mas é bastante difundido no Brasil, em cuba e em outras partes da América onde a cultura ioubá prevaleceu. Isso se deve ao fato de a cidade de Kêtu, da qual era rei, ter sido destruída quase por completo em meados do século XVIII, e seus habitantes, muitos consagrados a Oxossi, terem sido vendidos como escravos no Brasil e nas Antilhas. Esse fato possibilitou o renascimento de Kêtu, não como estado, mas como importante nação religiosa do Candomblé brasileiro.
Oxóssi é o rei de Kêtu, segundo dizem, a origem da dinastia. A Oxóssi são conferidos os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Kêtu, e Oníìlé, o dono da Terra, pois na África cabia ao caçador descobrir o local ideal para instalar uma aldeia, tornando-se assim o primeiro ocupante do lugar, com autoridade sobre os futuros habitantes. É chamado de Olúaiyé ou Oni Aráaiyé, senhor da humanidade, que garante a fartura para seus descendentes.
Na história da humanidade, Oxóssi cumpre um papel civilizador importante, pois na condição de caçador representa as formas mais arcaicas de sobrevivência humana, a própria busca incessante do homem por mecanismos que lhe possibilitem se sobressair no espaço da natureza e impor sua marca no mundo desconhecido.
A coleta e a caça são formas primitivas de busca de alimento, são os domínios de Oxóssi, orixá que representa aquilo que há de mais antigo na existência humana: a luta pela sobrevivência. Oxóssi é o orixá da fartura e da alimentação, aquele que aprende a dominar os perigos da mata e vai e busca da caça para alimentar a tribo. Mais do que isso, Oxóssi representa o domínio da cultura (entendendo a flecha como utensílio cultural, visto que adquire significados sociais, mágicos, religiosos) sobre a natureza.
Astúcia, inteligência e cautela são os atributos de Oxóssi, pois, como revela a sua história, esse caçador possui uma única flecha, por tanto, não pode errar a presa, e jamais erra. Oxóssi é o melhor naquilo que faz, está permanentemente em busca da perfeição.
Na África, os caçadores que geralmente são os únicos na aldeia que possuem as armas, têm a função de salvar a tribo, são chamados de Oxô, que significa guardião. Oxóssi também foi um Òsó, mas foi um guardião especial, pois salvou seu povo do terrível pássaro das Iyá-Mi.
Outras histórias relacionadas a Oxossi o apontam como irmão de Ogum. Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o homem à evolução. Além de irmão, Oxóssi é grande amigo de Ogum-dizem até que seria seu filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi, suas forças se completam e, unidas, são ainda mais imbatíveis.
Oxóssi mantém estreita ligação com Ossaim (Òsanyìn), com quem aprendeu o segredo das folhas e os mistérios da floresta, tornou-se um grande feiticeiro e senhor de todas as folhas, mas teve que se sujeitar aos encantamentos de Ossaim.
A história mostra Oxóssi como filho de Iemanjá, mas a sua verdadeira mãe, segundo o mais antigos, é Apaoká a jaqueira, que vem a ser uma das Iyá-Mi, por isso a intimidade de Oxóssi com essa árvore.
A rebeldia de Oxóssi é algo latente em sua história. Foi desobedecendo às interdições que Oxóssi tornou-se orixá.
A exemplo de Xangô, Oxóssi é um orixá avesso à morte, porque é expressão da vida. A Oxóssi não importa o quanto se viva, desde que se viva intensamente. O frio de Ikú (a morte) não passa perto de Oxóssi, pois ele não acredita na morte.
Odé não chega perto da morte
Ele se assenta em terras estranhas
Odé me olha e me dá medo.
Logùn Odè
Aspectos Gerais
DIA: Quinta-feira
DATA: 19 de abril
METAIS: Ouro e bronze
CORES: Azul-turquesa e Amarelo-ouro
COMIDAS: Axoxó e Omolocum
SÍMBOLOS: Balança, ofá, abebè e cavalo-marinho
ELEMENTOS: Terra (floresta) e água (de rios e cachoeiras)
REGIÃO DA ÁFRICA: Ilesá
PEDRAS: Topázio e Turquesa
FOLHAS: Oripepê e todas as folhas de Oxóssi e Oxum
ODU QUE REGE: Obará
DOMÍNIOS: Riqueza, fartura e beleza
SAUDAÇÃO: Logun ô akofá!!!
Origem e História
Logun Edé (lógunèdè) é o orixá da riqueza e da fartura, filho de Oxum e Oxóssi, deus da guerra e da água. É, sem dúvida, um dos mais bonitos orixás do Candomblé, já que a beleza é uma das principais características dos seus pais.
Caçador habilidoso e príncipe soberbo, Logun Edé reúne os domínios de Oxóssi e Oxum e quase tudo que se sabe a seu respeito gira em torno de sua paternidade.
Apesar de sua história, é preciso esclarecer que Logun Edé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um orixá do sexo masculino. Sua dualidade se dá em nível comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum e em outras, sério e solitário como Oxóssi. Logun Edé é um orixá de contradições; nele os opostos se alternam, é o deus da surpresa e do inesperado.
Na Nigéria, a cidade de Logun Edé chama-se Ilesa e é uma das mais ricas e prósperas da África, mas o seu culto na região está em via de extinção. Para recuperar um pouco de sua história é preciso voltar à sua cidade, onde encontram-se seu palácio e seus principais sacerdotes.
Na África negra, dizem que Logun Edé seria na verdade Ólòlún Ode - o guerreiro caçador-, o maior entre todos os caçadores, pai de todos eles, inclusive de Oxóssi. E se observar-mos a cantiga de Oxóssi, veremos que expressão Omo ode, ou seja, filho do caçador, é constante, podendo inferir certa lógica nas histórias contadas pelos africanos. Vejamos um exemplo:
Omo Ode l’oní, omo Ode lúwàiyé
Omo Ode l’oní, omo Ode lúwàiyé.
O filho do caçador é o senhor,
O filho o caçador é o senhor da Terra.
Todavia, não podemos desconsiderar o processo cultural que deu origem ao Candomblé e as diferenças fundamentais que existem entre os cultos aos orixás no Brasil e na África. O Candomblé é um ‘resumo de toda a África mística’. Muitos deuses que na África mantinham a sua autonomia, no Brasil foram reunidos em um único orixá e divididos em diversas qualidades.
Oxum Yéyé Ipondá e Odé Erinlé são, respectivamente, as qualidades de Oxum e Oxóssi que se consideram os pais de Logun Edé. Nós brasileiros sabemos cultuar orixá muito bem, já adquirimos tradição própria que difere, evidentemente, da africana. No Candomblé brasileiro, Oxóssi e Oxum são os pais de Logun Edé, um deus único que encontra em sua paternidade uma forma de existir e residir, pois seu culto se mantém até hoje e é cada vez mais crescente no Brasil. Depois há quem diga na África que Logun Edé é, na verdade, uma altiva versão masculina da própria Oxum:
Lógunèdé? Òsun ni!
Logun Edé? Ele é Oxum!
Uma bela cantiga fala do pai de Logun Edé, de sua força como caçador do respeito que inspira:
Silêncio!
Permaneçam em silêncio,
Ele é o caçador.
Senhor orixá afogue-me, não me fira,
Afogue-me com o entendimento do culto,
Orixá caçador das florestas.
Aquele que só usa uma flecha
E que jamais erra.
Somos filhos de Erinlé,
Somos filhos daquele que mata a caça.
Caçado das florestas
Que foi o primeiro a obter riquezas,
O primeiro a tornar-se rico,
Pai, caçador das florestas,
Seu arco e sua flecha
Originam-se da mais alta tradição.
A história revela que Oxóssi, feliz pelo filho vindouro, declarou a Oxum o seu amor e pediu a ela posse do menino:
-Oxum, por amor a você, quero que Logun Edé fique comigo, vou ensiná-lo a caçar. Comigo ele aprenderá os segredo da floresta.
Mas Oxum também amava Logun Edé e por maior que fosse seu amor por Oxóssi ela não poderia separar-se de seu filho então declarou:
-Logun Edé viverá seis meses com sua mãe e seis meses com o seu pai, comerá do peixe e da caça. Ele será Oxóssi e será Oxum, mas sem deixar de ser ele mesmo, Logun Edé: uma princesa na floresta e um caçador sobre as ondas!
Sango
Aspectos Gerais
DIA: Quarta-Feira
DATA: 29 de junho
METAIS: Cobre, ouro e chumbo.
CORES: Vermelho (ou marrom) e branco
COMIDA: Amalá
SÍMBOLOS: Oxés (machados duplos), Edún-Àrá, xerê
ELEMENTOS: Fogo (grandes chamas, raios), formações rochosas.
REGIÃO DA ÁFRICA: Òyó e Kossô(reino vizinho ou subdistrito de Òyó)
PEDRA: Rubi
FOLHAS: Cabuatá, hortelã grosso, manjerona, musgo de pedreira, mentrasto.
ODU QUE REGE: Ejilaseborá e Obará
DOMÍNOS: Poder estatal, justiça, questões jurídicas.
SAUDAÇÃO: Kawó Kabiesilé!!
Origem e História
Nem seria preciso falar do poder de Xangô (Sòngó), porque o poder é sua síntese. Xangô nasce do poder morre em nome do poder. Rei absoluto, forte, imbatível: um déspota. O prazer de Xangô é o poder. Xangô manda nos poderosos, manda em seu reino e nos reinos vizinhos. Xangô é rei entre todos os reis. Não existe uma hierarquia entre os orixás, nenhum possui mais axé que o outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da religião e é o orixá mais velho, goza de certa primazia. Contudo, se preciso fosse escolher um orixá todo-poderoso, quem, senão Xangô para assumir esse papel?
Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem seus devotos na África. Porém o desafio é feito sempre para ratificar o poder de Xangô.
A maneira como todos devem se referir a Xangô já expressa o seu poder. Procure imaginar um elefante, mas um Elefante-de-olhos-tão-grandes-quanto-potes-de-boca-larga: esse é Xangô e, se o corpo do animal segue a proporção dos olhos, Xangô realmente é o Elefante-que-manda-na-savana, imponente, poderoso.
Percebe-se que a imagem de poder está sempre associada a Xangô. O poder real, por exemplo, lhe é devido por ter se tornado o quarto alafim de Òyó, que era considerada a capital política dos iorubas, a cidade mais importante da Nigéria. Xangô destronou o próprio meio-irmão Dadá-Ajaká com um golpe militar. A personalidade pacienciosa e tolerante do irmão irritavam Xangô e, certamente, o povo de Òyó, que o apoiou para que ele se tornasse o seu grande rei, até hoje lembrado.
O trono de Òyó já pertencia a Xangô por direito, pois seu pai, Oranian, foi fundador da cidade e de sua dinastia. Ele só fez apressar a sua ascensão. Xangô é o rei que não aceita contestação, todos sabem de seus méritos e reconhecem que seu poder, antes de ser conquistado pela opressão, pela força, é merecido. Xangô foi o grande alafim de Òyo porque soube inspirar credibilidade aos seus súditos, tomou as decisões mais acertadas e sábias e, sobretudo, demonstrou a sua capacidade para o comando, persuadindo a todos não só por seu poder repressivo como por seu senso de justiça muito apurado.
Não erram, como se viu, os que dizem que Xangô exerce o poder de uma forma ditatorial, que faz uso da força e da repressão para manter a autoridade. Sabe-se, no entanto, que nenhuma ditadura ou regime despótico mantém-se por muito tempo se não houver respaldo popular. Em outros termos, o déspota reflete a imagem de seu povo, e este ama o seu senhor, seja porque nos momentos de tensão responde com eficiência, seja por assumir a postura de um pai. No caso de Xangô, sua retidão e honestidade superam o seu caráter arbitrário; suas medidas, embora impostas, são sempre justas e por isso ele é, acima de tudo, um rei amado, pois é repressor por seu estilo, não por maldade.
Fato é que não se pode falar de Xangô sem falar de poder. Ele expressa autoridade dos grandes governantes, mas também detém o poder mágico, já que domina o mais perigoso de todos os elementos da natureza: o fogo. O poder mágico de Xangô reside no raio, no fogo que corta o céu, que destrói na Terra, mas que transforma, que protege, que ilumina o caminho. O fogo é a grande arma de Xangô, com a qual castiga aqueles que não honram seu nome. Por meio do raio ele atinge a casa do próprio malfeitor.
Xangô é bastante cultuado na região de Tapá ou Nupê, que, segundo algumas versões históricas, seria terra de origem de sua família materna.
Tudo que se relaciona com Xangô lembra realeza, as suas vestes, a sua riqueza, a sua forma de gerir o poder. A cor vermelha, por exemplo, sempre esteve ligada à nobreza, só os grandes reis pisavam sobre o tapete vermelho, e Xangô pisa sobre o fogo, o vermelho original, o seu tapete.
Xangô sempre foi um homem bonito extremamente vaidoso, por isso conquistou todas a mulheres que quis, e, afinal, o que seria um ‘olhar de fogo’senão um olhar de desejo ardente? Quem resiste ao olhar de flerte de Xangô?
Xangô era um amante irresistível e por isso foi disputado por três mulheres. Iansã foi sua primeira esposa e a única que o acompanhou em sua saída estratégica da vida. È com ela que divide o domínio sobre o fogo.
Oxum foi à segunda esposa de Xangô e a mais amada. Apenas por Oxum, Xangô perdeu a cabeça, só por ela chorou.
A terceira esposa de Xangô foi Oba, que amou e não foi amada. Oba abdicou de sua vida para viver por Xangô, foi capaz de mutilar o seu corpo por amor o seu rei.
Xangô decide sobre a vida de todos, mas sobre a sua vida (e sua morte) só ele tem o direito de decidir. Ele é mais poderoso que a morte, razão pela qual passou a ser o seu anti-símbolo.
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Orixás moradores da casa de Obará
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Orixá que rege 2011 - Ogum por Monica Buonfiglio
Significado: gun; guerra
Dia da semana: Terça-feira
Cor: azul escuro (cor do metal quando aquecido na forja)
Saudação: Ogunhê; Olá, Ogum
Número: 4
Elemento: metais (ferro)
Domínio: todas as ligações que se estabelecem em diferentes lu¬gares, especialmente as rodovias e a estrada de ferro.
Instrumento: espada de ferro
Filho mais velho de Odudua, divindade masculina iorubana e o fundador da cidade de Ifé, -- considerada a capital religiosa dos iorubanos, Ogum é o orixá da guerra, divindade que usa a espada e forja o ferro, transformando-o em instrumento de luta.
É o patrono da força produtiva que trabalha a natureza. Considerado o protetor dos militares, ferreiros, agricultores ou os que trabalham com o ferro, além dos combatentes em geral. Irmão mais velho de Exu tem muita coisa em comum com este. Além de um caráter instável e arrebatador, Ogum tam¬bém tem ascendência sobre os caminhos.
Os lugares consagrados a Ogum ficam ao ar livre, na en¬trada da casa ou do terreiro.
Para proteger a casa de um invasor, usa-se uma pedra em forma de bigorna, como uma espécie de amuleto do Orixá da guerra.
A proteção de Ogum é representada por fran¬jas de palmeira ou dendezeiro desfiadas chamadas mariwo que, penduradas nas portas ou janelas, evitam as más influências, protegendo contra pessoas indesejáveis.
O culto a Ogum é bastante difundido no Brasil, Cuba e na Nigéria. Sem a sua permissão e proteção, nenhuma atividade útil, tanto no espaço urbano como no campo, pode ser aprovei¬tada. Deve ser invocado logo após Exu ser despachado, abrindo caminho para os outros Orixás.
Como na África, também no Brasil é represento por sete instrumentos de ferro pendurados em uma haste de metal.
Mestre Ascensionado - Seraphis Bey
Quarto Raio: dirigido pelo Mestre Seraphis Bey. Cor: branca.
Protege os matemáticos, a geometria, a física nuclear e a bioquímica.
Cabe a ele inspirar os homens ao universo sagrado, a geometria divina para se alcançar a proteção de D-us. Também concede sua proteção aos mais céticos. Sua principal característica é purificar a alma dos seres humanos enaltecendo suas qualidades, o disciplinando em relação aos bons costumes do corpo e da mente.
Encarnações: Seraphis foi sumo sacerdote na Atlântida, juntamente com a Mestra Nada. Também foi Leônidas, Rei de Esparta.
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Orixá que rege 2011 - Ogum por Monica Buonfiglio
FELIZ ANO NOVO : ( Jano e o ano novo ).
Jano
Era o porteiro celestial, sendo representado com duas cabeças, representando os términos e os começos, o passado e o futuro. De fato, era o responsável por abrir as portas para o ano que se iniciava, e toda porta se volta para dois lados diferentes.
Por isso é conhecido como "Deus das Portas".
Também era o deus das indecições ,pois na mitologia se o-encontraseuma cabeça falava uma coisa e a outra cabeça falava outra coisa.
Jano.
Existem, no entanto, em alguns locais, representações daquele deus com quatro faces. Em seu templo, as portas principais ficavam abertas em tempos de guerra e eram fechadas em tempos de paz. De acordo com tradição só foram fechadas duas vezes na história — uma no reinado de Numa e outra no de Augusto.
Os romanos associavam Janus com a divindade etrusca Ani.
Curiosidades
No clássico jogo de RPG, Chrono Trigger, há uma personagem chamado Janus. Analogamente deus romano, a personagem deste clássico RPG também vive simultaneamente no passado e no futuro. Quando criança, Janus vive no passado, até que é transportado para o futuro, e passa a existir em dois tempos diferentes.
Às vezes, o Janus de Chrono Trigger parece ser capaz de prever o futuro, mas isto na verdade se deve ao fato de ele ter retornado ao seu passado, depois de adulto. Assim, faz-se passar por um profeta, quando na verdade apenas "prevê" acontecimentos que já viveu.
No filme estadunidense de 1995, 007 contra GoldenEye, o antagonista do espião britânico James Bond se chamava Janus. Nesse filme, Janus foi interpretado pelo ator britânico Sean Bean, o mesmo que interpretou Boromir no primeiro filme da série O Senhor dos Anéis.
Janus também é o nome de uma banda estadunidense de hard rock, formada em Chicago, Illinois, em 2004.
Janus é o nome de um dos clãs da família Cahill na série The 39 Clues. Os membros do Janus são relacionados à arte, como artistas, pintores, etc.
Busto de Jano, no Vaticano
Jano (em latim Janus) foi um deus romano que deu origem ao nome do mês de Janeiro.
Era o porteiro celestial, sendo representado com duas cabeças, representando os términos e os começos, o passado e o futuro. De fato, era o responsável por abrir as portas para o ano que se iniciava, e toda porta se volta para dois lados diferentes.
Por isso é conhecido como "Deus das Portas".
Também era o deus das indecições ,pois na mitologia se o-encontraseuma cabeça falava uma coisa e a outra cabeça falava outra coisa.
Jano.
Existem, no entanto, em alguns locais, representações daquele deus com quatro faces. Em seu templo, as portas principais ficavam abertas em tempos de guerra e eram fechadas em tempos de paz. De acordo com tradição só foram fechadas duas vezes na história — uma no reinado de Numa e outra no de Augusto.
Os romanos associavam Janus com a divindade etrusca Ani.
Curiosidades
No clássico jogo de RPG, Chrono Trigger, há uma personagem chamado Janus. Analogamente deus romano, a personagem deste clássico RPG também vive simultaneamente no passado e no futuro. Quando criança, Janus vive no passado, até que é transportado para o futuro, e passa a existir em dois tempos diferentes.
Às vezes, o Janus de Chrono Trigger parece ser capaz de prever o futuro, mas isto na verdade se deve ao fato de ele ter retornado ao seu passado, depois de adulto. Assim, faz-se passar por um profeta, quando na verdade apenas "prevê" acontecimentos que já viveu.
No filme estadunidense de 1995, 007 contra GoldenEye, o antagonista do espião britânico James Bond se chamava Janus. Nesse filme, Janus foi interpretado pelo ator britânico Sean Bean, o mesmo que interpretou Boromir no primeiro filme da série O Senhor dos Anéis.
Janus também é o nome de uma banda estadunidense de hard rock, formada em Chicago, Illinois, em 2004.
Janus é o nome de um dos clãs da família Cahill na série The 39 Clues. Os membros do Janus são relacionados à arte, como artistas, pintores, etc.
Os Orixás do Amor
O Amor é uma palavra mágica e poderosa, que ronda o imaginário humano, sendo sempre muito difícil ilustrá-lo ou lhe dar uma definição concreta, mas vou tentar definir mesmo assim: - O Amor é igual a respeito, cumplicidade, lealdade, verdade, amizade e solidariedade.
Ele soma e multiplica, e nunca subtraí, e sempre divide. É mais do que dizer: “Eu Te Amo” ouvindo músicas românticas. Amar é querer fazer o outro feliz e ser feliz em seqüência. É amar tanto a qualidade que se aceita por extensão os defeitos, afinal, ninguém é perfeito, e pessoas idealizadas viram frustrações futuras. Amem os outros pelo que lhes são, assim como os Orixás nos ama pelo que somos.
A pouco tempo atrás aconteceu essa história aqui relatada, mas que trás em sua essência uma verdadeira mensagem para todos aqueles que acreditam, tem fé e amam os Orixás.
Ela começa em uma noite escura e assustadora, daquelas de arrepiar os pelos do corpo. Realmente o Sol tinha se escondido nesse dia, e a Lua, tímida, teimava em não iluminar com seus encantadores raios, brilhosos como fios de prata, a morada dos Orixás. Nessa estranha noite, Ogum, o Orixá das "guerras", saiu do alto ponto onde guarda todos os caminhos e dirigiu–se ao mar. Lá chegando, as sereias começaram a cantar e os seres aquáticos agitaram–se.
Todos adoravam Ogum, ele era tão forte e corajoso. Yemanjá que tem nele um filho querido, logo abriu um sorriso, aqueles de mãe "coruja" quando revê um filho que há tempos partiu de sua casa, mas nunca de sua eterna morada dentro do coração. — Ah Ogum, que saudade, já faz tanto tempo! Você podia vir visitar mais vezes sua mãe, não é mesmo? — ralhou Yemanjá, com aquele tom típico de contrariedade.— Desculpe, sabe, ando meio ocupado. — Respondeu um triste Ogum.— Mas, o que aconteceu? Sinto que estás triste. — É, vim até aqui para "desabafar" com você "mãezinha". Estou cansado! Estou cansado de muitas coisas que os encarnados fazem em meu nome.
Estou cansado com o que eles fazem com a "Espada da Lei", que julgam carregar. Estou cansado de tanta demanda. Estou muito mais cansado das "supostas" demandas, que apenas existem dentro do íntimo de cada um deles... Estou cansado...Ogum retirou seu elmo, e por de trás de seu bonito capacete, um rosto belo e de traços fortes pôde ser visto. Ele chorava. Chorava uma dor que carregava há tempos. Chorava por ser tão mal compreendido pelos humanos. Chorava por ninguém entender, que se ele era daquele jeito, protetor e austero, era porque em seu peito a chama da compaixão brilhava. E, se existe um Orixá leal, fiel e companheiro, esse Orixá é Ogum.
Ele daria a própria Vida, por cada pessoa da humanidade, não apenas pelos filhos do Axé. Não! Ogum amava a humanidade, amava a Vida.
Mas infelizmente suas atribuições não eram realmente entendidas. As pessoas não viam em sua espada, a força que corta as trevas do ego, e logo a transformavam em um instrumento de guerra. Não via nele a potência e a força de vencer os abismos profundos, que criam verdadeiros vales de trevas na alma de todos. Não viam em sua lança, a direção que aponta para o autoconhecimento, para iluminação interna e eterna. Não! Infelizmente ele era entendido como o "Orixá da Guerra", um homem impiedoso que utiliza–se de sua espada para resolver qualquer situação.
E logo, inspirados por isso, lá iam os filhos de fé esquecer dos trabalhos de assistência a espíritos sofredores, a almas perdidas entre mundos, aos trabalhos de cura, esqueciam do amor e da compaixão, sentimentos básicos em qualquer trabalho espiritual, para apenas realizarem "quebras e cortes" de demandas, muitas das quais nem mesmo existem, ou quando existem, muitas vezes são apenas reflexos do próprio estado de espírito de cada um. E mais, normalmente, tudo isso torna–se uma guerra de vaidade, um show "pirotécnico" de forças ocultas.
Muita "espada", muito "tridente", muitas "armas", pouco coração, pensamento elevado e crescimento espiritual. Isso magoava Ogum. Como magoava: — Ah, filhos de Axé, por que vocês esquecem que o Axé é pura força e simplesmente amor e caridade? A minha espada sempre protege o justo, o correto, aquele que trabalha pela luz, fiando seu coração em Olorum.
Por que esquecem que a Espada da Lei só pode ser manuseada pela mão direita do amor, insistindo em empunhá-la com a mão esquerda da soberbia, do poder transitório, da ira, da ilusão, transformando-a em apenas mais uma espada semeadora de tormentos e destruição... Então, Ogum começou a retirar sua armadura, que representava a proteção e firmeza no caminho espiritual que esse Orixá traz para nossa vida. E totalmente nu ficou frente à Yemanjá. Cravou sua espada no solo. Não queria mais lutar, não daquele jeito. Estava cansado...
Logo um estrondo foi ouvido e o querido, mas também temido Xapanã apareceu. E por incrível que pareça o mesmo aconteceu.
Ele não agüentava mais ser visto como uma divindade da peste e da magia negativa. Não entendia, como ele, o guardião da Vida podia ser invocado para atentar contra Ela. Magoava–se por sua alfanje da morte, que é o princípio que a tudo destrói, para que então a mudança e a renovação aconteçam, ser tão temida e mal compreendida pelos homens. Ele também deixou sua alfange aos pés de Yemanjá, e retirou seu manto escuro como a noite.
Logo se via o mais lindo dos Orixás, aquele que usa uma cobertura para não cegar os seus filhos com a imensa luz de amor e paz que se irradia de todo seu ser. A luz que cura, a luz que pacifica, aquela que recolhe todas as almas que se perderam na senda do Criador. Infelizmente os filhos de fé esquecem-se disso... Mas o mais incrível estava por acontecer.
Uma tempestade começou a desabar aumentando ainda mais o aspecto incrível e tenebroso daquela estranha noite. E todos os outros Orixás começaram a aparecer, para logo, começarem também a despir suas vestimentas sagradas, além de deixarem ao pé de Yemanjá suas armas e ferramentas simbólicas. Faziam isso em respeito a Ogum e Omulu, dois Orixás muito mal compreendidos pelos filhos de santo.
Faziam isso por si próprios. Iansã queria que as pessoas entendessem que seus ventos sagrados são o sopro de Olorum, que espalha as sementes de luz do seu amor. Oxossi queria ser reverenciado como aquele que, com flechas douradas de conhecimento, rasga as trevas da ignorância. Um a um, todos foram se despindo e pensando quanto os filhos de Axé compreendiam erroneamente os Orixás. Yemanjá, totalmente surpresa e sem reação, não sabia o que fazer. Foi quando uma irônica gargalhada cortou o ambiente.
Era Exu, O controvertido Orixá das encruzilhadas, o mensageiro, o guardião, também chegava para a reunião, acompanhado de Pombagira, sua companheira eterna de jornada. Mas os dois estavam muito diferentes de como normalmente se apresentam. Andavam curvados, como que segurando um grande peso nas costas. Tinham na face, a expressão do cansaço. Mas, mesmo assim, gargalhavam muito. Eles nunca perdiam o senso de humor! E os dois também repetiram aquilo que todos os Orixás foram fazer na casa de Yemanjá.
Despiram–se de tudo. Exu e Pombagira, sem dúvida, eram os que mais razões tinham de ali estarem. Inúmeros eram os absurdos cometidos por humanos em nome deles. Sem contar o preconceito, que o próprio filho de santo ajudou a criar, dentro da sociedade, associando–o a figura do Diabo:—Hahaha, lamentável essa situação, hahaha, lamentável! —Exu chorava, mas Exu continuava a sorrir.
Essa era a natureza desse querido Orixá. Yemanjá estava desesperada! Estavam todos lá, pedindo a ela um conforto. Mas nem mesmo a encantadora Rainha do Mar sabia o que fazer:— Espere! Pensou Yemanjá! — Oxalá, Oxalá não está aqui! Ele com certeza saberá como resolver essa situação. E logo Yemanjá colocou-se em oração, pedindo a presença daquele que é o Rei entre os Orixás. Oxalá apresentou-se na frente de todos. Trazia seu opaxorô, o cajado que sustenta o mundo. Cravou ele na Terra, ao lado da espada de Ogum.
Também despiu-se de sua roupa sagrada, pra igualar-se a todos, e sua voz ecoou pelos quatro cantos do Orun: —Olorum manda uma mensagem a todos vocês meus irmãos queridos! Ele diz para que não desanimem, pois, se poucos realmente os compreendem, aqueles que assim o fazem, não medem esforços para disseminar essas verdades divinas. Fechem os olhos e vejam, que mesmo com muita tolice e bobagem relacionada e feita em nossos nomes, muita luz e amor também está sendo semeado, regado e colhido, por mãos de sérios e puros trabalhadores nesse às vezes triste, mas abençoado planeta Terra.
Esses verdadeiros filhos de fé que lutam por um Axé sério, sem os absurdos que por aí acontecem. Esses que muito além de "apenas" prestarem o socorro espiritual, plantam as sementes do amor dentro do coração de milhares de pessoas. Esses que passam por cima das dificuldades materiais, e das pressões espirituais, realizando um trabalho magnífico, atendendo milhares na matéria, mas também, milhões no astral, construindo verdadeiras "bases de luz" na crosta, onde a espiritualidade e religiosidade verdadeira irão manifestar-se. Esses que realmente nos compreendem e buscam-nos dentro do coração espiritual, pois é lá que o verdadeiro Orun reside e existe. Esses incríveis filhos de Axé, que não colocam as responsabilidades da vida deles em nossas costas, mas sim, entendem que tudo depende exclusivamente deles mesmos. Esses fantásticos trabalhadores anônimos, soltos pelo Brasil, que honram e enchem o Axé de alegria, fazendo a filhinha mais nova de Olorum brilhar e sorrir...
Quando Oxalá se calou os Orixás estavam mudados. Todos eles tinham suas esperanças recuperadas, realmente viram que se poucos os compreendiam, grande era o trabalho que estava sendo realizado, e talvez, daqui algum tempo, muitos outros iriam se juntar nesse ideal. E aquilo os alegrou tanto que todos começaram a assumir suas verdadeiras formas, que são de luzes fulgurantes e indescritíveis. E lá, do plano celeste, brilharam e derramaram-se em amor e compaixão pela humanidade.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
* Culinária Afro-Brasileira
A cozinha dos negros se formou no Nordeste brasileiro mas que teve origem no Recôncavo Baiano.
E nessa região - do mar às portas do sertão - foi se formando uma cozinha, a "cozinha baiana" - também chamada de "comida de azeite", numa referência ao azeite-de-dendê, um de seus ingredientes básicos, o óleo extraído da polpa do fruto da palmácea Elaeis guineensis. (...)
Existe uma vasta bibliografia botânica e histórica sobre essa palmeira de origem africana e sua introdução no Brasil, nos começos do século XVII - logo se aclimatando em todo o Nordeste do país. Foi o azeite dessa palmeira - da polpa, não da semente, que esta tem outros usos e outro nome - que deu a cor e o gosto às comidas afro-brasileiras e definiu, iconicamente, a participação africana no sistema alimentar brasileiro.
Podemos, então, falar em "cozinha de azeite" - ou "comida de azeite", ou "de dendê" - e entender que nos referimos a toda uma série de comidas, de uma segura origem 'africana', pelo elemento tipificador, identificador de suas origens.
Certo não será apenas o dendê que define a comida afro-brasileira. Não apenas um ingrediente básico identifica a origem de uma comida num país pluriétnico como o Brasil, mas também as técnicas do preparo; as situações sociais, portanto, culturais, em que a comida é servida; a freqüência e outras circunstâncias indicadoras de sua proveniência; e a goma auxiliar dos condimentos, do uso prescritivo dos temperos, e, naturalmente, a nomenclatura dos ingredientes e dos pratos elaborados.
Outra constante icônica da "cozinha de azeite" são as pimentas, que têm provocado entre os especialistas acaloradas controvérsias quanto à sua origem botânica - americana ou africana. Se hoje não há mais dúvidas sobre a origem do dendezeiro, as pimentas usadas na comida de origem africana no Brasil são, indiscutivelmente, nativas notícias das Américas. (...) as variedades - e são muitas - de pimentas utilizadas na chamada 'cozinha baiana' e na cozinha brasileira em geral são, efetivamente, de origem americana, pré-colombiana e, na sua grande maioria, pertencem ao gênero Capsicum da família das solanáceas. Os índios brasileiros as empregavam largamente em suas comidas.
Mas foi com a codificação, por assim dizer, das cozinhas africanas no Brasil que o uso dessas pimentas se cristalizou em receitas e prescrições definitivas. O uso das pimentas dessa dupla influência - indígena e africana - se estendeu, já no século XVIII, para a mesa das classes dominantes num hábito gastronômico generalizado e marcante.
A participação da cozinha - ou das cozinhas - africanas no processo do sistema alimentar brasileiro apresenta um aspecto particular. Ela se vem fixando na dieta do povo desde o século XVIII. Por esse tempo, muitos dos pratos africanos já eram correntes na alimentação popular, vendidos nas ruas da cidade negra da Bahia, por "escravos-de-ganho".
Um cronista da época, Luís dos Santos Vilhena, que foi professor de grego na Bahia no fim do século XVIII, dali escreveu uma série de cartas a um amigo em Portugal, publicadas em livro, com o título ainda barroco de Recopilações de notícias soteropolitanas e brasílicas (1a edição: 1802). Dizia, então, Vilhena, na Carta Terceira:
"Não deixa de ser digno de reparo ver que das casas mais opulentas desta cidade, onde andam os contratos e negociações de maior porte, saem oito, dez e mais negros a vender pelas ruas, a pregão, as coisas mais insignificantes e vis: como sejam, mocotós, isto é mãos de vaca, carurus, vatapás, mingaus, pamonhas, canjicas, isto é, papas de milho, acassás, acarajés, abarás, arroz de coco, feijão de coco, angus, pão-de-ló de arroz, o mesmo de milho, roletes de cana, queimados, isto é, rebuçados a oito por um vintém e doces de infinitas qualidades, ótimos, muitos pelo seu aceio, para tomar por vomitórios; o que mais escandaliza é uma água suje feita com mel e certas misturas que chamam aluá que faz por vezes de limonada para os negros."
Essa por acaso longa citação mereceria uma análise demorada - que não posso sequer tentar aqui. Quero apenas ressaltar que nesse elenco de comidas vendidas nas ruas da Bahia, no fim do século XVIII, em meio de alimentos basicamente indígenas, da doçaria de origem portuguesa e de pratos já então 'brasileiros', está uma amostra considerável de pratos africanos, tipicamente africanos, como o acarajé, o acassá, o vatapá e o abará, que hoje, duzentos anos depois, continuam a ser vendidos nas ruas da Bahia e por outras cidades do Brasil.
Mas, por esse tempo - fins do século XVIII -, começava a se organizar, em comunidades estruturadas, na Bahia, o sistema religioso dos escravos de origem fon e iorubá, chamados na Bahia de jejes e nagôs - dos últimos a ser introduzidos no país pelo tráfico escravista. Há referências documentais de grupos religiosos anteriores, formados de escravos de origem banto, tanto na Bahia como nas áreas de mineração das Minas Gerais.
Mas, na Bahia, no fim do século XVIII esse processo de organização das comunidades religiosas se inicia para além das devoções individuais e domésticas dos escravos e libertos. (...) Esses grupos se reuniam, e assim se estruturavam, no próprio centro urbano da cidade, nas lojas dos grandes sobrados em que moravam seus senhores e nas pequenas casas da vizinhança compacta, moradia na maior parte, de africanos libertos e brasileiros negros.
Nesse tempo foram recriadas muitas das comidas cotidianas dos homens e dos santos. Pois que os santos comem o que os homens comem. E as comidas mais elaboradas das festas, das celebrações votivas. Esse foi o tempo do cozinheiro e da cozinheira escravos, que reproduziam o cardápio basicamente português, mas já substituindo, trocando ingredientes, colorindo os ensopados com o vermelho do dendê, inventando variedades de moquecas; usando o inhame, a banana cozida ou frita no azeite; recriando o caruru, o vatapá. Pratos novos com um sabor antigo - que era o deles - e um gosto novo - que eles aprendiam.
Elaboradas, requintadas na forma, no ordenamento do preparo, ou na simplicidade aparente de um despojamento prescrito pelo mito. Vez que atrás de cada oferenda alimentar está o mito que a prescreve pelas práticas divinatórias. Como ilustração, uma comida chamada ebô, que é um prato específico oferecido ao orixá - nagô Oxalá e à sua grande família de santos 'de branco', isto é, que usam obrigatoriamente roupas brancas, por isso chamados, no candomblé, de 'orixá fun-fun', de fun-fun (branco, em iorubá-nagô). Esse prato é apenas e tão somente feito de milho branco, descorticado, cozido sem sal! Oferecido a Oxalá e, em dias de festas, aos membros da comunidade e aos visitantes episódicos, servido sobre uma folha e comido, naturalmente, sem talher. Branco o ebô, e sem sal nem azeite-de-dendê, porque os mitos de Oxalá e de sua corte remetem à interdição desses temperos.
Fora do candomblé, essa cozinha marcadamente africana - tanto nos elementos constitutivos como nas técnicas do preparo e na terminologia correspondente - está presente não só na comida cotidiana do povo - por alguns de seus pratos mais 'ligeiros', ou 'secos' -, mas também nas celebrações e nas festas populares, na hospitalidade ocasional a visitantes 'de fora', nos almoços e jantares comemorativos e nos restaurantes turísticos da comida chamada curiosamente de "típica".
Quero, ainda, acrescentar que essa cozinha tão marcadamente africana - que a ideologia de um sistema religioso ajudou a criar e de certa maneira ajuda a preservar - se encontra atualmente espalhada por todo o país. Do Pará, da Amazônia, de Porto Alegre, nos chegam, com freqüência, publicações que documentam a crescente expansão do candomblé e, por conseqüência, da comida que não tenho dúvidas em chamar, ainda, de afro-brasileira.
Certo nem todas as comidas sacrificiais - e elas são mais de 80 pratos! - se acomodaram à comida cotidiana - ou episódica do povo. Mas o processo está aí. Os santos africanos comiam a comida dos homens. Hoje, os homens comem a comida estilizada dos santos.
O negro introduziu na cozinha o leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta sobre a do reino, deu ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer vatapá, caruru, mungunzá, acarajé, angu e pamonha.
A cozinha negra, pequena mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar. Modificou os pratos portugueses, substituindo ingredientes; fez a mesma coisa com os pratos da terra; e finalmente criou a cozinha brasileira, descobrindo o chuchu com camarão, ensinando a fazer pratos com camarão seco e a usar as panelas de barro e a colher de pau.
Milagre para o governador tomar sopa
O primeiro negro pisou no Brasil com a armada de Martin Afonso. Negros e mulatos (da Guiné e do Cabo Verde) chegaram aqui em 1549, com o Governador Tomé de Souza, que comia mal e era preconceituoso: entre outras coisas, não admitia sopa de cabeça de peixe, em honra a São João Batista.
Bem que o Padre Nóbrega tentou convencê-lo de que era bobagem, mas Tomé de Souza resistiu, até que o jesuíta mandou deitar a rede ao mar e ela veio só cabeça de peixe, bem fresca e o homem deixou a mania, entrou na sopa.
Da guiné vieram, principalmente, fulas e mandingas, islamitas e gente de bem comer. Os fulas eram de cor opaca, o que resultou no termo “negro fulo” (entrando depois na língua a expressão “fulo de raiva”, para indicar a palidez até do branco). Os mandingas também entraram na língua como novo sinônimo para encantamentos e artes mágicas. Mas os iorubanos ou nagôs, os jejes, os tapas e os haussás, todos sudaneses islamitas e da costa oeste também, fizeram mais pela nossa cozinha porque eram mais aceitos como domésticos do que a gente do sul, o povo de Angola, a maioria de língua banto, ou do que os negros cambindas do Congo, ou os minas, ou os do Moçambique, gente mais forte, mais submissa e mais aproveitada para o serviço pesado.
O africano contribuiu com a difusão do inhame, da cana de açúcar e do dendezeiro, do qual se faz o azeite-de-dendê. O leite de coco, de origem polinésia, foi trazido pelos negros, assim como a pimenta malagueta e a galinha de Angola.
Abará
Bolinho de origem afro-brasileira feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de bananeira e cozida em água. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Iansã, Obá e Ibeji).
Aberém
Bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou de arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em folhas de bananeira secas. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Omulu e Oxumaré).
Abrazô
Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de farinha de milho ou de mandioca, apimentado, frito em azeite-de-dendê.
Acaçá
Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) [No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iêmanja e Exu.]
Ado
Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxum).
Aluá
Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura, usada tradicionalmente como oferenda aos orixás nas festas populares de origem africana.
Quibebe
Prato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora.
Tem a consistência de uma papa grossa e pode ser temperado com azeite-de-dendê e cheiro verde.
Ritos Africanos
A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Pode-se perceber grandes diferenças em suas raças, origens, costumes, religiões e outros.
Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte, etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.
Seus ritos eram realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte. Na economia, trabalhavam principalmente na agricultura, mas também se dedicavam à criação de animais e de instrumentos artesanais.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, estes transmitiram vários costumes como:
- A capoeira que foi criada logo após a chegada ao Brasil na época da escravização como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;
- O candomblé que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;
- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê e até a feijoada, que se originou no período em que os escravos misturavam restos de carne para comerem.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Os primeiros terreiros de Candomblé
Os primeiros terreiros de Candomblé
Candomblé da Barroquinha
Ilê Axé Iyá Nassô Oká
Ilê Axé Opó Afonjá
Ilê Iyá Omi Axé Yamassê
Templos afro-brasileiros
Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador
Língua Gurunsi, Grusi, Grunci
Grunci ou línguas grusi é uma das línguas dos negros gurunsis, gruncis, grunces ou guruncis, segundo o capitão Binger, os negros africanos que foram e são conhecidos na Bahia pela designação de negros galinhas, que falam um número aproximado de 98 dialetos do grupo idiomático gur.
Uma das Iyalorixás do Candomblé Mãe Aninha, se sabia, etnicamente, descendente de africanos gurunsi, que são povos que ainda hoje habitam as savanas do norte de Gana e do Togo e ao sul de Burkina Faso e que nenhuma relação étnica ou histórica mantinha com yorubá até o tráfico negreiro, ela era da "nação" Grunci. Existe um pequeno contingente de falantes de dialetos gur nas áreas mais afetadas pelo tráfico negreiro para as Américas, que são os Bariba e os Logba, do centro-norte do Benim.
Existiu um núcleo residencial africano denominado Galinheiro, uma suposta referência ao termo Galinhas, como eram conhecidos os africanos Gruncis no Brasil. Fontes orais cachoeiranas afirmam que no Galinheiro africanos fardados e armados de “porretes” e outras armas brancas impediam o acesso de estranhos ao local. Desse lugar também irradiavam os movimentos iracundos negros, chegando a existir casas onde se fazia cultos islâmicos, que o povo do santo local identifica como “candomblé de Malê”. É possível que a denominação "galinha" provenha do fon agonlìnu, nome que até hoje serve para designar uma população do território Mahi, a noroeste de Abomei, e que não possui nenhuma relação conhecida com as populações falantes de dialetos gur das savanas ao norte.
Ligações externas
(em inglês) - A família idiomática gur no Ethnologue
(em português) - Feitiço de Oxum - Um estudo sobre o Ilê Axé Iyá Nassô Oká e suas relações em rede com outros terreiros pdf
(em português) - O candomblé da Bahia na década de 1930 por Vivaldo da Costa Lima
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Os primeiros terreiros de Candomblé
* Terreiros e Sacerdotes do Candomblé que tiveram relevância dentro da religião
BABA PC E MINHA MÃE ANA DE OGUM
O objetivo é reunir a História do Candomblé em uma única lista.
Sendo que, só terão artigos próprios os terreiros e sacerdotes que fizeram a história da religião por enquanto, os mais novos com casa aberta (com menos de 21 anos de santo e menos de 14 anos de abertura da casa), poderão colocar seus nomes e de suas casas na lista porém, não poderão ter um artigo próprio, pois fazem parte do presente e ainda não têm uma história para contar, ainda estão fazendo a história.
Os nomes permanecerão sem link, para que no futuro quando já tiverem e, se tiverem relevância, possam ser incluídos os links.
Índice
1 Bahia
1.1 Candomblé da Barroquinha
1.2 Casa Branca do Engenho Velho T.1986
1.3 Linhagem de Pai Rufino
1.4 Linhagem de Bangboshê Obitikô
1.5 Terreiro do Gantois T.2002
1.6 Terreiro Opo Afonjá - T.1999
2 Jeje na Bahia
2.1 Terreiro do Bogum
2.2 Kwé Seja Hundé
2.3 Terreiro Corcundas de Ayá "Axé Kpó Egí"
2.4 Kwé Jidan Vodun Jo
3 Nação Alaketu - Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro
3.1 Axé Ibece Alaketu Ogum Medjédjé
3.2 Terreiro do Alaketu,T.2005
4 Efon na Bahia
4.1 Terreiro do Oloroke
5 Terreiros de Nação Angola/Congo
5.1 Terreiro Bate Folha - Bahia - T.2003
6 Bate - Folha Rio (Kupapa Unsaba)
7 Terreiro de Jauá - T.2006
8 Terreiro Estrela do Oriente
9 Terreiro do Portão - T.2004
10 Terreiro Mokambo - T.2006
11 Terreiros da Nação Ijexá
12 Candomblé de Paripe
13 Ceará
14 Espírito Santo
15 Goiás
15.1 Brasília
16 Maceio
17 Maranhão
18 Minas Gerais
19 Pará
20 Paraná
21 Rio Grande do Sul
21.1 Candomblé de Angola
21.2 Candomblé Ketu
22 Pernambuco
23 Piauí
24 Rio de Janeiro
25 Descendentes do Ilê Axé Opô Afonjá no RJ
26 *Ilê Asé Opô Afonjá Itaúna
27 *Ilê Asé Sango Deyi
28 *Ile Omo Oya Legi - Mesquita RJ
29 *Ilê Asé Iji Toju Efun
30 *Ile Iya Ogun Opo Aira
31 Ile Asé Aganju Isolá
32 *Ase Ogboju firé Imó Ogun oyá
32.1 Efon no Rio
32.2 Igbá Asé Akinjole
32.3 Jeje no Rio de Janeiro
32.4 Angola/Congo no Rio
32.5 Nagô-Egbá no Rio
33 Nagô Ìgbó/Igbominas - Rio de Janeiro
33.1 'Àse Oba Ìgbó'
34 Rio Grande do Norte
35 Santa Catarina
36 São Paulo
37 Argentina
38 Europa
38.1 Espanha
38.2 Portugal
38.3 Suiça
39 Referências
40 Ligações externas
41 Ver também
T.=Tombamento e ano.
Bahia
Candomblé da Barroquinha
Iyá ADetá, Iyá Kalá, Iyá Nassô e Babá Assiká (fundadores)
Casa Branca do Engenho Velho T.1986
Nome - período que exerceu o cargo
Iyá Nassô
Marcelina da Silva - Oba Tossi - -1849
Maria Julia Figueiredo - Omonikê - 1849 -
Ursulina de Figueiredo - Mãe Sussu
Maximiana Maria da Conceição - Tia Massi ? - 1962
Maria Deolinda dos Santos - Mãe Oké -
Marieta Vitória Cardoso - Oxum Niké -
Altamira Cecília dos Santos - Mãe Tata -
Linhagem de Pai Rufino
Francisco Rufino das Virgens - Unjibemin
Hilário Remídio das Virgens - Ojuobá
Mário Barcelos - Rio de Janeiro
Miriã (mãe Locy) de oxum apará - Ilê Omi Laxé situado na Travessa Aratú Paripe Cocisa Salvador
Genesio Filho (lemboasambe) filho de oxalá - salvador
Mãe Vanju - de Oxum Opará - Salvador
Banda Silê - Rio de Janeiro - (Candomblé e Umbanda)
Léa do Obaluaie - tomou obrigação com mãe Antonieta - Mesquita - Rio de Janeiro
William de Exu - Elegbarajò - filho de Odeoluazan, foi iniciado em 1983 - sua roça situa-se em Mesquita - Rio de Janeiro
Lídio Jorge Mascarenha - Ile Axe Omin Guian - Pai Bui de Oxala. Itaparica BA.
Ya Matamba - Roça Ocim Matam Ayrá & D'Ogum Sorokê - Rio de Janeiro - RJ.
Rosália de Ogun - Taitanguê Roça em Bangu RJ
Rosinha de Oxum - Oxumguemin Roça em Realengo
Pai Mirinho de Oxum
Yá Nilza de Oxum (Oxum Delê) - Roça em Praia de Mauá - Magé RJ - Ilê Axé Tomindidun
Babalorixa Jorge Criolo de Nãnã iniciado por Pai Mirinho de Oxum , seu axé situa-se em jacarepagua RJ
Mario Cesar Barcelos Kitalamyn
Axé Xangô de Ouros Seus descendentes de Pai Rufino - Unjibemin até hoje. Tia Catarina Anjuirá ,Marlene Felippe Eróminté Matriarca da família com casa aberta em CG Rio de Janeirro ,Janaina Felippe Keàwlademín , Marcelo Poubel Togunan , Daniel Felippe Ygibioran, Josmar Felippe Issabi , Ricardo Roxi Da Lê,Carina Oyá Oruminan, Sonia Ya Omilê , Cleyton Odé Kewàmin entre outros.
Valdomiro Bispo de Paris- o ajaguná
Marlene de Amavanjú (Mavanjubé) Iniciada pelo Babalarisà Megisncy D'ogum (iniciado por Meginssi)
Babalorishà Marcus Aurélio - RJ Nova Campinas - Duque de Caxias(Lambanguage ty Cabila Iniciado por Mavanjubé)em 1981
Marcos Vinicios de Cabila (Nàjipiò Iniciado por Lambanguage) em 1990
Linhagem de Bangboshê Obitikô
Rodolfo Martins de Andrade - Bangboshê Obitikô
Maria Julia Andrade Sowzer - Sàngó Biyí
Felisberto Sowzer - Oguntósi - Benzinho
Ilê Axé Lajuomim fundado em 1941
Caetana Sowzer - Lajuomin
Tertuliana Sowzer - Tìbusé
Haydée dos Santos de Xangô Iyálorixá do Lajuomim. Salvador - Bahia.
Terreiro Pilão de Prata T.2004
Air José de Sousa - Bísilôlá
Edvaldo Alves- Pai Didi de Omolú- São Cristóvão
Vera de Balé- Axé Oyá Minilê-Itapuã
Hilária Batista de Almeida - Tia Ciata
Damásia Sowzer
Taurino Sowzer
Crispim Sowzer
Regina Topázio Sowzer- Yá omi lolá
Irenea Sowzer
Tiaozinho de Irajá
Babalorixá Junior d'Omolú
Wanderley do Carmo-
Anderson Soares Conceição- Anderson de Ibarú
Terreiro do Gantois T.2002
Maria Júlia da Conceição Nazaré -1849-1910
Pulchéria Maria da Conceição - -
Maria da Glória Nazareth - 1918-1920
Jacinto da Conceição
Mãe Menininha do Gantois - 1922-1986
Arcanja de Xangô - -
Roque da Porreta - Rio de Janeiro
Rita Montenegro - Mãe Rita TY Ogun - Ilê Asé Ondô Nire
Paulo Cesar Cadena da Silva - Paulo d' Ogun Tanà (Ilè Axé Ogun Tanà) Campo Grande/Rio de Janeiro
Marcos Antonio da Rocha Santos - Marcos d' Oxum Karè (Ilè Axé Atáwajá) Eden/Rio de Janeiro
Valdemiro da Costa Pinto - Pai Baiano d' Sango / Caxias/ RJ
Luiz Roberto Drumond Tinoco - Luiz d' Airá (Ilè Axé Casa Grande) 2ºDistrito Cabo Frio/Rio de janeiro
Alan Roberto Lopes
Mãe Juju D’Oxum - Ile Maroketu Axe Oxun - São Paulo
Edelzuita de Oxoguian - Ilé Obá N´ilá - RJ
Mãe Cleusa Millet - 1998
Mãe Carmem - 2002 Atual Iyalorixa
Iyalorisa Gizele d'Osun - Ase Ileke Osun - Km34 (Antiga Rio-São Paulo) Nova Iguaçú - RJ
Ilê Axé Ibá Ogum T.2007 Vale da Muriçoca - Salvador
Pai Luís da Muriçoca
Babá Theo D'oxum (1942-2003) (Fundador Mosela-Petrópolis-RJ)
Babá Lúcio D'ogum (Atual Zelador Mosela-Petrópolis-RJ)
Mogba Klaudio de Osala - Axe Opo Ajagunna - Santos - São Paulo
Pai Luizinho d'Osun -Axé Omim Loyó - Suzano - São Paulo
Terreiro Opo Afonjá - T.1999
Eugênia Anna Santos, Mãe Aninha - Oba Biyi - 1910-1938 - Fundadora do Axé Opo Afonjá de São Gonçalo - BA e Coelho da Rocha - RJ.
Mãe Bada de Oxalá - 1939-1941 - Segunda Iyalorixá do Axé Opo Afonjá de São Gonçalo - BA.
Maria Bibiana do Espírito Santo, Osun Muiwá - Mãe Senhora - 1942-1967 - Terceira Iyalorixá do Axé Opo Afonjá de São Gonçalo - BA. Iniciada pelas mãos de Oba Biyi - Mãe Aninha.
Mãe Ondina de Oxalá - Iwin Tonan - 1969-1975 - Quarta Iyalorixá e primeira Iyakekere do Axé Opo Afonjá de São Gonçalo - BA. Iniciada pelas mãos de Oba Biyi - Mãe Aninha.
Mãe Stella de Oxóssi, Odé Kayodé - 1976. Quinta Iyalorixá do Axé Opo Afonjá de São Gonçalo - BA. Iniciada no candomblé por Senhora de Oxum.
Mãe Agripina de Aganju, Primeira Iyalorixá do Axé Opo Afonjá de Coelho da Rocha - Rio de Janeiro. Filha de Mãe Aninha.
Cantulina Garcia Pacheco, Segunda Iyalorixá do Axé Opo Afonja de Coelho da Rocha - Rio de Janeiro. Filha de Mãe Aninha.
Agenor Miranda, Rio de Janeiro.
Moacir de Ogum Oguntósi , Ilê Axé Ogum Alakaye - Tubarão - Paripe - Salvador - BA. Filho de Mãe Senhora.
Balbino de Xangô, Ilê Axé Opô Aganjú,Babalorixá. Filho de Mãe Senhora.
Mãe Fátima de Ogum
Áurea Calmon de Azeredo (Mãe Aurinha - Oxum Niké, YáTabexé do Opô Afonjá- Sa/Ba
Babalorisa Marivaldo de Osum, Ilê Axé Opô Ya Nifã, Raiz do Axé Opo Afonjá
Iya Palmira de Oya, Ilé Omo Oya Legi - Mesquita - RJ.
Geraldo de Yemoja, Ilé Iya Ogun Opo Aira - Pedra de Guaratiba - RJ.
Ialorixá Iji Daré, Ilé Axe Baba Funjo - Ialorixá Ogbeni.
Babalorixá Iji Jimi - Joaquim Motta Mesquita, Ilé Axe Fí Oro Sakpata - Mesquita - RJ.
Iyalorixá Iya Consuelo, Ile Axe osum ige oju omim - Pavuna - RJ. Filha de Flaviano - Salvador - BA
Pai de Santo Aritana de Oxóssi
Mãe Marlene (Idandire de Osumarê) RJ Sta. Cruz da Serra
Pai Amarildo ty Airá - Espírito Santo - C. do Itapemirim (iniciado por Idandirê)
Ojalarê - Joao Bautista Ferreira - Sao Paulo filho de Pai Gerson d' Oxum Salvador Bahia,
EVANILTO D'OSALA,ILE AXE BABA FUNJO- Vila Emil - Mesquita - RJ
Jeje na Bahia
terreiro do Bogum
Salvador
Mário Pacheco do Nascimento (fundador)
Gaiaku Ludovina Pessoa (fundadora)
Doné Romana de Possú - -1925
Gayakú Emiliana Pidade dos Reis -
Doné Runhó - Valentina Maria dos Anjos Costa - 1925-1975
Doné Nicinha, Gamo Lokossi - Evangelista dos Anjos Costa - 1978-1994
Gayakú Margarida de Iyemojá (São Mateus/SJM/Rio de Janeiro )
Yatemi Socorro de Iyemojá (Inoã/Niterói/Rio de Janeiro )
Nadojí Índia - Zaildes Iracema de Mello
Kwé Seja Hundé
Cachoeira de São Felix
Manoel Ventura d'Possú Fundador
Gaiaku Ludovina Pessoa
Gaiaku Ogorinsi Misimi
Gaiaku Abali
Gaiaku Pararasi
Gaiaku Aguesi (Elisa Gonçalves, dona da terra)
Gaiaku Gamo Lokosi
Terreiro Corcundas de Ayá "Axé Kpó Egí"
Cachoeira de São Felix
Gaiaku Satu
Mãe Tança de Nanã (Jaôssi)
Cassiano Manuel Lima - Caixa d'Água
Hilda Jitolu Ilê Axé Jitolu, Curuzu, Liberdade.
Maria de Lourdes Buana
[Edna de Oxumare]- osasco/ SP
Pai Antonio de Oxumare -
Mãe Cotinha de Yewá - - -1947
Pai Bobó de Yansã - São Paulo
Mãe Theodora de Yemoja - Rio de Janeiro
Pai João de Yansã - Rio de Janeiro
Pai Paulo de Yansã - Rio de Janeiro
Pai Miltão De Oxossi - Rio de Janeiro
Pai Kil de Oxossi - Rio de Janeiro
Pai Oya Quendala - Rio de Janeiro
Mãe Francelina de Ogun - 1947-1954
Mãe Simplícia de Ogun - 1954-1967
Mãe Ana de Ogum - São Paulo
Pai Alexandre de Odara - São Paulo
Pai Pérsio de Xangô - São Paulo
Mãe Nilzete de Iemanjá - 1974-1990
Pai Kabila - São Paulo
Mãe Lurdinha D'Oxum - Osasco/SP
Pai Luiz carlos de logunede Cotia - São Paulo
Pai Pece de Oxumare - 1990
Pai Kaobakessy - São Paulo
Pai Cássio d' Logun Edé e Oyá - Curitiba / PR
Pai Dario D'Logun'Edé - Praia Grande/SP
Pai Jorge ti Logun Èdé - Vitória da Conquista/Ba
Pai João D' Logun edé - Praia Grande / SP
Mâe Denise de D'Oyá - Fragoso-Magé/RJ
Pai João ti Osãe - Rio de Janeiro
Pai Onorinho ti Ayra - São Bernardo do Campo
Mãe Senza - Curitiba
Mãe Matamborocy - São Paulo
Pai Paulinho ti Ayra - Curitiba
Mãe Carol ti Osun - Peruibe / SP
Pai Ricardo de laalu-São Paulo/sp
Pai Alex de Òsányín-Cabo Frio-RJ
Kwé Jidan Vodun Jo
Ilhéus
Mejito Dan - Maria de Fatima S. Oliveira (fundadora) 2000
Nação Alaketu - Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro
Olegário de Oxum.
Miguel Arcanjo Paiva, Deuandá.
Pascoal Gonçalves de Oliveira,Tata Mudiasis. Primeiro Ogam de faca comfirmado por Deuanda, Pero Vaz - Salvador Bahia.
Mãe Alaide Pereira dos santos Elukeran. Terreiro Ile Axe Ominajexa,Itapoã.
Mãe Beata da Boca do RioShaluga.Ile Ase Alakey Logunde koisan.
Pai Antonio de Obaluaye Lokanfu.(Toluaye), (Osalete Yfakule) Ile Ase Ijino Ilu Orossi. Cidade Nova (Salvador).
Mãe Alda de Yemanja Ile Ase Yatojo. Itapoã.
Pai Dary de Obaluaye Jinberewa. Ile Ase Torunde. Paripe.
Pai Olavo de Ogun Obirie. Terreiro Ogunja, Kasange, Rotula do Aeroporto Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador
Ebami Elza de Oxum- Ferraz de Vasconcelos - São Paulo.
Pai Marcos de Osaguian- Engenheiro Goulart - São Paulo.
Pai Carlinhos de Ogum Megesy - Vila Prudente - São Paulo.
Pai del de oxum opará - orumalé - Ilê igbá axé possum aziri - filho de deuandá - fortaleza-ce
Pai Fábio de oya - Yle Ase Oya Onira. Itain Paulista - São Paulo - Brasil.
Pai Cláudio de Oxaguian - Yle Ase Omo Alá Osé - Pirituba - São Paulo - Brasil.
Nação Ketu - Nagô-Vodun - Cachoeira - BA
AXÉ "ZÉ DO VAPOR" - JOSÉ DOMINGOS DE SANTANA D´OGUM - ZÉ DO VAPOR - Fundador do Axé = 19/03/1910]].Asepo Eran Ope Oluwa-Terreiro Viva Deus - Terra Vermelha-Cachoeira-BA- Atual Babalaxé Luiz Sérgio Barbosa D´Orisan´la
Manoel Rodrigues Soares Filho, Neive Branca - Terreiro Neive Branca - Salvador.
Juvêncio de Iemanjá - Salvador / Rio de Janeiro
Artur de Amaralina (Tutu D´Oxum) - Amaralina - Salvador
Maria Auxiliadora de Jesus (Pitiká D´Ogum) - Nordeste de Amaralina, Salvador
Elzira da Silva Fernandes dos Santos (Kajaidê de Oxalufam) - Ile Axé Awon Omo Eledumare - 23/04/1964 - Campinho-Rio de Janeiro
Elza D´Omolu - Ilê de São Lázaro - Penha - Rio de Janeiro
Axé Ibece Alaketu Ogum Medjédjé
Pai Nézinho de Muritiba
Mãe Rosinha de Xangô
Mãe Bida de Iemanjá
Mãe Cacho
Mãe Juju D’Oxum
Mãe Neinha de Nanã
Pai Braz de LogunEde
Mãe Sonia de Oxum
Mãe Nilzete de Iemanjá
Tata Pérsio de Xangô
Pai Vicente Moreira Odèsylé
Pai Robinho de Osagiyan
Terreiro do Alaketu,T.2005
Otampê Ojá Arô e Babá Alaji
Odé Akobi
Babá Aboré
Dionísia Francisca Régis
Olga de Alaketu - - 2005
Mãe Beata de Iemanjá Rio de Janeiro
Babá Marcio de Ogum - - 2005
Bira da Oxum - - 1987
Babá Marcelo de Oxossi - Ilê Asè Ibossu Alaketu Odè Tobi Obé - São Bernardo do Campo - SP
Pai Luiz Do Omolu - Axé Sãpônnã/ Axé Cosmos - Zona Oeste do Rio de Janeiro;
Efon na Bahia
Terreiro do Oloroke
Tio Firmo (Osun Tadê)
Maria Bernarda da Paixão- Mãe Maria Violão (Adebolui)
Matilde de Jagun (Baba Oluwa) -1977
Maria Ingrácia dos Prazeres - Iya Cota ti Lunfan. (Ojufarigbi)
Diego ti Osun
Cristóvão do Pantanal (Ogun Anauegi)
Alvinho de Omolu
ELIETE TÍ ÌEMOJÁ-
Celina de Iemonjá (esposa de Cristóvão)
Maria de Xangô (Axé Pantanal)
Pai Francisco de Yemonja
Pai Alexandre de Oxumare (axé em São João de Meriti)
Crispina de Ogun
Mãe Milu
Paulo de Xangô (filho de Mãe Milu)
Mãe Marina de Xangô, filha de Jovino e neta de Alvinho
Mãe Ilza de Oxála
Mãe Maria de Fátima de Oxaguiã
Pai Diniz de Oxum
Angela Praxedes
Ilê Ogunjá
Procópio d'Ogum
Nilza de Osóssi, Itaboraí- Rj, Filha de Francisco de Yemonjá
Luiz Alberto de Souza - Luizinho D´Oxum, Taguatinga Sul DF ,filho de Cristóvão do pantanal
Terreiros de Nação Angola/Congo
Terreiro Estrela do Oriente - Guaíba, Rio Grande do Sul
Terreiro Tumbensi - Salvador
Roberto Barros Reis e Maria Nenem
Angolão Paketan
Mariquinha Lembá
Terreiro Tumba Junçara
Manoel Ciriáco de Jesus e Manoel Rodrigues do Nascimento
Dona Maçu - Marcelina Plácida filha de santo de Maria Nenem
Unzó Kuna Nkici Tumbensi Malawla de Tata Passinho - Bairro das Águas Claras, Salvador (Ba)
Unzó Matamba Tombenci Neto - Ilhéus
terreiro tumbansi filho,monte mor sp. tata kiamuloji
katuvanjesi
lembamuxi
Mãe Xagui
Terreiro Bate Folha - Bahia - T.2003
Manoel Bernardino da Paixão
Samba Diamongo
Maria Calabetão
Severiano Manoel de Abreu - Jubiabá
Terreiro da Goméia
Joãozinho da Goméia
Kilondirá
Mãe Ode Ceci
Ermelice dos Santos
Tata Oromin Deuá Brasilia DF
Tata Agisandê(GLEISON D´OBALUAYÊ, CEILÂNDIA- DF
Tateto Filaroumin de Dandalunda - Casa de Mameto Roxibanu de inkose
Bate - Folha Rio (Kupapa Unsaba)
João Correia de Mello
Mam'etu Mabeji > Floripes Correia da Silva Gomes
Terreiro de Jauá - T.2006
Tata Laércio de Lemba
Terreiro Estrela do Oriente
Nengua Samba Diá Maza (Arlete Rios de Oliveira) de Kukueto
Tata Kamukengue Mesu Diá Nganga (André Luis Oliveira da Silva) de Lemba
Terreiro do Portão - T.2004
Mãe Mirinha do Portão
Mãe Valdete dos Santos
Maria Lúcia Santana Neves
Terreiro Mokambo - T.2006
Onzo Nguzo za Nkisi Dandalunda ye Tempo
Anselmo Santos - Tata Anselmo (MINATOJY)
Miguel Arcanjo de Souza
Pai Manuel Rufino do Beiru - Rufino do Beiru
Raiz Manadeuí - Nanã de Aracaju
Erudina Nobre Santos
Nzo Kavunguoxi
Tata Carlos Kavungu
Giselle CossardOmindarewa Ile Axé Atara Magba
Mãe Dango de Hongolo
Mametu Oya Corajacy - Mãe Corajacy - Campinas
Terreiros da Nação Ijexá
Eduardo de Ijexá
Severiano Santana Porto
Candomblé de Paripe
Terreiro de XANGÔ AYRÁ- Ilê Asé Obá Kosú Ifá
* Iyá Nalva ou Obá Kosú
Ceará
Ilê Igbá Axé Possum Aziri
Pai shell ti abaluaye, sucessor de pai Del (ile igba)
Ilê Asé Osanyin Yansan
Ilê Asé Fioro Sakapata, Rj
Ilê Axé Ogboju Fire Imo Ogun Oia
Ilê Axé Fioro Sakapata
Ile Orisa Omode Alafu -Ajideiy osogian
Pai Ogun Jobi
Pai Eusebio "Osanyinide"
Pai joaquim de Omolu "Ijijimin"
Pai Roberto de Osayn
Ilê Asé Ojú Oya
Ile Asé Bàbà Funjó, Rj
Espírito Santo
Mutaloiá - Sérgio Silveira - Tatetú N'Inkisi Lambanranguange. Serra - Espírito Santo
Goiás
Ile Iba Ibomin
João Abuck de oxossi (2007) (in memorian)- Goiânia
Babalorisa Marcos T´Ògún, Goiania-Brasil.
Ile Ase Onilewá
Yalorisa Teresa T'Omolu - Goiânia
Ile Ase Eromin
Babalorisa Enio T'Osun - Aparecida de Goiania
Babálorisá Marcos de Oxum Ilè Asé Iyá Omim Lèmím asé Alaketú, Santo antônio Descoberto GO, Filho de Yara de Osun (Ilè Ifé Ymoé d'osun), neto de Bábá Edvaldo de xangô e bisneto de Mãe Baiana do asé Osumarè salvador Ba
Brasília
pedrinho de oxossi-filho de fomotinho de oyá
PAI JORGE DE OXOSSI (SEJY MYFÁOJY, CORTE DA PLANTA MYLLEJY, 1° CASA DE TRADIÇÃO JEJE MAHIM DO ASÉ SEJHA HUNDE, FILHO DE ZÉZINHO DA BOA VIAGEM NAITE NAITOBOSY, NETO DE ANTONIUO PINTO TATA FUMUTINHO, BISNETO DE GAYAKU LUDUVINA PESSOA E ANGORRENSSY KISIMBY MYSSYMBE FUNDADORES DO JEJE NO BRASIL.
Pai Jorge d'Òsun Àpará Ile Axee Oxalufan Brasília - DF, na Nação Ketu, de origem Yorubá.
Pai Antônio de'Oxossi (Ilê Axé Ofa De prata) Brasília -DF, Filho de Pai Air José-Pilão de Prata.
Babalorixá Valterlino de Lógun Ède(Ilê Axé Ti Lógun Ède Olóxum )Brasília DF ,filho de Luizinho d`Oxum ,neto de Cristóvão do pantanal,Ikiti-Efon.
BABÁ MILTON ti OIYÁ - Ile Alaketu Egbé Omoin Asé Oiyá - Asé Oiyá Funiniká (ASSOIYA) - Asé Alaketu - Samambaia/Rural - DF. Filho de Renato ti Logunedé (Uberaba) Asé Alaketu - Iniciado em 87 por Mario ti Besen (Djeji Nago Vodunci).
Babálorisá Elber de Obaluaiyè ( Ilè Asé Òrisá Ijenàn)Brasília - DF, Nação Alakètú, Yorubá
Maceio
Pai Tony da Oyá Balé é bastante conhecido por todos nós,devido aos seus serviços prestados à sociedade alagoana com as suas CARTAS DO TARô.Profundo conhecedor da Religião-Afro,carrega o título de SACERDOTE de YFÁ,pelo vasto conhecimento no JOGO de BÚZIOS,seus ODÚNS e todos os outros fundamentos que lhe foi entregue ao longo dos anos.Não tem sua ROÇA aberta,mas atende à todos que o procuram para um devido aconselhamento espiritual.Dotado de grande vidência e responsabilidade naquilo que diz e faz.Raspado por Alfredo BERIOMAN,traz em seu axé a linhagem de MANADEWI ( Mãe NANÃ de ARACAJU ).Por muitos,considerado o segundo JOÃOZINHO DA GOLMÉIA.Nosso respeito à este jovem.Que tão desde cedo,já carrega uma vasta responsabilidade.Na religião, trás a Djinna seguinte: Oyábaléniifá.
Pai Tony de Oyá
Ilê axé Legionirê
Pai Manuel de Xoroquê
Ilê Asé Nirelegi e Yajanarê - Maceió, Levada
Pai Beto e Mãe Ariane, Asé Legionirê
Ilê Axé Iyá Ogun-té ou Casa de Iemanja.
Pai Célio de Iemanjá
Centro Afro Oxum Minaguaci - Maceió, Levada
Mãe Vanda
Ilê Asé Yagaru- Maceió,Trapiche
Maranhão
Casa das Minas T.2002 - São Luís, Maranhão
Mãe Andresa - 1914 -1954
Casa de Nagô - São Luís, Maranhão
Casa Fanti Ashanti - São Luís, Maranhão
Pai Euclides Menezes Ferreira
Ilê Axé Ketu Orixá Oxumarê - São José de Ribamar (Maranhão) São José de Ribamar, Maranhão
Babalorixá Abraham de Bessem
Minas Gerais
* AŞÉ ODÉ OMILÓDE FUNDADO EM 1990 - UBERABA - MG - BABALORIŞÁ RENATO DE LOGUN EDÉ.
Àsè Kyeowjì - Aldeia Estrela Maior - Abassa Caboclo Indaiassu - Córrego do Bom Jesus
Pai Waldo de Oxossi - Ase Maroketu
Pará
Ilè Asè Nagò Igboalama e Osun
Pai Welbe - Rua Paulo Maranhão - Ananindeua - Pará - Brasil
Doté Zaca-oxossi - Gege filho de Djalma de Lalu e Mirteia d'ogum-Rio.
Pai Paulinho de Ogum de Mina-Nagô Terreiro São Jorge (Casa aberta a mais de 33 anos).
avenida Arthur Bernardes, Passagem Mioramar 483.
Tóia Jarina
Constantino Chapéu de Couro.
Paraná
Ilê Asè Osun Yaboto Mileuwá - Pai Diniz de Oxum - Babalorixá - Asè Ogunjá - KETU
Ilê Àsé Igba Onin Odé Akuera] - Pai Francisco - Odé Otaioci - Casa Jeje/Nagô Raimunda de Ogun(Pé de pincel),
Ilê Maroketu Asé Logun Edé - Marcos de Logun Edé - Fazenda rio grande
Terreiro Ile Fanjo Onibon Ase Onibon Oron
Pai Israel - Vila maria Antonieta - Pinhais - Paraná- Brasil
Ilê asé odé Inlê - Curitiba
Yalaorisá Izolina de Oxóssi - Yalaorisá do Ilê Asé Odé Inlê.
Babalorisá Jordão de Ogum - Babalasé do Ilê Asé Odé Inlê.
Yalasé Agda de Oyá --Yalasé do Ilê Asé Odé Inlê.
Yle alaketu ase opo aira - Associação - Curitiba/Paraná/Brasil -
Pai Wagner Veber "Jagunkemi".
Mãe Omin Yle Axé Opo Omim Londrina Paraná
Mãe Ayrá - Ilè Asé Obá Ayrá Alaketú - Londrina
Ilê Asè Igbà Afauma- Dotè Kafú Milodé - Boqueirão/Curitiba/Paraná
Pejigan Robson T'Odè.
Mãe Rose de Yemonjá - Ile Ashé Igba Onim Yemonjá Yá Ogunté - Filha de
Marli Vieira Joinville "In Memmorian" e José Francisco Pereira -
Odé Otaioci " In Memmorian" São José dos PInhais- Paraná. Iniciada em 28 de novembro de 1983.
Rio Grande do Sul
Candomblé de Angola
Nengua Samba Diá Maza (Arlete Rios de Oliveira) - Terreiro Estrela do Oriente - Guaíba
Candomblé Ketu
Babalorixá Paulinho do Ogum Xoroquê - Asè OGUNJÁ AGADÁ - Porto Alegre-Rs
Pernambuco
Sitio de Pai Adão T.1985 - Nagô-Egbá - Recife
Inês Joaquina da Costa (Ifá Tinuké) (1875-1905)
Pai Adão
Manuel Papai e Maria do Bonfim
roça oxum opará e oxossi iboalamo[raminho de oxossi]jeje/egbá
ilê axé obá omim sesú jeje/egbá comandado pela sacerdotisa lau de iemonjá e ceça de obá
(obajanacilê)ambas filhas de raminho de oxossi e luzia de xangô aganjú.olinda
Terreiro Portão do Gelo - Xambá - Olinda
Artur Rosendo
Maria Oyá
José Francelino do Paraíso
Mãe Biu
Mãe Tila
Ivo do Xambá
Ilê Axé Oyá Egunitá - Nagô - Olinda Pernambuco
Joana Maria Vieira da Silva (Mãe jane de Egunitá)
Ilê Axé Oxalá Talabi - Nagô - Paulista Pernambuco
Maria da Solidade de Souza França (Mãe Dada TalabiDeiyn)
Ilê Alasè Kêtu Kiambá Ojú Oyá - Nação Kêtu - Caruaru
Babá Kiambá de Logun-edé - (fundado em 2004)
Babá Ojú Oyá - (Júnior de Oyá)
Folha do Ilê Axé Oxumarê - Salvador
Ilè Àse Òsàlùfón - Nação Ketu - Prazeres - Jaboatão dos Guararapes - Pernambuco´
Bàbá Jorge Viegas d'Òsun Àpará, filho de Mãe Helenitha d'Òsun (Cota d'Òsun), com casa aberta em Nova Iguaçu - Rio de Janeiro. Neto de Pai Walter de Oyá, bisneto de Pai Rufino de Beiru. pai fabio de logunedé yle asé yta ofalomin
ylê axé alaketu Ossoguiãn babá Irakitan Correia Lima de Ossoguiãn -TIMBAÚBA-PE (Axé Ilha Amarela)
Piauí
Ile Ase Oloomi Wura
Fundado em 2005, pelo Sacerdote Luandesy ti Osun, filho de Udemim Ti Osun, Ase Ominide Brasilia - DF, neto de Rui D'Osaguian. Tendo como tronco inicial o Ase Kpodaba, fundado em 1851, sendo a primeira casa de Jeje do Rio de janeiro.
Rio de Janeiro
Ketu no Rio
descendentes do Axé Iya Naso (casa Branca)
Juliana da Silva Barauna - Iya Tété de Yansan Filha de santo de Maximiniana da Conceição Tia Massi
Marcos Antonio Penna - Marcos Penna D'Obaluaiye filho de santo de Mãe Tété.
Areonites da Conceição Chagas - Iya Nitinha da Oxum Filha de Santo de Maximiniana da Conceição Tia Massi
Iya Lourdes de Oya, conhecida nacionalmente como "Lurdinha de Inhansan", filha de Iya Teté de Yansan.
Axé Sãpônnã/ Axé Cosmos; Pai Luiz do Omolu;Babalorixá, Bacharel em Direito, membro da frente parlamentar da igualdade racial da camar federal e fundador, foi iniciado em 1967 pelo então babolorixá Orlando de Nanã ( In memoria desde Agosto de 1974) em Rocha Miranda, tendo como sua Jibonã a Yalorixá Mãe Neir de Airá (In memória desde 1970)com sua roça em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, tendo pego sua cuía em Junho de 1974. Em Setembro de 1979 por motivos de sáude fundou seu axé com ajuda da então irmã Dalva de Oxum (monalesi) do Parque Anchieta e mais tarde tendo sido orientado por Oliveira de Ogum Xoroquê ( Filho do então saudoso Carimbé); Pagou sua obrigação de 25 anos com a ajuda da Yakékéré Matilde de Oxum e o Ogã Jorge de Ogumjá (Jarinã) no ano de1989.Rio de Janeiro;
Opo Afonja Salvador BA
Mãe Agripina de Aganju, Oba Deyi (filha de Oba Biyi)- Iyalorixá do Opo Afonjá de Coelho da Rocha, fundado por Eugênia Anna dos Santos (Oba Biyi). Iniciada em 1910 no Ile Axé Opo Afonjá de Salvador por Eugênia Anna dos Santos. Foi a primeira Iyawo da roça de São Gonçalo.
Yalorixá Aurennice T'Oyá (Oyassylegan) Duque de Caxias.
Cantulina Garcia Pacheco Ayra Tola (filha de Oba Biyi)- Sucessora de Mãe Agripina no Axé Opo Afonjá de Coelho da Rocha. Mãe Cantu foi iniciada no candomblé por Iya Oba Biyi, em Salvador - Bahia. Tinha o cargo de Iya Egbé na roça de São Gonçalo, vindo, posteriormente, a assumir o cargo de Iyalorixá do Axé Opo Afonjá de Coelho da Rocha, em substituição à sua irmã Agripina de Souza.
Ondina Valeria Pimentel Wintonan a quarta yalorixa do Opo Afonjá de Salvador, com terreiro no Bairro de Edem - Rio de Janeiro ( filha de Oba biyi)
Yá Leila de Logun Ede (iniciada por Mãe Ondina Iwin Tonan de Salvador) Iya Dagan do Ile Ase Oju Oba Ogodo -Bira de Sango.
Descendentes do Ilê Axé Opô Afonjá no RJ
Regina Lúcia Fortes filha de Cantulina Garcia Pacheco e sua sucessora no trono do Axé Opo Afonjá de Coelho da Rocha RJ
Desde 1989 até os dias atuais.
ILÊ AXÉ ATARA MAGBA, dirigido e fundado pela Yalorixá Gisele Cossad, Omidarewá, filha de Obaraim. iniciada pelo saudoso pai João da Golméia. Terreiro fica em Santa Cruz da Serra, Caxias.
ILÚ AXE ELEEGBARA TOLÁ, dirigido é fundado pelo Babalorixá Alexandre de Exu, filho da Yalorixá Omidarewá.
*Ilê Asé Opô Afonjá Itaúna
São Gonçalo,RJ- Reinaldo de Carvalho (Airá Deiuè - filho de Oba Deyi, primeiro Ayra iniciado no Asé Opo Afonja do Rio de Janeiro).Deixou um grande legado para preservação e multiplicação da cultura afro e firmamento do nome do Asé Opo Afonja.
*Ilê Asé Sango Deyi
Pai Nilson - Ossãe Deyí
*Ile Omo Oya Legi - Mesquita RJ
Iya Palmira de Oya (Oyáijikuta - Filha de Airá Deiuè) Grande Iyalorisá! Extremamente empenhada em manter, aprimorar e consolidar as tradições e direitos de nossa cultura e religiosidade.
*Ilê Asé Iji Toju Efun
São Gonçalo - RJ O Ilê Asè Iji Toju Efun é uma ramificação do Asé Opo Afonja,fundado em 1974 por Pai Luiz (Iji Atojuare), tendo como padrinho o Oluwo, Pai Agenor Miranda.
Pai Luiz de Omolú ( Luiz Carlos Covas - IjiAtojuare) (Filho de Ayra Deiue)- 1973-2004
Mãe Vera de Omolú ( Vera Lúcia Torres Cóvas - Iji Dewí) (Iyalorisá - iniciada por Pai Nilson, Ossãe Deyi e recebeu Odu Eje das mãos de Mãe Palmira, Oyá Ijikutá
Mãe Flávia de Osun ( Flávia Torres Cóvas - Osun Ojulare) - Herdeira do Ilê Asé Iji Toju Efun,assumiu seu posto em 17/12/2005, após falecimento de Pai Luiz de Omolú.É filha de Oyá Ijikuta.
*Ile Iya Ogun Opo Aira
Pedra de Guaratiba RJ - Baba Geraldo de Yemoja (Filho de Oya Ijikuta)
Ile Asé Aganju Isolá
Itaipu - Niterói - RJ - Babalorisá Maurício Obá Guerê - Filho de Joaquim Motta Ijí Jimí - ==Ase Fí Oro Sakpata== Neto de Agripina de Souza Obá Deyí*Ase Fiorô Sakpatà - Localização Presidente Juscelino - Fundador: Joaquim Mota de Omolu (Ijijimin)- filho de Mãe Agripina - Oba Deyi e neto de Mãe Aninha (Oba Biyi). Terminou suas obrigações com Mãezinha, Iwin Tonan.
*Ase Ogboju firé Imó Ogun oyá
Ogunjobi - Filho de Joaquim Mota (Ijijimim). Descendente do Axé Fiorô Sakpatà e, consecutivamente, do Axé Opô Afonjá de Coelho da Rocha.
Ile asé Omótybyodé - Babalorixá Paulo Ramiro T'Oxoguian (Duque de Caxias)
Ilê ase Odé Oba Omim - Jorge Caribé (Jáwanilé)
Bablorixá Ogunjobí, Iniciado por Joaquim Motta d'Omolú.
Ile ase baba funjo- Evanilto d'osaala - filho de Ogun Jobi - neto de Joaquim mota(ijijimin)raiz opo afonja.
Ilê Ase Osanyin Yansan - Osanyinide (Filho de Ogunjobi) - Ceará.
Casa-Grande de Mesquita - Baixada Fluminense
Yalorixá Ubiraci Clemente - Iyá Obá de Baru, foi iniciada por Sansu Ranzu, por motivos particulares, foi a Salvador tomar suas obrigações com o Babalorixá Obarain, e começou a seguir a raiz do asé Opô Aganjú.
Iyalorixá Beth de Oya, Ile Axe Oya Ife - Monjolos - São Gonçalo - RJ. Filha de Jurema d'Omolu (raiz Axe Opo Afonja) - Vila da Penha - RJ
Ilê Asè Íyà Atará Magbá - Santa Cruz da Serra
Íyà Omindarewa de Yemanjá (Omindarewá foi iniciada por Joãozinho da Goméia, e após a morte dele, tirou a mão com Balbino de Xangô, e hoje segue a raiz do Opô Aganjú.)
'Terreiro Afro Brasileiro Ilú Axé Eleegbara Tolá' - em São Gonçalo/ Engenho do Roçado - RJ Bàbá Ògóbengá, iniciado para Exú, filho de santo de Omindarewá e Neto de Balbino de Xangô Iniciado em Ifá. Hoje é neto de Ifá de Lazaro de Cuba.
Edelzuita de Oxoguian
Ilê Omolu Oxum
Iyá Davina
Meninazinha d'Oxum
Terreiro Ogum Níger - Milton de Ogum (in memorian), Duque de Caxias
Ilê Ifé Asé N´Fondu Omo Osun - João Carlos de Òsún (Lewacy) Arujá-SP
Ile Obá Ganjú
Iyá Obá Ganjú (Egbami Antonia de Aganju) Iniciada por Sabina d'Omolu - Axé Engenho Velho
*EGBE OMO OYATexto em itálico
Ramificação dos Asé Engenho Velho e Asé Gomeia, fundado em 2005
Patriarca Babalorisa Messias T' Oya (Kilioba)- Vassouras - RJ
Yalorisa Kajangomo - Pasciencia RJ
Yalorisa Fomotinha "Elaine" T'Osun - Barra do Piraí - RJ
Yalorisa Cida T'Osun - Vassouras -RJ
Yalorisa Norma T'Oya - Belford Roxo - RJ
Yalorisa Jane T'Osun - Campos Goytacazes - RJ
Yalorisa Luiza T'Osun-Niteroi - RJ
Yalorisa Sonia T'Logun - Sepetiba - RJ
Babalorisa Beto T' Ogunte - Sao Jose dos Campos - SP
Babalorisa Valdenir T'Osala - Barra do Pirai
Babalorisa Estefano T'Sango- Resende - RJ
Yalorisa Rose T'Osain - Barra do Piraí - RJ
Yalorisa Rosane T'Elegbara - Barra do Piraí - RJ
Babalorisa Luiz T'Yemonja(Kaya) - Barra do Piraí - RJ
Babalorisa Paulo T'Omolu - Vassouras - RJ
Egbome Denise do Ogun - Vassouras - RJ
Babalorisa Marcelo de Obaluaye - Miguel Pereira - RJ
Egbome Laice T'Nanã - Vassouras - RJ
Egbome Anete T'Osun - Miguel Pereira - RJ
Egbome Angela T'Osun - Barra do Piraí - RJ
*Ase Guriri
Babalorisa Felipe t`Ayrá - Filho de Iyá Odete t`Oyá (Grajaú - RJ), neto de Iyá Obá Aganjú (Ase Engenho Velho)
Babalorisa Marcelo t`Ayrá (Baba Kekere) - Filho de Felipe t`Ayrá, neto de Iyá Odete t`Oyá (Asé Engenho Velho)
Egbome Milene t'Jagun (Iya kekere)- Filho de Felipe t`Ayrá, neto de Iyá Odete t`Oyá (Asé Engenho Velho)
Egbome Lourdes t'osun - Filho de Felipe t`Ayrá, neto de Iyá Odete t`Oyá (Asé Engenho Velho)
Yalorisa Rosana t'osun - Filho de Felipe t`Ayrá, neto de Iyá Odete t`Oyá (Asé Engenho Velho)
Egbome Wagner t'osoguian - Filho de Felipe t`Ayrá, neto de Iyá Odete t`Oyá (Asé Engenho Velho)
Ogan:Paulo t'osoguian,Eduardo t'Odé,Mario t'Omolu,Claudir t'omolu,Alysson t'Odé,Ricardo t'osolufan,Adriano t'ogun Filhos de Felipe t`Ayrá, neto de Iyá Odete t`Oyá (Asé Engenho Velho)
Ekedji:Tatiana t'Yemonja,Claudia T'Osun Filho de Felipe t`Ayrá, neto de Iyá Odete t`Oyá (Asé Engenho Velho)
Integrantes do Asé -Filhos e netos Felipe t`Ayrá(Asé Engenho Velho):
-Cilene t'osolufan,Ricardo t'ogun,Sandro t'omolu,Diogo t'osum,Luma t'oba,Gisele t'ewa,Evandro t'osain,Renilda t'osolufan,Karina t'yemonja,Octavio T'sango,Julio t'osolufan,Leonardo t'sango,Iago t'osumare, Lorrayne t'nanan,Beatriz t'oya,Marcelo t'ogun,Oswaldo t'ogun,Marcones t'jagun,Fausto t'yemonja,Yone t'osun,Matheus t'ogun,Leila t'omolu,Fernando t´osun,Lucas t' Ode,Joao Gabriel t'odé,Marilene t'yemonja,
Ile Ase Afàiya Ìsúra Ti Òsún
Iyalorisá Aidê de Oxum ( Iyá Bilikan ) - filha da Iyalorisá Obá Ganjú - axé Ile Iyá Nassô Oká.
Ilê Ifá Tussin - R. Batista das neves, Nilópolis - Axé Gantois
Babalorixá Jorge Buda (Jorge Teixeira da Silva) [filho de Nezinho d'Ogun {Ogun T'obé}]
Ilê Axé Àáfín Àbàmì D'Oxum (Ketu)
Yialorixá Sheila d'Oxum
Ile Axe Tomin Bocum - Axé Beiru
Ilê Axé Erinlê Ati Oxum Apará - Axé Gantois - Petrópolis
Théo Carnaval - Théo D'Oxum - até 2003
Lucio Piedade - Lucinho D'Ogum - a partir de agosto de 2005
Ilê Axé do Caboclo Serra Negra - Originalmente Angola, passando nos anos 1990 à Kêtu do Axé Opo Afonjá.
1) Elmano Henrique das Neves - Elmano D'Oxalá, fundou o Ilê de Pedro do Rio, em Petrópolis-RJ na década e 1960, filho de santo de Oyá Lagam, filha essa de Dila D'Omulu, sendo essa uma filha dileta de Cipriano Abedé.
Nos dizeres de um dos maiores conhecedores do Candomblé Brasileiro, o falecido mas festejado Professor Agenor Miranda da Rocha, no seu livro - As nações de Kêtu, fls 25: "... Inicialmente na rua do Propósito, e depois, na rua João Catetano, Cipriano Abedé, de Ogum, abriu sua casa. Ele era além de babalorixá e babaluwô, também, olossain. Foi pai de santo de Dila e Maroca, ambas de Omolu, e de Oyá Bumi, entre outros. [...] Era de sua casa e sua parenta a famosa africana tia Antonia, Exú Biyi...". [1]
Rio de Janeiro
Reino ty Osoosi - Omo Alaketu Ile Ase Logunede - Àsè Kyeowjì - Pai Waldo de Oxossi - (Região dos Lagos) São Pedro da Aldeia RJ
Ase Kyeowji - Ile Orixa Osotokansoso - Pai Ronaldo de Logunede Kekere-Awo
Egbe Esin Axe Orisa Ase Kyeowji Iyalorixa Alice de Yemonja Cidade SaquaremaRJ
Omo Alaketu Ile Axe Omiorun Ase KyeowjiIyalorixa Silvia da Osun Cidade São Paulo SP
UNIAFRO União Nacional Federativa da Cultura Afro-Brasileira - Cidade São Pedro da Aldeia
Admistrada Pelo Babalorisa: Waldo ty Osoosi.
Ilê Ifé Asé Sangô Airá Omo Osun Yepondá Palácio dos Orishás – [Gramacho] – [Duque de Caxias] - [Rio de Janeiro] - [Brasil]
Babalorixá Karlos Torodê de Shangô Airá - de 1975 a 1993 - filho de Aída de Yemojá Ogunté
Iyalorixá Aída de Yemojá Ogunté (in memorian) - 1955 a 1974.
Ile asé parque são jorge Alecrin 12 - Cabo Frio -RJ-Pai Alex de Osayin- filho de Sr Carlos de Oya, neto de Mãe Menininha-Axé Gantois.
Ilé Asé Ibadan - Centro - São João de Meriti - RJ
Iyalorixá Angela D'Oxum - Iniciada por Edméa D'Oxum em 1993
Babakekere Claudinei de Aganjú - Iniciado por Edméa D'Oxum em 1995
Ilê Abaçá Ogum Ungi - Centro - São João de Meriti - RJ
Babalórixá Cosme do Ogum(Cosme do Diabo)
Sussessor Sergio do Ogum
Babaquequerê Jorge Henrique do Ogum
Ile Asé Osun Ige Oju Omin Iya Consuelo d'OSUN Pavuna - RJ
Efon no Rio
Cristóvão do Pantanal
Eliete ti Iemojá - São Gonçalo - RJ www.elietedeiemanja.com.br/portal
Alexandre de Oxumare, São João de Meriti
Maria de Xangô
Alvinho de Omolu
Ada de Omolu, Ialorixá (Adamaris Sá Oliveira) - Abaçá Oluayê Omode Okunrin Fon - candomblé queto-efã
Ilê Axé Barú Lepé
Waldomiro de Xangô
Pai Francisco de Yemonja - Campo Grande
Iya Nara d´Osun - atual Iyalorisa herdeira e sucessora de Francisco de Yemonja
Pai Kajaidê - descendente de Pai Waldomiro de Xangô (Santos / São Paulo)
Pai Nilo do Omolú (Bàbágibô) - descendente de Pai Kajaidê (Guarujá - Bairro de Santa Rosa / São Paulo)
Bàbá Rodolfo de Xangô "Obá Awodí Bí Olá tí Imolé Jakutá" (Santos - Morro da Penha / Bairro do Saboó - São Paulo)-
Mãe Marina de Xangô, Filha de Jovino de Holaria, neta de Alvinho, ambos D´Omolu.
Ya Danielle de Imonjá, filha de Antonio Carlos ti Oxossi.
Baba Kayambe D'Ogun São Gonçalo - RJ (Ilé D'Ogum Já)
Mãe Kita de Oyá
Mãe Margareth d´Osun
Diego ti Osun, Iniciado em 16 de Maio de 1979, Filho de Maria Ingrácia dos Prazeres (Ojufarigbi) Neto de Matilde ti Jagun (Baba Oluwa), Bisneto de Maria Violão(Adebolui) e Tataraneto de Tio Firmo(Osun Tadê), tem seu Ile Iyagba Efon situado em Magé - RJ
Pai Geninho de Oyá Jacarepaguá RJ
Pai Carlos d'Odé - Ashé Lagoinha/N.Iguaçu filho do finado Iran d'Yansã e neto de Francisco d'Yemonjá
Pai robinho de Osagyian-Jardim Redentor
Adriana Matias Pinto - Órìsà Ìyewá -ILE ASÉ PARQUE SÃO JORGE- Cabo Frio
Igbá Asé Akinjole
Pai Robinho de Osagiyan
Gabrielle de Ewá-Kariny de odé
Jeje no Rio de Janeiro
Manoel Ventura d'Possú
Tixaereme
Zé do Brechó
Gaiaku Ludovina Pessoa
Maria Angorensi mais conhecia como Ahum sime sime
Djejê Maxi Axé Seja
Adelaide S. M. do Espírito Santo (Mejitó), Zinvode.
Gayaku Rosena. natural de Alladá.
Ifabimi.
Tata Fomotinho.
Jorge de Yemonjá - Kwe Ceja Tessi
Doté Luís de Iansã - Anchieta - RJ
Doté Luiz d'Jagun
Doté Antônio d'Amaralina
Jorge de Yemonjá
Jacinéia de Otolú.
Luiza D'Oxum,(Kwe Sejà Sìnín)
Paulo D'Ogum.
Luíz Carlos de Yemonjá.
Roberto de Otolú.
Amauri de Odé.
Roberto de Lissá.
Neide de Azansú.
Pai Olegario de Logún Odé,
Pai Zezinho da Boa Viagem
Tia Belinha. (Colina de Oxosse)
Temi Marcelo de Avimadje, (Doté Marcelo T'jagun).
Amaro de Xangô.
Djalma Sousa Santos - Djalma de Lalu
Jamil de Omolu
Ewe Bíyola - Cabo Frio - RJ
Mãe Ivete de Iansã.
Doné valderez de oya . RJ
Doté Zaca de Oxossi - RJ
Doté Marclei de logun'ede . RJ
Marcelo de Logun-Edé - Cabo Frio - RJ
Doté Carlos de Togbô - Olinda - RJ
Doné Mirteia de Togun - RJ
Doné Maria de Vodun Jó - Campinho - RJ
Doné Aurea de oya - realengo -RJ
Doté Paulo de otolú´-realengo- RJ
Doté Mario assad de bessem -paciencia -RJ
Doté sergio palmeira de logun'ede RJ
Doté adilson de otolú -paciencia-RJ
Doné elisabete sales de oya-manquariba
Doté leonardo nunes de osala -campo grande -RJ
Pai Ricardo Cigano - Engenho Novo - RJ
Doté André d'Oxóssi - Manilha/Itaboraí - RJ
Doté Marcelo T´Osun (KWÊ SEJÁ LONY/Sepetiba-RJ)
Angola/Congo no Rio
Descendentes do Ilê Axé Talabi no RJ
Otávio da Ilha Amarela Bahia
Mundinho de Formigas RJ Filho de Sr. Otávio da Ilha Amarela Bahia
Jorge de Oxála Mairiporã /Rio Filho Mundinho de Formigas RJ
Rita de OBaluaye Mairiporã SP Filha de Jorge de Oxála ( Ilê Axé Talabi )
Kupapa Unsaba (Bate-Folha)
Lesenge (João Correia de Melo)
Mametu Mabeji (Floripes Correia da Silva Gomes, Mametu Mabeji) - 1972-
Nzo Kavunguoxi - Fluminense-Granja-B.Roxo-RJ
Tata Carlos Kavungu
Tenda Afro Brasileira Caxi-De-Í - Nação Angola - Parque São Vicente - [Município de Belford Roxo] - RJ
Tata Caxaman.
Ile Alagba Orisa Ode do Ase, Ilha Amarela
Pai Alcir de Osossi, (Odelajo) - naçao keto - vila marina freg do O
Tata MAganza Angelo ia Katende -Inzo Takula Nsaba Nzambiri ia Katende-Duque de Caxias- RJ.
Tata poko gitunarê ia Katende- Duque de caxias -RJ
Nagô-Egbá no Rio
Raiz Bàmgbálà
Adioê Bàmgbálà (Liberata Martins Rubião), sacerdotiza nigeriana, fundadora do Ilê Asé Olóòssi Iyágbá Onilé, matriz do Candomblé Nagô-Egbá no Rio de Janeiro, mais conhecido como Asé Bàmgbálà. Conhecida como Tia Bambala.
Adenilza Campos (Sanan Dessy) - sucessora de Tia Bambala frente do Ilê Asé Olóòssi Iyágbá Onilé.
Lourdes Valadares (Jina Mungonjo) - que no ínicio da década de 70 abriu sua casa de santo em Sobradinho, cidade satélite de Brasília.
Orlandino da Cobra Coral (Cessy Lawandê) - que abriu uma casa em São Paulo, o Sítio da Cobra Coral.
Maria Adélia (Iwitojá) - descendente de Tia Bambala, fundadora do Terreiro Bandeira Branca.
Carola d'Ogun (Talaminarê) - Sucessora de Sanan Dessy, levando o Candomblé para a Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Almir dos Santos (Tambalassyn), mais conhecido como Pai Ném d'Ogun - Sucessor de Talaminarê.
Beto de Bara (Baralejinan) - sucessor de Tambalassyn, é o atual dirigente do Asé Bàmgbálà, que sob sua direção está sendo transferido para o bairro da Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro; onde está sendo construída uma nova Casa para manter viva a tradição Nagô-Egbá.
*CABO FRIO-RJ*
'** ILE ASÉ PARQUE SÃO JORGE **'
Bàbálorisá Alex Guaraná - Òrìsà Òsányìn - filho de santo do sr luciano ósossi , neto do sr Paulo da Pavuna - ASÉ PAVUNA.
Ìyalasé Adriana -´Òrìsà Ìyewá - filha de santo do sr Waldemiro Costa Pinto ,neta da sr Maria Escolástica da Conceição Nazareth.
Bàbá egbé Julio Cesar Rodrigues - Òrìsà Òsógiã.
Bàbá Otun Gustavo Guaraná - Òrìsà Òsógiã.
Bàbá osi André luis Matias - Òrìsà Òsógiã.
Ogã Òkon Ewe José Ramalho - Òrìsà Sango.
Ekéjí Ìyá jemí Fernanda Magnani - Òrìsà Lógun Èdé.
Ogã Sidnei Leme - Òrìsà Òsógiã.
Ekéjí Edilaine Mitsunagá - Òrìsà Òsùmàrè.
Ekéjí Ìyá Mere Ana Márcia Pereira - Òrìsà Ìyemanjá.
Ogã Alagada Sergio Matos Nunes - Òrìsà Ògún.
Ogã Alagbe Everton Matias - Òrìsà Òsóssí.
Ogã Asógun Luis Cláudio de Pizzo - Òrìsà Ògún.
Ìyarobá Isabela Tavares - Òrìsá Òsùn.
Ogã José Gomes - Òrìsà Òbáluwaye.
Oloye Olosede Osvaldo Pedrosa - Òrìsà Ayrá.
Oloye Jágun Ilé Ueldo Cardoso dos Santos - Òrìsà Òsógiã.
Nagô Ìgbó/Igbominas - Rio de Janeiro
'Àse Oba Ìgbó'
(Templo do Senhor do Alvorecer - Igreja da Religião Africana)
Marcolina Antônia - Òsunwoyin (Aquela que Òsun faz levar a vida doce como o mel) Antiga Cidade de Palha - Cidade Nova, Salvador/Bahia - oriunda da cidade de Abéòkúta;
Procópio Xavier de Souza - Ògúnjobí (Aquele que Ògún ajudou a gerar);
Arnaldo de Souza - Bàbárígbó (Pai Líder dos Ìgbó);
Laudelino dos Santos - Losémònjú (O dono do machado que nos reconhece pelo olhar);
Antonio dos Santos Penna - Oba Aláàiyé Àdìfá Àlùfá Fàmãkindé.
Fábio Rodrigo Penna - Obanífúnmil'ayò.
Rio Grande do Norte
Ilé Axé Oya Wugan Balé
Mãe Dua de Tempo Cleonice Clemente Nobre
Casa de Bessem [Gregori de Bessem]
Ilé Axé Yemanjá Sessu [Felipe Da Yemanjá]
Santa Catarina
Ilé Asé Obá Òlorún Fúnmì (Bàbà-otubela - Guaraci Edson Fagundes)
Abassá de NGONGOBILA - Biguaçu/SC - Indaromim (Pai Marcelo Burda) "Marcelo do Zé Pelintra"
São Paulo
Pai Alexandre de Odara - São Paulo
Mãe Ana de Ogum - Parque Jacarandá – Taboão da Serra
Pai Bobó de Inhansã - Vicente de Carvalho - Guarujá
Mãe Lindaura - Ominfaloyó
Pai Cido de Oxum Eyn - Vila Industrial
Pai Everaldo de oxaguian "Ilê Dará Asé Ósógìyán" SP zona leste.
Pai Marcello Tí Àyrá
Pai João de Logun'Edé - Praia Grande/SP
Pai Vavá de Bessém
Pai João da Oxum - Vila Margarida - São Vicente
Pai Hélio Festa Vila Maria e Guarulhos (Jd. cabuçu)
Pai Reinaldo d'Odé Vila Maria
Pai Dofonitinho de Òdé Esewe (São José do Rio Preto -sp)
Dofonitinho de Òdé Esewe (Antonio Souza Dias, neto de Vavá Negrinha de Besen, filho de Santo de Helio Festa de Logunede, raspou o Santo dia 17 de fevereiro de l.974 no Ilê Asé Opô Logunedé - Vila Maria São Paulo
Pai Vagner de Oxóssi Imirim
Pai Eduardo de Logun Cambuci
Pai Oya Otologi Vila Guarani / São Judas
Mãe Juju D'Oxum - Ile Maroketu Axe Oxun - São Paulo
Pai Waldo de Oxossi - Jardim Brasil - zona norte - SP
Pai Ronaldo Logunede - Ase Kyeowji
Pai alessandro ile ase yaomi aira
Mãe Tolokê - Itanhaém
Waldomiro de Xangô
Mogba Klaudio de osala - Santos - São Paulo
Pai Antonio d´Osoosí - Ibiuna - São Paulo
Pai Silvio T´Logun - Piracicaba - São Paulo
Mãe Wanda de Yemojá - São Paulo - São Paulo
Babá Luiz de Osumarè - Itapevi - São Paulo
Pai Kajaidê São Paulo)
Mãe Cidinha Ile Axe Oia Iso - Guarulhos - São Paulo
Pai Nilo do Omolú Bàbágibô
Pai Rodolfo de Xangô Obá Awodí Bí Olá tí Imolé Jakutá
Pai Celso de Oxalá, Santo Amaro e São Roque
Pai Pérsio de Xangô - Vila Batistini - São Bernardo do Campo
Pai João de Ossaim
Pai Tonhão de Ogum - Santo André
Pai Jorge de Osaguian-Angra dos Reis-RJ
Pai Kabila - Jardim San Diego - Barueri
Pai Luiz Carlos de Logunede - Cotia e São Paulo
Pai José Mauro de Oxóssi
Pai Zézinho de Logun Edé
Pai Francisco de Yemonja-Efon-RJ
Mãe Sandra Epega
Pai Girceu de Yemonja-São Paulo-SP
Axe Ile Oba - Vila Fachini – Jabaquara
Pai Caio de Xangô
Mãe Sylvia de Oxalá
Mameto Akolossydan
Oya Manaundê
Oya Ice
Pai Toninho de Xangô
Aulo Barretti Filho — Pirituba
Pai Talabi de Oxoguian
Jamil de Omolu
Luís de Yansã (Oyá Falemin)
pai Toninho D'Oxum-Itapevi - SP
Pai Minervina de Ogum SP.
Pai Gilberto de Obaluayê (Kafungerenan)
Mãe Iyasomeji - Iyemonja Ogunté - São Paulo
Pai Carlinhos de Ogum Megesy - Vila Prudente - São Paulo
Pai sandro de aira - SP - penha
Mãe Margarida de Yansã - YLÊ AXÉ OYÁ DAGBE - Parque Ypê - São Paulo
Ase Egbe
Ase Egbe Ode Ofa Omi - Babalorisá Marco ti Odé
Ase Egbe Oya Ji L'Oye - Iyalorisá Alice ti Oyá
Asa Egbe Oya Koyasi - Iyalorisá Rita ti Oyá
Ase Egbe Ode Ofá Ewe - Iyalorisá Cida ti Odé
Ase Egbe Ode Bilori - Babalorisá Michel ti Odé
João Carlos de Òsún (Lewacy) - Ilê Ifé Asé N´fondu Omo Osun Arujá-SP
Dote Reginaldo de Aganju - sao paulo
Abassá de Xangô Agodo e Obafunle - Iyalorisá Dida de Xangô e Babalorisá Alexandre de Odé - Guarulhos-SP - Nação Nagô-Egbá - raiz Sítio de Pai Adão
Mãe Sandra D'Oxosse
Pai Miguel de Xangô
Pai Otto D'Òssósi Tatá Kewá'logi " Otto Yanke Nogueira da SilvA " Casa de Nação Ketu em Guarujá-SP dedicada a Òdé e Caboclo Caçador.
Babalorixá Ala Dugbé - Ilê Asé Ala Dugbé - São Paulo
Babalorixá Lotegisun D' Logun-Edé - São Paulo
Babalorixá Leandro de Xango Axé Ilha Amarela -São Paulo 1996
Yalorixá Ana Cristina d'Oxum Axé Ilha Amarela -São Paulo
Iyalorisa Lúcia de Osun - Ile Alaketu Ase Kare- São Paulo/Cachoeirinha -Raiz Batistine
Campinas /SP
Ileisin Ogun Lakaiye Osinmole - Babalorisa Toloji - 1980
Ileisin Oba Olufon - Casa de culto do Rei Olufon - Babalorisa Oludare - 1991
Ribeirão Preto /SP
Egbe Omo Ogyian Olojo - Babalorisa Olutoye - 1990
Franca / SP
Pai Luciano de Oxagian - Jardim Portinari - Franca
Pai Leandro de Oxagian - Jardim Aeroporto I - Franca
Pai Otto D'Òssósi Kewá'logi Asé Olooketin - Guarujá
Argentina
Babalorixá Fernando de Oxalá - Ilé Ayé Babanlá Yèyé Oré - Trelew Chubut Argentina - Ketu.Raiz
Europa
Espanha
Em Sevilla capital, seriedad y responsabilidad a servicio de la fe.
Babalorisa Marcos T'Ogun
Portugal
Ilé Asè Omim Ogun Terreiro de Candomblé Ketu, (Alaketu) - Sobreda, Portugal
Babalorisa Jomar - Coordenador Internacional da FENACAB - Portugal
Pai Paulo de Iyemanjá - Vice coordenador da fenacab em Portugal - Sobreda, Portugal
Ilê Axé Oxumarê - Aveiro - Terreiro de Candomblé Efon- Aveiro, Portugal
Suiça
Yalorixá Habiba de Oxum Abalô - Ilê Axé Oxum Abalô, Terreiro terra sagrada - Suiça
Referências
↑ ROCHA, Agenor Miranda da. As Nações de Ketu: origens, mitos e crenças. Os candomblés antigos do Rio de Janeiro. Mauad, 2000. Rio de Janeiro. ISBN 85-7478-018-9. Alexandre A A Vieira
Ligações externas
Linhagem e Legitimidade no Candomblé Paulista Reginaldo Prandi
Revista Orixás Babalorixás e Iyalorixás
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