CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Frekuen


Frekuen 

é um vodun feminino da família de Dan, assim como Iyewá é irmã gêmea de Bessen. 

Está ligada às águas, gosta de receber suas oferendas em nascentes de água nos altos das montanhas, seu encanto está todo contido na serpente albina de cor branca e amarela, afirmam os antigos que ela é a própria serpente. 

Diferente de sua irmã Iyewpa, Frekuen aceita cabeças de homens para incorporar. 

Ainda que raramente Iyewá é vista em casas de seguimento Ketú, já Frekuen jamais poderá ser iniciada em uma casa de Ketú. 

Trata-se de um vodun muito encantado, domina o arco-irís que fica em torno do Sol, tem forte ligação com Ajunssun. 

Suas cores são miçangas amarelas rajadas de verde.


Encantos de Ewá


Ewá 

é uma deusa da lagoa que tem o seu nome, é a irmã mais nova de Oxum e é quase tão bela quanto a irmã, Ewá rege o que é intocado e por conseqüência dos segredos. 

Segundo uma de suas lendas Ewá transformou-se num rio cristalino, de água potável para que seus filhos se livrassem da morte pela seda. 

Assim como Oxumarê, Ewá também rege as transformações, pois é considerada sua fêmea e por esta razão o acompanha sempre em sua jornada no ciclo das águas. 

Ewá é a cor branca oculta do Arco-íris.

Ela esta ligada às mutações dos vegetais e animais; ela esta ligada às mudanças e transformações, sejam bruscas ou lentas. 

Ewá é o desabrochar de um botão de rosa, ela é uma lagarta que se transforma em borboleta, ela é a água que vira gelo e o gelo que vira água.

 Ewá é a beleza contida naquilo que tem vida é o som que encanta, é a alegria, é a transformação do mal para o bem, enfim Ewá é a vida.

Quando olhamos para o céu e vemos as nuvens formando, às vezes, figuras de animais, de pessoas ou objetos, não nos importamos muito. Porém, ali está Ewá, evoluindo solta pelos céus, encantando e desenhando por cima do azul celeste do céu.

Uma Crisálida.

O nome Ewá em iorubá quer dizer beleza, tudo de Ewá deve ser belo, limpo e cuidado, pois assim ela gosta. 

Até seus filhos são em sua totalidade belos e atraentes, possuem dentro de si algo que atrai os olhos alheios, mesmo sem terem uma beleza exterior exagerada, surpreendem a quem for, são pessoas que chamam as atenções. 

Ewá é encantadora, é leve, é suave, é delicada, mas também pode ser a pior das divindades, austera, severa, onipotente e cruel.

Aspectos Gerais

Dia: Sábado

Data: 13 de dezembro

Metal: Ouro, prata e cobre.

Cor: Vermelho maravilha, coral e rosa

Comida: Banana inteira feita em azeite de dendê com farofa do mesmo azeite, feijão fradinho.

Símbolo: Ejô ( cobra ) e espada, Ofá (lança ou arpão), cabaça com cabo alongado enfeitado com palha da costa, palmeira de leque, espingarda.

Elementos: florestas, céu rosado, astros e estrelas, água de rios e lagoas.

Região da África: Mahi ou Egbado

Pedras: rubí e quartzo rosa

Folhas: Teteregun (cana do brejo), folha de Santa Luzia, Ojú Orô, Osibatá

Odú que rege: Obeogundá

Domínios: beleza, vidência (sensibilidade, sexto sentido), criatividade

Saudação: Ri Ro Ewá!!

Oriki de Ewá

Éjò Éjò Íyéwà

(cobra , cobra é Ewà)



Idòn Idòn Íyéwà

(cobra, cobra é Ewá)

Íyéwà ô

(salve Ewà)

Ósùmarè olowo gbanigbà

( salve Ossumarè dono das riquezas imensas)

Ósùmarè o njo nile

(Oxumarê está dançando em nossa casa)

Íyéwà yá mi Órìsà njo nile Ósùmarè

( minha mãe Orixá Ewà está dançando com Oxumarê em nossa casa)

Íyéwà ô

(salve Ewá)

Íyéwà Ibà re ô

(Ewá nós te saudamos)

Íyéwà mojubà

(Ewá meus respeitos)

Íyéwà ja mi, ko kerè, ko kerè

( nossa mãe Ewà não é pequena)

Orubatà!

( a imensa)


"Família Ungí"



"Família Ungí" - Sakpatá, Obaluayè, Kaviungo 

O grande Deus da morte e da vida, senhor das doenças e suas curas. Obaluayé é o senhor da Terra, é aquele que faz a terra tremer nos momentos de ira. 

Caminha sobre a Terra ajudando aos doentes pobres, que não tem condições de se tratarem com médicos. 

É um dos membros da família Ungí, filho mais velho de Nanà. Obaluayè está coligado ao corpo humano, doenças e suas curas em geral, já Omolú é responsável pela morte e pela vida. 

Existem contestações nesse sentido, dizendo que um é o velho e o outro é o novo, e que Omolú é o filho de Obaluayè. Porém, são Òrísàs distintos e ao mesmo se completam.

Obaluayè nasceu com o corpo coberto de chagas. Na África antiga existia uma tradição, onde mandava as mães que tivessem um filho doente deviam entregar na beira do mar. 

Carangueijos fizeram feridas pelo corpo da criança. Quando Iyemonjá veio à beira do mar buscar suas oferendas encontrou o menino com feridas, e o levou para criar, com talos de bananeira curou as chagas de Obaluayè. Depois de um tempo Iyemonjá quiz amostrar para sociedade o seu filho, preparou então uma grande festa, que ela batizou de Olubajé.

 Iyemonjá convidou a todos e fez uma linda mesa com a comida de todos os Òrísàs, exceto a comida de Sangò que se recusou a ir na festa, pois ficou com ciume de sua mãe ter criado Obaluayè, nascendo então desse ciume o mito de que Sangò e Obaluayè são inimigos. 

No dia da festa, Obaluayè não queria aparecer para o público, Ogún confeccionou um Asó Ikó (Roupa de palha) e assim Obaluayè apareceu. Ninguém ousou dançar com Obaluayè, somente Iyansà altiva e poderosa ousou dançou com Obaluayè, com seu tubrilhão de ventos abrilhantou ainda mais a dança levantando as palhas e mostrando para todos que Obaluayè estava com aquela roupa, apenas porque em seu olhos trazia a intensidade do Sol. 

Acabando a festa Obaluayé soube que muitas pessoas não quiseram ir à festa com medo de ser contagiado pelas suas chagas. 

Obaluayé levou seus guerreiros aos quatro cantos da Terra, as flechadas de seus guerreiros transformavam as pessoas em cegas, surdas ou mancas. Passou pela cidade Dahomé, quando perguntaram seu nome ele disse que era Sakpatá. 

Na Terra de Kongo Kaviungo, em Mahuíno Sakpatá Inon, em Ketú Sapanà, em Benin Sakpatuí, em Ijesà Terra de Òsún não entrava homem, Obaluayè se apresentou como médico e quando chegou no palácio de Òsún, Òsún se levantou do trono e perguntou quem é você? 

E, ele respondeu OBALUAYÈ, nesse momento toda a cidade de Ijesà tremeu, provando mais uma vez a força do grande rei Obaluayè. Obaluayè voltou à sua cidade de origem e lá seus fieis fizeram-lhe oferendas de Deburus, Obaluayé se acalmou e o país voltou à paz.

Obaluayè é um dos Òrísàs de maior expressão humana dentre todos os Òrísàs. 

Tem a propriedade de transformar a evolução humana a nível reencarnação. 

É um òrísà radical, para ele não existe meio termo. 

Domina o sofrimento da humanidade. 

Senhor que guarda os segredos da terra, é aquele que deu a Iyansà o poder sobre os mortos. 

Traz consigo um sàsàrá que representa as doenças e as cabaças penduradas representam as curas para todos os malês.

Os filhos de Obaluayé têm o dom da cura, e revelam-se grandes médicos, são pessoas que adoram papos trágicos, gostam de ajudar a todos que precisam.

Os anos se passaram e Obaluayé continua sendo um dos òrísás mais temidos, homenageado no mês de agosto, com as festas de Olubajé o grande banquete do rei. 

Obaluayè é aquele faz a terra tremer quando seu nome é pronunciado. Silêncio! Quem grita é o senhor que caminha sobre a Terra. 

As pessoas ao receberem a folha com a comida do Olubajé remexem  como se estivessem com nojo, esquecendo-se de que naquela folha, na aquelas comidas pode está a cura ou prevenção contra um câncer, contra problemas nos sistemas do corpo humano e até o livramento de uma morte antes da hora.


Oxumarê é um Orixá, equiparado ao Vodun Djeje Dan.



Oxumarê é o Orixá que representa a continuidade e permanência, costuma ser representado por uma serpente que morde a própria cauda. 

Oxumarê costuma ser, erroneamente, tratado como um Orixá andrógino, o que é totalmente errado, pois ele é totalmente masculino, existe sim uma Orixá equivalente a Oxumarê e que é feminina, trata-se de Ewá, que é sua fêmea.

É representado por uma cobra e por um arco-íris, e podendo ser considerado sendo esses mesmos dois símbolos. 

Suas funções não são muito fáceis de definir, pois são múltiplas. 

É o senhor do opostos, dos antônimos, do bem e do mal, do dia e da noite, do positivo e negativo, do macho e fêmea. 

Oxumarê é o símbolo da continuidade, e é representado com a serpente que morde a própria calda, formando um circuito fechado, um círculo. 

Ou seja, representa o que não tem fim, o que se regenera, o que se transforma. 

A troca da pele da cobra é um de seus simbolos permanentes.

É continuo, é o Orixá da tese e da antítese. 

Simboliza também a força vital do movimento, a ação da eterna transformação. 

É encarregado de produzir e dirigir forças que produzem o movimento. 

É o senhor de tudo que é alongado, dentre inúmeros que podemos pensar neste instante, o cordão umbilical é um dos principais exemplos.

É considerado ambivalente sexual, mas é do gênero masculino, em suas oferendas animais deve conter machos e fêmeas, fazendo conotação aos opostos que se unem e formam um todo.

Sustenta a Terra e a impede de desintegrar-se. 

É a riqueza e a fortuna. 

As pedras NANA ou AIGRY, denominam-se Dan Mi, e são consideradas os excrementos deixados por Oxumarê por onde ele passa. 

São pedras muito usadas por nobres e possuem uma cor azulada podendo ser consideradas Turquesas. 

Na antiguidade, esta cor somente poderia ser usada por reis ou por pessoas de muito poder aquisitivo, por ser um símbolo de nobreza.

Em seu transe, este Orixá é ornado com vários bradjas, que são grandes colares confeccionados completamente com búzios, o qual se parece com escamas de cobra. 

Quando Oxumarê dança faz soar um ruido semelhante ao guizo de uma cascavel, ou ao som que uma cobra faz ao se mover pelo chão.

Acredita-se que a função de Oxumarê não cabe apenas aos mortais mas aos Deuses também. 

Existe um itán que cita Dan sendo responsável pelo fornecimento de água nos espaços sagrados do Orun, ele recolhe a água na Terra e leva ao céu, depois de purificada, manda novamente em forma de chuva. 

Sendo o ato da chuva um fenômeno masculino, logo após vê-se o arco-íris, seu aspecto feminino. Oxumarê é o movimento circular de rotação da Terra e o movimento de translação desta ao redor do Sol.

Ósùnmáré a gbé órùn lì apà irà

(Oxumarê permanece no céu que ele atravessa com o braço)

Voduns confundidos com qualidades do Orixá Oxumarê

Dan - Vodum corresponde ao Orixá Iorubá Oxumarê, constitui uma qualidade deste último: é a cobra que participou da criação. 

É uma qualidade benéfica, ligada a chuva, à fertilidade de abundância; gosta de ovos e de azeite de dendê. Como tipo humano, é generoso e até perdulário.

Dangbé - Vodun mais velho que seria o pai de Dan; governa os movimentos dos astros. 

Menos agitado que Dan, possui uma grande intuição e pode ser um adivinho esperto.

Becém - dono do terreiro do Bogun, é Vodun veste-se de branco e leva uma espada. 

Becém é um nobre e generoso guerreiro, um tipo ambicioso, combativo, menos afetado e menos superficial que Dan. 

Aido Wedo, também é um Vodun tido como Oxumarê.

Azaunodor - é um Vodun tido como o príncipe de branco que reside no baobá, relacionado com os antepassados; come frutas e "leva tudo de dois".


Aspectos Gerais

DIA: Terça-feira

DATA: 24 de Agosto

METAL: Ouro e prata mesclados

CORES: Amarelo e verde (ou preto) e todas as cores do arco-íris

COMIDAS: Ovos cozidos com azeite-de-dendê, farinha de milho e camarão seco.

SÍMBOLOS: Ebiri, serpente, círculo, bradjá.

ELEMENTOS: Céu e terra

REGIÃO DA ÁFRICA: Mahi (no ex-Daomé)

PEDRA: Zirconita

FOLHAS: Folha de café, alfavaca-de-cobra, jibóia, oriri.

ODU QUE REGE: Obeogundá e Iká

DOMÍNIOS: Riqueza, vida longa, ciclos, movimentos constantes.

SAUDAÇÃO: Arô Boboi!!!

A saudação de Oxumarê pode ser traduzida como O importante que transporta, pois Arô é traduzido como pessoa importante, Bó é traduzido como suporta ou leva, Bò é traduzido como carrego e Yí pode ser traduzido como retorna.

Oriki de Oxumarê

Ósùnmáré A Gbe Orun Li Apa Ira

(Osumare permanece no Céu que ele atravessa com o braço)

Ile Libi Jin Ojo

(Ele faz a chuva cair na terra.)

O Pon Iyun Pon Nana

(Ele busca os corais, ele busca as contas nana )

O Fi Oro Kan Idawo Luku Wo

(Com uma palavra ele examina Luku)

O Se Li Oju Oba Ne

(Ele faz isso perante seu rei)

Oluwo Li Awa Rese Mesi Eko Ajaya

(Chefe a quem adoramos)

Baba Nwa Li Ode Ki Awa Gba Ki

(O pai vem ao pátio para que cresçamos e tenhamos vida)

A Pupo Bi Orun

(Ele é vasto como o céu)

Olobi Awa Je Kan Yo

(Senhor do Obi, basta a gente comer um deles para ficar satisfeito)

O De Igbo Kùn Bi Ojo

(Ele chega à floresta e faz barulho como se fosse a chuva)

Okó Ijoku Igbo Elu Ko Li Égùn

(Esposo de Ijo, a mata de anil não tem espinhos)

Okó Ijoku Dudu Oju E A Fi Wo Ran

(Esposo de Ijoku, que observa as coisas com seus olhos negro.)

Orin Oxumarê

Òsùmàré

Wàlé lé mo rí, Òsùmàré

Lé´ lé mo rí ó, ràbàtà

Lé´ lé mo rí

Òsùmàré

Ele está sobre a casa.

Eu vi , ele é imenso.

Ele está sobre a casa, é Oxumarê

Oxumaré está sobre a casa

Eu vi Oxumaré.

Aláàkòró lé èmi ó

Aláàkòró lé ìwo

Aláàkòró lé èmi ó

Aláàkòró lé ìwo

Òsùmàré ó ta kéré

Ta kéré ó ta kéré

Òsùmàré ó ta kéré

Ta kéré ó ta kéré

O Senhor do àkoró esta sobre mim.

O Senhor do àkoró sobre você.

O Deus do arco-íris movimenta-se

rapidamente.

Para diante, adiante , adiante.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

A HISTÓRIA DO ORIXÁ JAGUN


Jagun Orixá Agbará Esé Egi Iroko


Segundo as lendas e itans, conta-se que Jagun, era Guerreiro dos Exércitos de Obatalá e que foi enviado às Terras de Omolú para lutar pela páz em nome de Oxalá. 

Por isso, ele é cultuado em algumas nações como “Qualidade de Omolú”, por ter passado vários anos em terras de Omolú. 

Trata-se de um Orixá Funfun, pois o culto a Jagun nasceu no Ekiti Efon, por esse motivo Jagun é cultuado no Axé Efon como um Orixá separado de Omolú. 

Antes dele ter ido para as terras de Omolú já existia seu culto no Ekiti, onde era sua terra natal. 

Assim também conta seus itans que Jagun teve passagem não só nas terras de Omolú, mas também nas terras de Ifé (Terra de Ogun) e Elegibô (Terra de Osayan). 

Pela ordem do meridilogun, Jagun responde no Odú Ejionilê (oitavo Odu) Odú regido por Oxaguiã, Odú no qual também respondem outros Guerreiros Brancos como Ogun-Já e Oxaguiã Ajagunãn. 

Pela ordem de chegada dos odus, o culto a Jagun nasceu no Odu Okaran.


Os filhos de Jágun, tem aparência jovem, são autoritários, arrogantes, guerreiros, justiceiros, briguentos e agitados, fortes na adversidade, costumam fazer tudo à sua maneira, ouvem conselhos dos outros, mas costumam seguir sua própria vontade…São pessoas trabalhadoras, gostam de tudo rápido, exigem asseio, limpeza; são pessoas impulsivas; pessoas de espírito livre; enjoam de tudo facilmente; são dados a paixões violentas e passageiras, são curiosos, adoram viajar. Possuem grande proteção espiritual, boas amizades e, quase sempre, caminhos abertos. Possuem comportamento delicado, são honestas, dedicadas e atenciosas. Vivem com grandes esperanças, estão sempre apaixonadas, são sonhadoras, sofrem e se desdobram para ajudar e defender os amigos. Quando são repudiados ou sofrem algum tipo de traíção podem se tornar extremamente vingativas e amargas. Apesar de serem guerreiras e obstinadas, as pessoas de Jágun, às vezes se isolam preferindo ambientes calmos e tranquilos. A personalidade dos filhos de Jágun é um misto de caracteristicas de Ogun, Omolú e Oxaguiã.


Jágun, é uma palavra Yorubá, e significa: Guerreiro, Soldado.


Jagun é um Orixá ambicioso, luta para conquistar posição alta sem ver de que maneira…Apesar de ser Orixá Funfun (branco), é considerado e cultuado como Santo de Guerra, “santo quente”, carrega uma lança prateada na mão e um facão ao adaga e muitas das vezes dependendo do caminho de Jagun ele usa até um ofá nas mãos,pois conta se um itan que Oxalá o nomeia como o guerreiro de todas as armas veste-se somente de branco. Usa contas brancas rajadas de preto e dependendo da qualidade, intercalada com contas brancas, gosta também de contas feitas de buzios e marfin. Jágun é Orixá Jovem,quase chega ser um menino adolecente de Obatalá .. Ligado a Obatalá (Rei no pano branco ), tem caminhos com Ogun Já, Oxaguiã – Ajagunãn, e Ayrá. Tem caminhos também com Yemanjá e quase todas as Yabás, pois elas acalmam sua fúria.Quem traz Jágun ao barracão é Oxaguiã. Ele é considerado o “protetor” e “guardião” de Oxalufã. Carrega consigo o Odú Ejionilê. Por ser considerado Orixá Funfun (branco) não leva azeite de dendê, e sim azeite doce , banha de ori, adin e as vezes mel e de preferencia a banha de Ori, suas comidas são todas brancas, aceita pipocas feitas na areia, bolas de inhame cozido, bolas de arroz, acaçá, obí funfun (claro), come também do Ebô (canjica) de Oxalá, assim como seus bichos também devem ser todos brancos, por ser ligado ao rei do pano branco (Obatalá ). Jágun dança com outros Orixás, acompanha na dança; Ogun e principalmente Oxaguiã e Oxalufã. A dança de Jágun é extremamente guerreira, começa com movimentos lentos, dança empunhando sua lança e adaga, seu momento de “êxtase” é quando salta e se sacode todo empunhando a lança de um lado para outro, tamanha é sua fúria guerreira nessa hora. Segundo as lendas, a lança prateada de Jágun, durante as batalhas e guerras, além de ser usada para proteção contra os males e feitiçarias e abrir os caminhos, deixava seus inimigos cegos após serem feridos por ela. Jagun, assim como Ogun, é um grande caçador, e por sinal foi ele quem ensinou seu irmão Oxóssi a caçar. Ele nao deixa também de ser um guerreiro, assim é Jagun, um grande guerreiro mas também um grande caçador. E algumas de suas cantigas relatam isso.


Conta o itan de Ogi-Ogbé/Okaran que existiam três irmãos: Já, Jágun e Ajagunãn. Eram três Guerreiros que pertenciam aos exércitos de Obatalá, lutavam e venciam todas as guerras e batalhas em nome de Oxalá e eram os Guardiões deste Orixá. Eram chamados de Guerreiros Brancos, por se vestirem somente com trajes brancos em homenagem a Obatalá. Eram considerados invencíveis, por sua bravura e coragem, nunca perderam uma batalha sequer. Sempre muito unidos, nunca se separavam. Mas um belo dia, os três irmãos guerreiros, foram guerrear contra a cidade de Oxun. Oxun com a grande sabedoria dos poderes de Ya mi, foi avisada que seu reino seria atacado. Oxun ficou desesperada e foi até Ifá para saber o que faria. Orumila mandou ela fazer um ebó, sacrificar oito Igbis à Oxalá e com o casco fizesse um pó e soprasse nas terras de Osogbo. Assim Oxun fez, quando os guerreiros chegaram para invadirem as terras, eles ficaram tontos e se perderam um do outro. Aí que Jagun foi para as terras de Omolú, Já para as terras de Ifé Ogun, e Ajagunã para as terras de Oxagyan. Mas mesmo assim, os três irmãos sempre estão juntos, respondem um pelo outro, eles continuam a ser Guerreiros Brancos, ou seja, são considerados Orixás Funfun, e sempre ligados a Obatalá, seus caminhos se cruzam…os três irmãos Guerreiros continuam nas batalhas, sempre guerreando pela Páz. Deram essa característica guerreira aos seus filhos. É por isso que o culto a Jagun foi assimilado ao de Omolú, sendo que depois disso conta o Itan que ele viveu alguns anos nas terras de Omolú e que lá encontrou uma linda mulher que também nao era das terras, mas estava lá por outros motivos, e se apaixonou por ela, tiveram filhos e se amam até hoje, e essa linda mulher era Yewá . Lá, ele se juntou com o Orixá Osayn e passou a ser um grande curandeiro, e em tempos de guerra ele cuidava dos guerreiros feridos com as porções e ervas mágicas que Osayn o ensinou. Jagun teve uma trajetória muito grande e bonita nas terras de Omolú, mas depois de anos retornou as terras do Ekiti-Efon, onde Oxun era rainha e Osagyan grande gurreiro e protetor do palácio e cidade de Oxun.

 Conta-se também que Jagun foi às terras de Osogbo, para destruir a cidade e buscar Oxun, pois Oxun tinha sua cidade onde era rainha Ekiti Efon, entao por ordem de Olooke ele fui buscá-la. Depois disso tudo ter acontecido, Jagun viveu anos nas terras de Omolu, Oxagyan trouxe Oxun de volta para Ekiti-Efon, por isso muitos acabaram se equivocando ao falar que foi Oxagyan quem deu as terras de Ekiti para Oxun, mas nao foi isso que aconteceu, ele apenas trouxe Oxun de volta a terra onde ela nasceu e era dona junto com Olooke seu pai. Orixá Olooke vendo o prejuizo que Jagun teve e o tempo que ficou em outras terras, por causa de seu pedido de buscar Oxun, intitulou Jagun Olu Efon (Guerreiro senhor de Efon), para retribuir o tempo que Jagun ficou afastado de sua terra que tanto amava (Ekiti – Efan). Orixá Jagun foi muito confundido com o culto à Omolu e Obaluaye, e foi por esse motivo que muitos de seus fundamentos se perderam, mas graças a Olorum e ao Axé Efón, está sendo resgatado todos os preceitos e orôs..Jagun possui caminhos próprios, como Jagun Odé, Arawe, Agaba e outros..Jagun um Orixá exclusivo do axé Efon, mas que foi migrado para as terras de Gege Mahí e Ketú….Jagun é um lindo Orixá de grande valor no Axé Efón, lembrando que o culto à Jagun no Efón (efan) é separado de Obaluaye….

Aqui vamos relacionar alguns caminhos de Jagun ...

Jagun Arawê, ligado a Ossayn e Oxaguian

Jagun Igbonan, ligado a Ayrá,Oya e Obá

Jagun Algbá, ligado a Exú, Oxaguian, Oxalufan e Oxun Yeye Ayalá

Jagun Odé, ligado a Odé Inlé, Ogun Jáe todos os caçadores

Jagun Agbá funfun, ligado a Oxalufan, Iyemanjá e Oxun

Jagun Seji Onan ou Ajoji, ligado a Exu e Ogun

Suas folhas: Akoko, algodão, saiao fortuna. folha de obi, folhas de iroko , folhas oguegue e todos folhas de Oxalá…

Orins T’Jagun :

(cantigas de Jagun)

Jagun Abagbá Jagun Abgbá

Arawrá ae

Arwrá ae

Já,Ajagun,Ajagunan

Pele já ae

Ja, Ajagun, Ajagunan

Pele já ae

Jagun Olu Efón

Jagun Olu Efón´

Jagun Efón Jagun Efón

Awure Babá Jagun

Awure Babá Ajagun o

EM TEMPO:

O culto ao Orisá Jagun

Jagun Orisá Agbara Ese Egi Iroko

Itans de Jagun

(Histotias de Jagun orisá)

Segundo lendas e itans, conta-se que Jágun; Guerreiro dos Exércitos de Obatala que foi enviado as Terras de Omolú, para lutar pela Paz em nome de Oxalá. Por isso ele é cultuado em algumas nações como "Qualidade de Omolú", por ter passado vários anos em terras de Omolú. Pois o culto de Jagun nasceu no Ekiti Efon por esse morivo,Jagun é cultuado no Asé Efon como um Orisa separado de Omolu.Pois antes dele ter ido para as terras de Omolu ele ja tinha seu culto no Ekiti onde era sua terra natal.Assim tambem conta seus itans que Jagun teve passagem nao só nas terras de Omolu,mais tambem nas terras de Ifé (Terra de Ogun) e Egibo(Terra de Osagyan).Pela orden de Oseturá,Jágun responde no Odú Ejionilê (oitavo Odu) Odú regido por Oxaguiã, Odú no qual também respondem outros Guerreiros Brancos como Ogun-Já e Oxaguiã Ajagunãn.Pela ordem de chagada dos odus,sistema de Ifá culto de Jagun nasceu no Odu Okaran.

Os filhos de Jágun, tem aparência jovem, são autoritários, arrogantes, guerreiros, justiceiros, briguentos e agitados, fortes na adversidade, costumam fazer tudo a sua maneira, ouvem conselhos dos outros, mas costumam seguir sua própria vontade...São pessoas trabalhadoras, gostam de tudo rápido, exigem asseio, limpeza; pessoas impulsivas; pessoas de espírito livre; enjoam de tudo facilmente; são dados á paixões violentas e passageiras, são curiosos, adoram viajar. Possuem grande proteção espiritual, boas amizades e, quase sempre, caminhos abertos. Possuem comportamento delicado, são honestas, dedicadas e atenciosas. Vivem com grandes esperanças, estão sempre apaixonadas, são sonhadoras, sofrem e se desdobram para ajudar e defender os amigos. Quando são repudiados ou sofrem algum tipo de traição podem se tornar extremamente vingativas e amargas. Apesar de serem guerreiras e obstinadas, as pessoas de Jágun, as vezes se isolam preferindo ambientes calmos e tranquilos. A

personalidade dos filhos de Jágun é um misto de caracteristicas de Ogun, Omolú e Oxaguiã.

Jágun, é uma palavra Yorubá, e significa: Guerreiro, Soldado.


Jagun é um Orisa abicioso luta para conquistar posição alta sem ver de que maneira...Apesar de ser Orixá Funfun (branco), é considerado e cultuado como Santo de Guerra, "santo quente", carrega uma lança prateada na mão e um facão ao adaga e muitas das vezes dependendo do caminho de Jagun ele usa até um ofá nas mãos,pois conta se um itan que Osala o nomeia como o guerreiro de todas as armas veste-se somente de branco,e se for usa Azê ou Capuz de palha é aberto no rosto por se tratar de um Guerreiro,sendo que geralmente Jagun prefere apenas usar um torço. 

Usa contas brancas rajadas de preto dependendo da qualidade intercalada com contas branca gosta tambem de contas feitas de buzios e marfin. Jágun é Orixá Jovem,quase chega ser um menino adolecente de Obatalá .. Ligado a Obatala (Rei no pano branco ), tem caminhos com Ogun Já, Oxaguiã - Ajagunãn, e Ayrá. Tem caminhos também com Yemanjá e quase todas as Yabas pois elas acalmao sua furia.Quem traz Jágun ao barracão é Oxaguiã. Ele é considerado o "protetor" e "guardião" de Oxalufã. Carrega consigo o Odú Ejionilê. 

Por ser considerado Orixá Funfun (branco) não leva azeite de dendê, e sim azeite doce e as vezes mel e de preferencia a banha de Ori suas comidas são todas brancas, aceita pipocas feitas na areia, bolas de inhame cozido, bolas de arroz, acaçá, obí funfun (claro), come tambem do Ebô (canjica) de Oxalá, assim como seus bichos tambem devem ser todos brancos, por ser ligado a ao rei do pano branco (Obatalá ). Jágun dança com outros Orixás, acompanha na dança; Ogun e principalmente Oxaguiã e Oxalufã. 

A dança de Jágun é extremamente guerreira, começa com movimentos lentos, dança empunhando sua lança e adaga seu momento de "extâse" é quando salta e se sacode todo empunhado a lança de um lado para outro, tamanha é sua fúria guerreira nessa hora. Segundo as lendas, a lança prateada de Jágun, durante as batalhas e guerras, além de ser usada para proteção contra os males e feitiçarias e abrir os caminhos, deixava seus inimigos cegos após serem feridos por ela. Jagun tambem assim como Ogun ele é um grande caçador,assim como Ogun é caçador, que por sinal foi ele quem ensinou seu irmão Ossossi a caçar ele nao deixa tambem de ser um guerreiro,assim é Jagun é o grande guerreiro mas tambem um bom caçador.E algumas de sua cantigas relata isso.

Conta o itan de Ogi-Ogbé/Okaran que existiam 3 irmãos: Já, Jágun e Ajagunãn. Eram 3 Guerreiros que pertenciam aos exércitos de Obatalá, lutavam e venciam todas as guerras e batalhas em nome de Oxalá e eram os Guardiões deste Orixá. Eram chamados de os Guerreiros Brancos, por se vestirem somente com trajes brancos em homenagem a Obatalá. Eram considerados invencíveis, por sua bravura e coragem, nunca perderam uma batalha sequer. Sempre muito unidos nunca se separaram. Masum belo dia os tres irmãos gurreiros,foi guerria contra cidade de Osun.

Osun como uma grande sabedoro dos poderes de Ya mi,foi avisada por ela quem seu reino seria atacado.Osun ficou muito desesperada e foi até Ifá para saber oque faria.

Orumila mandou ela fazer um ebó,que sacrifica-se 8 Igbis a Osala e com o casco fize-se um pó e sopra-se nas terras de Osogbo.Assim Osun fez,quando os guerreiros chegaram para invadir as terras eles ficaram tontos e se perderam um do outro.Aí que Jagun foi para as terras de Omolu,Já para as terras de Ifé Ogun,e Ajagunã para as terras de Osagyan. 

Mas mesmo assim os 3 irmãos sempre estão juntos, respondem um pelo outro, eles continuam a ser Guerreiros Brancos ou seja são considerados Orixás Funfun, e sempre ligados a Obatalá, seus caminhos sempre se cruzam...os 3 irmãos Guerreiros continuam nas batalhas, sempre guerreando pela Paz. Dando essa caracteristica guerreira aos seus filhos. 

E por isso que o culto a Jagun foi assimilado ao de Omolu,mas sendo que depois disso conta se o Itan que ele vieu alguns anos nas terras de Omolu e que la encontrou uma linda mulher que tambem nao era das terras mas estava la por outros motivos,e se apaixonou por ela,tiveram filhos e se amam até hoje,essa linda mulher era Yewá.La tambem ele se juntou com o Orisa Osayn que por essa amizade passou ser um grande curandeiro e em tempos de guerra ele que cuidava dos guerreiros feridos com as porçoes e ervas magicas que Osayn o ensinou.Jagun teve uma trajetoria muito grande e bonita nas terras de Omolu,mas ele depois de anos retornou as terras do Ekiti-Efon,onde Osun era rainha e Osagyan grande gurreiro e protetor do palacio e cidade de Osun.Conta tambem que Jagun foi as terras de Osogbo,para destruir a cidade e buscar Osun,pois Osun tinha sua cidade onde era rainha Ekiti Efon,entao por ordem de Olooke ele fui busca-la.

Depois isso tudo ter acontecido,Jagun anos nas terras de Omolu,Osagyan trouxe Osun de volta para Ekiti-Efon,por isso muitos acabaram se icvocando ao falar que foi Osagyan que deu as terras de Ekiti para Osun,mas nao foi isso ele apenas trouxe Osun de volta a terra de onde ela nasceu e era dona junto com Olooke seu pai.Orisá Olooke vendo o prejuizo que Jagun teve e o tempo que ficou em outras terras,ele por causa de seu pedido de buscar Osun,ele intitulou Jagun Olu Efon,(Guerreiro senhor de Efon)em forma de lhe retribuir o tempo que Jagun ficou afastado de sua terra que tanto amava (Ekiti - Efan).

Caminhos do Orisá Jagun

1°Jagun Elewé :

Ligado a familia Unjí,esse caminho é o caminho que Jagun passou nas terras de Sapata e encontrou Orisá Ossayn e aprendeu a magia da cura e das folhas.Caminha com Ossayn.Sua ferramenta é um opere Ossayn prateado mas sem as folhasFaz Oro com Ossayne ligado a Erinlé e Ogun Já.Nesse caminho ele é muito guerreiro e ligado a cura e os misterios de magia de Ya Mi Osoronga.

2°Jagun Alagba ou Jagun Abagba :

Esse caminho de Jagun é muito melindroso,pois ele tem muita ligaçao com Ya Mi e Baba Egun.Pessoas desse caminho pelomenos tem que se tomar Bori ou Obi com Ejé dois vezes no ano.È um caminho muito quente,tem ligaçao com Yewá pois ele foi sua esposa e é bom arruma todas as Yagbas para acalma-lo,alias todos os caminho é bom serca com muito Orisá Omi e Ossalá.Esse caminho é Ligado a Ajagunã e Já.Ele leva uma mão de pilão nas costas e mora no quarto de Orinssala ou em um quarto com Ajagunã/Betiode ou Betioco dependendo do Odu da pessoa e Já.Para mecher com esse Orisa independente de caminho tem que tratar bem de Ya mi E Egun e Esú.Esse caminho de Jgaun usa tres ikeles um de Buzios,um de conta e outro de Branco de Osala.

3°Jagun Odé Ou Jagun Olodé :

Ligado aos Odés.Inclusivel mora no quarto dos Odés.Ligado a Ogun e Ossossi.Ele usa um Ofá prateado.Faz Orô com Ossossi e Ogun Já. Mas se arruma: Ossossi,Otin e Logun Edé, Erinlé,Iya Otin ,Ajagunan Betiodé e Ogun..Ou seja ele é ligado a todos os Odés e mais ele sai também no abado de Ossossi e nos mariows de Ogun.

4°Jagun Igbona :

Ligaçao com Ayrá,nessa faze Jagun era lento como um igbí,que por isso Ayrá esquentou o casco do igbí para esquentalo E por isso nessa Faze de Jagun é muito quente por se ligado aos Orisás do fogo.Ayrá e Oyá.

5°Jagun Agbá funfun :

Ligado a Osalufan,Yemanja e Osaguian..Esse caminho tem que fazer bastante oro a Ayrá pois ele é guerreiro mais é bem lento ....

6°Jagun Ajojí ou Jagun Seji Lonan :

Ligado a Ogun,muito sanguinario..Ele é muito quente e guerreiro,nessa fazer Jagun usa mario ou abre caminho mara acalma-lo.Faz orô com Ogun,esse caminho leva um ikele e umbigueira de ferro.Ligado a Esú Ona também..

7° Jagun Aisan :

Esse caminho de Jagun é totalmente Femea ou seja Yagba,esse caminho ele se cobre de palha ou mario quase não se faz mais.Assim conta -se o itan que ele nesse caminho seria femea.E por mais um motivo que muitas pessoas confundirao Jagun c/ Oluaye por esse caminho usar palha.Esse caminho só se arruma não se faz em Ori.

JAGUN É UM ORISÁ MUITO TEMPERAMENTAL E JOVEM É BOM TER MUITA CAUTELA PARA ZELAR POR ESSE ORISÁ POIS SUA FURIA É MUITO GRANDE.JAGUN É FUNFUN COMO OLOKE,AJAGUNÃ, JÁ E OUTROS SÓ QUE NADA O IMPEDE DE USA UM POUCO DE (EPÔ)DENDE SÓ MENTE QUANDO ELE VAI COMER BICHO DE 4 PÉ.

DEIXAND CLARO QUE NÃO SÃO TODOS CAMINHOS DE JAGUN QUE ACEITA EPÔ (DENDE)MAS O CERTO É O MELHOR FORA O SEU LABÉ É USA BANHA DE ORI E MUITO EFUN.SUAS CONTAS NÃO SÃO ESPECIFICAS,MAS ELE ADORA KAURIS(BUZIOS BRANCO) E MARFINS,QUE POR SINAL O PERTENCE.

JAGUN COME FAISÃO,PAVÃO,PERU,POMBO,COQUEM,GALOS,CARNEIROS,CABRITOS NOVOS E CLARO O IGBI,POIS ESSE NÃO NÃO PODE FALTA PARA NENHUM DOS CAMINHOS ATE POR QUE SUA MASSA QUE VAI DENTRO DE SEU IGBA, LEVA O EJÉ BRANCO DO IGBÍ E O CASCO VAI PENDURADO NO SEU IKELE DE BUZIOS



IJUBÁ JAGUN

Baba Mi Jagun Mojubare

Meu pai Jagun meus repeitos

Iba Aseda

Saudaçoes

Iba Asé Orisá Jagun Aye

Saudaçoes Senhor Guerreiro do mundo

Jagun Mo pé o

Jagun vos chamo

Asé Mi Jagun

Força meu pai

Ayó Asé Asé

Felicidades,bençao,bençao

Iba oo

Benção

Ago Mi Orisa Ago

Perdao me Orisa perdao

Ago Mi Jagun Ago

Perdao meu guerreiro perdao

Ire o Asé Baba Mi

Benção meu pai

Asé o Asé o Asé ooo!!!!

Força,Força,força

Saudação: Jagun Arawra Jagun Epa " Jagun Olu Efon Epa Jagun

fonte: axeefon Autor: Tadeu ti Jagun

Omolú igbona gbona zuê

Omolú igbona gbona zuê

E komo vodun macetô

E komo vodun naje

Ìjòni le o Nàná

Ìjòni le o Nàná ki may ò

Nàná ki may ò ki n a lode

F è l è f è l è mi igba nl o , ajunsun wale

Meré-meré e no ile isin

Meré-meré e no ile isin

E n sinbe meré-meré osú láyò

E n sinbe meré-meré osú láyò

Oba ala tun zuê obi osun

Oba ala tun zuê obi osun

Iya lóni

Otù, àkóba, bi ìyá, húk ó , káká, bet o

Otun zue, obi, osùn

Bara al e s o ran al e s o ran

Bara otun zue obi osùn

Omolú, Senhor da Quentura

Sempre febril produz saúde

Educa o filho Vodun Maceto

Vodun educa o filho castigando

Nàná ele é capaz de provocar queimaduras

Ele é capaz de provocar queimaduras, Nana, e se enche de alegria

Nana ele se enche de alegria do lado de fora

És capaz de fazer definhar em vida, Ajunsun, até secar

Habilmente ele enche a nossa casa de escravos

Habilmente ele enche a nossa casa de escravos

Primeiramente o erguemos habilmente osú que cobre a terra

Primeiramente o erguemos habilmente osú que cobre a terra

Rei que nasceu como o sol, Pai do Vermelho

Rei que nasceu como o sol, Pai do Vermelho

Neste dia

Doença, infelicidade, sofrimento, tosse, dificuldades, aflição

Suplico-lhe diariamente, Pai do Vermelho

Rei do corpo suplico-lhe rastejando

Rei do corpo suplico-lhe diretamente, Pai do vermelho.

QUE BABA MI JAGUN SEJA SEMPRE O MEU GUERREIRO PARA QUE EU NÃO PRECISE GUERREAR SOZINHO, SEJA SEMPRE MEU JUÍZ PARA QUE EU NUNCA CONDENE NINGUÉM INJUSTAMENTE, E PRINCIPALMENTE SEJA SEMPRE MEU PAI, SENHOR E AMIGO PARA QUE EU NUNCA ANDE SÓ PELOS CAMINHOS DA VIDA.

ASÉ IRÊ, ASÉ AIYÒ, ASÉ OWO LOWÒ!!!

Ajagun – O nascimento dos três guerreiros Funfun

Contam os itans (lendas), que os 3 Guerreiros Brancos, Já, Jagun e Ajagunan

e soprasse nas entradas da cidade. Assim ela fez, logo mais tarde os três guerreiros chegaram quando se deparou com as entradas das cidades ele ficaram cegos e tontos por horas. Atin e o casco dos igbís ela fizesse um pó(igbís com 8 Osalá,ele mandou ela fazer uma oferenda a Ifá muito esperta foi até Osun que os 3 guerreorrao iriam invadir suas terras,Agés, ela foi avisada pelas Mí Íyá, detentora dos poderes de Osun), mas Osogbo (Osun contra umas das cidades de guerriar perdia uma batalha, um belo dia eles foram naoeram grande guerreiros e Ajagunan,Já e Jagunque itan,pois conta se um Nanã e Bessen,Sapatá sim ele foi para terras de Mahí teve ligação com as terras de Jagunpara que ele mantenha sua vida sempre próspera e fluindo. Ayrá uma comida a arriando podem sempre que puderem estar Orixás. E os filhos destes Ayrá a vida da pessoa tirando-a da estagnação é reaquece (deixando a vida de seus filhos parada, estagnada por um período) e só quem Igbinentram novamente no casco do Ajagunane Jagun, pois em uma determinada época os 3 irmãos Guerreiros: Já, Ayrá e Oxalufã e principalmente a Yemanjá, não existem sem um conjunto), são ligados entre si, á Orixás (Brancos) (pois estes Funfun Orixás, tem que saber o quanto é importante arrumar todo o seu complexo de Orixás. Portanto a Ligação dos 3 irmãos é muito grande nos enredos de santo. Todas as pessoas que são iniciadas para esses Oxalufã(caramujo), considerados portanto filhos de Igbin dentro do casco do Oxalufã de sêmem, foram gerados do

Nisso eles se perderam um do outro, foi ai que aconteceu de Jagun chegar as terras de Sapatá(Obaluaye). Jagun, lá encontrou Ossayn, que lhe fez varias infusões de folhas para curar Jagun da cegueira e do mal estar. Com isso Jagun passou a ter grande ligação com Ossayn, a ponto de Ossayn dar-lhe o segredo da cura pelas ervas. La também, Jagun conheceu Yewá que foi a mulher que ele se apaixonou e ainda teve um filho. Então Jagun por anos e anos viveu em na terras dos Voduns, junto com a família unjí.

Com isso ele adquiriu muitos hábitos iguais e passou a comer certas comidas que eles comiam. Mas mesmo assim, Jagun sempre se vestiu de branco e nunca tapou seu rosto de palha como Obalwayê.

Conta também um itan: Que depois de anos, la na cidade de Ekití, Olooke o grande senhor da montanha e rei de Ektií e pai de Osun, sentia falta de sua filha na cidade onde ela nasceu. Osun,estava na cidade de Osogbo, então Olooke por ser muito amigo e companheiro inseparável de Obatalá, pediu a ele que enviasse seu filho Osagyan para buscar Osun. Assim fez, Osagyan foi buscar Osun a força, Osun não queria vir e ele não conseguiu trazê-la de volta, pois Osun amava a cidade de Osogbo onde ela comandava sózinha tudo aquilo. Então voltou Osagyan para Obatalá sem Osun. Osagyan com medo da reação de Olooke pediu a Obatala que não deixasse ele fazer nada contra ele. Olooke então lembrou do outro guerreiro de Osalá que se chamava Jagun e que ele muito confiava. Olooke ao saber que Jagun tinha sofrido um golpe por feitiço de Osun,ele imediatamente mandou chamar Jagun. Jagun então voltou a terra de Ekití onde ele nasceu, foi perante a Oké e lhe pediu perdão por anos sumido de suas terras Olooke pediu que ele fosse buscar Osun, Jagun retrucou dizendo que ela tinha o poder das Íyas e que ele não conseguiria. Olooke como ele que tinha outorgado a Iyas seus poderes de Agé, falou: Ómo Jagun vá que nada te acontecera. Assim fez Jagun foi chegou e trouxe Osun. Olooke por estar tão feliz em ver sua filha de volta deu o titulo a Jagun de Jagun-Efan, que seria guerreiro de Osun. Ele muito grato a Jagun deu lhe o privilegio de ser uns príncipes de Efan e dividir o reinado do Ekiti com Osun, para que Osun sempre lembra-se dele.

Bom, com isso Jagun volto a terra de Efan, mas Jagun não esquecera as terras do Dgege onde tinha filho, mulher e amigos. Ai demonstra o porque o Efan acabou tendo ligação com as terras dos voduns e porque hoje em dia e no antigo terreiro do Oloroke cultuava Iroko,Omolu,Bessen,nana e outros vodus.


Jagun (voodun ligado ao tempo), é um voodun que como alguns pensam ser da família de Sakpatá e Azunsun (voodun da terra, um voodun aynon), não o é. É um voodun a parte, ou seja, voodun diferentemente da família citada, as folhas, as roupas, isès e o assentamento de Jagun são diferentes do voodun Sakpatá e familia Azunsun; Jagun possui 04 família (04 qualidades como alguns chamam), veste-se geralmente de branco, dependendo do caminho q este venha ou estampados bem claros entre as cores (branca, vermelho e marrom), não usa jamais a cor preta; suas contas são muito diferentes da família de Sakpatá e Azunsun; não usa palha da costa, não usa mascaras como tenho visto comumente; porém, vem coberto de acordo com a família do voodun e não trás shashará (xaxará), usa muitos cawri (búzios), shawrò (guizo) e cabaças; dependendo da família cada um trás um instrumento diferentemente nas mãos; não existe um igual ao outro dentro da familia de Jagun; seu sandrós são diferentes do da família de Sakpatá e Azunsun. Voodun ligado totalmente ao tempo (ayiè); voodun muito rico e prospero mas simples ao estremo; possui fundamentos com voodun Gújá e Jagunà (Jagunan).


O GUERREIRO-JAGUN

Segundo as lendas e itans, conta-se que Jagun, era Guerreiro dos Exércitos de Obatalá e que foi enviado às Terras de Omolú para lutar pela páz em nome de Oxalá. Por isso, ele é cultuado em algumas nações como “Qualidade de Omolú”, por ter passado vários anos em terras de Omolú. Trata-se de um Orixá Funfun, pois o culto a Jagun nasceu no Ekiti Efon, por esse motivo Jagun é cultuado no Axé Efon como um Orixá separado de Omolú. Antes dele ter ido para as terras de Omolú já existia seu culto no Ekiti, onde era sua terra natal. Assim também conta seus itans que Jagun teve passagem não só nas terras de Omolú,mas também nas terras de Ifé (Terra de Ogun) e Elegibô (Terra de Osayan). Pela ordem do meridilogun, Jagun responde no Odú Ejionilê (oitavo Odu) Odú regido por Oxaguiã, Odú no qual também respondemoutros Guerreiros Brancos como Ogun-Já e Oxaguiã Ajagunãn. Pela ordem de chegada dos odus, o culto a Jagun nasceu no Odu Okaran.Jagun é um Orixá ambicioso, luta para conquistar posição alta semver de que maneira…Apesar de ser Orixá Funfun (branco), é considerado ecultuado como Santo de Guerra, “santo quente”, carrega uma lança prateada na mão e um facão ao adaga e muitas das vezes dependendo docaminho de Jagun ele usa até um ofá nas mãos,pois conta se um itan que Oxalá o nomeia como o guerreiro de todas as armas veste-se somente de

branco. Usa contas brancas rajadas de preto e dependendo da qualidade,intercalada com contas brancas, gosta também de contas feitas de buziose marfin. Jágun é Orixá Jovem,quase chega ser um menino adolecente de Obatalá .. Ligado a Obatalá (Rei no pano branco ), tem caminhos comOgun Já, Oxaguiã – Ajagunãn, e Ayrá. Tem caminhos também com Yemanjá e as Yabás, pois elas acalmam sua fúria.Quem traz Jágun aobarracão é Oxaguiã. Ele é considerado o “protetor” e “guardião” de Oxalufã. Carrega consigo o Odú Ejionilê. Por ser considerado OrixáFunfun (branco) não leva azeite de dendê, e sim azeite doce , banha de ori, adin e as vezes mel e de preferencia a banha de Ori, suas comidassão todas brancas, aceita pipocas feitas na areia, bolas de inhamecozido, bolas de arroz, acaçá, obí funfun (claro), come também do Ebô(canjica) de Oxalá, assim como seus bichos também devem ser todosbrancos, por ser ligado ao rei do pano branco (Obatalá ). Jágun dançacom outros Orixás, acompanha na dança; Ogun e principalmente Oxaguiã ee Jágun é extremamente guerreiro, Entao para deixar claro Jagun ou Ajagun é um Orisá e nao um vodu,ele tem

seu culto em Ektití onde nasceu,mais tambem nas terras de

Mehí,Savalu,Ifé,Save e Elegibo..Jagun foi um Orisá que muito andou

recebeu muitos titulos e em cada cidade foi visto como um tal

Orisá..lembrando que a palavra Jagun pode se referi a Ogun,Obalwaye e

outro guerreiros + Jagun Funfun só existe um..Que é Baba Ajagun nosso

grande pai e rei irmãos de Já e Ajagunan...Jagun é um Orisá de Efan que

teve ligaçao com as terras do Mahí,mas ele é um Orisá funfun e não é um

vodu.Por muito tempo o culto a Jagun foi assimilado ao Omolu,sendo que

no Asé Efón esta se resgatando seu culto,com cantigas,rezas própias e

preceitos altamente diferente de Omolu..

Jagun um Orixá exclusivo do axé Efon, mas que foi migrado para as terras

de Gege Mahí e Ketú….Jagun é um lindo Orixá de grande valor no Axé

Efón, lembrando que o culto à Jagun no Efón (efan) é separado de

Obaluaye….Suas folhas: Akoko, algodão, saiao fortuna. folha de obi, folhas de

iroko , folhas oguegue e todos folhas de Oxalá…

fonte : Postado por Jagunsi


Obaolwuaye, Olwuaye é a Terra!




Olwuaye é a Terra! 

Essa afirmação resume perfeitamente o perfil deste orixá, o mais temido entre todos os deuses africanos, o mais terrível orixá da varíola e de todas as doenças contagiosas, o poderoso "Rei Dono da Terra".

È preciso esclarecer, no em tanto, que Olwuaye está ligado ao interior da terra (ninù ilé) e isso denota uma íntima relação com o fogo, já que esse elemento, como comprovam os vulcões em erupção, domina as camadas mais profundas do planeta. 

Toda a reflexão em torno de Olwuaye ocorreu colocando-o como um orixá ligado à terra, o que é correcto, mas não deixa de ser um erro desconsiderar a sua relação com o fogo do interior da terra, com as lavas vulcânicas, como os gases etc. o que pode ser mais devastador que o fogo? 

Só as epidemias, as febres, as convulsões lançadas por Olwuaye! Orixá cercado de mistérios, Olwuaye é um deus de origem incerta, pois em muitas regiões da África eram cultuados deuses com características e domínios muito próximos aos seus. 

Olwuaye seria rei dos Tapas, originário da região de Empé. 

Em território Mahi, no antigo Daomé, chegou aterrorizando, mas o povo do local consultou um babalaô que lhes ensinou como acalmar o terrível orixá. Fizeram então oferendas de pipocas, que o acalmaram e o contentaram. 

Olwuaye construiu um palácio em território Mahi, onde passou a residir e a reinar como soberano, porém não deixou de ser saudado como Rei de Nupê em pais Empê (Kábíyèsí Olútápà Lempé). 

As pipocas, ou melhor, deburu, são as oferendas predilectas do orixá Olwuaye; um deus poderoso, guerreiro, caçador, destruidor e implacável, mas que se torna tranquilo quando recebe sua oferenda preferida. 

Em África são muitos os nomes de Olwuaye, que variam conforme a região. 

Entre os Tapas era conhecido Xapanã (Sànpònná); entre os Fon era chamado de Sapata-Ainon,que significa "Dono da Terra"; já os Iorubás o chamam Obaluaiê ou Olwuaye. 

Diz a lenda que Olwuaye nasceu com o corpo coberto de chagas e foi abandonado pela sua mãe, Nanã Buruku, na beira da praia. Nesse contratempo, um caranguejo provocou graves ferimentos na sua pele. 

Iemanjá encontrou aquela criança e criou-a com todo amor e carinho; com folhas de bananeira curou as suas feridas e pústulas e transformou-a num grande guerreiro e hábil caçador, que se cobria com palha-da-costa (ikó) não porque escondia as marcas de sua doença, como muitos pensam, mas porque se tornou um ser de brilho tão intenso quanto o próprio sol. 

Por essa passagem, o caranguejo e a banana-prata tornaram-se os maiores ewò de Obaluaiê. 

O capuz de palha-da-costa-aze (aze) cobre o rosto de Obaluaiê para que os seres humanos não o olhem de frente (já que olhar directamente para o próprio sol pode prejudicar a visão). 

A história de Olwuaye explica a origem dessa roupa enigmática, que possui um significado profundo relacionado à vida e à morte. 

O aze guarda mistérios terríveis para simples mortais, revela a existência de algo que deve ficar em segredo, revela a existência de interditos que inspiram cuidado medo, algo que só os iniciados no mistério podem saber. 

Desvendar o aze, a temível máscara de Olwuaye, seria o mesmo que desvendar os mistérios da morte, pois Olwuaye venceu a morte. 

Debaixo da palha-da-costa, Obaluaiê guarda os segredos da morte e do renascimento, que só podem ser compartilhados entre o iniciados. 

A relação de Olwuaye com a morte dá-se pelo facto de ele ser a terra, que proporciona os mecanismos indispensáveis para a manutenção da vida. 

O homem nasce, cresce, desenvolve-se, torna-se forte diante do mundo, mas continua frágil diante de Olwuaye, que pode devorá-lo a qualquer momento, pois Olwuaye é a terra, que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.

Obaluaiê andou por todos os cantos de África, muito antes, inclusive, de surgirem algumas civilizações. 

Do ponto de vista histórico, Olwuaye é a idade anterior à Idade dos Metais, peregrinou por todos os lugares do mundo, conheceu todas as dores do mundo, superou todas. 

Por isso Olwuaye se tornou médico, o médico dos pobres, pois, muito antes da ciência, salvava a vida dos necessitados; durante a escravidão, só não pôde superar a crueldade dos senhores, mas de doenças livrou muitos negros e até hoje muitos pobres só podem recorrer a Olwuaye que nunca lhes falta.

Características dos filhos de Obaluaiê/Olwuaye

Os filhos de Olwuaye são pessoas extremamente pessimistas e teimosas que adoram exibir os seus sofrimentos, daqueles que procuram o caminho mais longo e difícil para atingir algum fim. Deprimidos e depressivos, são capazes de desanimar o mais optimista dos seres; acham que nada pode dar certo, que nada está bom. Às vezes, são doces, mas geralmente possuem manias de velho, como a rabugice. Gostam da ordem, gostam que as coisas saiam da maneira que planearam. Não são do tipo que levam desaforo para casa e se se sentirem ofendidos respondem no acto, não importa a quem. Pensam que só eles sofrem, que ninguém os compreende. Não possuem grandes ambições. Podem apresentar doenças de pele, marcas no rosto, dores e outros problemas nas pernas. São pessoas sem muito brilho, sem muita beleza. São perversos e adoram irritar as pessoas; são lentos, exigentes e reclamam de tudo. São reprimidos, amargos e vingativos. 

É difícil relacionar-se com eles. 

Parece que os filhos de Olwuaye são pessoas que possuem muitos defeitos e poucas qualidades, mas eles têm várias, e uma qualidade pode compensar qualquer defeito: são extremamente prestáveis e trabalhadores. São amigos de verdade.






O majestoso Iroko



Iroko 

O majestoso Iroko, poderosa árvore, em cujos galhos se abrigam divindades e ancestrais. 

Poderosa árvore aos pés da qual são depositadas as oferendas para as feiticeiras. 

Poderosa árvore cujas raízes alcançam o


Orun ancestral e o tronco majestoso serve de apoio a Olorun. 

Iroko é o representante supremo do Culto dos Iguis, o culto aos espíritos das árvores que se assimila ao de Egungum. 

Grupo do qual fazem parte Apaóka, Odan e Akokô. 

No Brasil é considerado o protetor de todas as árvores, sendo associado particularmente à gameleira branca.

Seu culto está intimamente associado ao de Ossain, a Divindade das Folhas litúrgicas e medicinais. 

É o Orixá da floresta, das árvores, do espaço aberto; por extensão governa o tempo em seus múltiplos aspectos, possue forte ligação com Xangô. 

Seja num caso ou noutro, o culto a Iroko é cercado de cuidados, mistérios e muitas histórias. 

A árvore simboliza, o tronco ereto e viril, membro fecundante da terra e do céu, elo, cordão umbilical entre o Orun e o Aiê, na concepção restrita Iorubá.

 No começo dos tempos, a primeira árvore plantada foi Iroko. 

Iroko foi a primeira de todas as árvores, mais antiga que o mogno, o pé de Obi e o algodoeiro. 

Na mais velha das árvores de Iroko, morava seu espírito. 

E o espírito de Iroko era capaz de muitas mágicas e magias. 

Iroko assombrava todo mundo, assim se divertia quando não tinha o que fazer, brincava com as pedras que guardava nos ocos de seu tronco. 

Fazia mágicas, para o bem e para o mal. 

Todos temiam Iroko e seus poderes, quem o olhasse de frente enlouquecia até a morte. 

No Brasil, Iroko habita principalmente a gameleira branca, cujo nome científico é ficus religiosa. 

Na África, sua morada é a árvore Iroko, nome científico chlorophora excelsa, que, por alguma razão, não existia no Brasil e, ao que parece, também não foi para cá transplantada. 

Para o povo yorubá, Iroko é uma de suas quatro árvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda praticam a religião dos orixás. 

No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um orixá que possa ser "feito" na cabeça de ninguém. 

Para os yorubás, a árvore Iroko é a morada de espíritos infantis conhecidos ritualmente como "abiku" e tais espíritos são liderados por Oluwere. 

Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou qualquer tipo de assombração, é normal que se faça oferendas a Oluwere aos pés de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos abiku levem embora as crianças da aldeia. 

Durante sete dias e sete noites o ritual é repetido, até que o perigo de mortes infantis seja afastado. 

O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá e as relações com esta divindade quase sempre se baseiam na troca: um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem. Iroko está ligado à longevidade. 

É referido como "Orixá do grande pano branco que envolve o mundo", numa alusão clara às nuvens do Céu. 

As árvores nas quais Iroko é cultuado normalmente são de grande porte; são enfeitadas com grandes laços de pano alvo (oja fúnfún) e ao pé dessas árvores são colocadas suas oferendas, notadamente nas casas de origem Ketu, onde recebe lugar de destaque.


Orixá Iroko

Jamais uma dessas árvores pode ser derrubada sem trazer sérias consequências para a comunidade. 

Iroko é o protetor das crianças indefesas, ele guarda para sí os espiritos dos Abiku, aqueles que quando chegam à Terra não se sentem bem e retornam a seu lugar de origem.

Iroko é invocado em questões difíceis, tais como desaparecimento de pessoas ou problemas de saúde, inclusive a mental. Seus filhos são altivos e generosos, robustos na constituição, extremamente atentos a tudo o que ocorre a sua volta. Sua cor é o cinza, as cores das contas utilizadas nos ilekes de seus filhos é o verde e o marrom. 

O branco é muito utilizado em seus ojas, panos confeccionados de forma simples e com tecidos de baixa qualidade, preferencialmente o morim, que deve ser utilizado em seu tronco até o seu mais completo fim.

Orin T' Iroko

Iroko nsò?

Erò, Iroko nsò,

Erò.

(O que brota no Iroko?

Calma é o que brota em Iroko,

Calma)