Conta uma lenda que os Ibejis são filhos paridos por Iansã e jogados nas águas.
Osun os abraçou e os criou como se fosse seus filhos.
O animal tradicionalmente associado a Ìbejì é o macaco colobo, um cercopiteco endêmico nas florestas da África Equatorial.
A espécie em questão é o colobus polykomos, ou "colobo real", que é acompanhado de uma grande mística entre os povos africanos.
Eles possuem coloração preta, com detalhes brancos, e pelas manhãs eles ficam acordados em silêncio no alto das árvores, como se estivessem em oração ou contemplação, daí eles serem considerados por vários povos como mensageiros dos deuses, ou tendo a habilidade de escutar os deuses.
A mãe colobo quando vai parir, afasta-se do bando e volta apenas no dia seguinte das profundezas da floresta trazendo seu filhote (que nasce totalmente branco) nas costas.
O colobo é chamado em Yorùbá de edun oròòkun, e seus filhotes são considerados a reencarnação dos gêmeos que morrem, cujos espíritos são encontrados vagando na floresta e resgatado pelas mães colobos pelo seu comportamento peculiar.
Ao contrário dos erês, entidades
infantis ligadas a todos os orixás e seres humanos, são divindades
infantis, orixás-crianças.
Por serem gêmeos, são associados ao princípio
da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e
brota: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar
das plantas...
São divindades gêmeas infantis, é um orixá duplo e tem seu próprio culto, obrigações e iniciação dentro do ritual.
Divide-se em masculino e feminino, (gêmeos).
No oyó cultua-se como erês
ligado a qualidades de Xangô e Oxun.
Popularmente conhecido como xangô e
oxun de ibeji.
Lendas
dois pequenos príncipes...
Existiam num reino dois pequenos
príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis
eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos.
Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximo a
uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado.
Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orumilá que o levasse para perto do irmão.
Sensibilizado pelo pedido, Orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.
Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orumilá que o levasse para perto do irmão.
Sensibilizado pelo pedido, Orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.
filhos de Iansã e Xangô...
Iansã e Xangô tiveram dois
filhos gêmeos. Só que, quando eles ainda eram pequenos, houve uma
epidemia que matou muitas crianças do povo, e um dos gêmeos morreu.
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