CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Personalidade dos filhos de Yewá

NATHÁLIA DE YEWÁ



 
Arquétipo dos filhos:


O arquétipo de Ewá são o das mulheres belas, tranqüilas e adaptáveis, mulheres cheias de iniciativa, sensíveis e poéticas. Enfim os filhos de Ewá adoram ler, mas em relação ao amor só se entregam em absoluto quando estão loucamente apaixonados.

Seus mudam muito de personalidade assim como o clima, pode mudar várias vezes ao dia.São encantadores, autoconfiantes e tagarelas, remexem-se todo o tempo.

Temperamentais e orgulhosos, mesmo errando não dão o braço a torcer. Adoram ser o centro das atenções.

Tendência a duplicidade devido a natureza andrógena da deusa, tendência a riqueza, magnetismo, gostam de jogar, bonitos, gostam de elogios, imediatistas, necessitam de outros odus para que a ajudam com seu brilho nos processos difíceis.

São apegados a riqueza gostam de roupas bonitas e vistosas. Adoram elogios e galanteios.

Pessoas vivas e atentas.

Yewá representa o horizonte, o firmamento a força da gravidade, Deusa das penínsulas.


Yewa é a divindade do rio Yewa.

Na Bahia é cultuada somente em três casas antigas, devido à complexidade de seu ritual.

 As gerações mais novas não captaram conhecimentos necessários para a realização do seu ritual, daí se ver, constantemente, alguém dizer que fez uma obrigação para Yewa , quando na realidade o que foi feito é o que se faz normalmente para Osun ou Oya.


O desconhecimento começa com as coisas mais simples como a roupa que veste, as armas e insígnias que segura e os cânticos e danças, isso quando não diz que Yewa é a mesma coisa que Osun, Oya e Yemoja.



Corre a lenda entre as casas antigas da Bahia que cultuam Yewa, que certa vez indo para o rio lavar roupa, ao acabar, estendeu-a para secar.

Nesse espaço veio a galinha e ciscou, com os pés, toda sujeira que se encontrava no local, para cima da roupa lavada, tendo Yewa que tornar a lavar.

Enraivecida, amaldiçoou a galinha, dizendo que daquele dia em diante haveria de ficar com os pés espalmados e que nem ela nem seus filhos haveriam de comê-la, daí, durante os rituais de Yewa, galinha não passar nem pela porta. Verger encontrou esse ewo na África e uma lenda idêntica

Orixá que protege as virgens e tudo que é inexplorável.

Ewa tem o poder da vidência

Sra. Do céu estrelado rainha dos cosmos. Ela está o lugar onde o homem não alcança.

Ela é representada pelo raio do sol, pela neve, pela saliva.

Seu símbolo é o ofá dourado, pode também carregar um arpão, uma espingarda ou uma serpente de metal.

Uma deusa de muitos mistérios, pouco se sabe a seu respeito



Ewá tem como símbolo um Ofá dourado, ou uma lança ou arpão, e às vezes traz uma pequena espingarda, eventualmente pode carregar serpente; carrega também uma cabaça de cabo alongado enfeitada com palha da costa, além é claro,da espada, insígnia das grandes guerreiras.



As palmeiras com folhas em leque também simbolizam Ewá - exótica, bela, única e múltipla.

Como se pode notar, Ewá é considerada a metade mulher de Oxumare, a faixa branca do arco-íris.

Na verdade ela mantém fundamentos em comum com Oxumare, inclusive dançam juntos, mas não se sabe ao certo se seria a porção feminina, sua esposa ou filha.

Quando cultuada na nação Ketou, Ewá dança, ilu, hamunha e aguerê, Na cultura jêje, onde suas danças são impressionantes, prefere o bravun e o sató e dança acompanhada de Oxumare, Omolu e Nanã.

Nas festas de Olubajé, Ewá não pode ser esquecida, deve receber seus sacrifícios, e no banquete não pode faltar uma de suas comidas favoritas; banana-da-terra frita em azeite.







Seu maior símbolo.......... ejô (cobra) e espada.

Suas plantas.............arrozinho, baronesa (alga ), golfão

Seu dia............................sábado

Sua cor...........................vermelho e branco

Seu metal........................ouro, prata e cobre
Seus elementos................fogo e água


Saudação........................Ri Ro! RINRÓ.

Domínios:......................chuva. O branco do arco-íris.

Comidas:........................milho com côco, batata doce, canjiquinha, banana inteira da terra feita em azeite de dendê com farofa do mesmo azeite.

Animais:........................sabiá

Quizilas..........................aranha, teia de aranha

Características.................agitada, carinhosa, alegre, serviçal, leal, fofoqueira, malcriada, auto-suficiente.

O que faz : ....................limpa o ambiente, traz harmonia, alegria e beleza.

Riscos de saúde...............problemas respiratórios e intestinais





 
 
Um dos mitos diz que Yewá estava se banhando no rio enquanto suas mucamas lavava suas roupas, quando subitamente um jovem vestido de branco vinha correndo pelas margens do rio apavorado, pedido socorro à Yewá.


Yewá muito desconfiada, perguntou lhe o que estava acontecendo, ele lhe respondeu que estava sendo perseguido por Iku (a morte).

Yewá vendo que o rapaz estava sendo sincero em seu pedido ordenou a suas mucamas que o esconde-se em baixo de suas roupas que estava a lavar, logo após em sua perseguição vinha Iku perguntando à Yewá se a mesma havia visto um jovem passar por ali.

Yewá respondeu lhe então:

- você não vê que estou a me banhar, respeite o banho da esposa do rei Omolu, e

respeite as fronteiras do meu reinado;

Iku respondeu à Yewá:

- Iku não tem fronteiras, Iku se quiser mata reis e rainhas e destroí reinados. E Iku

perguntou novamente onde estava o jovem e Yewá percebendo que Iku estava desconfiado ela lhe respondeu:

- ele desceu o rio, Iku então continuou á sua perseguição descendo o rio abaixo.

Em seguida o rapaz saiu debaixo dos panos agradecendo á Yewá, ela então lhe perguntou o seu nome e ele respondeu eu me chamo Ifá o deus da adivinhação.

Ifá disse á Yewá de hoje em diante você será a mãe da adivinhação.

Então Yewá iria lhe fazer uma pergunta e Ifá lhe respondeu:

- Yewá não diga nada, pois eu sei o que você quer, você deseja Ter a fertilidade, ela respondeu:

- sim, e ele disse não se preocupe Yewá você será fértil, então Ifá partiu.

Com ao passar do tempo Yewá conseguirá dar a luz á seu filho e de Omolu.

Yewa, Orixá do rio Yewa, que fica na antiga tribo Egbado (atual cidade de Yewa) no estado de Ogun na Nigéria. Orixá identificada no jogo do merindilogun pelo odu obeogunda.



No Batukajè (RS), ainda cultuada na Nação Nagô (Oyó) .

Verger conta que na Nigéria, Abimbola publicou um itan Ifá (história de Ifa), falando “que de certa feita estando Iyewa à beira do rio, com um igba (gamela) cheio de roupa para lavar, avistou de longe um homem que vinha correndo em sua direção. Era Ifá que vinha esbaforido fugindo de Iku (a morte). Pedindo seu auxílio, Iyewa despejou toda roupa no chão, que se encontrava no igba, emborcou-o em cima de Ifa e sentou-se. Daí a pouco chega a morte perguntando se não viu passar por ali um homem e dava a descrição. Iyewa respondeu que viu, mas que ele havia descido rio abaixo e a morte seguiu no seu encalço. Ao desaparecer, Ifa saiu debaixo do igba e levou Iyewá para casa, a fim de torná-la sua mulher.”



Ewá, Euá, Iyewa, Orixá feminino, é a divindade do rio e da lagoa Iyewà na Nigéria. Uma das iabás, considerada ora irmã de Iansã, ora esposa de Oxumarê. Seu nome significa maezinha do carater.



Verger em suas pesquisas diz: “Na Bahia é cultuada somente em três casas antigas, devido à complexidade de seu ritual. As gerações mais novas não captaram conhecimentos necessários para a realização do seu ritual, daí se ver, constantemente, alguém dizer que fez uma obrigação para Iyewa , quando na realidade o que foi feito é o que se faz normalmente para Oxum ou Oyá.” Em 1981, houve uma saída de Iyewá no Ilê Axé Opô Afonjá, após mais de 30 anos da iniciação da anterior.



As cores de seus colares (fio-de-contas) são o vermelho e azul(tranparentes).

Usa como insígnias a âncora e a espada, ofá que utiliza na guerra ou na caça, brajás de búzios, roupa enfeitada com iko (palha da costa) tingida.

Gosta de pato, também de pombos, odeia galinhas.

Há um vodun daomeano com o mesmo nome, cultuado em São Luís do Maranhão. Saudação – “Riró!”.



-GEBEUYIN



A primeira a surgir no mundo.

Faz os banhos de ervas darem positivamente e traz abundância nos alimentos.

Veste vermelho maravilha e o amarelo claro.

Come com OMOLÚ, OYA e ÒSUN.

Nas tempestades essa YEWÀ tem o poder de transformar-se numa serpente azulada.

 Isto porque ao ser enganado por YEWÀ, IKÙ ( a morte ) encantou uma serpente, para que quando ela visse ÒRÚNMÌLÀ, emitisse um som que onde estivesse IKÙ ouviria e comeria ÒRÚNMÌLÀ.

YEWÀ sabedora do que IKÙ havia feito, matou a cobra e comeu, passando , assim, a emitir o mesmo som. Procurando mais uma vez enganar IKÙ, pois se ÒRÚNMÌLÀ estava presente, YEWÀ corria para  o outro lado e emitia o som da serpente, chamando IKÙ para outra parte.




- GYRAN



Ela é a deusa dos raios do sol.

Controla os raios solares para que êles não destruam a terra.

Ela é a formação de um arco-iris duplo que aparece em torno do sol.

 É ela quem ordena ao sol que ilumine a lua. Metade deste Òrìsá é YEWÀ e a outra é BESSEN.

Possui fundamento com a pedra ametista.

Seu OTÀ é esverdeado. A platina, o rubi, o ouro e o bronze vão em seu assentamento. Come com OMOLÚ, ÒSUN e ÒSÓÒSÌ.



- OMAJÈ



É a senhora do lagarto, comanda as mudanças de cores do lagarto.

Caminha com ÒSUN KARÉ e uma qualidade de ÒÒSÀÀLÀ, que também é dono do lagarto.

Sua pedra é a água marinha.

 Em seu assentamento leva rubi, ouro e opala.

Vive na terra, pois perdeu o poder se subir ao ORUN ( CÉU ) ao tentar picar OSÀLÚFÓN. Ela encontra-se no arco-iris que se forma nas pedras molhadas das cachoeiras. Come com ÒSUN e OMOLÚ INTOTO.



- EREWÀ



Ela é vista no arco-iris que se forma em volta da lua.

 Foi ela quem encarou ÒGÚN e entrou em luta corporal.

ÒGÚN ao derruba-la ao chão, o capacete caiu-lhe da cabeça e ela apavorada correu para escapar, pois êle havia visto o que ela jamais havia mostrado a ninguém, o seu rosto de cobra.

Correndo de ÒGÚN que queria sua cabeça como premio, encontrou-se com BESSEM, que a levou para o interior do YILÉ YIBO YILU, a mata da morte, fugindo assim de ÒGÚN.

 Usa o bronze, o onix e a esmeralda. Em seu assentamento são colocados quatro cristais.
Come com OMOLÚ INTOTO e BESSEN.



O seu grande ewó (coisa proibida) é a galinha. Corre a lenda entre as casas antigas da Bahia que cultuam Iyewa, que certa vez indo para o rio lavar roupa, ao acabar, estendeu-a para secar. Nesse espaço veio a galinha e ciscou, com os pés, toda sujeira que se encontrava no local, para cima da roupa lavada, tendo Iyewa que tornar a lavar tudo de novo. Enraivecida, amaldiçoou a galinha, dizendo que daquele dia em diante haveria de ficar com os pés espalmados e que nem ela nem seus filhos haveriam de comê-la, daí, durante os rituais de Iyewa, galinha não passar nem pela porta. Verger encontrou esse ewó na África e uma lenda idêntica.



Conta-se que Iyewá era uma linda virgem que se entregou a Xangô, despertando o ciúme e a ira de Iansã. Para fugir da senhora dos ventos e tempestades, se escondeu nas florestas com Oxóssi, tornando-se uma guerreira e caçadora.



Rege as neblinas e nevoeiros na natureza.

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