CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

sábado, 3 de março de 2012

Animais ,vegetais,minerais.






È interessante o que me ocorreu,quanto tempo seria necessário para formar um sacerdote em nossa religião,nos dias de hoje é muito fácil entender que algumas pessoas tem mais facilidade em aprender do que outras,fixar um prazo é um grande absurdo.


Em conversa com meus filhos um deles disse-me que achava muito lento o caracol (igbin),então respondi a ele que o importante não é a velocidade mas sim seguir em frente.


Um ebó que colocamos um caracol para Obatala,tem justamente essa finalidade,assim como aquele que passamos um pombo em uma pessoa e soltamos tem o significado de ultrapassar o problema, o pombo voa alto e sobre os predadores.


O uso de minerais então esse sim me deixa preocupado pois em alguns casos quando em desarmonia ao invés de ajudar prejudica ,vejamos um exemplo moedas de alumínio no assentamento de Ogun misturada com as ferramentas de ferro e muitas vezes ainda com moedas de bronze.


Da mesma forma o uso de folhas é um grande problema e a grande maioria das pessoas desconhece as formas e os usos de alguns vegetais,a regra primeira é olhar o formato da folha e assim identificar sua utilidade,com raras exceções as folhas mais delicadas e com formatos mais arredondados são oferecidas aos orisas mais calmos e as ponte agudas ao contrario,não podemos nos basear por uma única informação mas temos que ter em nossa mente regras simples como essa .


A harmonia dos detalhes é fundamental e sempre se faz presente nos resultados positivos.


Postado por Bàbàláwo Ifágbaíyin



quinta-feira, 1 de março de 2012

A Perda da Religião Tradicional Africana no mundo



A profanação do culto tradicional africano pelos poderes  europeus ocidentais afetou seriamente as culturas tradicionais de pessoas africanas onde destruíram muitas convicções tradicionais, valores sociais e rituais, que eram considerados em sua maioria nada além pelos cristãos europeus  como valores pagãos e superstições  sem papel nenhum para a cultura.
O Cristianismo Europeu não reconhecia o Deus dos Africanos, como o mesmo Deus de seus ensinamentos, apesar da Religião Tradicional Africana constar a existência de um Deus Alto Supremo, criador de todas as coisas, o Grande Criador. 
Eles não viam nenhuma semelhança entre o Deus deles e o deles.
Essa é a visão do Deus do culto tradicional africano.
Um Deus Supremo e criador que era rei, Onipotente, Onisciente, o Grande Juiz, Compassivo, Santo e Invisível, Imortal e Transcendente. 

Ele é então o fabricante e tudo em céu e em terra deve a origem deles/delas a Ele só. 

Ele é o Grande rei acima de todos os Reis e não pode ser comparado a nada. 

Ele é acima de tudo majestade e divindade. Ele mora em todos os lugares. 

Assim Ele é onipotente porque Ele pode fazer todas as coisas e nada pode ser feito nem ser criado além de Ele. 

Ele está atrás de todas as realizações. 
Ele só pode falar e realizar as palavras dele. 
Então não há nenhum quarto para fracasso. 
Ele é Absoluto, todo o modo Onisciente, toda a vista e todo Instruído. 
Ele sabe todas as coisas e assim nenhum segredo se esconde dele.
Mas permeia entre o visível e o invisível...
O Deus da Religião Tradicional africana também é ritualmente e eticamente um Deus Santo. 
Ele está completo e absoluto. 
Ele nunca é envolvido em qualquer injustiça ou imoralidade.
Ele criou as divindades (orixás) para equilibra, positivar o ser humano no mundo.
Para os africanos eles são o limite entre céu e terra, entre vida e morte, entre o usual e o mundo do espírito.
Na vida privada e pública dos ritos religiosos africanos, convicções e rituais são consideradas uma parte integrante de vida.
O sagrado e o secular é difundido no pessoal total do africano individual.  

A Vida não é dividida em compartimentos ou divisões. Assim não há nenhum tempo especial por adoração, para todos os dias e todas as horas são tempo de adoração.
Todos esses valores  foram omitidos e sacrificados pela própria colonização dos europeus em seu total perante o domínio do cristianismo que se arrasta para muitos na ignorância ainda hoje  no saber dentro da própria religiosidade afro brasileira, onde vêem Orixá com um Deus, e na verdade são os caminhos que nos são dado para um mundo melhor..onde o próprio culto de Orixá teria que ser de monoteísta ( de um Deus só), tudo pelo  não reconhecimento do  “ Criador de tudo ( Olodumare) pelos Cristãos...
Texto adaptado por Lokeni Ifatola

Olokun Seniade – A Rainha dos Yoruba



Olokun Seniade – A Rainha dos Yoruba

Ejíõgbé


Õtöötö-tó,
Õröörö-rö,
Õtöötö l`à á jç êpá,
Õtöötö l`à á jç ìmumu,
Ohún torí n`torí,
Ohún t’òòrè n’t’òòrè
Àt’orí àt’òòrè Ôrunmílà ni ó
d’ogún yéké
Mo ní ó d`ôgbõn yéké
Ìÿëpë awo ile Olökun
Adífá fun Olökun
Ôjö ti omi ilé Olökun kò tó böjú
Ìtí awo t`ilé Olökun
Adífá fun Olökun
L`ôjö ti omi ilé Olökun kò tó bù w`çsê
Bèbè õtún, Awo Olökun
L`ó dífá fun Olökun
L`ôjö ti omi ilé Olökun kò tó
nkankan.
Bèbè òsì, Awo Olökun
L`ó dífá fun Olökun
Ôjö ti omi okun kò tilê níláárí rárá.

As coisas são feitas em ordem
As coisas são feitas
tranquilamente
Separadamente nós comemos
amendoim.
Separadamente nós comemos imumu
(amendoim especial).
O que pertence a cabeça é a cabeça(a
ela mesma)
O que pertence a Oore é Oore
Com a cabeça e Oore, Orunmila
contou vinte,
Eu contei trinta.
Isepe era o sacerdote da casa de
Olokun
Foi quem consultou Ifa para Olokun
Iti foi o sacerdote da casa de
Olokun
Foi quem lançou Ifa para Olokun
Quando as águas de Olokun não eram
suficientes para lavar os pés
Lado-direito-da-margem-do rio,
sacerdote de Olokun
Lançou Ifá para Olokun
Quando as águas de Olokun não
valiam nada
Lado-esquerdo-da-margem do rio,
sacerdote de Olokun
Lançou Ifa para Olokun
Quando as água de Olokun não tinha
nenhum valor as coisas.

Existiram os quatros sacerdotes que
consultaram Ifa para Olokun quando Olokun necessitava de ajuda: Isepe, Iti, Bebe otun, Bebe Osi. Eles disseram que Olokun não
iria mais se banhar com suas próprias águas, então Olokun procurou seu
sacerdote conhecido como Ota-ribiribi,
o sacerdote das águas. Ota-ribiribi
disse a Olokun não temer porque ela voltaria a ser como era antes. Foi então
dito a Olokun fazer um sacrifício com dez ovos cruz (
eyin) e dez bananas (ogçdç omìní) , e ela ofereceu.
Ele havia dito a ela andar em
frente a sua casa, em uma direção até o sol que estava diretamente com o
zênite(ponto astral) e qualquer lugar que ela fosse deveria quebrar um ovo e
uma banana naquele local e então voltaria para casa (
 eyin l`orò, bo bá ti bálç fifö
ló nfó
 – 
Eu digo ao ovo, isso cai e quebre
aos cair)
 . Ela fez então, caminhando em diferentes direções todos os dias até
ela exaustada, quebrar todas os ovos e bananas logo, ela olhou a sua direita e
sua esquerda, e todos aqueles caminhos estavam se enchendo de águas. Ela escutou
as águas baterem umas as outras tão longe que seus olhos até podiam ver, e como
ficou tão feliz cantou uma música(Orin) agradecendo seu sacerdote:

Oyígìyígì, õtá omi,
Oyígìyígì, õtá omi.
Oyígìyígì, õtá àikú,
Oyígìyígì, õtá omi.

Oyígìyígì a pedra dentro das
águas,
Oyígìyígì a pedra dentro das
águas.
Oyígìyígì a eterna pedra,
Oyígìyígì a pedra dentro das
águas.

Então Olokun voltou rica e
prospera e “todo seu corpo” voltou a ter água novamente por toda sua terra.
Entretando Olokun voltou a sua casa e viu aqueles sacerdotes que disseram que
ela não teria mais nada, ela então joguei sua areia para cima deles e os
jogaram para longe do suas terras. Quando Olokun ficou nervosa chorando suas
areais para longe, uma musica foi cantada:

Omi n`wo yànrín gçréré o
Omi n`wo yànrín gçréré
Omi o l`ôwô, omi o l`çsç
Béé l`omi n`wo yànrín gçréré

Veja como a água puxa a areia sem
resistência
Olhe a água escavando a areia sem
resistência
A água necessita das mãos,
necessita das pernas
Ainda que a água puxa a areia sem
resistência

E Olokun nunca se esqueceu do seu
sacerdote Ota-ribiribi, o sacerdote que vive dentro das águas e conhece todos
os segredos das forças que as abrangem.

Este verso do odu Ejiogbe é só um
detalhe que explica como é importante para os povos denominados yoruba
cultua-la de forma precisa para que nos dê riqueza e saúde. Olokun é um Orisa
que dança igual uma majestade real, dando-nos seus cawries(
ôwô-erô – búzios) para nos abençoar infinitamente com a riqueza. Olokun faz
junção não só todos os oceanos mas também todas as águas do Universo, então
elas traz todas as bênçãos através das águas para acalmar nossos corações e nos
dar saúde e alegria. Olókun sempre traz boas mensagens, a mais significantes
delas são duas: a benção advém das responsabilidades, e 
o respeito (ibôwô)  adquire-se com a honra ( owà )e caráter ( ìwà). Existe uma frase de um Oríkì àwon Orí que revela os traços de Olókun com as jóias preciosas, como os okún(buzios), ileké`s em forma de idé(idé olokun) e sua Ade em forma de buzios, com sua roupa toda branca mostrando o poder dos Orisa funfun(brancos) signo da pureza e suavidade ao qual Osún, Yemója, Oluweri, Orisa Aje, Olosa empregaram para aprimorar os poderes misticos no universo: 
Ìjúbà Olökun

Ibá Ajágunmôlé Oluwo odç õrun
Iba Arõmogányìn õnibodç àyë
òun õrun,
Iba Awonámàjá Bábálawo tii
n kômô n’Ifá õjú õrun
.
Ibá
Ak
ôda
Ibá
Aÿeda
Ibá Ôgërë àfõkôyërí
Ibá Olökun Seniàdç
Ifá Olôkun a sõrõ dáyô
Ifá
kò ba mi ÿe
Ki
Olodúmárè kò ba wà ÿe
Ôkútà lá pç mo şe jê
Etí g`bur
ç obí ri kítí,
Olökun ni ka lç
Arín
na kò ire afoyà ìbì
Agbç
ni gbç ire kó Olókun
Alukô
ni ngbç ire kó Olosá
Orí
mi gbç mi de ìbì ire,
Çsç mi wo ìbì ire ki o sin mi yá.
Orí Olökun,
Orí ni Oonídç,
Orí gbç mi o!

Saudações
Ajagunmole, sacerdote real do além(Orun),
Saudações Aromoganyin, a porta real do além,
Saudações Awonamaja, sacerdote que ensina Ifa dentro dos sonhos.
Saudações daquele que criou
o mundo
Saudações daquele que criou o ser
humano
Saudações aos Orisa da terra
Saudações a Olokun Seniade
Ifá Olokun me disse alegria/riqueza
Ifa faça o bem para nós
Olodumare faça o bem a nos
É a pedra que quebra de repente, sem
sangrar, o que traz notícias boas.

Sempre encontramos a sorte e que o mal
se afaste
Que traga sorte do mar para mim
Que traga sorte da lagoa pra mim
Minha cabeça me guie para um lugar bom
E me leve onde tiver sorte.
Ori senhor dos mares,
Ori senhor dos ides
Ori me salve!

Quando Olokun deixou Oduduwa(seu
marido) em Ile Ifé,
ela pegou tudo o que tinha que levar e foi parar na escuridão. Olokun saiu do
reino de seu marido infeliz e triste com sua vida, então ela pediu a Olodumare
a se transformar em água, Desta maneira Olókun se tornou água, flutou dentro do
oceano, dentro deste contexto ela voltou a ser rica e poderosa.
Olokun Seniade mandou uma mensagem
para perguntar a 
Ôrunmìlá ( Orisa da adivinhação ) para ele
continuar ao lado dela em sua companhia(1), quando Orunmila escutou o pedido
ele aceitou ir e encontrou muito conforto e riqueza. Ele ficou um tanto quanto
confortável e feliz que não voltou a Ile Ifé por volta de vinte anos, esqueceu
de todas suas resposabilidades como 
Ôríÿà do destino de todos os Orisa`s. Eles
trabalharam juntos para dar benções a aqueles que tinham coração e ìwà(caráter).
Orunmila consulto Ifa para Olokun
Seniade,
Quando ela estava preparada para
administrar sobre sua riqueza para a humanidade,
Isto foi dito entre os adivinhos,
Porque os segredos e mistérios naturais
de Olokun,
Não podem ser encontrados por ela
mesma para dar a humanidade.
Ela não pode dividir seus segredos da prosperidade
Até quando Ifa confirme o trabalho
a ser feito e seu destino.
Mas quando ela puder,
Isto marcara a pessoa como tendo
uma grande oportunidade
Para uma grande riqueza
Se esta responsabilidade estiver sob
a responsabilidade
Do ser humano no seu destino.

1 – Orunmila não era muito rico e prestigiado na vida,
quando ele conheceu Olokun ganhou honras e previlégios, por isso o texto em seu Oríkì:
 Ifá
Olökun a sõrõ dayô
  - 
Ifá Olokun me disse alegria/riqueza.

A Ebi Olokun Seniade desde de seu começo de jornada dentro do culto indigianista yorubá, não deixo de perder o seu brilhantismo dado por nosso Rainha Ìyá mì Olókun Seniade. É ela a soma de todas as riquezas do mundo, que trouxe ao mundo Yemojá, Òsún, Ajé estes sim "frutos" de uma boa riqueza e aiku(longentividade). Olokun além de Ifá, Esu e Ogun é um dos Orisa mais adorados no panteão yoruba e muito respeitada, porque ela mostrou como é liderar um povo com respeito e dignidade. Quem não pratica com respeito, dignidade, carater e corretamente, nada têm desse Orisa por mais que alguém peça o sua própria força, a riqueza e longentividade.
O Ilé Ìyámì Olókun Seniàde(Casa minha mae Olokun Seniade) é um Ile Orisa de pratica indigianista ocidental do culto a yorubá, que resgata a pratica tradicional dos Orisa buscando a verdade sempre, ajudando as pessoas com os ensinamentos de Ifá, Ìyámì Osóronga, Oso, Egungun, Egbé e os Orisa somando com os òògun(magia/medicina) que não pode faltar em nenhuma casa de Ifá Orisa. É um trabalho àrduo mas de grande valia, já que além de nos trazer trazer ensinamentos, nos faz querer ajudar o próximo e esse sim, é com o trabalho eito corretamente traz o merecimento de enrequicimento espiritual e social.
E ma bèrè, t`Olokun ase mo pe, t`Olokun ase
E ma bèrè gbogbo ire aiku
T`Olokun ase mo pe, t`Olokun aseE ma bèrè gbogbo ire Aje
T`Olokun ase mo pe, t`Olokun aseE ma bèrè gbogbo ire Aya/oko
T`Olokun ase mo pe, t`Olokun ase
Mo dupe l`owo awon Ìyá mi Olókun Seniade Olasedowà!
Mo dupe l`owo Ìyamí Ìyálòrísà Olokundamilola!
Iba gbogbo ebi Olokun Seniade, em especial:Babadare (omo Esu), omo Akintobi (omo Esu), omo Osuntunmbi (Omo Osun), omo Oyasegun (Omo Oya), omo Ajiboye (Omo Yemoja), omo Oyafunmilayo ( Omo Oya).
"Kò mà mà s`amúnimúyè tí m`awo o, Orunmílà o o o"
Não existe feitiço que enfraqueça a memória de um Awo
**Bibliografia – F. Fatoba, Healing Energies in Yoruba Ifa religion; 
Wande Abimbola, Ifa An Exposition of Ifa Literary Corpus


TextoAwo Ifádàyo Akínkanjù, Arolé ti Ilé Ìyámì Olókun Seniàde

O que é Itan ?



Itan (nome singular e plural) é o termo em iorubá para o conjunto de todos os mitos, canções, histórias e outros componentes culturais dos iorubás


s iorubás que aceitam o itan como facto histórico, confiam no itan como sendo a verdade absoluta na resolução de disputas. 


Os itan são passados oralmente de geração a geração.

O Primeiro Sarcedote de Olokun - Omobe


Omobe – O Primeiro Sarcedote de Olokun

ORÍKÌ ÒLÒKUN
Ìbá Òlòkun fe mi lo’re
Ìbá Òlòkun omo re wa se fun oyí o
Òlòkun nu ni o si o ki e lu re ye toray
B’omi ta ‘afí
B’emi ta’afí
Òlòkun ni ‘ka le
Mo jùbá
Àsè! Àsè! Àsè!
Tradução Para Português:
Eu saúdo o Senhor dos Oceanos.
Eu saúdo o Senhor dos Oceanos cuja grandiosidade não me cabe entender.
Olokun, minha fé é tão grande quanto a quantidade de água existente nos mares.
Da mesma forma
Permita que haja paz em meus caminhos!
Olokun, espírito imutável
A quem reverencio com muito respeito!
Assim seja!Assim Seja! Assim Seja!
Omobe – O Primeiro Sarcedote de Olokun
Em Ebvoesi, havia um menino chamado Omobe (malandro, criança problemática), que tinha grande capacidade física e foi treinado para ser um lutador.
Como ele cresceu mais suas habilidades de “lutador” cresceu mais forte e em pouco tempo ele era considerado o maior lutador do mundo.
No seu nascimento, o sacerdode adivinho do local, alertou seus pais para não permitir Omobe para escalar as palmeiras.
Mas um dia, enquanto seus pais estavam fora, ele decidiu escalar uma palmeira de qualquer maneira.
Do alto de que ele poderia perscrutar o mundo dos espíritos ele notou que várias divindades se reuniram para uma luta fantástica! Ele imediatamente desceu e fez o seu caminho para o mundo do espírito para testar a sua própria sorte entre uma variedade de bebidas espirituosas.
Ele venceu todos os adversários: Todos deuses e outros.
Finalmente, ele se preparou para lutar Olokun.
Enquanto ele convocou toda a sua força física, Olokun desenhou em seus poderes espirituais.
Durante o jogo, Omobe tentou jogar Olokun para o chão, mas acabou que Olokun entrou firmemente em sua cabeça.
Todas as tentativas de remover Olokun de cabeça falhou e, Olokun declarou Sua morada permanente, como um sinal de arrogância de Omobe e desrespeito para com os outros espíritos.
Quando voltou para casa Omobe o sacerdote adivinho aconselhou-o a acalmar Olokun ou iria morrer.
Assim, por sete dias Omobe fez do sacrifício. No último dia Omobe foi iniciado como o primeiro sacerdote de Olokun.
Após isto, Olokun afrouxou o controle sobre a vida de Omobe.
Diz-se que a falta de respeito de Omobe pelo seu pai, e os anciãos espirituais e as divindades lhe haviam desembarcado em situação tão precária.

Yaolokum e Olorum



Uma lenda conta que Olokun e Olorum eram casados e criaram tudo.
Mas se separaram numa disputa de poder e viveram em guerra, separação do céu e da terra.
Certa vez, Olokun invadiu a Terra para destruir a humanidade e demonstrar seu poder.
Olorum salvou parte da humanidade lançando uma corrente para os homens subirem. Com essa mesma corrente, Olorum atou Olokun ao fundo do mar.
Olokum mandou uma gigantesca serpente marinha engolir a lua, masOlorum disse que sacrificaria um humano por dia para acalmar a deusa. Assim, todo dia uma pessoa se afoga no mar.

Os segredos de Olokum



Olokun


Olokun é um orixá que é a base do culto de Ifá e está relacionado com os profundos segredos da vida e da morte. 


Olokun proporciona prosperidade, saúde e desenvolvimento material. 


É o Orixá Senhora do mar, o mar está no seu mais aterrorizante, é andrógino, metade homem e metade-peixe, de caráter compulsivo, misterioso e violento. 


Tem a capacidade de transformar. 


É assustador quando irritado. 


Na natureza é simbolizado pelo mar profundo e é o verdadeiro dono das profundezas do presente, onde ninguém jamais esteve. 


Representa os segredos do fundo do mar, como ninguém sabe o que está no fundo do mar, apenas Olokun. 


Também representa a riqueza do fundo do mar e da saúde. 


Olokun é um dos Orixás mais perigoso e poderoso da culto aos Orixás.


Diz-se que ele foi acorrentado ao fundo do oceano, quando ele tentou matar a humanidade com o dilúvio. 


Sempre retratado com escudo. 


Seu culto é a cidade de Lagos, Benin e Ile Ifé.


Seu nome vem do iorubá Olokun (Olo: proprietário - Okun: Mar). 


Representa a riqueza dos fundos marinhos e a saúde. 


Todo os Babalawôs devem cultuá-lo e sempre deve ser assentado com suas 18 ninfas, as 9 Olossás e as 9 Olonas.


Elas são ninfas da água, representa os rios, córregos, lagoas, cachoeiras, nascentes, lagoas, extensões marinhos e de águas pluviais.


Ajúbà Òòsà-nlà l’okun, b’okun, dòkun, jobokun, oromilaiyà, orumilayà,òrìsà talabí, Obàtálá, bàbá eniyán, onífá, bàbá igbó, elerun, bàbá ogìyán, aláàfìa bàbá wa!


Tradução: Respeitamos o Orixá senhora do mar, como o mar e do mar, que dança sobre as ondas, espirito valente das águas, por esta noite não terás dor, orixá do principio feminino, rei da pureza, pai de todos nós, possuidor do oráculo, pai do bosque sagrado, dono das ondas, pai comedor de inhame, paz nosso pai


Iba Olokun fe mi lo're. 


Iba Olokun omo re wa se fun oyio.


Olokun nu ni o si o ki e lu re ye toray. 


Bomi taafi. 


Bemi taafi.


Olokun ni'ka le. Mojuba. 


Ase.


Saúdo ao deus do vasto Oceano. 


Saúdo a Olokun, aquele que está além de qualquer entendimento


Olokun eu te cultuarei enquanto houver água no mar.


Permita que haja paz no Oceano, permita que haja paz em minha alma


Olokun, senhor do mar que transcende os tempos, vos apresento meus respeitos. 


Axé!





Ação do Movimento Mangue faz a Diferença no dia 2 de Fevereiro, em Salvador.



A turma que participou da entrega do presente biodegradável para Yemanjá.


A Festa de Yemanjá em 2012 foi marcada não somente pelos tradicionais presentes (aliás, nunca se lembrou tanto a importância de dar oferendas biodegradáveis), mas também pela entrada da Bahia na Campanha Nacional Mangue Faz a Diferença, cujo objetivo é mobilizar moradores e turistas sobre a importância dos manguezais e alertar sobre os riscos que as mudanças no Código Florestal trazem para o futuro desses ecossistemas.


Na oportunidade, representações locais do movimento e pessoas sensíveis à causa ambiental ofereceram uma cesta de presentes feitos em materiais biodegradáveis e reciclados. 


A ação também visou sensibilizar as pessoas que estavam na festa para a situação de degradação dos mangues brasileiros, bem como as ameaças que o novo Código Florestal trazem para esse ecossistema.


O cortejo percorreu ruas do bairro do Rio Vermelho, acompanhado de uma mãe de santo, que abençoou a oferenda. 


O final de semana contou com outras intervenções que lembraram a importância de preservar e recuperar os nossos manguezais, especialmente na Ilha de Itaparica, onde o ecossistema está bastante comprometido. 


Um stand foi montado e foi realizado o sepultamento de um caranguejo, como ato simbólico para a degradação do mangue.




Campanha – Além da Bahia, a campanha ocorre em diversas regiões do país, com manifestações programadas em doze estados (CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA, ES, RJ, SP, PR e RS), além de ações em Brasília/DF (confira a programação completa ao fim do texto). 


Também foi lançado o Manifesto A Favor da Conservação dos Manguezais Brasileiros. 


Segundo o texto do documento, além dos sérios problemas que já vêm sendo denunciados por cientistas, ambientalistas, especialistas em legislação e organizações da sociedade civil – a exemplo da anistia e da redução da proteção em áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente –, representando um grave retrocesso na proteção das florestas, o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados e o substitutivo do Senado, atingem também diretamente os ecossistemas costeiros e estuarinos, notadamente os manguezais brasileiros, em toda zona costeira do país. Em seguida, o documento lista os principais problemas trazidos para esses ecossistemas e pede providências às autoridades. 


O manifesto pode ser acessado na íntegra em http://bit.ly/manguefaz.


As ações tiveram apoio do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, uma coalizão formada por 163 organizações da sociedade civil brasileira, responsável pelo movimento “Floresta Faz a Diferença”. 


Informações, fotos e vídeos sobre todas as atividades, bem como os materiais e o manifesto estarão disponíveis no hotsite www.manguefazadiferenca.org.br, a partir de fevereiro. Internautas também poderão acompanhar a mobilização pela fan page da campanha no Facebook, facebook.com/manguefazadiferenca, e manifestar seu apoio via Twitter com a hashtag #manguefazadiferenca.