CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

domingo, 28 de fevereiro de 2010

* Qual sua real necessidade em cultuar o seu Orixá ?



O que te leva a buscar o culto desses poderosos Deuses ?

Conseguem viver as pessoas sem religião?


Era uma questão que se fazia com frequência e a própria ficou respondida ao deixar de ser colocada.

As pessoas têm vivido sem religião e mais que sentir a sua falta, parecem ter-lhe cada vez mais aversão.


Apesar deste afastamento “natural”, não é evidente que o indivíduo sem religião esteja melhor que anteriormente, mas não é sobre isto que me quero debruçar para já.

A pergunta que faço é outra. Podem as civilizações sobreviver sem religião?
A minha convicção é que não.


Entenda-se aqui civilização em termos restritos, como uma sociedade complexa que engloba em si valores de vária ordem, leis e instituições.


O símbolo da civilização é a cidade, aliás, de onde deriva a palavra.

A acumulação de riqueza, proporcionada também pela divisão do trabalho, possibilita a realização de uma vasta gama de actividades, que dariam origem à cultura.

Alguns historiadores acreditam que um passo anterior necessário à formação de uma civilização é o acumular de poder bélico e de outros recursos numa elite.


Sendo assim, a cultura de uma civilização, que engloba ideias, costumes, arte, arquitectura ou religião organizada, seria o resultado quase imprevisto de uma prévia acumulação de poder por uma minoria, seguida de uma acumulação de riqueza geral.



A DEUSA OXUM

OXUM


        PRESENTE PRA OXUM NA LAGOA DO ABAETÉ


LAGOA DO ABAETÉ






O problema desta concepção é dar demasiada ênfase à «coerção» em detrimento da «convicção» como forças actuantes.

Não se pode arrastar pela força um grupo de pessoas rumo à civilização porque esta, em grande parte, vai sendo construída pelo trabalho voluntário de inúmeras pessoas.

Várias gerações vão acrescentando camadas, tal como num recife de coral, que necessita de um substrato como base.

E este substrato, por excelência, é a fé. Sendo assim, a religião não é um produto da civilização mas o inverso.






TORORÓ


TORORÓ
SALVADOR/BA

* Rituais Sagrados ( INICIAÇÃO NO CULTO ! )


 


                                                                               
A iniciação de uma pessoa no Orixá tem uma finalidade espiritualista que resulta em uma transformação na matéria física ou melhor no corpo físico, um devoto representa seu orixá aqui na Terra, por esse motivo o devoto tem a conciência e o dever de limitar-se e controlar os seus egos (ajés) que possam estar aflorados afim de servir como purificação do ser-humano, facilitando desta forma a ascenção do EU superior !!!

                                                            

Candomblé, culto dos orixás, de origem totêmica e familiar, é uma das religiões afro-brasileiras praticadas principalmente no Brasil, pelo chamado povo do santo, mas também em outros países como Uruguai, Argentina, Venezuela, Colômbia, Panamá e México. Na Europa: Alemanha, Itália, Portugal e Espanha.




A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seus Orixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seu idioma, entre 1549 e 1888.


Diz Clarival do Prado Valladares em seu artigo «A Iconologia Africana no Brasil», na Revista Brasileira de Cultura (MEC e Conselho Federal de Cultura), ano I, Julho-Setembro 1999, p. 37, que o «surgimento dos candomblés com posse de terra na periferia das cidades e com agremiação de crentes e prática de calendário verifica-se incidentalmente em documentos e crônicas a partir do século XVIII».

O autor considera difícil para «qualquer historiador descobrir documentos do período anterior diretamente relacionados à prática permitida, ou subreptícia, de rituais africano.

O documento mais remoto, segundo ele, seria de autoria de D. Frei Antonio de Guadalupe, Bispo visitador de Minas Gerais em 1726, divulgado nos «Mandamentos ou Capítulos da visita».


Candomblé
Ilê Axé Iyá Nassô Oká - Terreiro da Casa Branca - casa mais antiga de Salvador Bahia


Religiões afro-brasileiras


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Candomblé
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Religiões semelhantes


Religiões Africanas Santeria Palo Arará Lukumí Regla de Ocha Abakuá Obeah


Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888.

Estabeleceu-se com seguidores de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos.

Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião.

Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogado pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA, (Universidade Federal da Bahia) Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador. Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitos povos de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente.

Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.


O Candomblé não deve ser confundido com Umbanda, Macumba e/ou Omoloko, outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou haitiano, a Santeria cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem yorubá, os quais foram desenvolvidas independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.