CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

domingo, 23 de julho de 2017

IJIMÚ



IJIMÚ, Oxum Ijimu

Ijimú mora nas profundezas dos rios junto com Yá Ominibú. 

Na África o orixá Oxum é originalmente da cidade de Ìjimu, sendo este mais um de seus epítetos que tornou-se no Brasil uma qualidade do orixá. 

Hoje temos uma riqueza de atos iniciatórios muito grande a respeito desse caminho, onde a cultuamos como um aspecto mais velho, a própria personalização do mistério e da sabedoria do fundo dos rios. Ijimú, ou Ijumú, carrega os segredos da cabaça de Yámin Osorongá, por isso muitos egbomis dizem que não é iniciada na cabeça de homem, não que seja errado, mas esse filho não irá poder exercer uma das funções principais do axé do seu santo, que é defender o poder ancestral feminino.


Ijimú e a Mãe do Povo Jejê

Ijúmu é ligada ao povo carijébe, ou como chamamos o povo de jejê, diz uma lenda Oxum Ijimú teve vários filhos, assim era mestra no cuidados as crianças, e acabou por se tornar responsável pelos nascimentos de seu povoado, ia de casa em casa, com o tempo sua fama cresceu, em um período que o reino de Nanã foi atacado por Ogum e seu povo teve que ir para a guerra, Nanã pediu a Ijimú que cuidasse das crianças de sua tribo, então ela os colocou em uma grande cabaça e os levou para o fundo do rio, até que a grande guerra acabasse, por seus favores e pelo amor com que cuidou dos filhos do jejê, Nanã lhe ofereceu dois brajás de búzios e uma abebé de madeira, em forma de boneca, com a parte superior em forma de cabaça, para que essa passagem nunca fosse esquecida.

Seus filhos

Seus filhos carregam a simpatia, educação e a sabedoria, são ótimos educadores, carregam no olhar a sinceridade. 

A memória boa é marca registrada, sempre estão prontas a escutar e adoram um bom papo. Na sua maioria, são modesto, pra elas sem admiração não há amor. 

Tradicionais, tem tendência aguçada ao misticismo e as artes ocultas


Yá Sussurê a verdadeira Mãe de Omolú !



Uma das mais poderosas filhas da Deusa Soberana dos mares Yáòòkúm, Deusa da saúde, fortuna, fertilidade e rainha do fundo dos mares, lodo e lama.



Rege todos os seres do profundo  Mar, os animais que estão sob condições extrema de pressão, onde a luz solar não tem seus domínios.



Uma deusa rara onde seus filhos como ela são espécies incompreensíveis !



 Sua personalidade é tão pesada quanto a pressão marinha, Yásussurê é sem dúvidas umas das mais poderosas feiticeiras ligara ao culto Gélédé, sua cor por ser uma deusa das profundesas é o azul marinho transparente e  branco cristal em casos especiais, intercalados, 

Irmã mais velha de Yá Asessú.

Yá Sussurê é a Deusa razão

Yá Sussurê é a Deusa da compaixão, da sabedoria e da proteção de tudo que está sob as condições de dependência, doentes, idosos, crianças, cegos, dependentes químicos etc.




lenda:

Omulu, nasceu com chagas, uma doença de pele que fedia e causava medo aos outros, sua mãe Nanã morria de medo da varíola, que já havia matado muita gente no mundo.

Por esse motivo Nanã, o abandonou na beira do mar. Ao sair em seu passeio pelas areias que cercavam o seu reino, Iemanjá encontrou um cesto contendo uma criança. Reconhecendo-a como sendo filho de Nanã, pegou-a em seus braços e a criou como seu filho em seus seios lacrimosos.

O tempo foi passando e a criança cresceu e tornou um grande guerreiro, feiticeiro e caçador. Se cobria com palha da costa, não para esconder as chagas com a qual nasceu, e sim porque seu corpo brilhava como a luz do sol.

Um dia Iasussurê chamou Nanã e apresentou-a a seu filho Xapanã, dizendo: Xapanã, meu filho receba Nanã sua mãe de sangue. Nanã, este é Xapanã nosso filho.

E assim Nanã foi perdoada por Omulu e este passou a conviver com suas duas mães.

Por causa do feitiço usado por Nanã para engravidar, Omolu nasceu todo deformado. 

Desgostosa com o aspecto do filho, Nanã abandonou-o na beira da praia,para que o mar o levasse. 

Um grande caranguejo encontrou o bebê e atacou-o com as pinças, tirando pedaços da sua carne. 

Quando Omolu estava todo ferido e quase morrendo, Iasussurê saiu do mar e o encontrou.

Penalizada, acomodou-o numa gruta e passou a cuidar dele, fazendo curativos com folhas de bananeira e alimentando-o com pipoca sem sal nem gordura até que o bebê se recuperou. Então Iasussurê criou-o como se fosse seu filho.


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Tereza de Benguela a rainha negra de Mato Grosso.


Capa / Século XVIII / XIX / Tereza de Benguela a rainha negra de Mato Grosso.


Tereza de Benguela a rainha negra de Mato Grosso.


Pela memória das mulheres quilombolas que lutaram pela liberdade de seu povo

Esta é uma homenagem à Teresa de Benguela, mas também às Marias, Tia Felicidade, Mariana Crioula, Zeferina e muitas outras quilombolas que lutaram heroicamente pela libertação do povo negro.

Teresa de Benguela foi uma líder do quilombo de Quariterê, no Mato Grosso, não se sabe se africana ou brasileira. 

Dizem que liderou um levante de negros e índios, instalando-se próximo a Cuiabá, não muito longe da fronteira com a atual Bolívia. 

Durante décadas, Teresa esteve à frente do quilombo, o qual sobreviveu até 1770, século XVIII.

No período colonial e pós-colonial no Brasil, os quilombos, espaços de resistência de homens e mulheres negros, reuniam milhares de habitantes, dentre eles negros/as, indígenas e brancos pobres. Estes habitantes eram denominados de quilombolas ou mocambeiros. 

Estes termos aparecem na documentação desde o século XVI.

O quilombo mais conhecido entre nós é o de Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas. 

Este quilombo é considerado por muitos especialistas um “estado africano no Brasil”, por outros é considerado a “República de Palmares” devido sua extensão territorial. 

Seu líder Zumbi dos Palmares foi decapitado, no entanto a historiografia não sabe precisar ao certo como se deu sua morte. 

O que sabemos é que Zumbi faleceu no dia 20 de novembro de 1695. 

Por isso, o dia da Consciência Negra é comemorado nesta data, com a finalidade de homenagear toda a população negra que lutou bravamente pela libertação do açoite, que liderou levantes em busca da liberdade e que construiu o patrimônio social e cultural brasileiro. Nossa homenagem, em especial, às mulheres negras quilombolas que resistiram bravamente à opressão e lutaram pela libertação de seu povo.


Negros não são descendentes de escravos




O objetivo deste texto é desmascarar a secular tradição que insiste em afirmar que os negros brasileiros e americanos são descendentes de escravos. Tal costumeira afirmativa não é verdadeira. É apenas um pérfido jogo de palavras

O objetivo deste texto é desmascarar a secular tradição que insiste em afirmar que os negros brasileiros e americanos são descendentes de escravos. Tal costumeira afirmativa não é verdadeira. É apenas um pérfido jogo de palavras ideológico.

Ela é mantida apenas pelo interesse político em utilizar os segmentos afrodescendentes como massa de manobra servil, quer como mão de obra, quer como contribuintes alienados ou curral eleitoral.

Detalhe fundamental. Este crime simbólico tem raízes profundas. Sua origem está no medo que os brancos tiveram dos negros por muito tempo. Isto porque em pontos chaves do país a população negra chegou a ser maior que a de brancos. A preocupação com a segurança nacional só foi resolvida com os investimentos oficiais na imigração branca. Daí, os negros se tornaram minoria. Vestígios do antigo medo, no entanto, sobrevivem no imaginário.

Vamos aos fatos relativos ao assunto deste texto. É preciso ser pedagógico para confrontar toda a manipulação que empesteia livros didáticos, teses acadêmicas e a mentalidade geral.

Você já viu algum judeu dizer que, ele judeu, é descendente de escravo? É óbvio que não. Agora, você já viu algum brasileiro dizer que os negros são descendentes de escravos? Sim. Todos dizem isso.

Pois bem, então faça a comparação e se pergunte pelo motivo da diferença. Os judeus foram utilizados como escravos no Egito por 430 anos. Sem contar outros 70 anos de confinamento na Babilônia. Só que os judeus se identificam como pessoas originárias de um povo livre, anterior à escravidão.

Tal referência foi extraída dos afrodescendentes nas Américas. Por isso, nós brasileiros, aceitamos com naturalidade a tradição de limitar a identidade dos negros como descendentes de escravos. Ninguém se preocupa com a evidência, também óbvia, de que eles eram originalmente livres na África. A preferência é estigmatizá-los como descendentes de escravos. Este é um reducionismo ideológico contra o humanismo.

Todo o pensamento que podemos ter sobre afrodescendentes ficou limitado à fronteira do navio negreiro para cá. Época da humilhação e da miséria. Ninguém fala do antes.

Trata-se de uma imposição cultural para inviabilizar a possibilidade de pensar o negro original como livre, independente, guerreiro, em estado de natureza, ou, principalmente, com civilização própria e sustentável.

À cultura comum tornou-se inviável pensar a civilização de Cartago, com Aníbal, ou qualquer dinastia egípcia negra. No que devem ser incluídos os guerreiros muçulmanos do século VII, negros conquistadores.

Daí a pergunta: dá para perceber nisso a intenção de apagar a ancestralidade guerreira dos negros? Cartago, muçulmanos, guerreiros? Nem pensar.

Por isso tudo foi eliminada a possibilidade de compreender a negritude como originária de pessoas livres que, em determinado momento, foram utilizadas como escravos.

A escravidão no Brasil durou 300 anos. Tempo bem menor que os 500 anos dos judeus no Egito. Então, porque os judeus não se dizem descendentes de escravos enquanto nossa cultura repisa o estigma ao testemunhar que negros americanos são descendentes de escravos? Para quem entende o termo, isto é pura ideologia, é mentira em forma de verdade aparente.

A quem se apressar a refutar a comparação entre uma escravidão e outra, cabe ressaltar que, apesar da distância no tempo, sabemos muito mais sobre a escravidão dos judeus do que da escravidão no Brasil. Não obstante a primeira datar de 3500 anos e a nossa de 125 anos.

E coloco no ar uma suspeita. Há por aí uma movimentação de “levar a cultura negra às escolas”. Não vi, não sei. Parece algo como um programa pedagógico de alegada disposição por democracia racial que inclui elementos do assunto em escolas públicas.

Daí, me pergunto. O que será que irão fazer com isso? Ainda não sei. Mas suspeito, reservadamente, que farão o de sempre. Inocular o veneno da tradição na mente das crianças dizendo que os negros são descendentes de escravos e nelas incutir o sentimento de inferioridade e ressentimento. O que a máquina do Estado poderia oferecer às escolas sobre a liberdade original dos povos africanos se nem os historiadores brasileiros têm informações a respeito? Gostaria muito de saber que minhas suspeitas são infundadas, mas até prova em contrário as mantenho. Infelizmente.

Diante de tais argumentos, considero nossa historiografia tradicional tão canalha quanto vagabunda. Primeiro, por desprezar o espírito de liberdade que deve nortear o humanismo. Os historiadores não poderiam compactuar com o objetivo reducionista de identificar uma etnia por um momento de 300 anos por ela vivido. A história da negritude atravessa milhares de anos. Porque escolher exatamente o pior para exibir nas salas de aula como identidade permanente de um povo? Em segundo, é vagabunda porque a historiografia nativa vive de repetir o que encontrou pronto, não vai além do que recebe forjado, como a afirmação de que os negros são descendentes de escravos.

Mas nem tudo é estupidez. Pela primeira vez em Rio Claro, algo provavelmente incomum em muitas partes do país, tem-se uma mostra cultural que renega a exploração da cultura negra como pobreza, miséria e escravidão.

É a exposição “Ogum”, sobre raízes africanas, aberta no Shopping Center Rio Claro. Ali se vê material simples, artesanatos, roupas e demais peças, mas suficiente como mostra da estética africana pré-escravidão. Uma beleza. Já não era sem tempo. Sinal que se aproxima a hora em que se dará um fim na canalhice de identificar a alma das pessoas por momentos da história. Os negros, pois, são descendentes da liberdade.

FONTE:http://www.guiarioclaro.com.br/materia.htm?serial=151013047


25 DE JULHO – DIA DA MULHER NEGRA LATINO AMERICANA E CARIBENHA




O mês de julho marca para as mulheres negras uma data importante a ser celebrada: 25 de julho – Dia Internacional das Mulheres Negras da América Latina e do Caribe e o Dia de Tereza de Benguela. 

A data foi instituída em 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino americanas e Afro-caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana. 


A partir daí, o movimento de mulheres negras tem atuado para dar visibilidade à data, mostrando as condições de opressão de gênero e raça vivenciada pelas mulheres negras latino-americanas e caribenhas. 

Em 2009 foi instituído o 25 de julho também como Dia Nacional de Teresa de Benguela e da Mulher Negra, em reconhecimento a luta das mulheres negras brasileiras, e homenageando a líder quilombola do século XVIII, Teresa de Benguela, do Quilombo Quariterê, em Mato Grosso. TERESA DE BENGUELA




Teresa de Benguela era considerada a Rainha Negra do Pantanal. Não se sabe ao certo, seu local de nascimento, se África ou Brasil. Benguela foi um reino autônomo africano. Hoje, é um importante distrito Angolano. 


O que importa, porém, é seu exemplo de garra e competência na luta contra a opressão. 

O Quilombo do Quariterê ficava próximo à fronteira do Brasil. Sob a liderança da Rainha Teresa, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770. 

A Rainha Teresa comandou a estrutura política, econômica e administrativa do Quilombo, mantendo um sistema de defesa com armas trocadas com os brancos ou resgatadas das vilas próximas. Os objetos de ferro utilizados contra a comunidade negra que lá se refugiava eram transformados em instrumento de trabalho, visto que dominavam o uso da forja. 

O Quilombo do Quariterê, além do parlamento e de um conselheiro para a rainha, desenvolvia agricultura de algodão e possuÍa teares onde se fabricavam tecidos, que eram comercializados fora dos quilombos, como também os alimentos excedentes. 

Valente e guerreira ela comandou o Quilombo do Quariterê, este cresceu tanto sob seu comando que chegou a agregar índios bolivianos e brasileiros. Isso incomodou muito as autoridades das Coroas, espanhola e portuguesa. 

A Coroa Portuguesa, junto à elite local agiu rápido e enviou uma bandeira de alto poder de fogo para eliminar os quilombolas. 

Tereza de Benguela foi presa. Não se submetendo a situação de escravizada, suicidou-se. 

Em diversas situações, a história dos heróis negros e heroínas negras estão imbricadas à luta geral da população negra em contraposição ao escravismo e/ou outras várias formas de racismo presentes na sociedade brasileira. Mas é importante salientar que muitas dessas personagens continuam anônimas na história brasileira.

fonte: http://blackpagesbrazil.com.br/?p=3527




quarta-feira, 19 de julho de 2017

Um ritual religioso realizado na cidade italiana de Paderno Dugnano, na periferia norte de Milão, virou caso de polícia




Oferendas encontradas na rua viram caso de polícia na Itália
Galinhas mortas, copos de bebida, feijões, pratos com flores, pimenta e charutos foram encontrados em calçada de Paderno Dugnano, na periferia de Milão.
Por Carlo Cauti
18/07/2017 15h23  Atualizado há 19 horas

Um ritual religioso realizado na cidade italiana de Paderno Dugnano, na periferia norte de Milão, virou caso de polícia.


Restos da oferenda encontrados em Milão (Foto: Il Notiziario.net/Simone Carcano)
Ao amanhecer da última quinta-feira (13) os moradores da pequena cidade encontraram na calçada da transitada avenida Via Pietro Nenni dois grandes pratos sobre um pano preto e um pano vermelho com galinhas mortas, copos de bebida, feijões, flores, pimentas, uma garrafa de cachaça brasileira e charutos. Além disso, foi encontrada uma garrafa de espumante italiano perto do local.
A polícia local retirou o material e abriu um inquérito para investigar os autores do ritual, muito conhecido no Brasil, e eventuais maltratos cometidos sobre os animais. Na Itália maltratar animais é crime, com penas de 3 a 18 meses de prisão e multa de até 30 mil euros (cerca de R$ 110 mil).
A notícia foi publicada em primeira mão pelo jornalista italiano Simone Carcano, do jornal local digital “Il Notiziario”. Segundo o veículo, o ritual foi encontrado na calçada em frente a um supermercado e a um revendedor de automóveis. Os policiais já interrogaram os donos dos estabelecimentos perguntando se eles tinham vendido um carro ou produtos alimentares para brasileiros.
A periferia de Milão é famosa por ser povoada por muitos imigrantes estrangeiros, entre os quais brasileiros. A região de Milão, a Lombardia, é a primeira da Itália por concentração de brasileiros. Cerca de 30% de todos os imigrantes provenientes do Brasil moram na Lombardia, mas muitos não são registrados como brasileiros, pois possuem passaporte italiano ou de outros países europeus.



Restos da oferenda encontrados em Milão (Foto: Il Notiziario.net/Simone )

A imprensa milanesa definiu o achado como um “ritual mágico” e “definitivamente macabro”. Os comentários dos leitores nas redes sociais não pouparam frases de repúdio a oferenda ou até xenofóbicas contra os autores do ritual. Alguns pediram a expulsão em massa de brasileiros.


fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/oferendas-encontradas-na-rua-viram-caso-de-policia-na-italia.ghtml





terça-feira, 11 de julho de 2017

As 21 Leis do Universo Um pouco de metafísica. Algumas das Leis mais importantes do Universo...



Um pouco de metafísica. Algumas das Leis mais importantes do Universo...





1- Lei da Atracção: aquilo que focas a tua atenção atrais. Seja coisas positivas ou negativas. Exemplo: se fores amoroso atrais amor e experiências de amor






2- Lei da Resistência: aquilo que resistes e receias atrais uma vez mais. Assim se assegura que a pessoa se livre dos seus medos lidando com eles.







3- Lei da Reflexão: aquilo que aprecias, receias ou desgostas nos outros tens em ti, e vice-versa. A pessoa apenas projecta no outro a parte de si que não torna consciente. Aquilo que resistes em ti, receias nos outros. Alguns ramos da Psicologia actual lidam com esta lei.







4- Lei da Manifestação: tudo se inicia com um pensamento, uma ideia. Quanto mais forte, mais repetitivo é este, mais depressa e imediatamente se manifesta. O pode criativo ilimitado que temos pode ser trabalhado e assim a pessoa subir acima das suas limitações.







5- Lei do Livre Arbítrio: em última análise, somos nós que criamos totalmente os nossos destinos. Apesar de haver destino, é dada a liberdade à pessoa de agir perante os eventos como quiser. Assim, desenvolvendo consciência elevada, desapego às coisas e aos resultados e às expectativas e cultivando acções positivas, elimina-se consequências desfavoráveis e perpectivas menos positivas.







6- Lei da Consequência: tudo surge de algo original anterior, cada evento, cada pensamento causa uma consequência (positiva ou negativa ao nosso julgamento). Assim executar actos negativos atrai actos negativos e actos positivos atrai de futuro actos positivos. Exemplo: se roubares acabarás por ser roubado em algo porque causaste uma desestabilização da harmonia do sistema universo. De maneira que um dia nos cansámos dos actos negativos, acabamos mais tarde por eliminar estes por nos surgirem consecutiva e repetidamente (seja como indivíduos ou como espécie humana). A Lei decorre eternamente até a transcendermos.








7- Lei da Harmonia: deriva da anterior, porque no universo tudo tenta atingir o equílibrio e a harmonia. Veja-se o caso do Planeta Terra e da Natureza!






8- Lei da Sabedoria e Conhecimento: a sabedoria elimina as consequências negativas na vida. Exemplo: ao aprendermos a lidar com sensatez sobre as diveras coisas da vida com amor, consciência e dedicação, podemos ultrapassar a dor (e sorrir...)







9- Lei do Retorno e da Dádiva: um pouco similar às anteriores, aquilo que dás acabas por receber mais. Se dou mais amor e devoção de mim aos outros, mais receberei em retorno.

Comentário: se der soluços será que os outros vão dar também?






10-Lei da Evolução e Propósito: esta é a mais complicada de engulir para muitos cientistas. A evolução do Universo e da vida não acontece ao acaso. Existe um propósito e tudo é orquestado de um modo espantosamente inteligente. Questão: como surgiu o DNA? Como surgiu a célula?

A evolução é no sentido da Consciência, do poder criativo e de manifestação. A evolução é no sentido do Amor.






11- Lei da Energia: como afirmam os físicos e em especial os físicos quânticos, tudo no universo é energia. E toda a energia é vibração. É apenas diferença em vibração que faz diferir cada coisa e cada ser. No Universo, a energia não se cria, não se perde, apenas se transforma. Isso aplica-se a tudo, inclusivé à consciência. As diferenças na vibração fazem mudar as propriedades das coisas de forma que parecem diferentes à nossa percepção. Deste modo e evidentemente, há coisa que não são observáveis pela nossa percepção mas claro continuam e existir (exemplo: UVs, electricidade...) Deste modo, formas de ser e objectos podem não ser manifestadamente visíveis mas mesmo assim existentes! Ou não são vísiveis mas são "sentíveis"

Mais harmonia faz, de acordo com a lei anterior, propulsionarmos a patamares de evolução mais elevados por simples naturalidade do universo.






12- Lei do Desapego: é na resistência que está a causa de todos os nosso sofrimentos. Só porque resistimos com apego aquilo que já não funciona ou não é suposto possuirmos (na verdade não é suposto possuirmos nada). A aceitação das coisas, e nomeadamente da mutabilidade das coisas, dá-nos paz por sabermos que nada possuimos e tudo "desaparece" pois lentamente transforma-se. Cultivando esta atenção podemos ser mais facilmente felizes.

Comentário: é desta que as listas de compras vão reduzir-se! Lol




13- Lei da Gratitude: quanto mais dás, mais recebes. (Eu sei, eu sei, estou a repetir-me), o quanto mais dás, mais receberás (seja do que for e em que for)
Não vou brincar, mas na verdade dou muitas esmolinhas e na verdade vivo bem abastado.






14- Lei da Associação (da Exponencionalidade): simples- quando dois se juntam com o mesmo propósito ou intenção, a força é duplamente mais eficaz. Quando milhares se juntam, a força é enorme. Podemos criar satisfação global para todos deste modo.






15- Lei do Amor Incondicional: a expressão do amor incondicional proporciona mais harmonia. Passo a explicar. Amor incondicional é aquele que dás sem pedir ou esperar nada em troca. Visto que assim é livre de medos, mais espaço para amor crias e mais facilidade de expressão de amor incondicional fica estabelecida. Conselho: ideal para as relações amorosas






16- Lei da Afinidade: não me vou atrever a explicar, só digo que explica o sexo!

(tudo na vida não acontece por mero acaso, há afinidades que explicam propósitos e consequências ou o reverso, bem, não importa a ordem, perceberam não perceberam?)





17- Lei da Abundância: esta é para os políticos! E povo claro. Nós criamos a realidade que queremos. Ou melhor... Nós vemos a realidade que queremos. Mas a realidade que este universo é um universo de abundância. Veja-se a sua imensidão! Veja-se a quantidade de recursos que a Terra nos dá. Veja-se o quão pouco realmente necessitámos! Todos os seres humanos contém em si tudo e todo o potencial para fazer das suas vidas um paraíso ilimitado e de grande felicidade. No entanto a generalidade da espécie humana escolhe ver um planeta de escassez e assim cria a sua ilusória realidade. Exemplo: o planeta Terra contém 1,260,000,000,000,000,000,000 litros de água e 1,873,420,000,000 tonelada de biomassa em solo firme. Exemplo2: é muito simples plantar cenouras ou criar galinhas e as cenouras crescem à custa de 99% de água e ar. Lírico? Eu? Donde julgas que vem toda a tua comida?






18- Lei da Ordem Universal: basta estudar cosmologia (tou a brincar!.... ou não). Quando estudei biologia durante a universidade (e agradeço ao universo por tal oportunidade) fiquei surpreendido com a complexidade, ordem e propósito de todas as coisas que compõe o corpo, desde os orgãos às células, das moléculas aos átomos. Nada acontece por acaso. Tudo tem um propósito. Tudo serve outra coisa qualquer. A vida é funcional, adaptável e sustentável. Qualquer falta de balanço neste sistema apenas causa o sistema a tentar adaptar-se a ficar funcional e sustentável de novo (xiii... que erro foi ter queimado o petróleo todo). Não existem erros nem acasos como disse. Todas as lições são aprendidas e o propósito da evolução é seguido.


Como Agostinho da Silva disse: a tua maior liberdade está em escolheres seguir alegremente o teu destino, cumprindo-te.






19- Lei da Unidade: é apenas por simples ilusão humana que parecemos separados ou as nossas consciências (e existências) parecem separadas






20- Lei do Compromisso: não sabia que nome dar a esta lei. Devido à lei anterior, uma forma de consciência só consegue ser realmente livre e totalmente realizada em felicidade quando conseguir libertar e dar essa felicidade a todos os outros seres. Por virtude da lei do Propósito, parece-me que a energia do universo quer andar sempre no sentido do Amor e tal acontecerá mais tarde ou mais cedo na história do universo






21- Lei da Eternidade: na realidade não existe tempo. Basta usar um relógio e ver os ponteiros. Sim os ponteiros movem-se mas também o sol se move, também os meus dedos se movem. E também o tempo se move. 


Nota: onde estou eu? Aqui! Onde estava eu? Ainda estás aqui. Onde estarei eu? Olha, ainda estás aqui. Aqui, aqui, aqui. Agora, agora, agora. Já sabem a dica para viver? Amor incondicional.




sexta-feira, 7 de julho de 2017

Yá Sussurê a verdadeira Mãe de Omolú !


Uma das mais poderosas filhas da Deusa Soberana dos mares Yáolokum, deusa da saúde, fortuna, fertilidade e rainha do fundo dos mares, lodo e lama, sua personalidade é tão pesada quanto a pressão marinha, Yásussurê é sem dúvidas umas das mais poderosas feiticeiras ligara ao culto Gélédé, sua cor por ser uma deusa das profundesas é o azul marinho transparente e o branco cristal, intercalados, irmã mais velha de Yá Asessú.

lenda: 


Omulu, nasceu com chagas, uma doença de pele que fedia e causava medo aos outros, sua mãe Nanã morria de medo da varíola, que já havia matado muita gente no mundo. 

Por esse motivo Nanã, o abandonou na beira do mar. Ao sair em seu passeio pelas areias que cercavam o seu reino, Iemanjá encontrou um cesto contendo uma criança. Reconhecendo-a como sendo filho de Nanã, pegou-a em seus braços e a criou como seu filho em seus seios lacrimosos.

O tempo foi passando e a criança cresceu e tornou um grande guerreiro, feiticeiro e caçador. Se cobria com palha da costa, não para esconder as chagas com a qual nasceu, e sim porque seu corpo brilhava como a luz do sol. 

Um dia Iasussurê chamou Nanã e apresentou-a a seu filho Xapanã, dizendo: Xapanã, meu filho receba Nanã sua mãe de sangue. Nanã, este é Xapanã nosso filho. 

E assim Nanã foi perdoada por Omulu e este passou a conviver com suas duas mães.


Por causa do feitiço usado por Nanã para engravidar, Omolu nasceu todo deformado. Desgostosa com o aspecto do filho, Nanã abandonou-o na beira da praia,para que o mar o levasse. Um grande caranguejo encontrou o bebê e atacou-o com as pinças, tirando pedaços da sua carne. Quando Omolu estava todo ferido e quase morrendo, Iasussurê saiu do mar e o encontrou. 

Penalizada, acomodou-o numa gruta e passou a cuidar dele, fazendo curativos com folhas de bananeira e alimentando-o com pipoca sem sal nem gordura até que o bebê se recuperou. Então Iasussurê criou-o como se fosse seu filho.


Ijimú a Mãe do povo Jejê

IJIMÚ, Oxum Ijimu
Ijimú mora nas profundezas dos rios junto com Yá Ominibú. 

Na África o orixá Oxum é originalmente da cidade de Ìjimu, sendo este mais um de seus epítetos que tornou-se no Brasil uma qualidade do orixá. 

Hoje temos uma riqueza de atos iniciatórios muito grande a respeito desse caminho, onde a cultuamos como um aspecto mais velho, a própria personalização do mistério e da sabedoria do fundo dos rios. Ijimú, ou Ijumú, carrega os segredos da cabaça de Yámin Osorongá, por isso muitos egbomis dizem que não é iniciada na cabeça de homem, não que seja errado, mas esse filho não irá poder exercer uma das funções principais do axé do seu santo, que é defender o poder ancestral feminino.

Ijimú e a Mãe do Povo Jejê

Ijúmu é ligada ao povo carijébe, ou como chamamos o povo de jejê, diz uma lenda Oxum Ijimú teve vários filhos, assim era mestra no cuidados as crianças, e acabou por se tornar responsável pelos nascimentos de seu povoado, ia de casa em casa, com o tempo sua fama cresceu, em um período que o reino de Nanã foi atacado por Ogum e seu povo teve que ir para a guerra, Nanã pediu a Ijimú que cuidasse das crianças de sua tribo, então ela os colocou em uma grande cabaça e os levou para o fundo do rio, até que a grande guerra acabasse, por seus favores e pelo amor com que cuidou dos filhos do jejê, Nanã lhe ofereceu dois brajás de búzios e uma abebé de madeira, em forma de boneca, com a parte superior em forma de cabaça, como a ilustração abaixo, para que essa passagem nunca fosse esquecida.

Seus filhos
Seus filhos carregam a simpatia, educação e a sabedoria, são ótimos educadores. Magros e joviais carregam no olhar a sinceridade. A memória boa é marca registrada, sempre estão prontas a escutar e adoram um bom papo. Na sua maioria, são modesto, pra elas sem admiração não há amor. Tradicionais, tem tendência aguçada ao misticismo e as artes ocultas



Oxum Ominíbú a esposa de Obaluayiè


Oxum Ominíbú 

Mais jovem que sua irmã Ijimu, mais doce e mais bela, porém tão letal quanto o seu marido !

Esposa de Obaluaiyé, guerreira, feiticeira e deusa da ilusão, suas armas são a lança e o abebé, que com seu reflexo ofusca os inimigos. 

A Senhora das águas profundas te deixará inteligente e sensível. Ajudará na saúde. 

Mas poupe seu dinheiro.

Simbologia:

Oxum é representada pelo abèbè (leque sagrado). 

lança.dourada.

Dia: sábado, bom para encontros.

Oferenda:
Egbo pupá eyin adiè – canjica com mel, e gemas cozidas de ovos de galinha.

Cores:
Amarelo e branco que simbolizam modernidade e atraem sedução

é sensível e delicada. É a Deusa do amor e da beleza, controla o fundo dos rios e é associada aqui no Brasil com Nsra. Senhora Aparecida. Seu número é o cinco (5) (odù òsé – mistérios). Sua saudação é “Òré yeye ofyderìman). (Salve, mãezinha doce!).