CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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domingo, 26 de junho de 2011

Raízes Históricas da Homossexualidade no Atlântico Lusófono Negro. Afro-Ásia, nº 33, 2005, 9-33.

MOTT, Luiz. Raízes Históricas da Homossexualidade no Atlântico Lusófono Negro. Afro-Ásia, nº 33, 2005, 9-33.
         No início do artigo, Mott apresenta o mito da inexistência homossexual na África, onde ele utiliza do pensamento do historiador inglês Edward Gibbon, em seu livro History of the Decline and Fall of the Roman Empire, onde este autor acredita não haver a prática homossexual no velho continente, mas o Santo Ofício em 1630, confirma a inexistência desse mito, pois em seus documentos destaca a prática sodomita do governador de cabo verde, Cristovão Cabral, além de outros casos praticado pelo cônego Gabriel Dias Ferreira, acusado de ter mantido cópulas com 82 jovens desta ilha africana. O estudo deste gênero em África é limitado e foi construído um tabu sobre esse aspecto no continente, embora em outro momento o autor desse artigo apresente o primeiro caso documentado de um africano praticante de homossexualidade em Lisboa, um travesti com o nome de Antonio, mas que usava o pseudônimo de Vitoria, preso pela Inquisição portuguesa em 1556.

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