CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A ENCRUZILHADA DO ORUN










Chamamos ORITA META a encruzilhada que divide o Orún (mundo onde residem os Òrìsà e os Ancestrais) e o AIYE ( Planeta Terra).


Nesta encruzilhada mora Òrìsà Èsú e também as Ìyá mi Aje, Mães Ancestrais, sem as quais a vida é impossível, porque a elas pertence o mistério da vida e o poder sobre "Nkan Osu", o período menstrual.


Os ebo oferecidos às Eyele (senhora dos pássaros, outro nome de louvação das Ìyá mi), serão melhor recebidos se entregues em locais como estes, e Èsú, que tem forte ligação com elas, também gosta desta morada, onde toma conta do acesso ao AIYE.


São dois caminhos que se unem em um único, como as trompas com o ovário, com o útero, com a vagina, formando um canal de nascimento, que é o único meio de um ser humano chegar à Terra.






O SIGNIFICADO DA PALAVRA ASE

Para o yorùbá, o verbo mais importante é realizar.


Um homem vem ao AIYE, o Planeta Terra, para realizar, para fazer algo, para deixar sua marca e sua lembrança.


É assim que ele será recordado por sua descendência, através de suas realizações.


Nada é feito sem o apoio dos Òrìsà, porque é através da força que flui deles para nós que esta realização ocorre.


ASE significa isso: Awa - nós / se - realizar. ASE, nós realizamos, com a ajuda, a força e o poder de nossa crença nos Òrìsà e nos nossos Ancestrais.


Hoje esta nossa palavra de significado mágico se banalizou, virou música chula, de bom ritmo e de forte apelo sexual. Para muitos, ASE é dançar com pouca roupa, "colocando a mão aqui e passando a mão ali, sentando na garrafa e mexendo o que não deve".


E uma palavra sagrada tão importante quanto AMEM, MAKTUB, ASSIM SEJA, ALELUIA e tantas outras, em tantas línguas, está por aí desvirtuada, destituída de seu significado religioso, servindo de apelo comercial e chamariz sexual.


Conclamamos os Sacerdotes afro descendentes a sair em campo esclarecendo, defendendo, e se reapossando de nosso ASE!


Que volte a encerrar as nossas bênçãos, as nossas preces, que aquele que ouvir a palavra ASE sinta-se abençoado e pleno de graça.

Que um homem de ASE seja um Sacerdote e não um símbolo sexual.

Que uma viagem de ASE seja uma visita à Terra Mãe África e não alguns dias de carnaval na Bahia.

Que todo brasileiro, independente de sua opção religiosa, tenha muito ASE!


E, para encerrar, ASE ......ASE ......ASE ....






A RITUALÍSTICA DAS RELIGIÕES AFRO-DESCENDENTES






O que cremos e porque cremos !

O homem criou a Religião como uma maneira de louvar as forças criadoras do Universo, da natureza e de si próprio, os seres imortais nos quais ele acreditava profundamente e aos quais deu o nome de Orisa (em yorùbá Ori: cabeça, sá: escolher) : cabeça escolhida, por ser melhor do que as cabeças normais humanas, sendo cabeça também força vital, aquilo de imortal que existe em cada ser humano.


Ao criar a Religião dos Orisa, chamada "Egbe Omo Awo" (comunidade dos filhos do segredo, dos que cultuam o segredo), desenvolveu toda uma ritualística para acompanhá-la, porque a Religião é uma tradição criada pelo homem, uma invenção humana direcionada ao sagrado e ao divino. Partindo do princípio, repudiado por alguns, de que Religião é tradição e tradição é invenção, formas de praticar estes cultos também foram desenvolvidas ao longo do tempo, destes sete mil anos em que Orisa acompanha o homem em sua trajetória pelo planeta Terra.


Foi um inventar paulatino, lento, criterioso, passado e repassado de pai para filho, de mestre para discípulo, uma vez que nossa tradição é oral, e a força da palavra é essencial aos nossos ensinamentos.


O fato de nossa Religião ser basicamente étnica, tribal, iniciática, alicerçada no transe de possessão, muito contribuiu para a beleza e a complexidade dos rituais criados a partir do Ifa, oráculo sagrado yorùbá, conjunto de lendas, poesias e literatura oral que são a base de nossa sabedoria ancestral, nossas "escrituras orais", transmitidas fielmente de geração a geração há sete séculos.


Quando se tem a oportunidade, como temos, de falar com nossos deuses (somos politeístas), o ensinamento flui mais facilmente, o sagrado e o humano interagem a favor de uma maior liberdade na elucubração dos ritos religiosos.

Para cada Orisa há rituais próprios, que envolvem suas preferências por cores, alimentos, vestimentas, adornos, ferramentas, colares, animais.

Nossa Religião é baseada no "Ebo", oferenda que o homem dá ao Orisa para demonstrar seu apreço e sua adoração.

Este "oferecer Ebo" cria também um campo mágico de energia onde pedidos podem ser feitos e obtidos, não apenas um "toma lá ,dá cá" , uma troca grosseira e comercial, mas um presentear, um doar, baseado em amor, respeito e merecimento, que passa pela escolha de destino que cada ser humano faz ao nascer, que reflete a possibilidade que Orisa tem de nos aconselhar e nos guiar no melhor caminho de vida.






Transformar a mente, expor a natureza


Algumas pessoas pensam que o remédio para o sofrimento está nas mãos de Deus,Orixá ou Buda, em algum lugar externo a elas.

Mas as coisas não são assim.

No culto ao Orixá, Exú nos mostra e explica todos os caminhos ( Os Odús) mas a nossa decisão não é influenciada por ele, dentro da filosofia africana o homem é livre e arca com todas as suas ações e conseguencias de suas decisões. Somos o que pensamos ser. 

O próprio Buda disse a seus discípulos: “Eu lhes mostrei o caminho que leva à liberdade.

Seguir por esse caminho é algo que depende de vocês”.


A mente, quando usada de modo positivo — para gerar compaixão, por exemplo — é capaz de criar grandes benefícios.

Pode parecer que esses benefícios vêm de Deus,Orixá ou Buda, mas são simplesmente o resultado das sementes que plantamos.


Embora com os ensinamentos dos Orixás, Buda e Deus, recebamos a chave do conhecimento que nos permite transformar, pacificar e treinar nossa mente, somente nós podemos descerrar sua verdade mais profunda, expondo nossa natureza búdica e suas capacidades ilimitadas.


Á Arvore da Vida

O estudo da Árvore da Vida na Cabala busca a correta compreensão das forças que regem o universo.

O artigo a seguir apresenta as forças e fatores atuantes no universo e na humanidade através da descrição das estruturas que compõe a Árvore da Vida.


A Árvore da Vida é uma diagramação sistematizada que representa o cosmo (micro e macro) em toda a sua complexidade, e também o espírito humano em suas inter-relações.

Esta estrutura é composta por 10 "Sefirot" (no singular se diz "Sefirá"); o termo "Sefirot" foi mencionado pela primeira vez no "Sefer Ietzirah" (Livro da Formação) escrito há quatro mil anos pelo Patriarca Abraão, designando os 10 números primordiais que somados às 22 letras do alfabeto hebraico formam os “32 Caminhos da Sabedoria”.

A palavra "Sefirá" tem dois significados: um é contar, o outro é limite ou fronteira.

De acordo com a Cabala, existem 10 dimensões para a nossa realidade, as "Sefirot" funcionam como canais através dos quais a Luz Infinita (Ain Sof Aur) chega até nós, animando o nosso universo inteiro.

Cada "Sefirá", como um filtro, reduz sucessivamente a emanação da Luz, diminuindo gradativamente sua intensidade até se aproximar do nosso mundo físico dos cinco sentidos.

Por cada Sefirá que passa, a Luz se manifesta de forma diferente, mas sem nunca mudar sua essência.

É como se colocássemos um filtro colorido na luz do sol; nós a veremos azul, vermelha ou verde, mas a Luz não muda nunca, o que muda é o recipiente. Elas também são conhecidas como os "atributos divinos" ou "emanações sagradas", já que cada uma delas está relacionada a um atributo ou qualidade de D'us.

Para compreender cada nível das "Sefirot", devemos primeiramente considerar as 10 esferas como um processo único, no qual cada "Sefirá" evolui para uma outra, como elementos interdependentes que passam por uma metamorfose num processo gradual e dinâmico.
Devemos estar sempre com a visão da Árvore como um TODO.


1) KETER (Coroa, Semente) – A Sefirá de Keter é a primeira, e está ligada ao Mundo de Adam Kadmon - Homem Primordial. Keter faz parte do triângulo superior ou supremo (junto a Chochma e Binah), que está além da nossa realidade física. Keter se situa no topo da coluna central (Pilar do Equilíbrio). A coroa normalmente está na cabeça do rei, mas não pertence ao corpo do rei, pertence ao reino. Para cada ação existe um pensamento que a precede. Keter é a semente das manifestações que vão acontecer no mundo físico. É o potencial da manifestação. Imagine como uma semente de uma árvore que já contém a toda a árvore dentro de si e que desaparece quando a árvore brota. Keter é a inteligência ardente que canaliza a Força da Luz da Criação para as demais Sefirot. Funciona como um super computador que contém o inventário total do que cada um de nós é, alguma vez foi ou será. Como tal, não só é a gênese de nossas vidas neste reino da Terra, mas de todo pensamento, ideia ou inspiração que teremos enquanto estivermos em nossa jornada.


2) CHOCHMA (Sabedoria) – Localizada no topo da coluna direita (Pilar da Misericórdia) mantém-se como a figura do Pai Universal. É o primeiro recipiente a conter toda a Sabedoria do universo e contém a totalidade da Luz. É o pensamento intuitivo em sua forma mais pura, o "estalo", a criatividade, o inconsciente, toda atividade ligada ao lado direito do cérebro. Em outras palavras, Chochma pode ser comparada a um tolo que carrega uma enciclopédia nas costas. A possessão da enciclopédia não torna o homem mais inteligente. A Sabedoria, encapsulada em si mesma, passiva, não tem nenhum valor em qualquer plano de existência. Para ser manifestada, a Sabedoria de Chochmah precisa de uma conexão com a energia ou consciência de Binah.


3) BINAH (Entendimento, Compreensão) – É a figura da Mãe Cósmica ou Divina e situa-se no topo da coluna esquerda (Pilar da Severidade). É uma usina geradora de energia cósmica, desde aquela que motiva o empenho humano até aquela que mantém as galáxias em movimento. É o raciocínio e a lógica que definem e dão forma ao "estalo" que vem de Chochma, transformando-o em pensamento, proporcionando o desenvolvimento mental de uma ideia. É o lado esquerdo do cérebro, o consciente, os processos mentais.


Binah interioriza o conteúdo de forma que a informação se torna conhecimento e parte da pessoa. Quando o pensamento precisa ser manifestado em ação, Chochma e Binah se encontram, combinam suas energias e transformam informação bruta em conhecimento. Este conhecimento superior é chamado de DAAT e é considerado como a "11ª Sefirá" ou "Sefirá Oculta" localizada na coluna central, abaixo de Keter. É interessante notar que a ciência, exatamente como a Cabala, atribui a criatividade e a intuição ao lado direito do cérebro e a lógica e a racionalização com o lado esquerdo do cérebro.


4) CHESED (Misericórdia, Compaixão) – Situa-se na coluna direita, logo abaixo de Chochma. É também a primeira das Sete Sefirot inferiores, com as quais nos relacionamos. Mas as Sefirot são inteligências muito elevadas, então como nos conectar com elas? Precisamos de instrumentos, canais para fazer essa conexão. Da mesma forma que sabemos que existe eletricidade na tomada, mas precisamos de instrumentos - cabos ou aparelhos - entre nós e a eletricidade para que ela possa se revelar. O canal para Chesed é o patriarca Abraham (Abraão), pois ele foi o canal que manifestou a inteligência de Chesed, misericórdia e gentileza, no mundo. Quando queremos nos conectar com essa energia, devemos meditar em Abrahão. De acordo com a Guematria, a numerologia cabalística, as letras hebraicas que formam a palavra Chesed somam 72, relacionando-a com o poder dos 72 nomes de D'us. Essa relação nos ensina que, para que possamos ativar o poder dos 72 nomes, devemos ter misericórdia, gentileza pelo nosso próximo. A expressão física da esfera de Chesed é a água. Chesed representa o total Desejo de Compartilhar. É o doar incondicionalmente, o estender a mão (por isso em nosso corpo se relaciona com o braço direito), é o fluxo de energia que se expande abundante e incontrolavelmente, por isso é considerada a mais expansiva das Sefirot. Chesed sem equilíbrio é aquela pessoa pobre que ganha na loteria e dá cada centavo de sua nova fortuna para caridade e deixa a própria família pobre. Desenfreada, Chesed doa até quase machucar. Felizmente, tem uma contraparte de equilíbrio, a Sefirá de Gevurah.


5) GEVURAH (Severidade, Julgamento, Força) – Situa-se na coluna esquerda, logo abaixo de Binah. O canal para Gvurah é o patriarca Yiztchak (Isaac), filho de Abraham, e no nosso corpo essa Sefirá se relaciona com o braço esquerdo. Enquanto Chesed doa incondicionalmente, Gevurah é a avarenta. Onde Chesed se expande, Gevurah se contrai. Onde Chesed diz, "Compartilhe", Gevurah diz "e o que eu ganho com isso?" Onde Chesed celebra o heroísmo. É pura contração, restrição, é a força que permite o controle e o domínio sobre os impulsos. Gevurah, sem rédeas, sem o equilíbrio de Chesed, se torna a tirania de um estado policial, podendo levar a autocontenção e se transformar em uma fonte de energia para sentimentos de ódio e medo. Mas assim como a Sabedoria de Chochma não pode se manifestar sem a energia de Binah, a semente indiferenciada em Chesed nunca poderia se tornar a árvore diferenciada sem a mão forte de Gevurah. Gevurah canaliza energia espiritual para superar obstáculos e atingir objetivos específicos, e é a força essencial para realizarmos nossa principal missão nesta vida: transformar a nossa natureza.


6) TIFERET (Beleza, Equilíbrio) – Está relacionada com a Coluna Central. Localiza-se abaixo e entre as Sefirot de Chesed e Gevurah. Junto com Chesed e Gevurah, forma a tríade superior do Maguen David (Escudo/Estrela de David). O canal para Tiferet é Yaakov (Jacob) e no corpo humano, está relacionada ao tronco (coração, pulmões, etc.). Tiferet é Beleza porque é o ponto de equilíbrio entre as colunas direita e esquerda, gerando a harmonia, sem a qual beleza nenhuma poderia existir. Também representa a verdade, que vem com esse equilíbrio. Tiferet nos ensina quando compartilhar e como fazê com equilíbrio, e quando receber ou julgar com amor. Representa aquele equilíbrio entre julgamento e misericórdia que permite a um pai disciplinar seu filho pelo amor ao invés de fazê-lo pela força reativa.


7) NETZACH (Vitória, Eternidade) – Situa-se na coluna direita, logo abaixo de Chesed. É um armazém de energia positiva de Chesed, que irradia o Desejo de Compartilhar e se torna o canal dessa energia na medida em que começa a abordar o mundo físico no qual vivemos. É Vitória no sentido de vencer as próprias limitações e Eternidade no sentido de expressar os pensamentos eternamente. É a primeira Sefirá onde há reciprocidade, sendo responsável pela necessidade que o homem tem de se relacionar com o outro. É análoga ao esperma que, em união com o óvulo, irá criar, em última instância, um ser humano individual. Netzach também representa os processos involuntários e o lado direito do cérebro, a emoção, a intuição, onde o processo criativo acontece. Em resumo, Netzach é o artista, o poeta, o músico, o sonhador e o princípio fertilizador masculino. No corpo, está relacionada à perna direita e o canal para energia de Netzach é Moshé (Moisés), porque trouxe a eternidade, a vida eterna, ao universo.


8) HOD (Glória, Esplendor) – Localiza-se na coluna esquerda, abaixo de Gevurah, e no corpo humano corresponde à perna esquerda. O canal para nos conectar com a energia de Hod é Aharon HaCohen (Aarão). Análoga ao óvulo na concepção humana, essa Sefirá inicia a materialização do que aconteceu somente em potencial em Chesed/Netzach, assim como uma mulher dá à luz o que foi concebido em conjunção com o princípio fertilizador masculino. Hod permite que a energia repassada de Netzach seja apropriada e aceitável para quem a recebe, sendo responsável por criar um espaço interno para que se possa identificar com o outro e, consequentemente, aceitar o outro. Assim como dissemos anteriormente que Netzach é o artista, Hod é o cientista, o lógico, o craque da matemática e o contador. Sua qualidade espiritual enfatiza a humildade e o reconhecimento. Hod também controla os processos voluntários e atividades do lado esquerdo do cérebro, o racional, a mente concreta, canalizando a praticidade de Gevurah na psique humana.


9) YESOD (Fundamento, Alicerce) – Conhecida como "receptáculo das emanações", situa-se como um grande reservatório abaixo das oito Sefirot das quais falamos anteriormente. Todas as Sefirot acima emanam sua inteligência e seus atributos para o vasto recipiente de Yesod, onde são misturados, equilibrados e preparados para transferência de um esplendor radiante de influxo divino a uma próxima Sefirá. O canal para nos conectar com Yesod é José (Yoseph), e no corpo humano essa Sefirá está relacionada aos órgãos sexuais. Metaforicamente falando, Yesod é como uma betoneira, aquele caminhão de cimento, que junta água, areia e todos os componentes em sua forma bruta, os mistura e verte uma mistura úmida que, finalmente, endurecerá e se solidificará como cimento, que seria a matéria do nosso universo físico, conhecido como Malchut.


ZEIR ANPIN – Antes de falar sobre a Sefirá de Malchut, é importante explicar o que é Zeir Anpin, que se refere a algumas das Sefirot anteriormente mencionadas. Os antigos Cabalistas explicam que das dez dimensões existentes, seis dimensões em particular (Chesed, Gevurah, Tiferet, Netzach, Hod e Yesod) estão firmemente envolvidas, uma dentro da outra, compactadas em uma dimensão conhecida como Zeir Anpin ou Mundo Superior. Toda a Luz que recebemos em nosso mundo físico vem de Zeir Anpin.


10) MALCHUT (Reino) – A última das Sefirot. Ela contém o mundo da fisicalidade e o nível de revelação. É a única das Sefirot onde a matéria física parece existir. É aqui que a mistura "despejada" por Yesod endurece como pedra, adquire estrutura e assume forma física. Em nosso corpo está relacionada aos pés e o canal para Malchut é o Rei David. Está também relacionada ao mundo da manifestação, da ação, e tem a ver com nossa existência física; comer, trabalhar, dançar, etc. É nesta dimensão que as divergências na atitude humana significam a diferença entre as vidas individuais. É em Malchut que ocorre o maior "Desejo de Receber", porque essa dimensão ¬ nosso universo ¬ é a que está mais distante da fonte de Luz. Por isso, este nosso reino é onde existe maior sentimento de "falta". A Cabala explica ainda que, cada um dos dez níveis das Sefirot também contém mais dez níveis, os quais contêm mais dez, e assim por diante, infinitamente, como fractais. Essa estrutura atua como um prisma que refrata a Luz em várias frequências, gerando a diversidade que compõe o espectro inteiro da criação. Toda criatura neste planeta também está imbuída dessa mesma estrutura, e tudo o que existe em nosso mundo físico, se origina no reino não-físico das Sefirot.
Esses Mundos Superiores são os portais através dos quais a energia espiritual flui para nossa dimensão, e podemos alcança-los através de compartilhar com o próximo, orações, transformação espiritual, meditação e a fé absoluta na Unidade (Eu e o Pai somos Um).
Existe a Sephira invisível, DAAT, localizada próxima à tríade superior. É a sephira que representa o Abismo, a morada de Choronzon.


OS TRÊS VÉUS
AIN (Nada, Inexistência) – Representa a Existência Negativa.
O Imanifesto. Nenhuma palavra do vocabulário humano pode definir tal abstração.
Esta ideia exclui toda a ligação com tempo e espaço.
O AIN não existe ou está. O AIN, simplesmente, "É".


AIN SOF (Sem Fim, Infinito) – Difere do primeiro tão somente no que pressupõe a ideia de tempo e espaço, pela inclusão dos termo SOF (Fim). Constitui também a ideia de Existência Negativa.


AIN SOF AUR (Luz Infinita) – Aproxima-se um passo a mais em direção à apreensão humana, pela inclusão do termo OR (Luz).

Apesar disso, o AIN SOF AUR permanece incompreensível e constitui o terceiro véu de Existência Negativa.





* Velas e Cores


A partir do momento em que, além de trabalharmos com o elemento fogo (a chama da vela), estamos também trabalhando com a magia da cor.

As cores, dentro de uma escala cromática, possuem propriedades mágicas e curativas.

No entanto, de nada adiantará evocar qualquer forma de magia sem antes avaliar friamente todas as possíveis conseqüências de seus resultados, ou sem a certeza de sua real necessidade.

Executar um processo mágico apenas por curiosidade é desperdício de tempo e energia.

A vontade sincera de realizar o ritual é também de grande importância.

De que adianta fazer magia sem ter vontade de buscar os meios adequados, de esperar o momento certo, e de procurar o lugar correto?
O verdadeiro aprendiz não conhece dificuldades como distância e obstáculos naturais.

E é preciso paciência: sempre é necessário lembrar que tudo acontece no seu devido tempo, embora possamos dar algum empurrãozinho.

Por último, o silêncio.

Não existe magia divulgada que costume dar certo.

Os pensamentos que outras pessoas emitem sobre o assunto podem causar nulidade à sua magia.

Todos conhecemos a força do pensamento e as vibrações que ele pode emitir. Portanto, cuidado: magia é poder, intenção e silêncio.


As cores emitem vibrações assim como o som.

E podem ser associadas aos aromas a fim de somar seus efeitos.

Além de acender um incenso ao lado da vela ou usar a essência nas mãos, podemos ungir a vela com a essência ou trabalhar com vela perfumada.


As cores do arco-íris visíveis a olho nu são: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul claro, anil ou índigo e violeta.


Vermelho
Relacionado ao planeta Marte e à nossa energia vital. É a cor do Chakra Básico. Na fogueira dos acampamentos ciganos sua função é gerar paz e proteção ao grupo. Sua vigorosa luz protege a todos do perigo dos ataques dos animais. Simboliza o amor vigoroso, que não existe sem o toque físico ou o sexo. O vermelho é a vida que os cardeais católicos buscam transmitir em suas vestes, como prova do amor de Deus, e como homenagem aos mártires do plano divino.
Vibrações positivas: energia vital, força, vigor, sexualidade, paixão, exuberância, vitória e estímulo.


Alaranjado
Relacionado ao Chakra Esplênico, que se localiza logo abaixo do umbigo. É a cor da sensibilidade, das emoções e da necessidade de servir com sucesso. É também a cor da realeza e da notoriedade. Alguns monges tibetanos usam o laranja par identificar sua predisposição para o serviço da Grande Obra.
Vibrações positivas: nobreza, energia física, glorificação, força realizadora.


Amarelo
Representa Mercúrio, deus e planeta que possui uma versatilidade e rapidez de raciocínio bem maior que a dos demais. É a cor da mentalidade, alegria, animação, da juventude e do intelecto.
Vibrações positivas: alegria, coragem, comunicabilidade, riqueza material, fartura, clareza mental, criatividade, inteligência, lucros financeiros e reconhecimento público.


Verde
A luz do verde enche a natureza de vida após o rigor do inverno.
Está relacionada a toda forma de cura, é repousante, e por isso bastante indicada para os quartos e roupas de cama.
Proporciona a sensação de paz, oferecendo proteção ao ambiente contra as formas de pensamento desarmônicas.
Para o cigano o verde claro simboliza estabilidade, solidez e responsabilidade, além de tudo o que tem profunda relação com o plano material e suas formas de manifestação.
Está relacionado ao Chakra Cardíaco, onde as emoções são trabalhadas. É o equilíbrio do espectro solar.
Vibrações positivas: tranqüilidade, repouso, recuperação, vitalidade, fertilidade, prosperidade, esperança, equilíbrio e vida.


Azul claro
Relacionado ao Chakra Laríngeo, responsável pela comunicação e liberação das emoções. Representa as vibrações de tranqüilidade e serenidade. Dizer que está "tudo azul" é o mesmo que afirmar que está tudo correto, em paz.
Os ciganos simbolizam a imortalidade da alma através do azul.
Vibrações positivas: serenidade, devoção, sinceridade, bondade, tranqüilidade, caridade, força e poder.


Índigo
Relacionado a Júpiter, é a cor da expansão e intuição. É a cor do Chakra Frontal, responsável pela compreensão e clarividência. Está tão ligado à idéia de nobreza que os nobres se distinguem dos demais se dizendo possuir sangue azul.
Vibrações positivas: clarividência, intuição, devoção, compreensão.


Violeta
Relacionado ao planeta Netuno é a cor da espiritualidade e da transmutação. Como agente tranqüilizante, beneficia o sono e é bem-vinda aos quartos dos bebês, em pequenos detalhes da pintura das paredes. Dormir com uma ametista próximo à cabeceira ou embaixo do travesseiro, além de propiciar um sono tranqüilo, ajuda a lembrar dos sonhos. O violeta mistura-se ao branco para resultar no lilás ou lavanda. Traduz delicadeza e jovialidade, é calmante e uma cor indicada para ser utilizada em templos e escolas iniciáticas.
Leonardo da Vinci dizia que o poder da meditação é dez vezes maior sob a luz violeta.
O Conde de Saint Germain, Mestre do Sétimo Raio Cósmico, usava esta cor para beneficiar doentes e devolver-lhes a saúde.
Vibrações positivas: acalma, favorece a meditação e o relaxamento físico, acaba com a depressão e a insônia. Realiza as transformações necessárias ao equilíbrio do ser humano.


Cores secundárias e terciárias
Além das cores do espectro solar, algumas cores secundárias e terciárias também são utilizadas em rituais.


Púrpura
Cor da nobreza, que proporciona uma aura de prestígio social e inteligência. Está relacionada ao planeta Júpiter em seu aspecto mais positivo. Rege assuntos ligados à filosofia e à religião, e transmite dignidade, sabedoria, espiritualidade e ideais elevados. Favorece a imaginação e a meditação.
Vibrações positivas: elevação, sucesso, prestígio social, realização dos desejos mais profundos e elevados.


Marrom
Traduz a energia mais positiva de Saturno. Por isso, está ligada ao trabalho, à terra, estruturação, disciplina, praticidade e responsabilidade. Os ciganos relacionam-na ao outono, quando a última folha que cai de uma árvore anuncia a energia do inverno que chega. É neutra e fria ao mesmo tempo, por isso todo os assuntos a que diz respeito se resolvem lentamente.
Vibrações positivas: segurança, lucros com o trabalho, propriedades, terra, solidez, praticidade, raciocínio baseado na lógica e não na emoção.


Dourada
A luz da vela dourada reproduz a intensidade do brilho solar sobre os metais. É a mais pura tradução de força e vitalidade depois do vermelho. Os rituais em que se usa a luz do Dourado visam harmonizar as relações dos seres humanos com os seres ascensionados, anjos e espíritos elevados que estão diretamente ligados a Deus na grande missão de encaminhamento da humanidade.


As alianças que selam as uniões matrimoniais devem ser de ouro amarelo, e não branco. O dourado das jóias reforça a vitalidade e ajudam a purificar o sangue. O anel de ouro usado no dedo anelar acende a linha do sol, que brota deste dedo, aumentando as chances de sucesso profissional daqueles que o usam.
Vibrações positivas: vitalidade, harmonia, coroamento de boas intenções com a ajuda dos seres iluminados.
Prateada
A luz da vela prateada favorece nos rituais em que se busca a proteção de espíritos e seres iluminados contra as correntes energéticas de má vibração.
Vibrações positivas: proteção e segurança.


Branca
Reflete a vibração feminina da Lua, favorecendo a todos os assuntos que tenham ligação com o poder emocional e mental do ser humano. É usada para questões familiares. Está relacionada à inocência e à pureza em todo os sentidos.
Vibrações positivas: pureza de espírito e de pensamento, inocência, sinceridade, paz, modéstia, bondade, simplicidade, questões familiares.

Preto
É a ausência de cores. Simboliza a noite e as trevas, sendo por isso, a cor que antagoniza a luz branca do dia. Na Alquimia, o negro simboliza tanto a morte como a terra onde somos sepultados, significando putrefação e morte. O negro também significa a vida nova que a Terra guarda em seu interior e sua escuridão. Neste sentido, representa silêncio, proteção e o inevitável estágio de crescimento a que estão impostos os seres vivos. Por isso, Sara, que é a própria representação da Terra, é negra.
Ao trabalhar com a luz negra você estará lidando com uma energia que nega a essência energética do branco e, neste aspecto, poderá ser maléfica e limitadora. Uma vela negra representará sempre a perversão dos sentimentos e dos pensamentos, das atitudes e os desejos mais mesquinhos.
Vibrações positivas: no vestuário, confere proteção e isolamento, impedindo a troca de energias.


Poder do número 7



Quem
         ainda duvidava do poder do número 7, agora deve se render sem mais delongas.

Se até o salário mínimo já foi definido em função do 7, símbolo de sorte na numerologia cabalística, então não há mais como negar que há algo de estranho com esse número.

Todos esses valores somam sete e dariam muito mais sorte ao trabalhador.
em relação ao salário mínimo, só um milagre.

Por isso, quem já quiser tomar uma atitude a respeito tem agora um forte aliado para se aprofundar nos poderes ocultos desse número: é o livro O SETE E A ENERGIA CÓSMICA, de Gilberto.


Segredos são guardados a sete chaves, existem sete notas musicais, o arco-íris tem sete cores, a semana tem sete dias e vai por aí afora.

Observando essa predominância do sete, Cabral se convenceu de que isso não poderia ser mera coincidência.

Após longa pesquisa, concluiu que a mística do sete guarda os maiores segredos da história do homem.

Para ele, não pode ser obra do acaso o fato de termos, por exemplo, sete glândulas endócrinas, sete sistemas biológicos e psicológicos.

Certo de que tudo está interligado, o autor vai além: relaciona chakras, pecados e virtudes capitais a esses e a outros elementos, chegando a resultados supreendentes.


Energia é a palavra-chave. Segundo Cabral, o comprimento da onda determina a glândula correspondente.

Assim, o chakra básico (genésico), localizado na raiz da coluna vertebral, que corresponde à cor vermelha e à nota musical dó, relaciona-se às gônadas e ovários e está vinculado à energia mais densa, de maior comprimento de onda.

Já o chakra coronário, que fica no alto da cabeça e corresponde à cor violeta e à nota si, vibra em uma faixa mais sutil, de menor comprimento de onda, e se relaciona à sétima glândula - hipotálamo - que atua sob o comando da vontade.


De acordo com os estudos do autor, os sentidos também são sete e não cinco - como aprendemos na escola.

Segundo ele, não é à toa que o sexto sentido - a percepção - está relacionada ao sexto chakra, onde, de acordo com místicos das mais diversas tradições - se localiza o terceiro olho, sede da intuição.

Para esclarecer todas as dúvidas que você ainda tem sobre o assunto é só ler O SETE E A ENERGIA CÓSMICA e usar o sétimo sentido.

Qual é ele? O que posso adiantar é que, usando este sentido com humildade e determinação, você vai deixar o chakra coronário trabalhar e poderá alcançar a sabedoria e o bom senso necessários para atingir o êxtase.

Se o leitor conhece pouco ou nada sobre o assunto, vai se deleitar porque todas as idéias do livro são passadas de forma cristalina, aproveitando situações comuns vividas pela família do escritor durante uma viagem. Dominando os ensinamentos do sete, você entrará em sintonia com a energia cósmica e terá maturidade para transformar sua vida.


Você é exatamente aquilo que pensa que é


Cientistas pesquisaram,
                                  pesquisaram e provaram por A+B, que o Q.E. (Quociente Emocional) é o maior responsável pelos nossos sucessos ou fracassos. O Q.E. (Quociente Emocional) pode ser desenvolvido e estimulado, ao contrário do Q.I (Quociente de Inteligência).

O problema é que sempre mediram nosso Q.I., deixando de lado o aspecto emocional.

Entenda-se por Inteligência Emocional o uso intencional de suas emoções agindo a seu favor, com isso produzindo resultados positivos.
Segundo o Dr. Hendrie Weisinger nossa inteligência emocional pode ser desenvolvida, principalmente, por estes três meios:

01. Amplie sua autoconsciência. Procure perceber o modo como você faz suas ponderações e avaliações, sua atuação em relação aos colegas de trabalho ou atendimento a seus clientes. Basicamente, procure prestar atenção em seus atos e sentimentos, lembre-se que a percepção que os outros têm de nós é muito diferente de nossa autopercepção, ou seja, a forma que nos vemos é, completamente, diferente da que forma com que os outros nos vêem. Um exemplo é a velha história da fita de vídeo ou da fotografia. É incrível a quantidade de pessoas que não se reconhecem ou que acreditam não serem fotogênicas. Para ampliar a autoconsciência é preciso realizar autocríticas regularmente, mas de uma maneira ordenada. Escreva no papel as percepções que tem de si mesmo e pergunte a alguém em que você confie e que admire se a forma como os outros lhe vêem não é muito diferente da forma como você se vê. É um exercício bastante enriquecedor, vale a pena experimentar, mas esteja aberto a críticas e sugestões. O feedback é sempre um presente.

02. Controle suas emoções. Procure redirecionar sua energia emocional para buscar resultados positivos em todas as suas situações de vida. Pratique exercícios como desenvolver diálogos internos mais construtivos, procurar tornar um hábito ser um bom "solucionador de problemas". Controle sua excitação, pois o corpo fala e pode demonstrar raiva, ansiedade, desânimo, desinteresse e uma série de atos que podem prejudicá-lo. Faça do entusiasmo e bom humor grandes aliados em seus combates diários. Neste ponto vai ficar claro que você pode ser seu melhor amigo, bem como seu maior inimigo. Saiba que um pensamento é apenas um pensamento, o qual pode ser modificado e que emoções como ressentimento, excesso de críticas e culpa de forma exagerada são muito prejudiciais a sua carreira. Lembre-se que a vida é feita por relacionamentos e são suas emoções que os regem. Aprender a controlar e, principalmente, a gerir suas emoções é um enorme diferencial neste novo mundo competitivo. O verdadeiro poder está na capacidade de amar a si mesmo, bem como saber distribuir e compartilhar este amor. A vida é relativamente simples, mas o ser humano é extremamente complexo.
03. Aprenda a se automotivar. Ainda segundo o Dr. Hendrie, temos quatro grandes fontes de automotivação. São elas:
· Você mesmo com suas crenças e atitudes. Você é exatamente aquilo que pensa que é. A frase "não sou bom o bastante" não deve fazer parte do seu vocabulário. Todos nós somos dotados de uma capacidade enorme de aprender, aliás, o aprendizado, o conhecimento é o que nos diferencia dos outros animais. O problema é que pensamos que sabemos muito e fazemos muito pouco, ou como diz a consultora Inês Cozzo "saber e não fazer, é ainda não saber." Mais do que motivação o que existe é automotivação, porque você só faz se você quiser, se houver comprometimento. Atitudes podem ser mudadas, mas nunca esqueça que são elas que lhe fazem feliz ou infeliz, realizado ou fracassado, tudo é uma questão de escolha e ninguém pode ou deve escolher por você.
· Pessoas a sua volta. Busque apoio e incentivo em amigos e parentes. Fuja dos pessimistas de plantão, eles estão bem próximos dizendo o quanto tudo está errado, porém fazem pouco para mudar a situação. Muitos pessimistas se auto-rotulam de realistas, mas na verdade o novo e o desconhecido os amedrontam. Seja seletivo em relação a suas amizades, o que não quer dizer, que você deve ser preconceituoso, mas sim que deve procurar ter em sua equipe pessoas positivas, de alto astral e que iluminem o ambiente. Nos momentos de crise, elas fazem a diferença, são mais dispostas a enfrentar novos desafios e tendem a ter melhores resultados.
· Mentor emocional. Tenha uma figura-modelo real ou fictício, alguém que realmente lhe inspire. Afinal, todos temos momentos de desânimo, apatia, aquela sensação de que nada vai dar certo. Pense em alguém que você admira, seja um ente querido, um grande atleta ou empresário. Você acha que foi fácil para ele? Não. Houve crises, fracassos, derrotas. A diferença: eles souberam levantar, compreenderam que a adversidade faz parte da vida e não pode ser evitada, mas sim compreendida. Use esses exemplos de vida como parâmetros, se eles conseguiram, por que você não pode conseguir também?
· Ambiente e instalações. Transforme o seu local de trabalho em algo alegre e agradável. Fatores como o ar, iluminação, cores e decoração fazem parte dos "detalhes" que nos levam ao sucesso. No seu local de trabalho evite cores escuras, use cores alegres, sempre que puder mude o ambiente físico com uma nova decoração, troque os móveis de lugar, muitas vezes nem é preciso muito investimento para mudar. Nesse aspecto, as mulheres são campeãs. Pergunto: quantas vezes sua mulher fez você mudar a estante e o sofá da sala somente para mudar um pouco o ambiente? Elas são eternas insatisfeitas, o que é muito bom, pois é assim que se muda o mundo. Lembre-se: onde se ganha o pão, o solo é sagrado. Transforme o seu local de trabalho em um refúgio aconchegante, um lugar agradável, ideal para se buscar inspiração.
A inteligência emocional é algo que pode ser aprendida e aperfeiçoada, pois quando estamos motivados enfrentamos crises e obstáculos com muito mais coragem e determinação, somos mais criativos e propensos a levar nossas ações até um bom e feliz fim.





Cromoterapia - Cor Preto: A influência e os efeitos



O preto é a ausência da forma.

Representa a decomposição simbólica do barro (solo fértil) e a imensidão do útero universal.

É condutor e portador da luz, guardando-a.

É o mistério da vida.

É a estrutura cósmica sem delimitação.

Representa o caos com ordem.

É o princípio elétrico, ausência de forma, é o aquecedor da vida, morte e o renascimento espiritual.

É o vácuo, mas também a matriz aonde vai se formar a luz. Representa a raiz das energias dos ancestrais.

É associado a Lúcifer. .



A cor preta simboliza a energia telúrica (Terra). É uma cor que não doa nem recebe, não proporcionando troca de energias. Quando você caminha sobre uma calçada de pedras portuguesas (pretas e brancas) em dias ensolarados, as pedras pretas ficam insuportáveis de serem tocadas pelo excesso de calor acumulado.


Quando se fala na linguagem das cores, o preto traz atmosfera silenciosa com um efeito repulsivo, isto é, de medo e com uma imagem espiritual da morte. Às vezes nos parece uma cor invisível e na prática, achamos que ela pertença a um juiz, um padre ou até ao demônio.

A cor preta simboliza o extremo, o mundo visível transformando-se em invisível, espiritual, que nos remete à escuridão física e espiritual.
A extremidade escura toca o ponto da noite, da treva sagrada.


Todas as experiências se ligam ao preto.
É lúcido, mas transparente, facilmente acessível ao impacto positivo e negativo.
Na escala das cores, situa-se no final do vermelho e começo do violeta.
No passado, o cinema retratava às vezes uma temática deprimente, mostrando pessoas à beira de um colapso nervoso, vestindo preto.

À medida que o seu estado emocional ia melhorando as cores à sua volta suavizavam-se.
Quanto aos trajes, há algum tempo atrás os homens usavam roupas escuras, quase sempre pretas para seus principais compromissos.
O homem tinha que possuir uma roupa preta para atender compromissos sociais desde uma festa até um funeral. Hoje tudo mudou e os homens usam roupas com cores que refletem sua individualidade.
As mulheres também costumam usar o preto numa série de situações, porém, muitas o evitam porque as faz ficarem pálidas. As mulheres deveriam reduzir o excessivo uso desta cor.


O preto é a cor para a omissão. As pessoas usam o preto para serem discretas. As mulheres gordas “escondem-se” muitas vezes atrás do preto, esperando parecer mais magras. Ainda que a cor preta possa esconder algumas evidências do excesso de peso, também esconde os traços bonitos da mulher.

O preto tende a esconder o traço mais atraente da maior parte das pessoas: o rosto. Essa cor faz o sorriso parecer desanimado e os olhos sem brilho nem vitalidade. Segundo Ruth Berger no livro “A aura e suas cores”, se a mulher gorda usasse cores vivas e agradáveis, se transformaria numa pessoa mais juvenil, feliz e teria menos receio das críticas.


O preto é muito usado nos funerais porque se trata de um período de depressão causado pela perda da pessoa. Na China, os funerais usam a cor branca, por acreditarem que a pessoa falecida foi para um lugar feliz, alcançando uma elevação social e espiritual.


Algumas vezes o preto pode parecer elegante. Só que muitas vezes esta aparência é causada por outros fatores, tais como o brilho e o esplendor que emana da pessoa que está usando essa cor. O brilho poderia ser mais pronunciado se essa pessoa estivesse usando outra cor.


Muitos jovens gostam de trajar o preto com frequência. Ela faz com que os jovens formem grupos estanques (fechados), impedindo que interajam.


A cor preta faz parte do primeiro chakra como a cor vermelha. Por isso, faz com que as pessoas tenham a sensação de verticalidade, aumento de agilidade e opressão. Daí as danceterias utilizarem em demasia as cores preta e vermelha.


As mulheres orientais usam muito o preto para guardarem sua sexualidade.


Comece o Ano Novo longe dos: Vampiros de Energia



Todos nós os conhecemos!
Sabemos como são!
Como se vestem!
E como agem!
E seus propósitos: sugar o sangue de suas vítimas, pois só assim eles sobrevivem.
De quem estamos falando?

É claro que dos "Vampiros dos filmes", o Conde Drácula e seus amigos, seres errantes de capa preta e grandes dentes, ávidos por sangue (ou energia vital), e que andam pelas sombras em busca de suas vítimas que, na maioria das vezes, não percebem sua presença ou atuação maléfica, mesmo que estejam muito próximos. Aí, o filme termina e os vampiros desaparecem, certo? Errado!

Existe um tipo de vampiro que é de carne e osso, e que convivemos diariamente. Estamos falando dos "Vampiros de Energia”, pessoas de nosso relacionamento diário. Pode ser nosso irmão (a), marido/esposa, empregado, familiar, amigo de trabalho. vizinhos, gerente do banco, ou seja qualquer pessoa de nosso convívio, que esta roubando nossas energias, para se abastecer. Eles roubam energia vital, comum no universo, mas que eles não conseguem receber.
Mas, por que estas pessoas sugam nossa energia, afinal? Bem, em primeiro lugar a maioria dos Vampiros de Energia atuam inconscientemente, sugando a energia de suas vítimas, sem saber o que estão fazendo.
O vampirismo ocorre porque as pessoas não conseguem absorver as energias das fontes naturais (cósmicas, telúricas, etc), tão abundantes, e ficam desequilibradas energeticamente. Quando as pessoas bloqueiam o recebimento destas energias naturais (ou vitais), elas precisam encontrar outras fontes de energia mais próxima, que nada mais são do que as outras pessoas, ou seja, você.
Na verdade, quase todos nós, num momento ou outro de nossas vidas, quando nos encontramos em um estado de desequilíbrio, acabamos nos tornando vampiros de energia alheia.


Tipos de vampiros:
Mas, como identificar estas pessoas, ou estes vampiros? Em estudos feitos, foram identificados os seguintes tipos de vampiros (você provavelmente conhece mais de um):


• Vampiro Cobrador


• Vampiro Crítico


• Vampiro Adulador


• Vampiro Reclamador


• Vampiro Inquiridor


• Vampiro Lamentoso


• Vampiro Pegajoso


• Vampiro Grilo-Falante


• Vampiro Hipocondríaco


• Vampiro Encrenqueiro


Quais as principais características deles? Como combatê-los?


a) Vampiro Cobrador: Cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, já vem cobrando o porque não lhe telefonamos ou visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas. O melhor a fazer é usar de sua própria arma, ou seja, cobrar de volta e perguntar porque ele não liga ou aparece. Deixe-o confuso, não o deixe retrucar e se retire rapidamente.


b) Vampiro Crítico: é aquele que critica a tudo e a todos, e o pior que é só critica negativa e destrutiva. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado de alma escuro e pesado e abrirá seu sistema para que a energia seja sugada. Diga "não" às suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nesta vibração. O melhor é cair fora e cortar até todo o tipo de contato.


c) Vampiro Adulador: é o famoso "puxa-saco". Adula o ego da vítima, cobrindo-a de lisonjas e elogios falsos, tentando seduzir pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas da aura para sugar a energia.


d) Vampiro Reclamador: é aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida do governo, do tempo, etc. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. E o mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. Melhor tática é deixá-lo falando sozinho.


e) Vampiro Inquiridor: sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo, e não dá tempo para que a vítima responda, pois já dispara mais uma rajada de perguntas. Na verdade, ele não quer respostas e, sim, apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos. Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente, e procure se afastar assim que possível.


f) Vampiro Lamentoso: são os lamentadores profissionais, que anos a fio choram sua desgraças. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. È sempre o coitado, a vítima. Só há um jeito de tratar com este tipo de vampiro, é cortando suas asas. Corte suas lamentações dizendo que não gosta de queixas, ainda mais que não elas não resolvem situação alguma.


g) Vampiro Pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos, com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades. Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado, e, portanto, vulnerável. Saia o mais rápido possível. Invente uma desculpa e fuja rapidamente.


h) Vampiro Grilo-Falante: a porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala, absoluto, durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá embora.


i) Vampiro Hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova. Adora colecionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois sente-se péssimo.


j) Vampiro Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre a sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar-lhe a energia. Não dê campo para agressividade, procure manter a calma e corte laços com este vampiro.


Bem, agora que você já conhece como agem os Vampiros de Energia, vá a caça deles, ou melhor, saia fora deles o mais rápido possível. Mas, não esqueça de verificar se você, sem querer, é obvio, não é um destes tipos de Vampiro.