CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

OKE




Oke: Orishá dos morros, das montanhas e das alturas (elevações) da terra. Representa a perfeição do estado primordial do homem que nasce de Olodumare e retorna a Ele. 

É o simbolismo dos mistérios de Olofín e a firmeza da mãe terra. 

Com seu otá, se amassam as ervas e faz-se o machuquilho (Ashé) do Orishá e qualquer tipo de pó.

Seu culto advém de Abeokuta e Ibadán, onde se adorava o piso coberto com uma xícara pintada de branco, com um orifício em sua parte superior por onde se imolavam os animais. 

A xícara somente se destapa para utilizar a Oke. Como guardião de Ibadánna guerra com Ifé se refugiou em uma montanha de Oshuntá. 

Seu nome advém do Yorubá Òké (altura, elevação, grandeza).

Forma uma importante trilogia com Oggué e Oricha Oko, com quem regem todos os movimentos da terra. 

Irmão de Oxossí e Inlé porém inseparável de Obatalá. 

Vive no chão diante do canastillero, pois em algumas casas de Cuba o colocam junto a Obatalá e em outros casos, o colocam dentro da sopeira deste. 

É um Orixá de fundamento, não se assenta, se recebe em toda consagração de Osha. 

Os filhos de Yemanja o recebem sobre o ombro esquerdo.

Seu receptáculo é uma freidor plano, que contém um único otá, que é de forma redonda e plana, de cor branca, negra ou caramelo, e se cobre com algodão. 

Se oferta a Oke o mesmo que a Obatalá, e a Oke lhe correspondem suas cores e números de vibração. 

Não possui Elekes e fala por diloggún em Eyeunle Meyi. 


Seus Ewe são o alacrancillo, bejuco guaro e a candelilla.

Não tem saudação especifica, podendo se saudar assim: ¡Maferefún Oke



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