Aspectos Gerais
DIA: Quinta-feira.
DATA: 5 de outubro.
METAL: Estanho.
CORES: Verde e branco. verde e rosa, ou amarelo, marrom
GUIA: 01 conta verde e 01 conta branca
QUIZILIA: ventania, jiló.
OFERENDA: Pipoca, lingüiça de porco frita, figo e opeté de batata inglesa esmagada com uma pitada de azeite-de-dendê, a qual se dá forma de um cone.
Canjiquinha, pamonha, inhame, bolos de feijão e arroz, farofa de fubá; abacate.
Bebida: aluá, batida de mel.
COMIDAS: Fumo, mel, milho vermelho, espigas regadas com mel.
BEBIDAS: Aluá água de coco, gengibre, rapadura ralada e água de coco, cachaça de alambique, vinho tinto ou branco, melaço de cana.
SÍMBOLOS: Haste ladeada por sete lanças com um pássaro no topo (árvore estilizada).
FERRAMENTAS: coqueiro, muleta, bisturi, cágado, moedas e búzios.
ELEMENTOS: Floresta e plantam selvagens (terra).
REGIÃO DA ÁFRICA: Iraó.
TOQUE: Ijexá.
PEDRA: Esmeralda.
FOLHAS: Peregun, são-gonçalinho, garobinha-mas todas as folhas são de Ossaim.
Amendoim: Ossaim aprecia muito e adora saboreá-lo torrado, sem casca.
O amendoim fornece um bom óleo para luz e também para a cozinha. Suas sementes são estimulantes e fortalecem as vistas e a pele, além de ser em excelente afrodisíaco. Nos rituais, é empregado cozido e utilizado em sacudimentos, com excelentes resultados.
Coco de Dendê: É conhecido entre os Yorubás como Adin. Sua semente, desprovida da polpa, fornece um óleo branco, sólido, e serve para substituir a manteiga. É a chamada manteiga de karité. Este coco é muito prestigiado pela medicina caseira, pois debela cefaléias, anginas, fraqueza dos órgãos visuais e cólicas abdominais.
Erva de Passarinho: É muito aplicada principalmente no abô do orixá, nas obrigações renovadas anualmente e nos abô de babalossaim. Nas renovações, esta planta é a duodécima folha que completa o ato litúrgico renovatório. Na medicina popular, esta planta é empregada com sucesso absoluto, contra as moléstias uterinas, corrimentos e também para dar fim às úlceras. As folhas e flores são usadas em caso de diabetes, hemoptises e hemorragias diversas.
Erva de Santa Luzia: Muito usada nas obrigações de cabeças, ebori, lavagem de contas, feitura de santo e tiragem de zumbi. De igual maneira, também se emprega nos abô, banhos de descarrego ou limpeza dos filhos dos orixás. A medicina popular a consagrou como um grande remédio, por ser de grande eficácia contra o vício da bebida. O cozimento de suas folhas é empregado contra doenças dos olhos e para desenvolver a vidência.
Gitó – carrapeta: Sua utilização se restringe ao uso litúrgico e ritualístico. É largamente empregada nos banhos de limpeza e purificação do orixá. Usada também em banhos de cabeça para desenvolver a vidência, audição e intuição. A medicina popular aplica-a na cura de moléstia dos olhos, porém em lavagens externas.
Guabira: Aplicada em todas as obrigações de cabeça, nos abô de uso geral e nos banhos de purificação e limpeza dos filhos dos orixás. A medicina caseira a indica no sentido de pôr fim aos males dos olhos conjuntivites. Em banhos, favorecem aos que sofrem de reumatismo e devem ser feitos em banheiras ou bacias, sendo mais ou menos demorados.
Lágrima de Nossa Senhora: É usada nas obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de descarrego ou limpeza. O povo a indica como excelente diurético, em chá. Os banhos debelam o reumatismo e reduzem as inchações. As folhas e as sementes são indicadas para banhar os indicadas para banhar os olhos, propiciando bem-estar. A aplicação deve ser feita pela manhã, após ter deixado o banho ficar na noite anterior sob o sereno. Retire antes do sol nascer e aplique sobre os olhos.
Narciso dos Jardins: Entra nos trabalhos em razão de ser suporte para o fetiche de Ossaim, para o assentamento. Para ser utilizada, plante-a em um pote, no canto do vegetal, coloque o fetiche e por dentro do pote prenda o pé do fetiche com um pouco de tabatinga deixa-se secar em lugar longe de correntes de vento para que possam ter perfeita fixação. Quando estiver seco, o trabalho procede-se com o sacrifício da ave correspondente ao orixá da folha (o galo), deixando o ejé banhar todo o fetiche. Acrescente fumo de rolo, banhe todo o fetiche com vinho moscatel e mel de abelhas, separadamente. Ao terminar, coloque o pote, com um abrigo circular por cima, e leve-o para cima do telhado do terreiro, lado esquerdo de casa e direito de quem a olha de frente. Não possui uso na medicina popular, pois é tida como planta venenosa.
Quebra-pedra, mamona, pitanga, jurubeba, coqueiro, café
ODU QUE REGE: Iká.
ILEKÉ: Verde rajado de amarelo.
DOMÍNIOS: Medicina e liturgia através das folhas. Mata virgem, o axé das ervas o que faz:dá força curativa às ervas medicinais.
Quem é: o curandeiro, o mago dono da força das plantas.
SAUDAÇÃO: Ewé ó!, Eueu ou Èwe Èwe Asa
AVE: Galo carijó, pombos, Galo cinza com vermelho.
QUATRO PÉS: Qualquer cor menos preta.
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