Ibêji (do iorubá Ìgbejì, "gêmeos") é o protetor dos gêmeos.
Dá-se o nome de Taiwo ao primeiro gêmeo a nascer e o de Kehinde ao segundo.
Cada gêmeo é representado por uma imagem.
Os Yorùbá colocam alimentos sobre suas imagens para invocar a benevolência de Ìbejì. Os pais de gêmeos costumam fazer sacrifícios a cada oito dias em honra ao Òrìsà.
O animal tradicionalmente associado a Ibêji é o macaco Colobus polykomos, ou "colobo real".
Pelas manhãs eles ficam acordados em silêncio no alto das árvores, como se estivessem em oração ou contemplação, daí serem considerados mensageiros dos deuses, ou capazes de escutar os deuses.
A mãe colobo quando vai parir, afasta-se do bando e volta apenas no dia seguinte das profundezas da floresta trazendo seu filhote (que nasce totalmente branco) nas costas.
O colobo é chamado em iorubá de edun oròòkun, e seus filhotes são considerados a reencarnação dos gêmeos que morrem, cujos espíritos são encontrados vagando na floresta e resgatados pelas mães colobos.
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