O crescimento das igrejas salvacionistas no Brasil, de natureza evangélica, tem promovido o preconceito e a perseguição religiosa face às religiões de matriz afro-descendente no Brasil, recuperando um clima de temor que imperou durante séculos no seio das comunidades religiosas do Candomblé (em maior grau do que a Umbanda, nascido em clima de maior abertura).
A ausência de uma instituição central representativa do Candomblé e a falta de reconhecimento do Candomblé como religião por parte do governo brasileiro (diferentemente do que acontece em Portugal, onde existe um órgão central que conquistou o reconhecido do Candomblé como religião – Comunidade Portuguesa do Candomblé Yorùbá) levam a que os fiéis do Candomblé e a própria religião continuem a estar associados a práticas demoníacas.
É necessário, pois, que o Estado Brasileiro promova uma política de controlo e combate à perseguição religiosa de que os cultos afro-brasileiros são ainda alvos privilegiados.
Sítios na internet como o Intellectus, que demonizam e violentam verbalmente as religiões de matriz africana, deveriam ser encerrados.
É preciso fazer mais e melhor no combate pela igualdade religiosa.
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