- Carol Nascimento - A Tarde On Line
“O verão chegou!” Em qualquer outra cidade do país esta frase pode significar apenas temperaturas mais altas e um céu azul da cor do mar.
Mas na Bahia a coisa é diferente.
Quando o sol fica mais forte é hora de aquecer os pés e os quadris para o Carnaval, ou melhor, para janeiro, fevereiro, abril, maio, junho... Porque na capital baiana os festejos populares - religiosos ou não - estendem-se durante todo o ano.
Pelo menos uma data comemorativa é celebrada a cada mês nas ruas, terreiros e outros espaços.
Mas é de dezembro a março, durante a estação mais aguardada, quando os sons dos tambores e dos trios elétricos já começam a correr no sangue de turistas e baianos, que as festas se concentram.
Como o verão, oficialmente, só começa no final do último mês do ano, a festa de Nossa Senhora da Conceição, no dia 8 de dezembro, é alardeada como ponto de largada para o calendário das chamadas festas de Largo. Mas não é preciso esperar tanto.
Como o sol e o calor já estão aí, vamos celebrar! O A Tarde On line preparou um roteiro completo para você, tendo como marco inicial o Dia da Baiana, que reunirá na sexta-feira cerca de 400 baianas do acarajé no Pelourinho.
A data abre oficialmente o ciclo de festas populares de Salvador. E em todas as elas - sejam em homenagem aos santos católicos, aos orixás do candomblé ou simplesmente profanas – a música, a alegria e o sincretismo já confirmaram presença.
AS FESTAS DO VERÃO
(fonte: Emtursa)
25 de novembro :: DIA DA BAIANA
O calendário oficial das festas populares da cidade, organizado pela prefeitura, não poderia começar de outra maneira que não fosse o desfile daquelas que são o cartão-postal vivo da cidade: as baianas do acarajé. Cerca de 400 delas irão inundar as ruas do Pelourinho de flores, alfazema, rendas brancas e colares de contas dos orixás nas festividades que comemoram a data. A programação tradicional no Centro Histórico, que acontece há mais de 10 anos, inclui missa na Igreja de N. S. do Rosário dos Pretos, ponto alto da festa, e manifestações culturais no Memorial das Baianas que todos os anos reúne além de políticos a Associação Baiana de Acarajé (ABA) e a Federação Baiana de Culto Afro. Tradicionalmente após a missa, as baianas participam de um café da manhã e, em seguida, seguem em cortejo para o Memorial das Baianas, localizado no Belvedere da Praça da Sé, onde caem no samba para comemorar a homenagem.
26 de novembro :: CAMINHADA AXÉ
A 15ª edição da caminhada performática sai às 17h do bairro de Ondina e segue até o Farol da Barra. Idealizado para comemorar o Dia do Folclore, o desfile reúne milhares de artistas de quase 50 grupos de dança e de entidades tradicionais e populares de vários municípios baianos. Este ano a caminhada será aberta pelos alunos da Escola de Dança da Fundação Cultural com uma coreografia de dança africana. Participam do desfile cerca de 2.500 pessoas, assistidas por um público que atingiu, no ano passado, cerca de 25 mil.
2 de dezembro :: DIA DO SAMBA
Em sua 35ª edição, a data presta homenagem ao mineiro Ary Barroso. Autor de “Na Baixa do Sapateiro” e “Aquarela do Brasil”, foi o primeiro compositor brasileiro a se tornar conhecido fora do país. O Dia do Samba foi instituído pela Câmara Municipal de Salvador nos anos 40 e celebra o ritmo musical que nasceu na Bahia com apresentações de sambistas e cantores no Pelourinho. A festa costuma começar às 18 horas. Em 2004, passaram pelo palco montado no Terreiro de Jesus os cantores Jair Rodrigues, Emílio Santiago, Paulinho Boca de Cantor, Mariene de Castro, Nelson Rufino, Gal do Beco, Aquarela do Samba, dentre outros. O evento, gratuito, reuniu cerca de 4 mil pessoas..
02 a 05 de dezembro :: FESTA DOS PESCADORES
Manifestação religiosa do candomblé, os rituais começam à tarde, com a lavagem da Pedra de Iemanjá, na praia da Boca do Rio, e seguem com uma procissão para a entrega de presentes no mar em agradecimento ou em devoção à princesa orixá. A festa estende-se noite afora com música e barracas de comidas e bebidas variadas. A festa é realizada pela Colônia de Pescadores da Boca do Rio.
04 de dezembro :: FESTA DE SANTA BÁRBARA
As homenagens para Santa Bárbara (madrinha dos bombeiros e padroeira dos mercados na Igreja Católica) ou Iansã (santa guerreira, senhora dos raios, dos ventos e trovões no candomblé) duram três dias e começam com uma missa festiva na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, seguida de procissão pelas ruas do Centro Histórico até a sede do Corpo de Bombeiros, na Barroquinha. Com o encerramento da festa religiosa, o Mercado Popular de Santa Bárbara, na Baixa dos Sapateiros, recebe a parte profana da celebração, com música, bebida e a distribuição do tradicional caruru, oferecido pelas filhas de Iansã.
08 de dezembro :: FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA PRAIA
A padroeira dos baianos torna a data uma das principais do calendário. Os festejos tipicamente religiosos, realizados desde 1549, começam ainda no final de novembro com a novena que acontece todas as noites na matriz da Igreja da Conceição da Praia, na Cidade Baixa. Na manhã do dia 8, tem missa campal em frente à igreja da Conceição da Praia, seguida de procissão. Como não poderia deixar de ser, a tradicional festa de largo, nas imediações do Mercado Modelo, com barracas de comidas típicas e bebidas une-se à devoção religiosa.
Na mesma data, a segunda edição da festa Conceição Light traz para o palco do Bahia Marina (Avenida Contorno) Daniela Mercury, Timbalada, Capital Inicial e Gilmelândia em 10 horas de música. A entrada custa R$40.
13 de dezembro :: FESTA DE SANTA LUZIA
As comemorações em louvor da padroeira dos olhos acontecem no Largo do Pilar, na Cidade Baixa, onde está localizada a fonte de águas tidas como milagrosas e que nascem em pedras do subsolo. Novena, missa solene na Igreja de Santa Luzia, procissão e festejos de largo compõem a programação. Milhares de fiéis vão ao local molhar os olhos com a água da fonte para proteger a visão ou curar os seus males.
14 a 25 de dezembro :: FESTAS NATALINAS
Procurando transformar a data em um marco do calendário turístico de Salvador, desde 1997 a prefeitura elabora uma programação especial para o Natal. A cidade é decorada com presépios vivos e enfeitada com luzes, em especial os prédios do centro histórico. Ali, são realizadas apresentações de grupos musicais, baile pastoril, peças infantis e ternos de reis, folguedos, orquestras de sino, exposição de santeiros, feira de artesanato, além de barracas com a Ceia de Natal. O destaque fica por conta do coral de crianças, de sete a 13 anos, que ocupa todas as janelas do Palácio Arquiepiscopal e Santa Casa da Misericórdia. Inicialmente eram cerca de 70. Hoje, já são mais de 200. As comemorações acontecem sempre no Centro Histórico, na Praça da Sé. A programação completa, ainda não atualizada, poderá ser encontrada no site oficial da prefeitura: www.natal.salvador.ba.gov.br.
01 de janeiro :: BOA VIAGEM E PROCISSÃO DE NOSSO SENHOR DOS NAVEGANTES
Tradição que remonta a meados do século XVIII e uma das mais bonitas da cidade, acontece na virada do ano, quando o povo dá continuidade às comemorações do Ano Novo na praia da Boa Viagem. Aqui, a festa já começa à meia-noite: músicas e danças nas barracas servem comidas e bebidas à espera da chegada da procissão com a imagem do Bom Jesus dos Navegantes. Logo pela manhã do dia 1º, mais de 100 embarcações partem da rampa do cais do Comando do 2º Distrito Naval (em frente à Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia, próximo ao Mercado Modelo) e segue até a igreja de Nosso Senhor dos Navegantes, na praia de Boa Viagem, levando a imagem do Senhor. No largo da igreja, a festa continua durante todo o dia.
31 de dezembro :: REVEILLON
A festa oficial da cidade já tem alguns nomes: Banda Calypso, Viviane Trípodi, Bragaboys e Gente Brasileira. Haverá queima de fogos no Farol da Barra, Ribeira e bairros da orla. No bairro da Boa Viagem será montado um palco com shows. As demais atrações ainda não foram fechadas pela Emtursa, órgão oficial de turismo da cidade.
05 e 06 de Janeiro :: FESTA DA LAPINHA OU DE REIS
Tradição de origem católica, simboliza a visita dos três Reis Magos ao Menino Jesus. À meia-noite do dia 5, os ternos, ranchos e pastores de reis percorrem as ruas do Centro Histórico, com suas roupas de tecidos vistosos ornamentados com miçangas, e seguem os Reis Magos até um presépio armado pelos fiéis na Igreja da Lapinha, no largo de mesmo nome. Lá chegando, eles se apresentam em um palco durante as festividades. Barracas tocam música e servem comidas e bebidas típicas.
19 de janeiro :: LAVAGEM DO BONFIM
A lavagem acontece sempre na segunda quinta-feira depois do Dia de Reis (6 de janeiro) e a missa no domingo seguinte. O tradicional cortejo de baianas sai da igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, na cidade baixa, e segue a pé, por 8 km, até o alto do Bonfim, para lavar com vassouras e água perfumada as escadarias e o adro da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim. À frente, vão as baianas, carregando jarros com flores e água de cheiro, acompanhas por milhares de pessoas vestidas de branco. A atribuição de poderes milagrosos tornou o Senhor do Bonfim objeto de devoção popular e centro de peregrinação mística e sincrética. A imagem do Cristo, levada a Colina Sagrada em 1754, foi trazida de Lisboa por um oficial da Armada Portuguesa. Símbolo do sincretismo religioso da Bahia, participam da festa devotos do Senhor do Bonfim e também mães e filhos de santos. Há mais de dez anos, blocos de carnaval aproveitavam a data para lotar as ruas da Cidade Baixa com uma prévia do carnaval. A festa profana foi proibida por descaracterizar a cerimônia sagrada, mas inspirou dezenas de outras “lavagens” que nada têm de religiosas.
22 de janeiro :: FESTA DA RIBEIRA
A festa acontece sempre no primeiro domingo depois da Lavagem do Bonfim, no bairro da Ribeira (Cidade Baixa). Festa puramente profana promovida pelos comerciantes que trabalharam na Lavagem, é animada por música, atrações folclóricas e barracas.
25 de janeiro :: FESTA DE SÃO LÁZARO
Manifestação de origem católica que acontece na Igreja de São Lázaro e em seu largo, na Federação, simboliza também o sincretismo. Além da missa, tríduo e procissão em louvor ao santo no catolicismo, o candomblé homenageia o Orixá Omolú (deus protetor das doenças de pele no candomblé) com lavagem da escadaria da igreja, oferta de velas acesas em torno do cruzeiro no Largo de São Gonçalo da Federação, além das sempre presentes barracas de comidas e bebidas. Ainda dentro das crenças do candomblé, as pessoas tomam banhos de pipoca para começar bem o ano
Janeiro :: FAROL FOLIA
O Farol Folia, uma prévia do Carnaval, já mudou algumas vezes. Ele começou em 1998 no circuito Barra – Ondina, foi deslocada em 2002 para o trecho situado entre o Jardim de Alah e a Boca do Rio, e no ano seguinte passou a acontecer entre a Praça Atlântico, próximo a antiga sede do esporte Clube Bahia, na Boca do Rio, indo em direção à Praia dos Coqueiros (em frente ao Posto Salvamar). Este ano pode mudar de nome devido a uma briga tributária entre a Associação de Blocos de Trios Elétricos (ABT) e a prefeitura. A ABT chegou a anunciar o fim do evento, mas a Emtursa garante que ele vai acontecer, mas com outro nome. No ano passado, em sua 8ª edição, dois trios elétricos independentes e 13 blocos reuniram uma multidão estimada em cerca de 700 mil pessoas.
02 de fevereiro :: FESTA DE IEMANJÁ
Todo dia 2 de fevereiro é dia de festa no mar, na praia do Rio Vermelho. Desde a madrugada, filhas e mães-de-santo, babalorixás, pescadores, turistas e curiosos cantam e homenageiam a Rainha do Mar, na maior manifestação religiosa pública do candomblé. A data atrai milhares de fiéis de outras regiões do país. As oferendas, pedidos e presentes são depositados na Casa de Yemanjá e guardadas em balaios que, no final da tarde, são jogados ao mar por um cortejo de centenas de embarcações. São balaios e balaios cheios de flores, perfumes, bonecas, espelhos e outros presentes de agrado da orixá. Diz a crença popular que se o presente principal, oferecido pelos pescadores da colônia, afundar rapidamente, significa que Iemanjá está aceitando o presente e irá retribuir atendendo aos pedidos. À noite, há o desdobramento profano da festa.
Fevereiro :: LAVAGEM DE ITAPUÃ
Sem data fixa, a lavagem das escadarias da Igreja Nossa Senhora da Conceição de Itapuã acontece entre a Festa de Iemanjá e o Carnaval. O cortejo é uma manifestação católica das homenagens a Iemanjá, que na Igreja é simbolizada por Nossa Senhora da Conceição. Baianas, pescadores e o povo participam de missa, procissão e da lavagem com água perfumada da escadaria da igreja, na praia de Itapuã.
23 a 28 de fevereiro :: CARNAVAL
Principal e mais esperada festa popular de Salvador reúne cerca de 2 milhões de pessoas nas ruas da cidade. As principais atrações são os blocos de trio, os blocos afro e os afoxés. Os seis dias de festa acontecem no circuito Campo Grande-Castro Alves, Barra-Ondina e Pelourinho, além de eventos em bairros mais distantes da cidade. Ao todo, são 25 quilômetros de percurso. A programação do Centro Histórico é voltada para crianças e para os mais velhos, com apresentação de bandas tocando velhas marchinhas carnavalescas e pequenos blocos. O Carnaval é aberto na noite de quarta-feira com a eleição do Rei Momo e das Princesas, e termina na manhã da Quarta-Feira de Cinzas com o encontro de trios na Praça Castro Alves e a última apresentação de Carlinhos Brown, na Barra.
AS FESTAS NAS OUTRAS ESTAÇÕES
(Fonte: Emtursa)
08 de março :: Presente de Iemanjá de Humaitá
Festa religiosa do candomblé semelhante à Festa de Iemanjá realizada na Ponta do Humaitá, em Mont Serrat, um dos mais belos e tranqüilos e bucólicos lugares da capital baiana.
29 de março :: Fundação da Cidade
Todos os anos a prefeitura organiza festas por toda a cidade para comemorar o aniversário de Salvador. Este ano, no aniversário de 455 anos, um bolo gigante foi montado no Porto da Barra. Houve show e distribuição de flores no local.
Abril :: Procissão de Ramos
Festa religiosa do catolicismo realizada na manhã do domingo que antecede a Semana Santa. Celebra a chegada de Jesus Cristo em Jerusalém. Uma procissão sai da Casa do Arcebispo e vai até a Praça Municipal, no Centro Histórico, onde acontece uma missa ao ar livre. O povo participa carregando palmas nas mãos.
Abril :: Procissão do Senhor Morto
Festa católica realizada na tarde da sexta-feira da Semana Santa, no Centro Histórico. Uma procissão sai da Catedral Basílica e percorre as ruas do Centro Histórico, onde são encenados os sete passos da Paixão de Cristo. Posteriormente, a procissão volta à Catedral Basílica.
Abril :: Queima de Judas
No sábado de aleluia, bairros populares como Pernambués, Itapuã e Engenho Velho de Brotas fazem a malhação da figura histórica que transformou o beijo em símbolo de traição.
10 de maio :: Procissão de São Francisco Xavier
Comemorado com uma Missa Solene na Catedral Basílica, seguida de uma procissão que circunda a praça do Terreiro de Jesus. A imagem do santo é conduzida por políticos e autoridades.
Junho :: Festa do Divino Espírito Santo
Manifestação religiosa realizada desde a fundação da cidade, é a mais antiga procissão da cidade e lembra o ideal de paz e fraternidade sob o qual nasceu Salvador. A data é comemorada com a procissão que sai da Igreja de Santo Antônio Além do Carmo e percorre as ruas do Centro Histórico, com encenações da coroação do menino imperador e indulto aos presos de bom comportamento.
13 de junho :: Festa de Santo Antônio
A novena em homenagem ao Santo Casamenteiro - Primeiro padroeiro da cidade de Salvador e um dos símbolos mais populares da igreja católica - abre o ciclo dos festejos juninos. No bairro de Santo Antônio Além do Carmo acontecem as principais comemorações, que se iniciam no dia 01 de junho e seguem até o dia 13.
24 de junho :: Festa de São João
As tradicionais festas juninas que todos os anos inundam as cidades do interior nordestino de turistas, também são comemoradas em Salvador. O Pelourinho transforma-se num imenso palco especialmente decorado para o São João, com bandeirolas, zabumba, triângulo, sanfona, milho verde, licor e pamonha.
02 de julho :: Festa da Independência da Bahia
Comemoração cívica que marca a data de entrada das forças libertadoras brasileiras em Salvador, em 1823. Mesmo depois da proclamação da Independência do Brasil, a Bahia continuou ocupada pelas tropas portuguesas. No dia 2 de julho, o exército nacional entrou na cidade e a data passou a ser comemorada com manifestações culturais e representações de fatos históricos, desfile de carros alegóricos e grupos representativos da comunidade.
16 de agosto :: Festa de São Roque
Festa católica de forte participação do candomblé, em que São Roque é sincretizado como o Orixá Omolú. Seus festejos acontecem na porta da Igreja de São Lázaro, no bairro da Federação, com banhos de pipoca e festa nos terreiros.
27 de setembro :: Festa de São Cosme e São Damião
Missa na Igreja de São Cosme e São Damião, festa na Liberdade e nas casas de pais de gêmeos e pessoas que desejam alcançar alguma graça. Como a tradição manda oferecer caruru a 7 meninos e para os santos, muitas casas soteropolitanas fazem festa com o prato típico.
12 de outubro :: Dia da Criança e de Nossa Senhora Aparecida
Feriado nacional, por ser o dia de Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil, o 12 de outubro marca também o dia das crianças. Por toda a cidade os diversos parques e os principais shoppings realizam programação especial para comemorar a data. O ponto principal da festa acontece, tradicionalmente, no Parque da Cidade que durante todo o dia realiza uma série de atividades e shows para a diversão e alegria da garotada.
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