O candomblé é uma religião africana trazida para o Brasil no período em que os negros desembarcaram para serem escravos.
Nesse período, a Igreja Católica proibia o ritual africano e ainda tinha o apoio do governo que julgava o ato como criminoso, por isso os escravos cultuavam seus Orixás, Inquices e Vodus omitindo-os em santos católicos.
Os orixás para o candomblé são os deuses supremos.
Possuem personalidade e habilidades distintas bem como preferências ritualísticas.
Estes também escolhem as pessoas que utilizam para incorporar no ato do nascimento podendo compartilhá-lo com outro orixá caso necessário.
Os rituais do candomblé são realizados em templos chamados casas, roças ou terreiros que podem ser de linhagem matriarcal quando somente as mulheres podem assumir a liderança, patriarcal quando somente homens podem assumir a liderança ou mista quando homens e mulheres podem assumir a liderança do terreiro.
A celebração do ritual é feita pelo pai-de-santo ou mãe-de-santo, que inicia o despacho do Exu. Em ritmo de dança o tambor é tocado e os filhos-de-santo começam a invocar seus orixás para que os incorporem.
O ritual tem no mínimo duas horas de duração.
O candomblé não pode ser igualado à umbanda, pois são diferentes.
No candomblé, não há incorporação de espíritos já que os orixás que são incorporados são divindades da natureza enquanto na umbanda as incorporações são feitas através de espíritos encarnados ou desencarnados em médiuns de incorporação.
Existem pessoas que praticam o candomblé e a umbanda, mas o fazem em dias, horários e locais diferentes.
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