Yemayá Awoyó: A mas velha, que usa os trajes mais ricos e se protege com sete anáguas para fazer a guerra e defender seus filhos.
Vive no mar e repousa na lagoa, come carneiro e, quando sai a passeio, usa as jóias de Olocum e coroa-se com Oxumaré, o arco-íris.
Yemayá Ogunte: Azul-clara, vive nos recifes próximos da praia e é a guardiã de Olocum.
Sob este nome é a mulher de Ogum, Orixá da guerra.
É uma amazona terrível que traz, pendurado na cintura, um facão e outros instrumentos de ferro de Ogum. Ela é severa, rancorosa e violenta, detesta pato e adora carneiro.
Yemayá Maylewo ou Maleleo: Vive no mato ou lago.
Como Oxum ela tem relação com as feiticeiras. Tímida e reservada, incomoda-se quando toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa.
Yemayá Asaba: Cujo olhar é insustentável.
É muito altiva e escuta apenas virando-se de costas ou inclinando-se ligeiramente de perfil, é perigosa e voluntariosa. Usa uma corrente de prata no tornozelo.
Ela foi a mulher de Orunmilá, que escutou suas opiniões com respeito, apesar de ter usado os intrumentos da adivinhação quando ele estava ausente. Indignado,
Orunmilá expulsou-a momentaneamente.
Yemayá Konla ou Akura: Vive na espuma da ressaca da maré, envolta numa vestimenta de algas e lodo.
Yemayá Apara: Vive na água doce, na confluência de dois rios, onde se encontra com sua irmã Oxum.
Ela dança alegremente e com bons modos, cuida dos doentes e prepara remédios.
Yemayá Asesu: Mensageira de Olocum, vive em água agitada e suja, é muito séria, come pato e é também muito lenta para atender aos pedidos de seus fiéis.
Ela esquece o que lhe foi pedido e põe-se a contar meticulosamente as penas do pato que lhe foi sacrificado.
Caso se engane nos seus cálculos, recomeça a operação, que se prolonga indefinidamente.
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