Em qualquer “Ritual” na “Religião de origem Africana”, não é realizado nada sem primeiro fazer o banho de descarrego ou de quebra, seja qual for a necessidade, é o primeiro passo para conseguirmos nossos objetivos, quer seja em trabalhos ou na feitura de uma pessoa na Religião Africana.
Antigamente, era normal se realizar em primeiro lugar os banhos de descarrego ou de quebra à uma pessoa; hoje, nem todos fazem esse “Rito”, dizem que é perca de tempo, passam uns pacotes e deu !
A princípio, irei dar um exemplo da importância dos banhos de descarrego ou de quebra: Você é convidado para ir uma festa, primeiro você toma um banho normal de rotina, para depois vestir a roupa nova, certo!
Você não coloca a roupa nova em corpo sujo, correto!
Está aí !
Porque, na Religião Africana, em primeiro lugar se realiza os banhos de descarrego, primeiro se limpa, para depois se realizar qualquer trabalho ou feitura.
O banho de descarga mais usado é feito com ervas positivas, variando de acordo com os fluídos negativos que a pessoa está carregando e de acordo com o Òrìsà que a pessoa traz no seu “Ori”( cabeça), ou seja, o seu “Olóri.
O banho de descarga com ervas deve ser tomado após o banho de rotina e antes de dormir e, de preferência utilizar sabão da Costa antes, para a limpeza do corpo, após isso, então toma-se o banho de ervas, isto na vida normal e para qualquer realização ritualística.
O banho não deve ser jogado brutalmente no corpo, devemos utilizar uma esponja nova e ir massageando de cima dos ombros para baixo.
De modo geral, o banho é feito do pescoço para baixo até os pés, sem tocar na cabeça.
A finalidade dos banhos descarrego é: “O banho de ervas é a renovação do “corpo” e da “alma”, pois quando o corpo se sente bem e se acha refeito do cansaço,etc…, a alma fica também mais apta a vibrar harmoniosamente”.
Exemplo: Moisés, o grande legislador hebreu, impôs o uso do banho de ervas aos seus seguidores.
Na Índia, há o banho sagrado no “Ganges”.
Em Roma Augusta o banho de ervas era um exercício alegre e dedicado aos deuses, principalmente à “Dionisus e Baco”.
Na África, a água é tida de grande poder, força e de magia.
Vemos até hoje as águas de Òòsààlà, no ritual.
As águas das quartinhas e tigelas nos Pejís, além de outras magias com água.
Apesar, de ser rito um de alto custo, mas com grande utilidade ritualística, às quais iremos citar algumas no decorrer deste.
O resultado obtido na aplicação do “Àgbo”, são excelentes, até substituindo muitas vezes uma troca, etc…
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