ODÉ NASCEU DO ÖPÁOKÁS

Odé nasceu do Öpáokás (árvore originária da África parecida com uma jaqueira que dá uns frutos com muitas sementes) e seu culto é realizado até os dias de hoje nesta árvore.

Öpáokás ópá (nascido) Kás (mãe árvore) Odé foi descoberto por Oni (Ògún) historia do mundo deveria mudar, porque sempre dizem que Adão e Eva foram os primeiros, mas não é verdade Ògún foi o primeiro Oni (seu nome vem de único) primeiro enfim.

Segunda criação foi Odé (nascido da grande mãe árvore) conta-se que Ògún e Odé sempre andam juntos, pois um ensinou o outro.

Outras pessoas dizem que são irmãos, mas na verdade, o que o Itãm diz (reza) é que Ògún a vagar pelo mundo sem saber o que fazer, sentiu-se sozinho e foi clamar ao pé de uma grande árvore de nome öpáokás.

 Ògún dizia: atíé orún Bábá Olódumarê, ojú amín ogún. (Olhe por mim Pai do grande mundo) e neste momento ele ouviu o tronco da árvore tremer.

Então continuou Ojú á mim Ògún ayé, ojú öpáoká kifácy olorún (olhe por mim grande mãe do mundo, me sinto perdido) ai neste momento surgiu Odé de dentro do tronco da árvore Ògún então ensinou a Odé como preservar a terra e fundir o ferro encinou a ele o fogo enfim as junções e assim fizeram uma adaká.

Existe um Odé chamado Odé Onisséuye e ogum ficou feliz Odé caçador (Onissé) (vindo de oni) (ou vindo do único) uyé tronco então o nascido da grande árvore o único existente (estou falando de Òrúnmilà).


E depois de algum tempo a andar com Oni (Ògún) Odé então aprendeu a caçar, mas com vara, e a plantar a terra ele e Ògún, até que apareceu a grande e temida Osánigé (espírito da pantera).

Acredito que isso assustava tanto Ògún quanto Odé, e também acredito estes sejam um dos Òrìsás que não se pode cultuar, e isso os deixavam assustados e não sabendo mais como fazer Ògún sempre mais nervoso do que Odé fez uma Adaká ainda maior, pois não queria mais aquele animal destruísse tudo que eles construíam.

Este animal como sabemos a pantera é um animal forte e bastante inteligente Ògún disse a Odé Oni já obúrú ingé osá oni (ele disse que iria pegar o animal e dele se banhar) Odé disse Odé ojú injessá (eu quero os olhos dela e a força) em questão de suas presas, mas como conseguir isso?


Foi ai que Odé foi olhar do alto e observar o animal torna Odé Arólê (aro=esperto) (lê=alto) foi seguindo todos seus passo e Ògún fazendo uma Adaká maior, e uma noite ele aprendeu com aquele animal que o mesmo tinha medo de fogo então Odé planejou com Ògún e fizeram uma lança.

Ògún sempre muito nervoso espantava a pantera, então Odé habilidoso com uma flecha matou o animal e dele foi ofertado aos céus os olhos as garras e a leveza, e Ògún conseguiu apenas a irá e a força bruta por isso as pessoas de Odé são assim, astutas observadoras, e só tomam uma decisão quando tem certeza, e assim Odé foi aprendendo com todos os animais.


E de cada um como uma espécie de Tarzan ele dominava ou encantava os animais as passagens de Odé foram varias até que Ògún criou a terra de Nirê, e novamente uma fera vinha e queria acabar com as plantações.

Com o povo da pouca aldeia de Ògún então era chamado Odé para que ele encantasse a fera e ofertavam a ele todas as partes do animal.

Por esta razão em sua terra onde foi e é até hoje Rei de Ketú os animais quase não se aproximam dizem que é o encanto de Odé em sua cidade nunca houve invasão de animais. Cidade de Ketú onde Odé é Rei.

OTIM: Segundo os yorubás, Otim é uma Deusa.

Por seu envolvimento no mundo material ela passou a ser um caminho dentro de Odé.

Essa Divindade se tornou essência destes três determinados Òdús sendo que Otim é uma caçadora e como Odé nasceu Öpáokás (árvore originária de África parecida com uma jaqueira que dá uns frutos com muitas sementes) com sopro de vida de Ògún a essência feminina do Deus caçador.

A Deusa Otim é uma Divindade acima dos Òrìsás.

Filhos de Otim não se ocupam de Òrìsá, mas pode ser dado Orí, pois seria uma Yá Ekedy podendo então carregar os mistérios desta Divindade.