Nessa árvore pousou um pássaro e ÒSÓÒSÌ preparou sua arma e atirou.
Acertou em cheio o pássaro e, também, uma colméia de abelhas.
Elas foram cair justamente sôbre a cabeça de LOGUNEDE, que sem ter como se defender foi picado.
ÒSÓÒSÌ vendo o desespero do filho, correu a acudi-lo, sendo mordido várias vezes.
Conseguindo fugir, deitou seu filho em folhas frescas e, sem saber o que fazer, pôs-se a chorar.
Eis que o Òrìsá OMOLÚ vendo aquilo, parou e apiedou-se do estado de LOGUNEDE, pois a criança estava morrendo. OMOLÚ tirou de sua capanga água de cana e gengibre, pilou e aplicou sôbre os ferimentos, aliviando as dores. Após isto, fez o mesmo com ÒSÓÒSÌ, curando-o completamente.
ÒSÓÒSÌ então disse-lhe: Senhor dos aflitos, ponho o meu reino a seus pés e toda a minha caça que daqui por diante eu conseguir, comeremos juntos. OMOLÚ agradeceu e seguiu seu caminho.
Então ÒSÓÒSÌ jurou que nunca mais comeria o mel, pois o mel o faria lembrar todo o sofrimento seu e de seu filho.
Por isso ÒSÓÒSÌ não leva mel e LOGUNEDE é lavado com açucar mascavo e gengibre.
Toda pessoa de LOGUN tem que assentar AZOANI.
Tem que ter um pedaço de colméia para quando LOGUN chegar, depois enrola-se num murim e joga-se no rio.
Também é proibido aos filhos de LOGUN comerem palmito, figado de boi e caças.
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