Oráculos são oráculos.
É o meio de comunicação entre nós e o divino, entre o Àiyé e o Órun (ọ̀run).
Um oráculo implica em um mensageiro para receber as mensagens e manter a comunicação com o divino e também um instrumento para essa comunicação.
O que ocorre é que alguns instrumentos são mais específicos ou objetivos no seu uso.
Oráculo de confirmação é um termo muito restrito para designar alguns tipos de instrumentos de oráculos que serão explicados aqui.
Contudo, por mais simples que seja o instrumento usado, será sempre o divino que estará respondendo a quem o consulta. Ifá é um oráculo complexo e o uso de Odù traz uma carga de responsabilidade muito grande.
Uma consulta a Ifá sempre indicará um ebó (ẹbọ) a ser feito e isso torna o seu uso indicado para motivos especiais e importantes na vida das pessoas.
Uma consulta a Ifá sempre indicará um ebó (ẹbọ) a ser feito e isso torna o seu uso indicado para motivos especiais e importantes na vida das pessoas.
Dessa maneira existe a necessidade de uma forma mais direta e imediata de consulta ao divino, que não passe necessariamente por Órunmilá (Ọ̀rúnmìlà) e por Ifá e que possa ser feito por qualquer pessoa seja mesmo um Babaláwo ou um iniciado em Orixá (òrìṣà).
Existem situações que não vamos tratar do destino e da vida das pessoas.
Precisamos de tratar de assuntos religiosos e de questões objetivas de nossa vida.
Precisamos conversar com nosso Orixá (òrìṣà) ou Exu (èṣù). Precisamos confirmar a realização e o sucesso de liturgias.
Precisamos de tratar de assuntos religiosos e de questões objetivas de nossa vida.
Precisamos conversar com nosso Orixá (òrìṣà) ou Exu (èṣù). Precisamos confirmar a realização e o sucesso de liturgias.
É para isso que existem os ditos oráculo de confirmação.
Estes oráculo permitem-nos dialogar diretamente com o divino e suas divindades.
Contudo estão longe de serem instrumentos apenas para apenas confirmar um trabalho. Esse uso restrito combina dois fatores.
O primeiro, claro, é a falta de conhecimento.
O segundo, é que no Candomblé não interessa ao Babalorixá (Bàbálórìṣà) usar um oráculo que não dependa exclusivamente da sua mediunidade e que as pessoas observem que podem dialogar com seu Orixá (òrìṣà) ou Exu (èṣù) sem que isso passe por ele.
Contudo estão longe de serem instrumentos apenas para apenas confirmar um trabalho. Esse uso restrito combina dois fatores.
O primeiro, claro, é a falta de conhecimento.
O segundo, é que no Candomblé não interessa ao Babalorixá (Bàbálórìṣà) usar um oráculo que não dependa exclusivamente da sua mediunidade e que as pessoas observem que podem dialogar com seu Orixá (òrìṣà) ou Exu (èṣù) sem que isso passe por ele.
Como já falei muitas vezes, o jogo de búzios no Candomblé é dominado pela mediunidade e não pela técnica ou pela capacidade.
O Babalorixá (Bàbálórìṣà) joga seus búzios pirotecnicamente, poderiam ser moedinhas.
O jogo de búzios no candomblé é um processo mediúnico. Isso é tanto uma restrição dos Babalorixá (Bàbálórìṣà) como também é uma estratégia de dependência.
O Babalorixá (Bàbálórìṣà) joga seus búzios pirotecnicamente, poderiam ser moedinhas.
O jogo de búzios no candomblé é um processo mediúnico. Isso é tanto uma restrição dos Babalorixá (Bàbálórìṣà) como também é uma estratégia de dependência.
Sim, dependência.
Encontrar caráter e ética em um Babalorixá (Bàbálórìṣà) é algo no mundo real impossível.
A questão do oráculo esta neste contexto.
Eles fazem questão de dominar a comunicação com o divino e não dividirem isso com ninguém.
O objetivo é impor tudo o que querem e não terem qualquer tipo de contestação.
Assim ninguém pode ter ou usar um oráculo na sua casa e somente ele pode trazer mensagens do divino.
Encontrar caráter e ética em um Babalorixá (Bàbálórìṣà) é algo no mundo real impossível.
A questão do oráculo esta neste contexto.
Eles fazem questão de dominar a comunicação com o divino e não dividirem isso com ninguém.
O objetivo é impor tudo o que querem e não terem qualquer tipo de contestação.
Assim ninguém pode ter ou usar um oráculo na sua casa e somente ele pode trazer mensagens do divino.
O que os iniciados devem entender é que eles podem fazer por sua conta a consulta ao divino.
Vou estar a seguir explicando o uso dos 4 búzios de Exu (èṣù), do Orogbo e do Obi.
Não vou falar de cebolas que servem apenas para pessoas que não querem usar um oráculo.
Não vou falar de cebolas que servem apenas para pessoas que não querem usar um oráculo.
OWÓ-ẸYỌ MERIN – OS 4 BÚZIOS.
Este deve ser um dos mais tradicionais oráculos. Todo mundo conhece ou já ouviu falar.
Poucos devem ter visto esse oráculo em ação e muito menos sendo usado para confirmar uma liturgia, um bori ou uma matança.
Mas esses búzios poderiam, ou melhor deveriam, ser usados para substituir a maldita Cebola na ausência do uso do Obi.
Mas, não podemos esquecer que quem usa uma cebola não quer correr risco de receber um NÃO.
Mas esses búzios poderiam, ou melhor deveriam, ser usados para substituir a maldita Cebola na ausência do uso do Obi.
Mas, não podemos esquecer que quem usa uma cebola não quer correr risco de receber um NÃO.
Os 4 búzios são um instrumento de consulta a Exu (èṣù). Eles serão preparados para um Exu (èṣù).
O objetivo aqui não é explicar como se prepara isso e para que Exu (èṣù) se faz. Isso é liturgia e é feito por quem sabe.
Mas, o que interessa é que esses 4 búzios serão associados a Exu (èṣù) e será este que vai responder através do Owó-ẹyọ merin.
O objetivo aqui não é explicar como se prepara isso e para que Exu (èṣù) se faz. Isso é liturgia e é feito por quem sabe.
Mas, o que interessa é que esses 4 búzios serão associados a Exu (èṣù) e será este que vai responder através do Owó-ẹyọ merin.
Apesar de ser dedicado a Exu (èṣù) ele não é destinado a somente tratar de assuntos de Exu (èṣù), como alguns tolos entendem.
O Owó-ẹyọ merin responderá qualquer questão que Exu (èṣù) se disponha a responder lembrando o aspecto universal de Exu (èṣù).
O Owó-ẹyọ merin responderá qualquer questão que Exu (èṣù) se disponha a responder lembrando o aspecto universal de Exu (èṣù).
O seu uso não é complicado.
A primeira coisa que temos que lembrar é que o divino nos rodeia.
Não precisamos estar em uma “igreja”, numa capela ou terreiro para que as divindades nos respondam.
Não precisamos de uma pai-de-santo para falar com o divino ou ele falar com a gente.
Melhor ainda, se somos uma pessoa sintonizada com as divindades o divino vai estar sintonizado no nosso contexto.
A primeira coisa que temos que lembrar é que o divino nos rodeia.
Não precisamos estar em uma “igreja”, numa capela ou terreiro para que as divindades nos respondam.
Não precisamos de uma pai-de-santo para falar com o divino ou ele falar com a gente.
Melhor ainda, se somos uma pessoa sintonizada com as divindades o divino vai estar sintonizado no nosso contexto.
Dessa maneira se a consulta aos búzios for feita em um contexto em que sabemos que vamos precisar dele, que nos concentramos nesse assunto ao longo do dia, que temos a sua necessidade, então o divino, Exu (èṣù), estará junto de nós e irá nos responder.
O que estou dizendo é uma coisa muito evidente quando se é de Ifá e quando se é um Babaláwo. Ifá é o Babaláwo, Ifá acompanha oBabaláwo onde ele esta.
A vida de um Babaláwo é ser o mensageiro de Ifá, por isso eles esta sempre conectado e por isso ele tem os seus cuidados com sua vida.
A vida de um Babaláwo é ser o mensageiro de Ifá, por isso eles esta sempre conectado e por isso ele tem os seus cuidados com sua vida.
É importante observar que para se usar um Oráculo a pessoa deve ter a intimidade e a confiança no seu uso.
Ele deve saber que o oráculo responde para ele e isso se obtêm com prática.
A pessoa tem que ter confiança no seu oráculo e nas resposta que recebe.
Seja sim seja não, seja favorável ou não, a pessoa tem que acreditar no seu oráculo.
Essa confiança se adquire usando o oráculo sempre que necessário e em qualquer situação.
Com a interação você passa a entender como seu oráculo responde.
Ele deve saber que o oráculo responde para ele e isso se obtêm com prática.
A pessoa tem que ter confiança no seu oráculo e nas resposta que recebe.
Seja sim seja não, seja favorável ou não, a pessoa tem que acreditar no seu oráculo.
Essa confiança se adquire usando o oráculo sempre que necessário e em qualquer situação.
Com a interação você passa a entender como seu oráculo responde.
Para iniciar a consulta, deve-se estar no contexto para o qual nos preparamos
previamente. Devemos Mojubar Exu (èṣù) para abrir o processo.
Após isso, a primeira consulta que fazemos é solicitar uma resposta confirmativa de que os búzios estão respondendo.
Neste momento esperamos um SIM, uma confirmação que esta respondendo.
Neste momento esperamos um SIM, uma confirmação que esta respondendo.
Depois disso segue-se com as perguntas que se quer fazer.
Não recomendo seguir sem estar confiante de que os búzios já estão respondendo. Veja, ao lado da prática, do hábito e da intimidade, deve-se ter a certeza da sintonia do momento.
Os búzios serão usados respondendo conforme sera explicado a seguir.
Tudo pode ser perguntado.
De coisas simples a complexas.
Tudo pode ser perguntado.
De coisas simples a complexas.
Um dos usos mais importantes, na minha opinião, para o Owó-ẹyọ merin é seu uso junto com o owó ẹyọ mẹ́rìndínlógún.
Isso mesmo, os 4 búzios são usados em conjunto com o eerindinlogun.
Eles servem de apoio para o sacerdote, o olhador.
Como é isso?
Isso mesmo, os 4 búzios são usados em conjunto com o eerindinlogun.
Eles servem de apoio para o sacerdote, o olhador.
Como é isso?
Em função da consulta que estamos realizando, podemos ter alguma dúvida sobre o que vemos, podemos querer tirar dúvidas ou confirmar nosso entendimento.
Nesse momento usamos os 4 búzios para responder nossas questões.
Todos devemos entender que o próprio oráculo nos ensina a usá-lo e o Owó-ẹyọ merin é uma dessas maneiras.
Não sabemos tudo e o oráculo nos da a oportunidade de aprendermos, nos aperfeiçoarmos e de não errarmos.
Nesse momento usamos os 4 búzios para responder nossas questões.
Todos devemos entender que o próprio oráculo nos ensina a usá-lo e o Owó-ẹyọ merin é uma dessas maneiras.
Não sabemos tudo e o oráculo nos da a oportunidade de aprendermos, nos aperfeiçoarmos e de não errarmos.
Usando um oráculo, só erra quem quer.
Mas, mesmo de forma solitária o Owó-ẹyọ merin é uma oráculo eficiente para através de Exu (èṣù) nós dialogarmos como divino e falarmos com os Orixá (òrìṣà).
Com ele podemos prescindir de usar o eerindinlogun para muitas situações.
Com ele podemos prescindir de usar o eerindinlogun para muitas situações.
Mas, muitos devem perguntar, se o Owó-ẹyọ merin é tão flexível e útil porque é ignorado pelos Babalorixá (Bàbálórìṣà)? Simples, os Babalorixá (Bàbálórìṣà) não usam um oráculo.
Eles usam sua mediunidade e vidência.
Assim sempre vão usar o seu jogo de búzios.
Se eles usassem de fato um oráculo fundamentado, teriam a preocupação do tipo de consulta fazer.
Eles usam sua mediunidade e vidência.
Assim sempre vão usar o seu jogo de búzios.
Se eles usassem de fato um oráculo fundamentado, teriam a preocupação do tipo de consulta fazer.
Um Babaláwo que usa Ifá sabe o que significa abrir Ifá para alguém, ou mesmo para eles mesmos.
Assim eles lançam mão de outros instrumentos que não carregam o peso, a energia e a responsabilidade de abrir Ifá.
Assim eles lançam mão de outros instrumentos que não carregam o peso, a energia e a responsabilidade de abrir Ifá.
Em relação a forma de usar, os búzios são usados da mesma forma como os búzios do eerindinlogun.
Existe um lado que é o aberto e outro que é o fechado.
O lado aberto sempre é o lado da abertura natural do búzio.
A interpretação é feita pela quantidade de búzios abertos.
Existe um lado que é o aberto e outro que é o fechado.
O lado aberto sempre é o lado da abertura natural do búzio.
A interpretação é feita pela quantidade de búzios abertos.
Os búzios devem ser abertos no seu fundo para que fiquem estáveis.
Não existe impedimento para se usar os búzios fechados para a consulta, mas, fechados eles ficam um pouco instáveis no seu uso, tendem a gerar dúvida no olhador em relação a caída.
Abrir o seu fundo é uma medida normal.
Não existe impedimento para se usar os búzios fechados para a consulta, mas, fechados eles ficam um pouco instáveis no seu uso, tendem a gerar dúvida no olhador em relação a caída.
Abrir o seu fundo é uma medida normal.
Mas, para a interpretação, o lado aberto de um búzio é sempre o lado da sua abertura natural.
O outro lado, aberto artificialmente será o lado fechado.
O outro lado, aberto artificialmente será o lado fechado.
As respostas são analisadas pelos lados abertos e fechados de acordo com o código que explicarei à seguir.
Contudo, a primeira coisa a aprender é como seu pergunta para o oráculo.
Contudo, a primeira coisa a aprender é como seu pergunta para o oráculo.
Muita gente se atrapalha no uso de oráculo porque não sabe como começar.
E não se tratar aqui de saber que rezas fazer para abrir o oráculo.
As pessoas se preocupam em descobrir que rezas fazer, quais são as invocações secretas que existem e esquecem o mais simples que é ter intimidade com o oráculo e saber como se pergunta a um oráculo.
E não se tratar aqui de saber que rezas fazer para abrir o oráculo.
As pessoas se preocupam em descobrir que rezas fazer, quais são as invocações secretas que existem e esquecem o mais simples que é ter intimidade com o oráculo e saber como se pergunta a um oráculo.
A pergunta deve sempre ser na afirmativa.
A pergunta deve ser feita a somente permitir como resposta SIM ou NÃO.
A resposta SIM é o que se quer saber, não se faz a pergunta na negativa de modo que a resposta não signifique o que ser quer saber.
A pergunta deve ser feita a somente permitir como resposta SIM ou NÃO.
A resposta SIM é o que se quer saber, não se faz a pergunta na negativa de modo que a resposta não signifique o que ser quer saber.
Por exemplo, uma pergunta correta é:
Eu vou para o Rio de janeiro?
A pergunta permite somente SIM ou NÃO.
A resposta SIM é o que ser quer obter.
A resposta SIM é o que ser quer obter.
Uma pergunta errada é:
Eu não vou para o Rio de Janeiro?
Qual é o certo?
SIM quer dizer o que?
Que você não vai para o Rio de janeiro e NÃO que vou vai.... muito confuso.
SIM quer dizer o que?
Que você não vai para o Rio de janeiro e NÃO que vou vai.... muito confuso.
Pergunta-se o que se quer saber.
A pergunta deve ser simples e objetiva, sendo que a resposta SIM é o que ser quer obter, ou seja, nós estamos querendo receber uma reposta positiva.
A pergunta deve ser simples e objetiva, sendo que a resposta SIM é o que ser quer obter, ou seja, nós estamos querendo receber uma reposta positiva.
Dominando a pergunta devemos seguir para entender como interpretar as respostas.
As Caídas
O O X X
2 búzios abertos e 2 fechados.
Significa SIM.
É a caída que representa o equilíbrio.
Dessa maneira é um SIM definitivo, que diz que não haverá dificuldades para atingir a resposta desejada.
Não haverão obstáculos ou dificuldades, o que se quer atingir será realizado com rapidez e de forma direta.
Dessa maneira é um SIM definitivo, que diz que não haverá dificuldades para atingir a resposta desejada.
Não haverão obstáculos ou dificuldades, o que se quer atingir será realizado com rapidez e de forma direta.
O O O O
4 búzios abertos.
Significa SIM.
É a caída que mostra que todas as condições são favoráveis, mas o quer atingir poderá ter dificuldades.
Transtornos ou barreiras podem surgir.
Transtornos ou barreiras podem surgir.
Este tipo de SIM não é o mais desejado.
Os 2 búzios abertos é a resposta mais positiva.
Os 4 búzios representam o SIM mas trazem a tendência a uma dificuldade.
Os 2 búzios abertos é a resposta mais positiva.
Os 4 búzios representam o SIM mas trazem a tendência a uma dificuldade.
Dessa maneira 2 abertos sempre é melhor do que 4 abertos.
Mas em alguns momentos o jogo responde para você com esses 4 búzios como se coroando uma sequencia de coisas e se auto-confirmando.
É muito interssante isso, é um momento onde se entende os 4 búzios como um sim completo, uma confirmação absoluta.
Com o tempo se aprende a diferenciar os 2 tipos de SIM e os momentos em que são usados pelo oráculo.
É muito interssante isso, é um momento onde se entende os 4 búzios como um sim completo, uma confirmação absoluta.
Com o tempo se aprende a diferenciar os 2 tipos de SIM e os momentos em que são usados pelo oráculo.
X O O O
3 búzios abertos.
É uma caída complexa.
Eu considero uma das mais importantes do oráculo porque é a única que nos traz resposta complexas.
Eu considero uma das mais importantes do oráculo porque é a única que nos traz resposta complexas.
Muitas pessoas erroneamente entendem que ela seja um SIM. Não é.
Também não é uma dúvida que deve ser esclarecida com outra caída.
Também não é uma dúvida que deve ser esclarecida com outra caída.
Esta caída quer dizer que o oráculo esta te dizendo:
Não entendi a pergunta: você não formulou adequadamente a sua pergunta ou esta confuso.
O Oráculo diz que não sabe o que quer perguntar.
O Oráculo diz que não sabe o que quer perguntar.
você já sabe a resposta: quando você pergunta algo que já sabe ele pode responder com essa caída.
eu já respondi a esta pergunta: quando você faz pela segunda vez uma pergunta que já fez.
esta faltando algo: quando estamos fazendo a confirmação de uma liturgia, devemos perguntar se podemos iniciar ou se esta tudo OK.
Esta caída significa que ainda falta algo e então você deve iniciar perguntas para descobrir o que esta faltando.
Esta caída significa que ainda falta algo e então você deve iniciar perguntas para descobrir o que esta faltando.
X X X O
1 búzio aberto.
Significa, Não.
X X X X
4 búzios fechados.
Significa, Não.
Mas pode também ser entendido que o oráculo não quer responder.
Mas pode também ser entendido que o oráculo não quer responder.
Assim se abrimos o oráculo e recebemos essa resposta pode ser que o oráculo não queira responder.
Ou se fazemos uma pergunta sobre um assunto que o oráculo não quer responder esta pode ser a resposta.
A pergunta seguinte deve ser se o oráculo irá responder perguntas sobre o assunto.
Ou se fazemos uma pergunta sobre um assunto que o oráculo não quer responder esta pode ser a resposta.
A pergunta seguinte deve ser se o oráculo irá responder perguntas sobre o assunto.
OROGBO
O orogbo é similar ao Obi porque é uma espécie de castanha, mas, não traz de fato toda a base conceitual do Obi.
Tem um uso muito específico para consultas para Xango (Ṣàngó).
A forma de interpretá-lo é exatamente da mesma forma como interpretando os 4 búzios, ele oferece as mesmas possibilidades de resposta.
O que devemos aprender é como se trabalha com o orogbo.
A castanha deve ser cortada.
Ela não vem preparada para ser aberta como o Obi.
Nas não retire a casa, Também não use os orogbos nacionais, use os africanos, os nacionais não servem para o oráculo.
Ela não vem preparada para ser aberta como o Obi.
Nas não retire a casa, Também não use os orogbos nacionais, use os africanos, os nacionais não servem para o oráculo.
A forma de usá-la é:
- Cortar as 2 pontas da castanha, formando 2 calotas.
Essas partes devem ser jogadas primeiro. Na posição que caírem ela ficam, não serão mais movimentadas. - Corte o restante da fava, um cilindro, no meio transversalmente, formando 2 metades compridas.
Essas metades são jogadas e a leitura é feita de acordo com o código nos 4 búzios.
Se for necessariamente jogar de novo, pegue apenas essas 2 partes e jogue, pode fazer isso tanto quanto necessário.
Em relação as posições de aberto e fechado, a parte interna da castanha, a parte branca, será o aberto, e a parte da casa a parte fechada.
Existe algumas técnicas de como se manipula a castanha nas mãos antes de deixá-la cair, mas não vou descrever aqui.
O cuidado é o básico, não jogar, apenas deixar cair e a superfície deve ser lisa e ampla o suficiente para as partes caírem e se posicionarem.
O cuidado é o básico, não jogar, apenas deixar cair e a superfície deve ser lisa e ampla o suficiente para as partes caírem e se posicionarem.
Por último, pessoas de Xango (Ṣàngó) podem, ou devem fazer isso tudo com a boca. Cortar a castanha e deixa-la cair.
O CARA (INHAME DO NORTE).
Todos conhecem a importãncia do cara na Africa.Esta raiz é especialmente dedicada a Oxagiyan e na Africa existem festivais para comemorar a sua colheita.
Nesta situação especial a própria raiz é usada como instrumento de confirmação.
O seu uso é igual ao do Orogbo.
Cortam-se as pontas, fazendo a calota e a parte central em sentido transversal, formando dessa maneira 4 partes.
Usa-se como o Orogbo.
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