CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Você tem uma alma gêmea?


:: Osvaldo Shimoda ::



O termo Alma Gêmea geralmente é usado para designar o conceito de que em algum lugar há uma alma gêmea com a sua, destinada a permanecer a seu lado.

O termo pode parecer muito romântico, próprio dos contos de fadas, mas na minha experiência clínica, nos relatos de meus pacientes ao passarem pela TRE. (Terapia Regressiva Evolutiva – abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral), realmente se revela o fato que essa alma especial existe.



Em verdade, alma gêmea é a pessoa com a qual você se relacionou em várias encarnações. Com ela experimentou sentimentos profundos como o amor e a amizade, além de aprendizagem e evolução mútuas.

Laços fortes e profundos uniram suas almas, pois estiveram juntos nos melhores e nos piores momentos de suas existências, compartilhando alegrias, tristezas, lágrimas e sorrisos, falhas e acertos. Desta forma, a cada nova experiência numa encarnação os laços se fortaleceram.

Você e sua alma gêmea, freqüentemente vieram juntas em várias encarnações não só como cônjuges, mas também em outros papéis sociais (pai e filho, irmãos, amigos, etc.).

Por conta desse laço forte e profundo que os une, é comum no primeiro encontro ambos se reconhecerem mutuamente, sentirem uma afinidade e emoções profundas, inexplicáveis aos olhos da mente racional do ego, pois o reconhecimento se dá em nível de alma dos dois.



O reconhecimento de sua alma gêmea pode acontecer de várias formas, mas, pelos relatos de meus pacientes, é comum pela TRE, recordarem emocionados as várias existências passadas em que estiveram juntos.

É comum também nessa terapia (através de seu mentor espiritual - entidade espiritual diretamente responsável pela nossa evolução espiritual) ser revelado onde se encontra a sua alma gêmea, que pode estar encarnada ou desencarnada no plano espiritual (é importante ressaltar aqui, que o mentor espiritual só revela algo do passado ou do futuro, se isso for realmente ajudar o paciente).



A seguir, veja o caso de uma paciente que veio ao meu consultório querendo saber o motivo de seus relacionamentos amorosos não serem duradouros; os homens se desinteressavam e acabavam terminando o namoro. Descobriu, pelo seu mentor espiritual, que seu insucesso amoroso se explicava pelo fato de ainda não ter encontrado a sua alma gêmea.



Caso Clínico:

Por que os homens se desinteressam por mim?

Mulher de 32 anos, solteira.



Veio ao meu consultório querendo entender a razão de não conseguir se fixar com um homem e constituir uma família. Seus relacionamentos amorosos (teve 11 envolvimentos) começavam bem, duravam alguns meses e terminavam, pois os homens se desinteressavam por ela.

Quase todos alegavam, no término do namoro, que a paciente era maravilhosa, perfeita ou perfeita demais para eles.

Desta forma, sempre saía desses relacionamentos triste, frustrada, sem entender realmente o por quê desse desinteresse, já que todos não apresentavam uma queixa específica que os levasse a não querer se relacionar mais com ela.

Chegou a passar por uma psicoterapia convencional durante um ano para identificar o que a levava a não ter êxito nos relacionamentos amorosos, mas não encontrou nada que justificasse as sucessivas decepções amorosas.



Ao regredir me relatou:

Vejo um homem idoso, com barba e cabelos compridos, grisalhos; usa um camisolão claro.

Ele está aqui no consultório (paciente está deitada no divã) e segura a minha mão esquerda carinhosamente.



- Pede para ele se identificar - peço à paciente.

Ele fala que é o meu mentor espiritual, pede para ficar tranqüila, me passa muita calma (pausa).

Agora estou vendo uma casa pequena (cena de uma vida passada). Vejo-a de frente, tem uma janela aberta, e ao redor vejo grama, árvores em volta.

Olho o interior da casa por fora, pela janela. Tem uma mulher cozinhando...

Ela é morena, cabelos presos, escuro, usa uma saia e blusa.



- Quem é essa mulher? - Pergunto à paciente.

Veio na minha mente a minha mãe da vida atual (paciente a identificou intuitivamente, em pensamento).

Fisicamente tem a mesma aparência de hoje, só que está mais nova.

Ela me dá comida, sou criança, loirinha, uso um vestidinho branco, de alçinha, devo ter uns quatro anos. Sou também a filha dela nessa vida passada.



- Avance mais para frente nessa cena alguns anos – peço à paciente.

Estou agora com 15 anos, uso um vestido florido, vermelho e branco. Meus cabelos estão mais escuros, compridos.

Minha mãe está doente, deitada na cama, cuido dela. Nessa casa moramos só eu e ela, não tenho pai.



- Avance mais para frente nessa cena - peço à paciente novamente.

Vejo agora um rapaz morando na mesma casa, é o meu marido. Ele é moreno, magro, usa uma calça e camisa de manga curta.

Ele me ajuda a cuidar de minha mãe.



- Avance novamente para mais alguns anos depois dessa cena - peço à paciente.

Agora tenho um filho e estou grávida.

Ele é moreninho, cabelo bem escuro, usa um shortinho, está descalço e deve ter uns dois anos. Minha mãe não está mais entre nós, ela faleceu.

O meu filho brinca com o meu marido – eu estou sentada costurando.



- Avance novamente mais anos depois nessa cena - peço-lhe.

“Agora tenho também uma menina, mas estou sozinha com as duas crianças esperando o meu marido. Ele foi viajar.

Estamos sentados à mesa jantando e eles me perguntam quando o pai vai voltar. Falo que não sei... Eu choro, sinto desespero, medo, insegurança, porque ele demora em voltar (pausa).

Os anos passaram, meu filho mais velho casou. Ele vem me visitar com sua esposa.

Eu moro na mesma casa com a minha filha. O meu marido não voltou da viagem. Devo estar agora com 50 anos, estou triste, a minha filha tem um namorado, mas não quer casar para não me deixar sozinha. Não quero atrapalhar a vida dela, me sinto infeliz e triste pelo meu marido não ter voltado. (Pausa).

Agora tem uma festa, é Natal, a minha filha também se casou e tem filhos. Não sou feliz sem o meu marido.

Moro sozinha, fico deitada na cama, choro bastante sem saber o que aconteceu com ele”.



- Vá para o momento de sua morte - peço à paciente.

“Vou dormir e não acordo mais...

Eu me sinto tranqüila, aliviada.

De cima, em espírito, vejo o meu corpo deitado na cama. O meu mentor espiritual está comigo (é comum nos relatos de meus pacientes o mentor estar presente no momento da morte para levá-los ao plano espiritual de luz - astral superior).

Ele pede para olhar pela última vez os meus filhos. Eles estão tristes com a minha morte, falam que a culpa é do pai que me abandonou. Comentam que depois disso, deixei de ser feliz (pausa).

Após a minha morte, me vejo em espírito vestindo um camisolão rosa claro.

Para minha surpresa, vejo o meu marido. Ele também está em espírito, usa uma roupa comum, mas de cor branca. Ele está jovem, com a mesma aparência de quando me deixou.

Fala que morreu picado por uma cobra e que nunca acharam o seu corpo. Explica que nunca me abandonou, sempre esteve junto de mim, em espírito. Pede desculpas.

Falo que não tem o que desculpar (paciente chora).

O meu marido diz que a gente vai se encontrar novamente, e que desta vez vamos ficar juntos até a velhice.

Em tom de desabafo, falo que agora estou tranqüila, pois achava que ele tinha me abandonado. Eu vivia angustiada, me sentia rejeitada, não queria mais saber de mim e dos meus filhos. Não sabia que ele tinha morrido (pausa).

Agora ele me diz que precisa ir. Está indo... Tem uma pessoa que o leva segurando-o pelo braço.

O meu mentor me acalma dizendo que a gente ainda vai se reencontrar novamente na vida atual. Pede para ter paciência, diz que a gente vai ter duas meninas (serão os mesmos filhos dessa vida passada).

Diz ainda que numa vida anterior a essa vida estivemos juntos também, mas com os papéis invertidos (eu era o marido e ele a minha esposa). Explica que eu morrera subitamente.

Estava trabalhando na lavoura, passei mal - tive um infarto. Foi a minha esposa que me encontrou caído numa plantação. Fala que em espírito estava sempre junto dela, tentando orientá-la, pois era o único que trabalhava, e que deixei muitas dívidas para ela pagar. Diz que eu ficava falando (intuindo) para ela vender a casa e pagar as dívidas.

Tínhamos uma filha. Eu me sentia culpado por ter deixado as duas desamparadas financeiramente, até que, por fim, ela decidiu vender a casa. As duas mudaram para uma cidade perto da escola onde a minha filha passou a lecionar, e a minha esposa começou a trabalhar com costura. Agora, percebendo-as bem, é que decidi ir embora, deixá-las.

O meu mentor reafirma que desta vez, na vida atual, vamos ficar juntos até o final, e que nenhum dos dois irá se sentir abandonado pelo outro. Revela que o meu marido (ou esposa) daquelas vidas passadas, está encarnado na vida atual, passando pela mesma dificuldade amorosa (seus relacionamentos amorosos também não dão certo). Diz que os nossos relacionamentos amorosos não tem prosseguimento porque vamos nos reencontrar, e que quando isso acontecer, as nossas missões irão se completar.

Fala que quando a gente se reencontrar, um irá identificar o outro”.



- Pergunte ao seu mentor espiritual o que é necessário para vocês se reencontrarem na vida atual -- peço à paciente.

“Ele me pede calma, tranqüilidade, diz que esse reencontro vai ser natural, ou seja, o encontro irá ocorrer no momento certo, quando as coisas irão se encaixar. Explica que para a gente se reencontrar é necessário antes conquistarmos a nossa independência, ficarmos sozinhos, sem um depender do outro, pois nas existências passadas quando um teve que ficar sozinho houve muito sofrimento. Por isso, na vida atual, ambos precisávamos aprender a viver sozinhos, sem usar o outro como muleta para viver.

Esclarece ainda, que o insucesso amoroso que tivemos que passar na vida atual fortaleceu a certeza de que o outro não é uma necessidade imprescindível para viver. Reafirma, portanto, que viemos para ficarmos juntos - sem um escorar-se no outro como ocorreu no passado, mas somente pelo prazer de estar juntos.

Diz que, desta vez, ambos aprendemos a ficar sozinhos, mas que o meu marido tem receio de se relacionar novamente por conta dos insucessos que passou. Desta forma, como está bem sozinho, ele tem dúvidas em se envolver novamente.

Mas me acalma dizendo que quando a gente se reencontrar, com a convivência, sua resistência irá desaparecer. Pede mais uma vez para ter calma, que não vai demorar esse reencontro. Ele fala que está feliz porque estou cumprindo o meu propósito de vida (conquistar a minha autonomia) na encarnação atual. Pede para ter fé, confiança, acreditar no que foi revelado, e que esteve sempre ao meu lado para me orientar, principalmente nos momentos mais difíceis desta existência.

O meu mentor afirma que foi ele que me intuiu a procurar o senhor (referindo-se a mim como terapeuta) para que pudesse se comunicar de forma mais efetiva comigo (é importante esclarecer que nessa terapia, o meu papel enquanto terapeuta é abrir o canal de comunicação para que o mentor do paciente possa orientá-lo melhor).

Diz que o nome dele é Daniel, e que tudo que eu precisava saber me foi mostrado e respondido por ele nessa terapia. Agradece ao senhor pelo trabalho desenvolvido, e agradece também pela minha entrega em escutar o que ele tinha a dizer”.



Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo.

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