CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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sábado, 3 de janeiro de 2015

Oro a Divindade do Segredo !


Oro é uma divindade cujo culto é acompanhado por um instrumento musical conhecido por berrante ou berra-boi.

Tal como os Egungun , os sacerdotes de Oro eram solicitados para prender e executar as feiticeiras e aqueles que praticavam a magia negra. 

As mulheres são excluidas desse culto, e em algumas cidades tinham que ficar em casa com portas e janelas fechadas, ao ouvirem o o som do berrante, que anunciava o inicio das festividades para Oro.

A memoria de cidades sem mulheres nas ruas, como Iseyin onde o culto dedde deus é importante, era uma experiência inesquecível.


Sabe-se que a cidade de Oro é Olufon, e que o chefe de iseyun é um descendente de Oro, aonde é enterrado num bosque consagrado a essa divindade, conhecido por Koite. Quando Bascom esteve em Iseyin, nos idos de 1960, viu os túmulos dos Aseyin ( chefes) em Ile Aba Iton, a casa do Aba, chefe do culto de Oro nessa cidade. 

Conta-se também que a mãe do primeiro aseyin chamava-se Erelu e que seu pai fora um chimpanzé ou babuíno. 

é uma divindade do sexo masculino, porém aparece como mulher em dois versos contados por Salako . Num deles é a esposa de um escravo que mostra o desprezo pelo marido, "Olunfon, Bah!" palavra essa que identifica o grito de Oro significando o som dos berrantes. 

No outro verso, o chefe de Ejigbo identificado como sendo um Egungun, é surrado até a morte, por ordem da esposa prometida para Oro, identificado no verso como "Algo Escasso". 

O verso acrescenta que "O mercado que ela bisbilhotava ao retornar para casa de seu marido ainda é aquele que ela bisbilhota, referindo-se à pressa com que as mulheres tinham que sair de lá ao ouvirem os sons do berrante.



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