CASA PODEROSA DOS FILHOS DE YEMANJÁ

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Oya supostamente teve nove filhos, dentre eles Ibeji, o casal de gêmeos.


Oya - Iya Mesan Orun, A Mãe dos Nove Céus



Terceira e preferida esposa de Sango, existem evidências de que Oya havia habitado nosso planeta como princesa de Ira em meados de 1450aC, neste mesmo raciocínio, vemos Oya sendo além de preferida, prima do quarto rei da dinastia de Oyo.


Um itan de Ifá diz que Oya já divinizada, se apaixonou loucamente por Sango, este vindo a falecer. Oya inconformada com o acontecido, pede para que Esu interceda por ela perante Oloorun, pedindo que Ele permita que Sango volte para ela. Oloorun permite que Oya busque Sango na casa dos mortos. Assim, foi feito, Sango é retirado e ressucitado para conviver pela eternidade ao lado de Oya, que divide com ele o poder sobre o fogo, mas Sango repudia a partir daquele momento o mundo dos mortos, apesar de que ao se tornar um semi-deus, traz consigo particularidades obtidas no seu periodo sendo Eegun.


Quase sempre encolerizada, atraente, bela, altiva, corajosa, sedutora, fiel e prestativa. Estas são características que podemos observar em Oya, quando manifestada em seus eleguns. Oya irradia entre todos, um sentimento de liberdade, poder e entusiasmo, que se faz presente em sala, a alegria toma conta de todos, sua dança é viva e contagiante.


Quando esta divindade está presente, uma de suas danças simboliza seu poder como protetora dos antepassados masculinos, pois Oya é considerada a única Iyaba que Eegun admite em seu culto, Oya tem o poder tanto de chama-los para ela quanto de expulsa-los de um ambiente e leva-los para seu lugar. Os ventos, as borboletas e a sedução também são lembrados em sua dança.


Oya mantém forte ligação com Ogun, seu primeiro esposo, ela era responsável por manter a forja sempre acesa para que ele pudesse realizar seu trabalho de ferreiro. Omolu é outra divindade que é agraciada pelos sentimentos de Oya, que ela protege e cuida como um velho amigo e confidente, Oya respeita Omolu por ser ele o chão que suporta o peso de nossos corpos, por ser ele o responsável pelo corpo daqueles que um dia serão seus filhos, Eegun.

Oya supostamente teve nove filhos, dentre eles Ibeji, o casal de gêmeos.

Ela não suportou abdicar de sua vida para ter que cuidar destes gêmeos, tendo sido estas crianças tomadas por Iroko na forma de Abikus, guardando-as e protegendo-as em seu tronco.


Oya é guerreira, podendo ser comparada a Ogun, Sango, Osojiyan, etc., por ser corajosa e valente, nunca fugindo se seus ideais. O animal que lhe representa é o búfalo, no qual ela se transforma em seu período de cólera.


Seu dia consagrado é a Quarta feira, por ser companheira de Sango e divindade também ligada ao fogo, diferenciando-a das demais divindades das águas. Oya na Nigéria é deusa do rio Niger e do rio que tem seu próprio nome, este rio em seu delta se divide em nove outros rios.

Oya é aclamada e reverenciada por todos daquela região por manter o solo umedecido e proporcionar terras férteis.


Usa uma espada de cobre simbolizando as batalhas e o eruesin, espécie de espanta moscas com o qual controla a energia dos ancestrais masculinos.


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